Para um olhar casual, a elegância discreta do vestido preto escondia seu design provocador. Os panos se superpunham discretamente nas costas, nas laterais, e mesmo na frente do vestido, sem nenhuma costura ou abotoadura. Mas isto só seria percebido por um eventual parceiro de dança, ou em algum abraço mais ousado.
Adolfo chegou pontualmente às oito, ela ainda arrumando alguma maquiagem de última hora. Enquanto batíamos um papo descontraído, ofereci uma cerveja, mas ele declinou. Notei uma certa ansiedade por seguir logo para a festa. “É que hoje a festa é em casa, e a Estela vai ficar sem jeito se o pessoal começar a chegar antes de eu ter voltado”, explicou.
“Haydée! O Adolfo está aguardando!”, avisei, quem sabe desnecessariamente. Ela já devia ter ouvido ele chegando. “É que hoje a Haydée é parte central da festa”, justificou o Adolfo a sua ansiedade. “Vai ter muita gente?”, perguntei tentando ser discreto. “Em princípio só dois casais amigos, mas também convidei um colega recente do laboratório, boa praça, para se integrar à gente, vamos ver se aparece”.
A Haydée, minha esposa, trabalhava no laboratório como consultora de projetos. O Adolfo era o gerente geral, sócio principal ou algo semelhante. Já tinha uns cinco anos que ela participava em projetos diversos. Ela com quarenta e poucos anos, ele chegando nos sessenta, com muitas afinidades profissionais e pessoais, foi se dando naturalmente uma atração mútua, mas durante um bom tempo não rolou nada, além de brincadeiras e provocações verbais.
Com a Haydée sempre apimentamos nossas transas comentando sobre as cantadas recebidas, ou os amassos em algum baile, ou beijos roubados em alguma festa. Muitas dessas situações eram inocentes na vida real, mas eu estimulava para que ela fosse mais ousada. Na vida real, ela sempre gostou de provocar, até com bastante ousadia, mas sem chegar a transar com outros. Desde nosso casamento até conhecer o Adolfo, só tinha transado com outras pessoas em três ocasiões.
A primeira vez que rolou algo entre eles foi numa viagem de uma semana, visitando vários povoados para tomar amostras biológicas. É claro que nos dias anteriores à viagem, sempre que transávamos, eu fazia alguma provocação, “então, vai voltar com novidades para mim?”, ou “tem coragem de ficar no mesmo quarto com ele?”. Essa fantasia sempre nos excitava, mas, acabada a transa, ela nem queria tocar no assunto.
Eu a levei no aeroporto. Foi ai que conheci a Estela, a esposa do Adolfo. Com ele já tínhamos alguma familiaridade, mas como acabava de conhecer a esposa, não quis fazer nenhuma brincadeira ou comentário mais maldoso. Só despedi da Haydée com um beijo, enfatizando “aguardo as novidades que me prometeu!” Ela ficou vermelha, o Adolfo e a Estela se olharam, sem entender de que se tratava.
Só falamos dois dias depois, já de noite. Ela me ligou da recepção do hotelzinho de interior em que estava hospedada. Eu provoquei com algumas perguntas, “está sendo bem tratada?”, “porque não me ligou de seu quarto, tem gente lá?”, mas ela desconversou, e nada me adiantou. Antes de voltar conversamos ainda mais uma vez. Desta vez, quando provoquei “então, está me trazendo novidades?”, ela respondeu “pode ser...” Eu fiquei afoito “mas rolou?” Ela só adiantou “acho que você vai gostar”. Em fim, fiquei super excitado e, estando sozinho, só pude me aliviar me masturbando enquanto imaginava o que teria rolado.
Na volta, a Estela foi pegar os dois no aeroporto e deixou a Haydée em casa. Ainda faltava para o almoço, mas por delicadeza convidei o casal para ficar conosco. Cortesmente agradeceram mas preferiram voltar para casa e descansar.
Assim que fechou a porta, agarrei a Haydée, beijei, abracei, bolinei, acariciei, e ela também excitada, respondeu animada, com bastante tesão. Quando comecei a tirar sua roupa, me parou, pediu para tomar um banho e se arrumar, disse que queria me mostrar uma coisa que eu ia gostar. Eu não imaginava o que poderia ser, o que eu mais ia gostar é pegar ela, transar feito doido, e saber das aventuras eróticas que podiam ter rolado. Mas, como sempre foi ela no comando, fiquei bem comportado, também tomei meu banho, vesti uma bermuda e aguardei no quarto, enquanto ela se arrumava.
Apareceu penteando os cabelos recém lavados, com uma camisola de renda vermelha com detalhes em preto. O decote, pronunciado, ressaltava os seios firmes e as aréolas escuras. A calcinha fazia parte do mesmo jogo. A Haydée sempre foi de dormir com camisolas mais simplórias, ou sem roupa. “Gostou?” A minha resposta foi pegá-la, começar a beijar e acariciar os belos seios que em pouco tempo já estavam nus. A seguir, dançou a calcinha e, apesar de suas reclamações de que eu estava muito apressado, pincelei a entrada de sua xaninha e a penetrei de uma vez. “Então, foi assim que fez com ele?” “Calma, você está muito apressadinho!” Em fim, depois das primeiras estocadas fui me acalmando e entrando mais no clima de provocação dela. Nos viramos e ela começou a me cavalgar lentamente, ainda com a camisola a meio vestir. “Gostou da roupa nova?” Alguma coisa estava querendo me dizer com isso. “Me conte!”, demandei, impaciente.
