Luk Bittencourt, obrigado por me mostrar o comentário no conto do Milk Man, lembro dele no meu conto anterior “Além da Vida”, ele sempre comentava lá. É gratificante e muito bom receber um elogio como esse, sinal que todo esforço para escrever uma história vale a pena, mesmo sendo uma história despretensiosa. Irei agradecer a ele.
O Sidney foi baixo sim, o Rodrigo talvez teria feito a mesma coisa, mas ele esta aprendendo muita coisa com o Antônio e ira fazer totalmente o contrário. Acho que no próximo capítulo devo finalizar essa questão sobre os garotos. Bom, o Rodrigo esta disposto e conquistar o Antônio mesmo e ele ira aprontar e ainda passar muito perrengue nesse novo emprego dele, e sim, o narizinho empinado dele ira diminuir.
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TRenattoZ, então, demorou mas finalmente o Rodrigo resolveu trabalhar. E quem diria que seria de garçom. Vai ser engraçado sim, pelo menos eu acho. Bom, em se tratando dos netos, para o Sidney vale tudo, independente dos métodos que será utilizados.
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sol123, meu caro ou minha cara, obrigado pelo carinho e fico feliz em saber que mesmo com mais de 20 capítulos meu conto ainda receba novos leitores. Espero que esteja gostando. Grande abraço e espero continuar lhe agradando.
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CrisBR1, pois é, o Rodrigo é uma caixinha de surpresa mesmo, eu diria que ele é um kinder ovo kkk. Obrigado pelos elogios, eu já até recebi algumas criticas (construtivas) justamente por escrever dessa maneira, até pensei em escrever diferente nesse conto, mas achei que poderia não dar certo pois acho que fugiria ao meu estilo. Não consigo narrar em 1ª pessoa pois sei la acho que estaria sendo eu na história e mesmo que eu use algumas coisas minhas na história ainda assim acharia estranho. Eu adoro colocar os filhos do Rodrigo na história, no meu conto anterior também tinha uma criança e adorava, por isso coloquei filhos pra ele. A relação deles irá ficar mais séria e chegara um ponto que os garotos irão perceber e como são inocentes, não verão malicia, mas com certeza irão fazer graça com o pai e o namorado dele. Grande abraço.
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Guiiinhooo, então meu querido, o Rodrigo além de namorado do Antônio, agora é colega de trabalho, kkkk. Grande abraço.
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Amygah22, então, o Antônio é do tipo certinho todo responsável, mas o Rodrigo irá aprontar sim, irá aprontar todas. Ah, o Antônio já deu uma humilhadinha nele, mas ele será ainda mais humilhado, na verdade nem diria humilhado, mas sim perceber que o dinheiro não cai do céu e que a vida da maioria das pessoas é difícil, ele irá ter outra percepção da vida. Obrigado minha querida.
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Geomateus, sim você esta certíssimo, apesar do Antônio ser do tipo certinho, ele é humano e também tem defeitos. Como casal, os dois ainda irão brigar mais vezes mas terão que ser adultos e encontrar uma maneira de resolver esses conflitos.
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Drica (Drikita), pois é, acho que não existe casais cem por cento perfeitos. Eles tiveram apenas um momento de explosão, eu diria que nem foi briga, o Rodrigo é meio estourado, mimado e o Antônio não estava num dia de compreensão, mas eles foram meio infantis sim. Bom, o Marcio quando descobrir sobre o Rodrigo no restaurante, logico que ira querer tripudiar sobre ele. A Simone até o momento não fez nada que a desabonasse, ou não? Mas o Rodrigo é bonitão, todo gostosao, até de garçom ele ficar tudo de bom. Beijos minha querida.
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Plutão, pois é, os dois ficaram igual crianças, mas o Rodrigo esta mudando de verdade, acho que o Antônio faz muita falta a ele, mas do que ele imaginava. O Rodrigo fara de tudo para ver o Antônio feliz e esse novo trabalho servirá pra ele melhorar ainda mais como pessoa. O Sidney é do tipo que faz tudo pra conseguir o que quer e acha que alguns atos não são antiéticos. Também acho uma covardia fazer isso com crianças mas tudo tem seu retorno né. Grande abraço meu querido.
