Do jeito que ele é!- Final

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 3494 palavras
Data: 06/02/2016 00:48:09

Espero que gostem e obrigado pelos comentários maravilhosos de vocês, adoro todos. Obrigado por lerem... até o próximo... bjs ;)

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Passado minha formatura, resolvi me mudar pro apartamento que ganhei de meu pai. Como já era mobiliado, só levei minhas roupas, livros, e outros pertences. Organizei tudo e fui buscar o Léo.

No meio do ano era a formatura do Leonardo e já fazia um ano e três meses que estávamos namorando. Ele estava feliz e eu mais ainda em ver que seu esforço lhe rendeu vitórias.

No ano seguinte ele começou a lecionar e ia iniciar uma pós. Eu dividia meu tempo entre meu trabalho no escritório e levar ele no colégio onde estava lecionando. Era puxada nossa rotina, mas todo o fim se semana ele dormia no meu apartamento.

Eu estava super feliz com meu trabalho e tinha ganhado uma causa importante. Liguei pro Léo e pedi que se arrumasse, pois o levaria pra jantar.

Estava quase chegando quando o vi abrindo o portão e saindo de casa. Ele, como sempre, estava lindo. Parei o carro, desci e apoiando meus braços um em cada lado da cadeira, me abaixei um pouco e o beijei.

— oi amor, ta lindão. — disse e ele me pareceu estranho.

— você que está. To sentindo muito a tua falta. Só pra você saber...

— hum, me perdoe. Acabei de ganhar aquela causa importante...

— que bom, agora não tem mais desculpa pra dizer que está sem tempo pra mim.

— ei, eu não faço porque quero. Se eu pudesse, ficaria contigo o tempo todo.

— eu sei. — ele estava chateado.

O clima ficou meio tenso. Encostei no carro e ele mexia a cadeira pra frente e pra trás. Era óbvio que ele estava chateado comigo e pela minha ausência. Eu não estava lhe dando a atenção que ele merecia e sabia disso, mas eu sempre tentava compensar da melhor maneira possível. Nesse dia ele fez questão em mostrar que não estava tão animado em sair pra jantar e eu fiquei sem saber o quê dizer.

— eu não estou muito afim de sair, Dih.

— to percebendo. A gente pode pedir uma pizza, que você acha?

— eu to meio cansado. Minha fisioterapeuta pegou meio pesado comigo, hoje.

— qual é Léo? Ta de brincadeira, né?

— você sabe que eu me canso...

— sim, mas nem por isso você me deixava pro lado de fora da sua casa. Estamos aqui até agora e não pediu pra eu entrar, também não quer sair pra jantar... você está estranho.

— eu não quero sair hoje, só isso.

Ele não queria que eu entrasse e ficou me enrolando. Nunca pensei passar por uma situação tão constrangedora. Eu admito que estava trabalhando muito, mas eu não podia largar meus clientes, era a minha profissão. O silêncio pairou feito uma nuvem sobre nossas cabeças e eu peguei as chaves do carro no meu bolso.

— eu vou pra casa. — disse e ele não me olhava.

— tudo bem.

Foi a única coisa que ele falou.

— tudo bem o caramba. Qual é o teu problema? — ele ergueu a cabeça.

— acho que a gente não funciona mais.

— como assim? Ta terminando comigo? Por que?

— é melhor pra nós dois. Você tem uma vida completamente diferente da minha... quem estávamos enganando? No começo era tudo muito legal, mas agora... não estamos mais no mesmo ritmo. Quase não nos vemos.

— olha, eu faço de tudo pra te dar atenção, sei que estou em falta contigo, mas terminar? Acho que você está sendo radical. A não ser que não me ama mais..Porque não vejo uma razão mais plausível. — Eu suspirei, estava completamente arrasado, mas insisti. — Me fala, não me ama mais?

— Dih, eu vou entrar.

— olha, eu vou embora, mas essa conversa não vai acabar assim. Vou dar um tempo pra você pensar na merda que está fazendo, porque nós, somos maior que qualquer medinho que você está sentindo.

Ele não disse mais nenhuma só palavra e eu, com o imenso carinho que sentia por ele, lhe dei um beijo na testa e entrei no carro.

Fui dar uma volta na orla e olhar aquela imensidão de água, só me fazia lembrar os momentos que passamos juntos naquele lugar. A primeira vez que ele entrou no mar depois do acidente, ele estava comigo e me senti tão especial por ele ter confiado em mim.

