Vida de Colegial - Capitulo 4

Um conto erótico de Yuh
Categoria: Homossexual
Contém 1584 palavras
Data: 04/02/2016 09:47:25
Última revisão: 04/02/2016 10:12:29

Voltava para a escola para mais um período de estudos e tortura, mas dessa vez talvez o sofrimento não seria somente mental. Eu tinha começado técnico de Informática naquele semestre e continuaria por mais um ano caso não soubesse o que seria de mim depois do colegial, mas não sabia como me arrependeria amargamente.

Estava decidido a não deixar ele me ameaçar e achar que possuía algum tipo de controle sobre mim. Ele era um animal e eu a presa, mas não hoje.

Caminhava do ponto de descida do ônibus em frente à escola com o cu na mão e uma falsa coragem que acreditava ter. Depois de fazer o mesmo percurso que fiz de manhã, mas agora com um curativo recém trocado na testa, me dirigi ao pátio onde alguns alunos do ensino médio ainda conversavam e riam, e os do técnico se amontoavam em seus respectivos grupos. Antes de me dirigir aos meus amigos, quis acabar de vez com essa situação amedrontadora e procurei pelos meus colegas de classe do médio que estavam um semestre adiantado que eu no técnico. Logo avistei Giuliana, uma garota branca de cabelos castanhos e longos que usava calças leg que criavam uma pata de camelo; ela era amiga do degenerado e provavelmente sabia onde estava.

- Ola Giu, tudo bem? – perguntei olhando ao seu redor vendo se ninguém estava lá mesmo.

- Oi Yuri, tudo bem sim – respondeu se sentando na mesa.

- É, você viu o ani... quer dizer, o Gustavo? - “Essa foi por pouco” – pensei

- Não sei não, porque?

- É que talvez ele esteja com algo meu, eu esqueci minha mochila aqui depois do acidente mais cedo – disse eu apontando para minha testa.

- Ah é mesmo! Espero que não tenha sido nada grave – respondeu me observando estranhamente – Mas enfim, eu não sei com quem está sua mochila, mas da última vez que vi ele foi no auditório, estava preparando algumas coisas para nossa apresentação.

- Obrigado Giu – disse eu me afastando e dando um tchauzinho. Enfrentaria essa situação logo de cara e não mostraria fraqueza. “Foda-se aquele filho da puta” – pensei com uma enorme raiva.

Subi as mesmas escadas que levavam para classe e me dirigi ao corredor onde inúmeras portas se encontravam, a primeira a esquerda depois de um conjunto de armários era o auditório, onde o demônio habitava. Engoli em seco e me dirigi a porta branca, a abrindo lentamente.

Quando entrei lá estavam três pessoas.

Tabata, uma garota de cabelos castanhos, branca e bem baixa.

Marisa, uma garota de cabelos pretos, pele morena e extremamente magra.

E o terceiro, que se concentrava em uma folha de papel antes de dirigir seus olhos ameaçadores até mim, sim, era Gustavo.

- O....Oi pessoal – disse entrando lentamente na sala ar condicionada e fechando a porta.

- Oi Yuri – disseram Marisa e Tabata juntas, nunca nos demos muito bem por coisas que ocorreram a 2 anos, mas éramos cordiais um com o outro.

Gustavo ficou me olhando sem dizer nada, sem fazer nenhuma expressão ou ter nenhuma reação, ele podia sentir meu nervosismo, mas não queria fraquejar.

- Vocês por acaso estão com minha mochila? – perguntei a todos.

- Eu não – respondeu Marisa.

- Nem eu – respondeu Tabata.

- Está no meu armário – respondeu Gustavo se levantando – Vem comigo que te devolvo – disse caminhando até a porta, a abrindo e olhando pra mim, esperando eu sair antes.

Fiz meu caminho passando por ele, deixando as duas garotas e o auditório para trás. Nos dirigimos até o primeiro conjunto de armários, ele se agachou e pegou um pequeno molho de chaves, assim escolhendo uma e abrindo seu armário onde minha mochila se encontrava sã e salva, pelos menos por fora sim.

Ele se levantou segurando minha mochila preta com detalhes vermelhos e me olhou por alguns segundos.

- Hm, a mochila? – disse eu secamente estendendo a mão.

Ele deu uma leve risada e agarrou minha mão rapidamente, meu coração acelerou no mesmo instante sabendo o que ele faria.

Ele me puxou com todas as suas forças até ele e antes que eu pudesse gritar, me virou de costas e tapou minha boca, e começou a me arrastar me debatendo para a sala ao lado da escada, provavelmente do primeiro ano. Chegando lá, fui jogado em direção ao chão, no qual cai de lado batendo meu braço, ele então trancou a porta com uma pequena chave prateada.

“Como ele tem a chave da sala?” – pensei.

Meu primeiro instinto era gritar, mas antes que o fizesse ele falou.

- Grita e você se fode todo aqui mesmo – disse ele andando até mim me levantando pela gola da blusa, me arrastou até a carteira em frente a dos professores me fazendo sentar lá. Abriu minha mochila e tirou meu notebook prateado dela, o qual estava fora de seu saco protetor, indicando que ele havia bisbilhotado.