Então, acessei o conto o Milk Man, ele comentava muito no meu conto anterior e fiquei surpreso com a declaração dele. Fico feliz em saber que todo esforço na hora de escrever uma história é recompensado dessa maneira. Obrigado por me contar.
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CDC✈LCS, calma, todos estão voltando. Abração.
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Helloo, obrigado, o Rodrigo é meio criança mesmo, as vezes mimado, tudo tem que ser do jeito dele, mas aos poucos o Antônio mudara ele e no fundo o Antônio gosta sim desse jeito criança dele, pois faz com que ele fique mais leve, sem aquela imagem de playboy.
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Ninha M, obrigado minha querida, que bom que esteja curtindo. Na verdade deixei os dedos a vontade, teclando toda essa devassidão, já que vocês queriam tanto isso, kkkkk. Sim, brigas são normais, eles só precisam ser menos crianças e darem o braço a torcer. Ah, no próximo capitulo será a primeira vez do Rodrigo como passivo. Sim, ele como garçom ainda irá aprontar muito até se encontrar de verdade.
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Ru/Ruanito, pq odeia ele, tadinho, ele é tão fofo.
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robinhuu19-87, obrigado meu querido. Sim, eles são um pouco diferentes mas o fato é que um ama demais o outro. O Antônio é mais compreensível mas todo mundo tem aquele dia que não esta bom né. E Você esta certo, o Antônio poderia ter dado colo a ele e ter falado tudo depois, até coloquei essa sugestão sua na história, na hora que eles se acertaram. Então, esse emprego servira pra ele se encontrar mesmo mas antes ele irá aprontar um pouquinho e deixar o Antônio de cabelo em pé, kkk. Bom, pelo visto você acha a Simone uma aliada né, que bom, rs.
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£DU, então essa nova fase irá fazer com que o Rodrigo seja mais humilde sim e uma coisa que acho que ninguém percebeu ainda, rsrs, servira também pra ele se encontrar profissionalmente. Agora estou preocupado, o que você anda fazendo com o Edu hein?? Esse negocio de castigo esta me cheirando sacanagem das grossas, já consigo imaginar ele no porão, amarrado com uma algema de couro, sofrendo abusos terríveis, kkkkk. Solte o menino.
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R.Ribeiro, pois é, é o Rodrigo sim, e vai aprontar muito.
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sonhadora19, senti sua ausência mesmo, mas que bom que voltou. Vamos as suas perguntas, o Carlos fez tudo aquilo com o Rodrigo porque ele achava que fosse apenas uma fase e naquela época o Rodrigo não era tão descolado assim, ele era um jovem retraído, frágil, tímido e acabou aceitando os desmandos do pai, só resta saber se o Carlos ainda pensa assim. Pois é, a Stela não gosta do Antônio pois digamos assim, ela se sente ameaçada, kkk. E também pela questão de classe social. O Rodrigo é bem romântico, apesar do jeitão dele, e ele realmente esta apaixonado pelo Antônio, tanto que esta mudando só com sua convivência. O Rafa e o Arthur vão conseguir aprontar na frente do juiz, kkk.
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Drica Telles(VCMEDS), pois é, ele vai aprender muito com essa experiência e servira pra algo ainda maior, mais do que você imagina. Acho que os meninos não vão dizer isso ao juiz, mas que aprontarão na frente da autoridade, a isso eles vão aprontar, kkk. Obrigado pelos elogios e li sim a declaração do MIlk Man e fiquei muito feliz. Grande abraço.
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José - Tem um novato trabalhando conosco, acho que ele não vai dar conta, mas ele insistiu tanto pelo emprego.
José - Ele esta lá no depósito, da uma ajuda pra ele.
Antônio - Tudo bem, pode ficar tranquilo.
Antônio era do tipo sempre prestativo, sempre bem disposto a ajudar um colega no trabalho, mas nos últimos dias estava preferindo mesmo ficar em silencio.
Indo até o depósito, abordou o novo colega, que estava de costas, arrumando o uniforme.
Antônio - Oi! Esta precisando de alguma ajuda?