Depois de um tempo sentado na areia, fui pra casa. Eu tinha me segurado até aquele momento, mas não aguentei, me desabei em lágrimas e me agarrei ao segundo travesseiro que era o que ele usava quando dormia comigo. Sentia meu rosto quente pelas lágrimas que escorriam e parecia não querer parar. Uma dor parecia partir meu peito em dois pedaços e eu sabia, juro que sabia, que ele também estava sofrendo.

Um mês se passou e nesse meio tempo liguei pra ele duas vezes, mas não me atendeu. Na terceira vez, caiu na caixa postal e era certo que ele tinha mudado de número.

Pensei em ir a casa dele, mas seria inútil, ele não iria me receber e pensei que se o esperasse na saida do colégio que ele lecionava, ele não teria como fugir.

Assim, que terminou minha reunião com um cliente, fui até o colégio esperar por ele. Os alunos estavam saindo e o vi entrando na biblioteca. Esperei quase quinze minutos quando ele finalmente apareceu no portão. Ele me viu, mas deu a ré na cadeira e foi para o outro lado. Corri atrás dele e pedia pra ele parar.

— Léo, por favor...

— eu tenho que ir pra casa.

— espera...

Ele parou e se virou pra mim.

— Dih, faz um favor pra nós dois? Não me procura mais, por favor...

— você nem ao menos me deu uma explicação descente. Dá pra ser honesto comigo? E não me venha dizer que não me ama mais, porque seus olhos não sabem mentir. — ele segurou o choro.

— pense o que quiser.

— você não tem argumentos, Leonardo. Alguém te falou alguma coisa sobre mim? Seja lá o que tenham dito, é mentira. Tudo que eu fiz, foi me dedicar a minha carreira e amar você. Eu estava meio ocupado, eu sei, mas nunca deixei de te dar amor. — ele não aguentou.

— chega! Vai embora, eu não quero atrapalhar a sua vida. Não quero que você fique preso a mim. Não é justo com você. Sabe, você merece uma pessoa que se doe inteiramente a você e essa pessoa não sou eu. Sempre vou te dar trabalho.

— não me venha com bobagens. Quando eu reclamei? Eu nunca sequer pensei que você atrapalha minha vida, pelo contrário. Eu faço parte da tua vida, eu gosto de te levar na praia, de poder andar contigo no calçadão e de poder dormir contigo. Fazer tudo isso me trás uma felicidade do tamanho do amor que eu sinto por você. Cade aquele cara que se sentia pleno comigo e que não tinha mais medo de nada?

— me deixa ir. — ele chorou. Ele chorava feito um bebê e eu ali, como sempre, ajoelhado aos seus pés, implorando que ele não jogasse fora nossa história. — Me deixa ir embora, por favor.

Me levantei, sequei meu rosto e virei as costas, indo em direção a saída. Dava pra ouvir ele soluçando e entrei no carro. Fui direto pra casa da minha mãe. Algo me dizia que alguma coisa estava errada. Queria ter certeza que meu pai não teria falado algo que magoasse o Léo.

Assim que cheguei, fui recebido pela minha mãe e perguntou se eu tinha chorado. Disse a ela tudo que estava acontecendo e minha mãe me abraçou. Ela chorou comigo, sabia o quando eu o amava e minha total dedicação a ele. Sabia que por ele eu faria qualquer coisa e passaria por cima de quem fosse. Então, ele apareceu na sala. Meu pai chegou e nos viu abraçados. Ele ficou parado, viu que eu não estava bem e ia se sentar quando eu me levantei.

— o que está acontecendo? — ele disse.

— pai, eu só vou te perguntar uma vez. Por um acaso o senhor falou alguma coisa, mesmo sem querer, pro Léo se sentir magoado ou ofendido? — ele hesitou...cruzou os braços e a vontade que eu tinha era de ir pra cima dele.

— é por ele que você está tão ausente no trabalho esse mês? — ele disse.

— eu não estava ausente no trabalho, não sei onde você tirou isso. Sabe, eu juro que não estou te reconhecendo. O que você disse a ele? Me fala! — minha mãe pediu que eu ficasse calmo.

— não disse nada de mais, só que você estava chegando atrasado...

— eu chego atrasado porque faço questão de levar ele pro trabalho antes...

— ele não pode pegar um ônibus?