- Eu devo admitir, você é mesmo muito tarado – disse ele virando o notebook em um ângulo que ambos pudessem ver e o abrindo. Ele entrou no meu usuário não protegido e abriu o navegador de internet, clicando na aba favoritos onde uma lista gigantesca de links de vídeos pornôs estava. Eu estava mudo de tão nervoso.

- Vídeos de punheta, boquete, sem camisinha, o que vocês viados chamam de Barebacking, e uma infinidade hein – disse ele entrando em um deles onde um pênis enorme era chupado por um garoto – Você deve esfola esse seu pau de tanto se masturba.

- Por favor...para com isso – disse com os olhos vermelhos, eu queria chorar de pavor e vergonha.

- Parar? A melhor parte nem veio ainda – disse ele fechando aquela janela e indo aos meus documentos, na aba imagens, onde uma foto de homens que achava gostosos estavam. Lá se encontrava fotos dele, de Roberto e Fernando – Eu sabia que você curtia o Roberto, mas eu e o Fernando? – disse ele rindo.

- Isso é invasão de privacidade – disse com algumas lagrimas descendo pelo meu rosto.

- Foda-se sua bicha nojenta, eu faço o que quiser com você e com o que é seu.

- Vai se fude Gustavo – retruquei violentamente.

Um silencio se formou, eu estava paralisado pelo que havia falado, esperando minha sentença de morte. Ele fechou o notebook, se levantou e se sentou na minha frente. Eu olhava para baixo assustado, até sentir um puxão no meu cabelo, dirigindo meu olhar a ele.

- É o seguinte – disse me soltando e se espreguiçando – Você vai fazer tudo o que eu quiser, sem reclamação e protesto.

- E porque eu faria isso? Você não é meu dono! – estava em fúria ao mesmo tempo em que chorava, aquilo era totalmente absurdo.

- Porque se você não fizer caro coleguinha, tudo que tem aqui vai ser vazado na internet – disse ele com um ar de vitória – e não pense que não vi suas fotinhos pelado, mostrando aquela bundinha pros machos que você tem.

Eu fiquei pasmo, ele havia achado as fotos que guardava dentro de pastas e mais pastas. Às vezes eu cansava de vídeos e curtia me masturbar com estranhos pela webcam na internet. Ambos exibiam seu corpo e se masturbavam até atingir o orgasmo, também usava essas fotos caso alguém que estivesse conversando quisesse saber como meus atributos traseiros eram.

- Até conversei com um dos seus machos do Skype fingindo que era você e li seu histórico de conversas, descobri a putinha que você é – disse rindo da minha desgraça – É virgem mas é mais puta que qualquer das meninas que já comi, aposto que seu reguinho apertado já deve ter levado umas gebas nele.

- Não fala merda! Se você leu as conversas você sabe que to me guardando pra alguém que mereça – disse limpando meu rosto das lagrimas que já haviam cessado – E não tem nada de errado em fazer o que eu faço, nem era pra você saber disso – gritei levantando.

- Mas agora eu sei, e você vai fazer o que eu quero ou se tá fudido – disse se levantando e tirando seu celular do bolso – Suas fotos tão salvas comigo já e eu já arrumei seu celular com as garotas. É melhor você responder quando eu te chamar moleque.

- Eu nem disse que concordei com essa putaria de escravo.

- Você não tem escolha. Quer nudes suas vazadas nas redes sociais? – disse sorrindo para mim.

Tudo que consegui fazer foi ficar quieto, vendo que não havia saída nessa situação. Eu sofreria consequências de ambos os jeitos, mas uma delas não seria divulgada livremente pela internet e permaneceria permanentemente em domínio público. Não tinha escolha, aceitaria fazer o que esse depravado de merda pediria.

Ele se aproximou bem perto de mim, até meu ouvido, senti uma volume enorme, duro e quente roçando na minha perna. Logo disse em um sussurro que me deu arrepios.

- Se prepara viadinho – sussurrou ameaçadoramente e saiu andando, me deixando sem saber o que fazer.

Apenas cai de joelhos e comecei a chorar.

Olá povo dlç, desculpa essa demorinha pra postar, é que a facu começou mas relaxem que nunca abandonarei vcs kkk

E eu li um pequeno comentário que disse que o protagonista deveria malhar e algo mais, todos tem sua opinião e sempre ouvirei sugestões e criticas, mas queria deixar claro que esse personagem ele sempre sera assim fisicamente, sendo que isso é um grande diferencial e ele é baseado em mim e eu ainda to gordinho kkkk

Esse conto passara pelo fundo do poço da pessoa e sua volta por cima ao topo, alcançando o que faltam em muitos: amor próprio, independente de como sejam (com muito sexo, romance e depravação kkkkkk)

Então fiquem ligados ;)

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Comentários

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Maravilha! Olha, eu gosto do seu conto justamente pelo protagonista ser diferente e realista, já me pediram para fazer um conto com um protagonista gordinho, talvez eu ainda faça, não sei, pois o seu chegou primeiro e está ótimo! Beijos.

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Nossa... Kkk... Olha... Eu odeio as partes q o protagonista sofre... Mas como sempre, nos casos em que ele sofre muito, geralmente o vilão sofre depois dez vezes mais... E eu espero q seja assim... Espero que ele se vingue...

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