O rapaz nem respondeu, apenas virou-se para Antônio abrindo um enorme sorriso.
Antônio - Você!!!
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Capítulo 23
Antônio - Mas o que você esta fazendo aqui?
- E ai, blz colega?
- É meu primeiro dia hoje, só não gostei desse uniforme.
Antônio - Eu fiz uma pergunta, o que esta fazendo aqui Rodrigo?
Antônio estava sério, sem entender nada e para deixa-lo ainda mais nervoso, Rodrigo agia como se tudo aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
Rodrigo - Ué, vim trabalhar.
Rodrigo - Vi que tinha uma vaga aqui, me ofereci e fui aceito. Você não disse que eu precisava trabalhar?
Rodrigo abriu um sorriso novamente e mesmo usando aquele uniforme horrível, continuou um gato.
Antônio - Rodrigo, pare com isso. Vai embora agora, aqui é meu trabalho.
Rodrigo - Ah Antônio, você parece aquelas velhas chatas que fica repetindo as coisas.
Rodrigo - E aqui é o nosso trabalho.
Deixando a brincadeira de lado, Rodrigo se aproximou de Antônio, agora num tom mais sério.
Rodrigo - Me desculpa!!!
Rodrigo - Eu queria ter lhe ligado esses dias, mas fiquei com vergonha e com orgulho.
Rodrigo - Você estava certo, eu sou orgulhoso mesmo.
Antônio - Aqui não é o lugar pra conversarmos.
Antônio - Depois você passa lá em casa e conversamos.
Rodrigo voltou a sorrir, pois Antônio insistia em não leva-lo a sério.
Rodrigo - Você tinha razão Antônio.
Rodrigo - Nenhum juiz vai dar a guarda dos meus filhos pra mim se eu não estiver trabalhando.
Antônio - Mas isso aqui não é trabalho pra você...
Antônio - Você não esta acostumado com essas coisas e você já sabe qual o salario que vai ganhar?
Rodrigo nem escutava, e se aproximando foi tentando um carinho, mas Antônio estava arredio.
Antônio - Porque você não me leva a sério?
Rodrigo - Antônio!! Você que não me leva a sério.
Rodrigo - Eu ainda tenho muito pra lhe surpreender.
Antônio ia contestar novamente, mas o gerente gritou seu nome, querendo sua presença.
Antônio virou-se para sair e Rodrigo aproveitou e passou a mão com gosto em sua bunda, dando um tapinha em seguida.
Antônio virou com raiva, enquanto Rodrigo dava aquele sorriso safado.
Antônio foi para o salão, mas estava com a cabeça no namorado. Foi só Rodrigo entrar no salão, pra ser vigiado por Antônio.
Rodrigo recebia algumas instruções de um funcionário, sempre observando tudo, tentando aprender o esquema do lugar.
Aquela brincadeira pelo menos de inicio não ia dar certo...
Rodrigo - Já querem fazer o pedido?
- Humm, por favor, um spagueti e essa carne aqui do cardápio.
Rodrigo - Certo!! e para beber?
- Traz uma cerveja bem gelada.
Rodrigo anotava o pedido e olhando feio para o cliente, tratou de corrigi-lo.
Rodrigo - Bom, se o senhor vai comer uma massa, o ideal é um vinho.
Rodrigo - Não quer olhar nossa carta de vinhos?
O cliente ficou sem entender, mas Antônio contornou a situação.
Antônio - O pedido do senhor já foi anotado e estamos providenciando.
Antônio puxou Rodrigo, dando-lhe um esporro.
Antônio - O que pensa que esta fazendo?
Rodrigo - Mas esse pessoal não sabe nem comer, o que comer e como comer.
Antônio - Aqui o cliente sempre tem razão.
Antônio - E o que foi???? O que esta olhando?
Rodrigo - Já lhe falei né? Que você fica uma gracinha assim todo nervosinho.
Antônio - Você sabe o que eu estou com vontade de fazer com você né?
Rodrigo - Humm, aqui? Agora?
Antônio - Olha, por favor, não se meta em confusão.