— você só pode estar brincando... ele levaria quase uma hora e meia pra chegar, se fosse de ônibus. Sabe, pra mim já deu, o senhor sempre me pressionando, querendo que eu faça tudo do seu jeito e eu sempre me esforcei pra te agradar, ai quando eu preciso se um pouquinho de compreensão da sua parte, você me apunhala pelas costas. Eu to saindo do escritório e daquele apartamento, antes que comece a me cobrar aluguel, porque só falta isso.

— você não faria isso...— ele estava nervoso.

— duvida?

Antes de sair, minha mãe veio falar comigo. Sentia que ela estava preocupada e que não tinha nada haver com o assunto. Eu a abracei e disse que procuraria outro lugar pra ficar.

— não, aquele apartamento é seu. Eu paguei mais da metade por ele e você não vai sair de lá. Seu pai sempre quis o seu bem, ele errou, mas você não tem que sair lá. É uma ordem.

— mãe, posso até não sair do apartamento, mas não trabalho mais com ele. Ele sabe o quanto o Léo é importante pra mim. Poxa, ter falado aquilo pro Léo pode ter sido uma bobagem pro papai, mas não pro Léo.

— vou conversar com seu pai, estou tão envergonhada. Fale com o Léo, não deixe uma besteira acabar com o namoro de vocês. Seu pai tem muito a me explicar e com ele eu me entendo. Agora vá, se entenda com ele.

Não fui para o escritório. Fui direto pra casa do Léo e a mãe dele estava saindo. Perguntei se ele estava em casa e eles me olhou meio que tristonha. Perguntou se tínhamos brigado e exoliquei tudo que estava acontecendo. Foi ai que ela me chamou num canto e disse que o Léo estava trancado dentro de casa e não queria falar com ninguém.

— eu perguntei se vocês tinham brigado, porque não te vi mais aqui. Ele só chora.

— a senhora tem uma copia da chave?

— tenho.

Ela me entregou e eu entrei com o carro na garagem. Vi pela janela ele vindo com a cadeira. Peguei a chave e abri a porta, ele ia voltar pro quarto e o segurei pelo braço. Ele estava chorando. Ver ele daquele jeito acabou comigo. Me sentei em seu colo e ele me abraçou tão forte que soluçava.

— eu sou um fraco. — ele dizia e eu chorava mais ainda.

— não, você é um cara muito forte.

— eu não quero desistir de você, mas não quero te atrapalhar. Você tem uma vida tão corrida e ainda passa aqui todos os dias pra me levar...

— eu não me importo e não de ouvidos ao meu pai.

— você não brigou com ele por minha camisa não, né?

— não importa. Eu vim aqui porque preciso fazer uma coisa.

Me levantei e ele ficou me seguindo com os olhos. A mãe dele estava na porta do quarto e perguntei a ele se tinha algumas malas que eu pudesse usar. Ela disse que sim e que iria pegar. Abri o armário de roupas do Léo e vi que tinha duas malas grandes de rodinhas, as abri e coloquei? m cima da cama.

— que você está fazendo? — ele perguntou, de certo, me achando um doido.

— to arrumando suas malas, você vai embora comigo.

— ta maluco?

— estou, por você. Sempre fui maluco por você, pelo nosso amor, pelo nosso sexo... e vou enlouquecer mais ainda se não ficar perto de você o dia todo. Eu já devia ter feito isso mesmo antes de você se formar. — você nem ao menos perguntou se eu quero ir.

— você me ama?

— droga, Dih...claro que eu te amo. Acha que um amor desse tamanho acaba assim, do nada? Te amo demais. — dei um beijo nele e confirmei...

— então você vai!

A mãe dele chegou com mais duas malas grandes e eu avisei que estava levando o filho dela pra morar comigo, ela começou a chorar, mas ao mesmo tempo, abraçava e beijava o Léo. Disse que não precisava se preocupar com nada e que poderia visitá-lo quando quisesse, era só me avisar que eu mesmo a levaria. Fui pegando seus livros e objetos de trabalho pra levar ainda naquele dia. O Léo só me observava e ria do meu corre e corre pela casa.

— Dih, você vai acabar tendo um infarto, se acalma.

— não, quero deixar tudo pronto. Ah, a menos que eu ter diga que você atrapalha minha vida, não quero que se importe se mais alguém disser isso, entendido?

— entendido. Estou preocupado com seu pai...