Rodrigo foi até a cozinha e voltou com uma bandeja cheia de copos. Todo atrapalhado, ficou andando todo devagar, com medo de derrubar tudo no chão.
Os outros funcionários começaram a rir dele, o deixando nervoso.
Rodrigo - Tão olhando o que? Bando de mané.
Seu gerente fez uma cara feia pra ele, e pensando nos filhos, tratou de agir como um funcionário exemplar. Mas seu dom era de se intrometer na vida alimentícia dos clientes.
- Por favor, você traga mais um pudim pra mim.
Rodrigo - A senhora vai comer outro?????
- Algum problema?
Rodrigo - Não, nada.
Antônio parecia que ia parir, toda vez que o namorado chegava a uma mesa.
Rodrigou sumiu por alguns minutos, Antônio o procurou até que o viu sentando em uma cadeira, com um senhor.
Antônio - Rodrigo, por favor, pode me ajudar aqui?
Rodrigo - Com licença, depois a gente continua o papo.
Rodrigo acompanhou Antônio, levando outro esporro.
Antônio - O que você fazia sentado com o cliente?
Rodrigo - Ele começou a contar sobre a vida dele, dai sentei porque eu estava um pouco cansado.
Antônio respirou fundo, não vendo a hora da noite acabar.
Rodrigo - Posso voltar chefe?
Antônio - Não, tem que limpar isso dai!!!
Os dois estavam no banheiro e Antônio mostrou o chão todo sujo.
Rodrigo - Cade a faxineira?
Antônio sorriu, olhando para o namorado, que estava todo inocente.
Rodrigo - Eu não vou limpar isso. Isso é vomito.
Antônio - Você acha que nós só ficamos servindo as mesas?
Antônio - Se não quiser, pode pedir demissão.
Rodrigo cerrou o olhar, como se tivesse sido desafiado.
Sozinho no banheiro, Rodrigo não parava de xingar, almodiçoar...
Rodrigo - Bando de porcos, nunca vê comida e quando comem querem comer até explodir.
Rodrigo - Que nojo!!!.
Antônio achou que o namorado não passaria nesse teste nojento, mas ficou surpreso quando voltou ao banheiro, que estava um verdadeiro brinco.
Rodrigo já estava cansado, com as pernas doendo de tanto ficar em pé e atendendo o ultimo cliente, achou que fecharia com chave de ouro, só que não.
Rodrigo - Não precisa dos 10%, aqui vocês vieram pra comer e não pagar caixinha.
- Poxa, obrigado.
- Gostei de você.
Quem não gostou foram seus companheiros de trabalho, que se pudessem os esganava ali mesmo.
Rodrigo - Ufa, estou cansadão.
Rodrigo - Agora é só ir embora.
Antônio deu um sorriso, apontando a pia cheio de pratos sujos.
Rodrigo - Ah não, ai já é demais.
Antônio - Ué, você que sabe.
Rodrigo tentou ajuda de outros colegas, mas como era o novato, teve que dar conta sozinho.
Rodrigo - Mas porque essa gente pede comida se depois larga tudo no prato?
Antes de ir embora, Rodrigo ainda falou com o gerente, que ainda não estava satisfeito com seu trabalho.
José - Bom, vou lhe dar mais um chance, fazer mais alguns testes.
José - Você disse que esta com problemas com seus filhos, mas você vai ter que melhorar muito.
Rodrigo - Obrigado!!!
Rodrigo tentou procurar Antônio, mas ele e todos os outros já haviam ido embora.
Com o peito cheio de coragem, Rodrigo foi até a casa de Antônio, que a essas alturas já estava se preparando pra dormir. Apertou a campainha algumas vezes mas ninguém atendeu.
Antônio esperou alguns minutos e desconfiado abriu a porta de casa, encontrado o namorado sentado na beira da calçada.
Antônio foi até ele, sentando-se ao seu lado.
Rodrigo - Eu sabia que você estava ai.
Antônio - Porque não foi embora?
Rodrigo - Porque ainda não fiz o que vim fazer aqui.
Rodrigo - Se quiser entrar... Eu vou dormir aqui na rua.
Antônio abriu um sorriso, levantando-se, puxando o namorado.
Antônio - Vem, entre.
Rodrigo também sorriu, acompanhando ele, segurando em sua mão.
Antônio - Nunca que eu ia deixar você ficar na rua.
Rodrigo - Mas você é durão.
Rodrigo - Antônio, me desculpa.
Rodrigo - Eu fui grosso com você aquele dia, mas eu estava nervoso por causa dos meus filhos e você ficou falando aquelas coisas.
Antônio - Tudo bem, eu também lhe devo desculpas.
Antônio - Quer dizer, eu tinha que ter lhe dito aquilo, mas não naquele momento.
Rodrigo - Eu só queria sua atenção e sei la, um abraço, colo mesmo.
Antônio sorriu para ele, se segurando para não beija-lo.
Rodrigo - Eu ensaiei tantas vezes em te ligar.
Antônio - E porque não ligou?
Rodrigo - Já lhe disse, sou orgulhoso, mimado.
Antônio - Para.
Rodrigo - Mas você também não me ligou.
Antônio - Achei que você não me amava mais.
Rodrigo sorriu, o abraçando.
Rodrigo - A cada dia que passa, sinto que lhe amo ainda mais.
Rodrigo - Me perdoa?
Antônio preferiu responder com um beijo, segurando o rosto de Rodrigo, sentindo seu corpo.
Rodrigo - Estava com tanta saudade disso.
Antônio - Me desculpa também?
Rodrigo - Claro, bobo.
Antônio - Sei la, é que quando se trata dos meninos, também fico nervoso, como se eles fossem meus filhos.
Antônio - Mas vamos enfrentar isso juntos.
Antônio tentou fazer carinho nele, mas Rodrigo se esquivava, pedindo pra tomar uma ducha.
Rodrigo - Estou fedendo.
Antônio sentou-se no vaso, admirando o corpo de Rodrigo enquanto ele se banhava.
Antônio - Agora você pode deixar essa ideia absurda de trabalhar lá.
Rodrigo - Antônio!!! Você precisa me levar mais a sério.
Rodrigo - Eu falo sério sobre trabalhar no restaurante.
Rodrigo nem deu tempo de Antônio ter um chilique, o calando com mais beijos.
Com seu corpo nu e todo molhando, foi levando Antônio para a cama.
Aos beijos, Rodrigo foi tirando a camisa e a bermuda do namorado e em minutos já estavam transando.
Antônio ficou deitado no peio de Rodrigo e passando as mãos sentiu algo diferente, olhando de imediato pra ele.
Rodrigo - O que foi?
Antônio - Seu peito.
Rodrigo - Ahhhh
Rodrigo - Falei que ia deixar crescer.
Antônio - Você é peludinho mesmo?
Rodrigo - Não tanto quanto você ursão.
Antônio - Pare de me chamar de ursão.
Rodrigo - Ursão, ursão, ursão.
Antônio - Crianção.
Rodrigo - Ah, falando em criança, quero lhe mostrar uma coisa.
Rodrigo foi até sua camisa e pegou uma folha que estava dobrada ao meio, entregando para Antônio.
Antônio - O que é isso?
Rodrigo - O Rafa que fez. Faz tempo que quero lhe mostrar.
Antônio ficou olhando, tentando entender o desenho.
Rodrigo - É eu, ele, o Arthur e você.
Antônio ficou todo bobo, emocionado. Por nunca ter tido uma família, por um momento achou que poderia ter uma, ao lado de Rodrigo e dos garotos.
Rodrigo - O que foi!!!
Antônio - Eu te amo.
Antônio - E fale para o Rafa que adorei estar no desenho dele.
Os dois não transaram mais aquela noite, mas dormiram agarrados como um casal apaixonado.
Quando Rodrigo acordou, Antônio já havia saído para trabalhar, deixando uma cópia da chave da casa para ele e um bilhete.
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Depois de uns dias na casa dos avós, Rafael e Arthur voltaram para a casa de Carlos.
Rafael - Tiaaaa!!
Alice - Que saudade meus amores.
Alice abraçou os sobrinhos, dando lhe beijos nos rosto.
Alice - Eles aprontaram muito Sidney?
Sidney - O de sempre.