— não se preocupe com ele. Sou eu quem paga as minhas contas e da minha vida cuido eu. Ele não tinha o direito de te falar nada, mesmo sem má intensão, que eu duvido. A gente se ama e eu quero empurrar essa cadeira até a gente ficar bem velhinhos.

— você é muito maluco, mesmo.

— eu te amo, sempre. — puxei ele pra mim e o beijei.

A mãe dele nos deixou sozinhos e peguei no colo e o deitei na cama. Fiquei entre suas pernas e beijava seu pescoço com todo o amor que explodia dentro de mim. Ele me afastou e eu fiquei olhando pra ele.

— deixa pra quando chegarmos no seu apartamento....

— hahaha, acabou com meu clima.

— safado, eu quero, mas quero lá. Quero na nossa cama, no nosso cantinho. Posso chamar de nosso cantinho?

— claro que pode. De hoje em diante, será sua casa, nosso lar. Vou te dar essa colher de chá, só por agora. Caramba, Léo, você me fez chorar muito, cara.

— me perdoe. Eu não queria que você se sentisse preso a mim.

— como não vou ficar preso a você, se eu te amo mais que tudo nessa vida? Eu me apaixonei por você, pelo seu caráter, pelo seu bom-humor, pelos seus cachos, que quando caem nos seus olhos, te deixam mais lindos ainda. Me apaixonei pelas suas pernas torneadas...gosto tanto de beijar elas, de sentir sua pele macia e adoro brincar com seus pelos. E quando você dorme essa perna direita em cima de mim? Nossa, eu acordo todo quebrado de manhã, mas sei que você dormiu tão bem e nem me importo em tirá-la de cima de mim. — ele começou a rir.

— hahaha, minhas pernas te seduziram.

— claro, amor. Tudo em você... seu bobo, como pôde pensar que eu poderia passar toda a minha vida sem você?

— eu fui um trouxa. Quase te perdi... eu sofri muito e te fiz sofrer...me perdoe.

— esqueça isso. Deixa que terminar de organizar suas coisas, nossa, você tem muitos livros.

— me leva pra sala que tem alguns que quero levar. Esses eu preciso, esses que você jogou na mala, sem me perguntar, pode deixar todos aqui.

— ah, ta. Então vai falando que eu vou guardando.

— ei, me ajuda aqui. Caramba, vou ficar muito mal acostumado com você me ajudando, agora.

— hahaha, vai!

Tinha arrumado todas as suas roupas e os libros que ele usava para lecionar. Levei tudo pro carro e a mãe dele me abraçou, pediu que eu cuidasse dele e ele, claro, pedia pra ela não se preocupar. Ele entrou no carro e a cadeira não cabia no porta malas, pois já estava lotado. Fomos para meu apartamento e deixei as malas na portaria e pedi pro porteiro que subisse com elas e que eu pegaria as chaves na volta. Voltamos pegar a cadeira do Léo e ele perguntou se poderíamos passar na praia, disse que sim. Entramos no mar de roupa e tudo e foi tão bom vê-lo feliz em meus braços. Ele sorria, e me olhava como seu eu fosse a pessoa mais importante da vida dele, e naquele momento, eu era.

Levei ele pro apartamento e fomos direto pro banheiro. Tirei sua roupa e liguei a banheira. Ele tremia de frio e o abracei.

— semana que vem o pessoal vai vir adaptar o banheiro. — disse e ele me beijou.

— tudo bem amor, não se preocupe. Enquanto isso, você vai me carregando no colo, eu adoro e você pode me beijar gostoso.

— hahaha, eu to criando um monstro.

— essa banheira já não está bem cheia? Quero cair dentro amor, to com o pau gelado.

— eita, porra. Vem então...

Com o tempo, fomos acertando nossa rotina e tudo estava se encaixando. Meu pai apareceu de surpresa em casa e não pude negar seu pedido de desculpas, ele estava sendo sincero. O Léo também o desculpou e disse ter passado uma borracha no assunto. Embora, ele tenha ido com as melhores das intensões, prometi que continuaria no escritório se ele parasse de interferir na minha vida. Meus horários no trabalho estavam mais flexíveis e eu podia levar e buscar o Léo. Quando surgia um emprevisto, ele voltava de taxi, mas era raro.

Ter o amor da minha vida tão perto de mim era incrível. As vezes, mesmo eu estando tão ocupado em casa, eu sabia que ele estava bem, pois estava comigo. Saber que ele estava ali, me deixava mais tranquilo e quando eu acabava de estudar algum caso, ele estava me esperando no nosso quarto; isso me dava paz e ele não se sentia só.