Sidney - Não sei quem eles puxaram.
Arthur - Cade o vô Carlos? E a Maria?
Rafael - O papai vai ficar pegar a gente tia?
Sidney - O seu pai nem lembra que vocês existem.
Arthur - É mentira sua.
Sidney - Olha só, da próxima vez que o vê voltar aqui, será para levar vocês pra morar pra sempre la na nossa casa.
Alice - Sidney, acho melhor não conversar esse tipo de assunto com eles.
Sidney - Eles já estão crescendo e precisam entender as coisas.
Rafael ficou bicudo, mas logo saiu de perto deles, sendo puxando pelo irmão e por Chico.
Sidney - Estou com muita pressa, diga a seu pai que passo na empresa para conversar com ele.
Foi só o homem sair da sala que Stela apareceu, tentando evitar um encontro.
Stela - Achei que ele não fosse embora mais.
Alice - Nossa mãe, ele esta cada dia mais intransigente.
Stela - Não vejo a hora de nos livrarmos dessa família.
Alice - Bom, preciso me arrumar.
Stela - Alice, continuo achando um absurdo isso que você vai fazer.
Alice - Preciso trabalhar mãe, já me formei a anos.
Stela - Mas como assistente?
Stela - Seu pai deveria pelo menos ter arranjado uma colocação de chefia pra você.
Alice - Pois fique sabendo que estou muito satisfeita.
Alice - Preciso da Maria.
Alice não deu muita corda para as loucuras da mãe e indo até o quarto de Maria, começou a chama-la.
Alice - Maria!!! Sou eu, estou entrando.
Maria - Não, não, espere.
Alice - OI???
Maria ficou desesperada e colocou rapidamente um vestido, antes que Alice entrasse no quarto.
Maria - Calma!!!
Alice - Desculpa entrar assim.
Maria - Estava me trocando.
Alice - Ah tudo bem.
Alice - Você é muito tímida hein Maria.
Maria deu um sorriso sem graça e mudou de assunto.
Alice - Vim lhe pedir que passe aquele meu casaco branco.
Maria - Claro minha querida, você começa hoje na empresa.
Alice - Sim, estou ansiosa demais.
Maria - É normal, mas sorte deles que terão a melhor psicóloga do escritório.
Alice - Para Maria...
Maria - Estou achando que você esta mais ansiosa porque vai trabalhar perto do namorado.
Alice - Nem estava pensando nisso.
Alice - Ah, os meninos chegaram. Fico imaginando a quantidade de coisas que o Sidney deve ter jogado na cabeça deles.
Rafael e Arthur estavam preocupados e escondidos no jardim ficaram especulando.
Rafael - Será que o papai não quer mais a gente?
Arthur - A gente fica em um monte de casa.
Rafael - O vô Sid disse que a gente vai falar com o juiz.
Arthur - Mas é juiz igual do jogo?
Rafael - Eu não sei.
Arthur - Será que ele vai prender a gente?
Rafael - Mas dai nós foge.
Rafael - Nós três, a gente leva o Chico também.
Arthur - Mas e Maria?
Rafael - A gente leva ela também. E tio Tonio também.
Arthur - Mas se todo mundo fugir, quem vai ficar aqui?
Rafael - Você só pergunta as coisas que não sei.
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Marcio - Alice!! O que faz aqui?
Alice - Surpresa!!! Vou trabalhar no RH.
Marcio - Mas...Você nem me contou.
Alice - Justamente, pois era surpresa. Não gostou?
Marcio - Claro, claro que gostei.
Carlos - Alice, vamos.
Alice acompanhou o pai até sua sala, enquanto Marcio ficava pensativo.
Carlos - Aqui não sou seu pai, sou seu chefe.
Alice - Eu sei de tudo isso pai.
Carlos - E não vou admitir namoro com aquele esquisito do Marcio.
Alice - Pai, sou uma profissional.
Carlos - Bom, a Simone já esta vindo pra lhe apresentar no departamento que você ficara.
Alice - Achei que fosse você.
Simone cumprimentou Alice e em seguida a levou até o departamento de RH, onde seu supervisor lhe explicou suas funções.