A auto-estima do Léo começou a melhor. Nos divertiamos juntos e eu o levava pra dançar, ele adorava. Sempre fazia algo diferente e jamais deixava ele chateado. Um dia de manhã, ele me acordou cedo e disse que queria ir à praia.

— agora? São sete e meia ainda... — disse e ele me cutucava na cama.

— vamos...sério, eu quero ir contigo...preciso.

— ain, que homem mais teimoso. Vamos então...

Me arrumei e o ajudei. Ele estava tão feliz e sorridente, que não consegui negar seu pedido. Assim que chegamos, vi que o quiosque já estava aberto e quando fui chegando mais perto, o dono se aproximou e disse que já estava tudo pronto. Fiquei sem entender e o Léo me olhou com os olhos cheios d'água.

— Léo, que você aprontou? Ta chorando...amor, pare.

— venha...

Ele tinha mandado o cara preparar uma mesa de café da manhã, com tudo que eu gostava. A mesa estava linda e tinha flores enfeitando a mesa. Me abaixei e o beijei, ele não parava de me agradecer...

— muito obrigado...muito obrigado...

— ei amor, calma. Obrigado pelo quê?

— por você me amar do jeito que eu sou. Por você dedicar amor todos os dias e me lembrar todas as manhãs que você me ama. Obrigado por me colocar pra cima sempre e por não deixar eu me deprimir, você sabe o quanto eu sou frágil as vezes e você sabe me conduzir por caminhos que só me fazem sorrir. Você se ajoelha sempre aos meus pés, mas saiba que sou caidinho por você desde o primeiro momento que te vi, nossa, você estava tão lindo, Dih e me encantou tão fácil que eu sabia você era prefeito pra mim. Ah, obrigado pelo sexo perfeito, safado e engraçado que você me faz descobrir a cada dia que eu posso ser amado por você... amo quando você faz amor comigo nessa cadeira... amo quando você beija minhas pernas, amo você!

Me faltaram palavras, me faltaram lágrimas pra agradecer uma surpresa e uma declaração tão especiais. Eu o peguei no colo e me sentei na cadeira em seu lugar. Ele me abraçou e ficou com a cabeça no meu ombro um bom tempo.

— eu também te amo, muito mesmo.

Obrigado por tudo isso e amar você do jeito que você é, é muito difícil as vezes, porque você sempre usa a desculpa de estar nessa cadeira, pra não secar o banheiro ...

— hahaha, pare. Dá um desconto vai...

— hahaha, claro. Você é incrível, Léo.

— você também. Vamos comer? Depois eu quero nadar...

— que disposição...

— hoje eu to que to....

— hahaha, que delica saber disso....

Continuei sentado na cadeira dele e ele me servia o café. Seus cachos golpeavam meu rosto e ele quis prender, não deixei. Sua felicidade em me ver feliz era tanta que eu poderia viver aquele momento todos os dias da minha vida. Eu acariciava suas pernas e ele sorria, mesmo não sentindo, mas via o quando eu adorava tocar nelas.

Nosso amor era inabalável. Ele era minha âncora, minha fortaleza e eu, seu barco; sempre o levando a navegar em águas calmas.

Eu o ama e continuo amando — do jeito que ele é!

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FIM!!

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Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Puts um dos melhores conto (romance) que eu já li, respeito e amor acima de tudo. Sempre pensei assim devemos olhar para as pessoas é não para sua deficiência, lógico já lidei com pessoas que infelizmente se aproveitam da sua situação, e com isso trazem mais problemas do que ela já tem. Mais sempre tento olhar por outro lado.

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Perfeito... ;-; Parabéns pelo conto. Bjuus e até!

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Emocionante, parabens pelo final, perfeito...

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Caralho Put's Eu Me Emocionei Muito. . . Tu é o cara mano muito bom mesmo 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

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arazouuu adorei mais um belo conto finalizado obr por me proporcionar isso. volte logo com uma nova história

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Perfeito.. que amor lindo dos dois.. um amor simples e verdadeiro .. lindo de mais!! Bjs♥

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Maid que perfeito lindo vc mostrou como podemos ser feliz memos com dificuldades pena que acabou, agiardo os.proximos

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Ai que lindo!!!!! Foi lindo mesmo,não só o final mas a história toda. Parabéns

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Não poderia ter final mais lindo que esse, amei muito seu conto.

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