Com cara de poucos amigos, Simone se despediu, voltando para sua sala.
Simone - Droga!!!
Marcio - Nervosa?
Simone - Não bate mais pra entrar?
Marcio - Entre nós não tem essas formalidades né Simone?
Simone - Impressionante né Marcio, sempre tenho que lhe lembrar que sou sua superior aqui.
Marcio - Pois é né Simone, agora eu também tenho que lhe lembrar que sou o namorado da filha do seu superior.
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No fim do dia Antônio foi para o restaurante e chegando laja viu Rodrigo todo uniformizado.
Rodrigo - Achou que eu tinha desistido né?
Antônio - Não achei nada.
Antônio - E trate de se comportar, de não criar atritos com clientes, nem com outros garçons, nem..
Rodrigo - Nossa, ta bom chefe.
Rodrigo - Alias, você é meu chefe aqui??
Antônio - Você é novato aqui, então qualquer um e qualquer coisa é seu chefe.
Diferente da noite anterior, Rodrigo não aprontou tanto até porque o local teve pouco movimento.
Em compensação ficou na cozinha enchendo o saco do cozinheiro, questionando tudo que ele fazia.
Rodrigo - Quer ajuda?
- Não precisa.
Rodrigo - Você esta colocando tempero demais, vai tirar o gosto do alimento.
O homem olhou com cara de poucos amigos para ele, que foi retirado de lá por Antônio.
Antônio - Você não tem jeito hein.
Rodrigo - Sabia que você fica gostosinho com esse uniforme?
Rodrigo tentou uma graça, mas Antônio era do tipo todo certinho e não dava brechas mesmo.
No final de semana os dois fizeram um programa mais família. Com a ajuda de Alice, Rodrigo conseguiu levar os filhos para passear.
Ao verem o pai, Rafael e Arthur soltaram-se das mãos da tia e correram até ele.
Rodrigo se ajoelhou, abrindo os braços, recebendo um abraço apertado dos filhos.
Rodrigo - Que saudade meus capetinhas.
Rafael - Papai, você não esqueceu a gente!!!
Rodrigo - Claro que não filho, de onde tirou isso?
Arthur - A gente estava com muita saudade.
Alice - Entra Rodrigo. Acho horrível ficarmos aqui na rua, aqui também é sua casa.
Rodrigo - Nunca mais vou entrar nessa casa.
Rafael - Papai, porque a gente não pode levar o Chico?
Rodrigo - Porque nós vamos ao cinema e la ele não pode entrar.
Alice - E você como esta? Eu estou trabalhando como psicóloga la na empresa.
Rodrigo - Sério? Que bom.
Rodrigo - Só não deixar o seu pai sugar você.
Rodrigo - Eu também estou trabalhando.
Alice perguntou ao irmão, mas Rodrigo preferiu não contar, pois sabia que sua mãe teria um ataque quando soubesse que ele estava trabalhando num pé sujo.
Rodrigo passou na casa de Antônio e levou o namorado junto, pois sabia que tanto ele como as crianças ficariam felizes.
Como todo pai coruja, Rodrigo fez todas as vontades dos filhos, comprando pipoca, refrigerante, doces.
Rafael - Papai, é filme de monstro?
Rodrigo - Claro que não.
Antônio - É filme de criança.
Rafael - Mas eu não tenho medo.
Arthur - Nem eu tio.
Rodrigo ficou em uma ponta e Antônio em outra, com os filhos no meio. Desse modo conseguiriam controla-los caso resolvesse aprontar dentro da sala.
Rafael e Arthur riram o tempo todo, se divertindo de verdade com o filme. Rodrigo mal olhava para a tela, ficou o tempo todo com o braço esticado na poltrona, fazendo carinho na cabeça dos filhos, vendo eles se divertirem.
Antônio ficava olhando para Rodrigo, que as vezes lhe dava uns sorrisos. Rodrigo estava feliz, mas bem lá no fundo estava preocupado com a possibilidade de perder os filhos para Sidney.
Olhando toda aquela situação, Antônio se deu ao direito de imaginar vivendo com Rodrigo, fazendo parte da vida dele, com seus filhos. Mesmo sendo algo um pouco distante, dava em seu peito uma sensação de felicidade tão grande, algo que ia além do que podia um dia imaginar.
No fim, Rafael e Arthur não paravam de contar sobre o filme e para finalizar aquele momento família ainda tiveram tempo de tomar um sorvete no shopping.
Rodrigo - Gostaram?
Arthur - Eu adorei.
Antônio - E você Rafa?
Rafael saiu da cadeira e foi até o pai.
Rafael - Papai, a gente vai morar na casa do vô Sidney?
Rafael - A gente vai ter que ir no juiz?
Rodrigo não entendia como o filho sabia de tudo aquilo, mas estava mais preocupado mesmo era em lhe acalmar.
Arthur se juntou ao irmão e para tranquiliza-los Rodrigo se ajoelhou, ficando na altura deles.
Rodrigo - Vocês vão ter que ir ao juiz sim.
Rodrigo - Ele irá perguntar sobre a vida de vocês, sobre seus avós, sobre mim.
Rafael - Ele que vai falar onde a gente morar?
Rodrigo - Ele vai ajudar a gente decidir isso.
Rafael - O que a gente tem que falar pra ele?
Rodrigo - Filho, você vai falar o que seu coraçãozinho mandar.
Rodrigo - Vocês dois, irão falar o que estiverem sentindo, o que der vontade, sem medo, sem nada.
Rodrigo - Combinado?
Rodrigo abraçou os filhos e vendo tudo aquilo, Antônio sentiu um orgulho enorme do namorado.
Antônio - Estou muito orgulhos de você.
Rodrigo - Queria pedir pra eles falarem que querem ficar comigo.
Rodrigo - Mas não quero confundir ainda mais a cabecinha deles.
Antônio - Você esta certo. Você agiu como um pai deve agir.
Antônio segurou na mão de Rodrigo, sorrindo pra ele.
Rodrigo levou os filhos embora, não entrando na casa do pai. Em seguida foi para a casa de Antônio.
Antônio - Esta pensativo.
Rodrigo - Antônio, se o pior acontecer, pelo menos terei você ao meu lado.
Antônio - Mas vamos pensar positivo, todo esse pesadelo vai acabar.
Antônio sentou-se ao lado de Rodrigo no sofá, o abraçando. Rodrigou deitou a cabeça no obro de Antônio, recendo ainda mais carinhos.
Antônio - Dorme aqui hoje?
Rodrigo - Posso?
Antônio - Deve, alias até já lhe dei uma chave.
Antônio - Amanhã é sábado, dai a gente fica até tarde dormindo.
Rodrigo se acomodou ainda mais no colo de Antônio, que agora lhe acariciava o rosto.
Antônio beijou os lábios de Rodrigo, que retribuiu, segurando sua cabeça.
Rodrigo colocou as mãos por dentro da camisa de Antônio, acariciando seu peito, seus pelos.
Antônio alisava as costas de Rodrigo, beijando carinhosamente seus lábios, dando vários selinhos.
Antônio - Vamos pro quarto?
Os dois foram abraçados para o quarto e tirando os sapatos, subiram na cama, se beijando.
Em questão de segundos já estavam de cueca, com suas rolas estourando, querendo liberdade. Antônio segurava o rosto de Rodrigo, beijando seus lábios e em seguida foi descendo as mãos por suas costas até chegar a sua bunda, entrando por dentro da cueca.
Antônio aumentava ainda mais os carinhos, mordendo o queixo de Rodrigo, sugando seu pescoço, passando a língua por sua orelha.
Rodrigo foi se entregando cada vez mais e aos poucos Antônio foi dominando a situação, o abraçando por trás, beijando sua nuca.
Rodrigo sentia os pelos do peito de Antônio arranhar suas costas e a pica dele pressionando sua bunda por cima da cueca.
Com o rosto colado no ombro de Rodrigo, Antônio se declarou a ele, dizendo palavras carinhosas.
Antônio - Eu te amo.
Antônio - Deixe eu cuidar de você hoje!!!
Totalmente entregue, Rodrigo virou o rosto e olhando para Antônio consentiu com um beijo.
Continua...