“Pois é, não ia dormir com ele no mesmo quarto pelada, não acha?” Assenti com a cabeça, esperando que continuasse. “No segundo dia, o hotelzinho que achamos era de quartos simples, mas bem amplos e com duas camas. O Adolfo perguntou sem cerimônia se eu queria dividir o quarto. Eu não ia dar uma de beata e assenti. Só depois lembrei que não tinha levado camisola. Não ia dormir pelada, nem com a roupa de trabalho de campo. Comprei essa camisolinha na feirinha da cidade, até achei que seria mais discreta, mas, acabou dando certo”.
Nesse ínterim todo, eu continuava transando com ela lentamente, aguardando onde ela ia chegar. “E ai, ele gostou da camisola?” “Ele só foi ver já de noite, depois do jantar. Ele tomou banho primeiro e saiu só de cueca. Ai eu decidi que já ia sair só de camisola. Perdendo um pouco a timidez, ele elogiou 'Menina! Seu marido está de parabéns!' Me fiz de desentendida, 'Obrigada, são seus olhos…' Vendo que eu não tinha levado o elogio a mal, arriscou 'Então, posso deixar meus olhos avaliar o conjunto? Dá uma voltinha para mim?' Eu girei lentamente, sabendo que de perfil se destacariam a minha bunda e meus seios. 'Então, qual é o resultado da avaliação?' aticei. 'Acho que vou dar um oito', brincou. 'Ah, não… Deixa fazer a prova de recuperação!', continuei a brincadeira. 'Certo, vamos ver se consegue aumentar a nota'. Ai fiz a minha volta muito mais lentamente, ficando mais em ponta de pé, para ressaltar a bunda, e levantando os braços, para destacar os seios.”
Eu acompanhava o relato da Haydée em minha imaginação, enquanto continuava transando lentamente, para prolongar o tesão o máximo possível. A camisola chegava pouco abaixo da calcinha. Com os braços levantados, a bunda ficaria praticamente nua, só com a mini calcinha. E os seios, firmes e pouco mais que médios, se projetariam provocantes.
“Quando acabei a volta, lentamente, continuei a brincadeira, 'Então, professor, reconsiderou a nota?' 'Boa aluna, desta vez a nota foi nove'. 'Ah, não! Por quê me tirou um ponto?' 'Está faltando movimento…' Brincamos que ele teria que cantar, para eu dançar, ou eu dançar e cantar. Enquanto isso, já tínhamos aberto uma cerveja para cada um, sentando ora na cama, ora na única poltrona do quarto. Resolvi levar a brincadeira da música adiante, mas tive que me conformar com uma sertaneja do rádio-relógio do quarto. 'Professor, posso fazer mais uma avaliação para ver se tiro dez?' 'Pode, mas eu sou muito exigente.' Não sei se foi a cerveja ou o ambiente, mas dessa vez já comecei a dançar sensualmente. Levantando os braços, certamente a bundinha ficava bem destacada, e quase nua. E os passos de dança mais rápidos destacavam o balanço de meus seios. O Adolfo não pode se conter. 'Aluna, sem dúvida já tem nota dez. Mas, como eu sou um professor picareta, só vou lançar sua nota se dançar comigo'. Rimos e começamos a dançar, inicialmente sem nenhuma malícia, ao som da música sertaneja. Ele de cueca, eu de calcinha e camisola.”
A essa altura do relato eu já estava chegando no clímax. A Haydée percebeu e me surpreendeu pulando fora, me deixando, literalmente, na mão. “Calma! Tenha conduta, menino! Você queria uma surpresa? Então, se comporte e aguarde eu acabar de contar!” Apertou com maestria a minha glande, interrompendo um orgasmo que já parecia inevitável. Deitada do meu lado, enquanto me acariciava, continuou “Então, continuamos dançando comportadamente, só que a perna dele entrava cada vez mais ousadamente entre as minhas pernas, me segurando com força na cintura. Eu sentia claramente sua excitação se esfregando no meu ventre, e ele devia sentir meu tesão, já que não fazia questão de me afastar dele. Abandonando o ritmo da música, me segurou com as duas mãos na cintura enquanto beijava meu pescoço. Eu abraçada a seu pescoço, meus seios roçando seu peito.”
Afoito, eu queria saber o que ele tinha feito com os seios dela, um de seus pontos mais sensíveis.
“Apesar de me beijar o pescoço e estar com a mão quase na minha bunda, mantinha uma certa discrição, sem me bolinar abertamente. Paramos para beber mais uma cerveja, e sentamos na minha cama. Semideitados, continuamos as conversas e brincadeiras. Só que nessa posição meus seios ficavam quase que expostos, e as pernas totalmente de fora. Entre uma brincadeira e outra, conversa vai, conversa vem, ele foi se aproximando novamente, primeiro acariciando meus cabelos, depois o braço, o rosto. Um toque de leve na perna, a mão que fica acariciando enquanto conversamos. Finalmente pega coragem e põe uma perna sobre a minha e me puxa para um beijo rápido, roubado. 'Seu marido tem muita sorte', repete, 'você é uma mulher e tanto'. Mas, mesmo com a lembrança de meu marido, sua perna permanece entre as minhas, e a mão que acariciava meu braço desliza para acariciar, timidamente o lado de meu seio. Quando seus dedos engancharam na alça da camisola, tomei coragem e a abaixei, deixando para ele a decisão de abaixar a camisola ou não. Foi discreto, mas as caricias chegaram logo no meu mamilo. Nesse ponto decidi que eu que ia tirar a camisola. 'Professor, quero nota dez, brinquei', me afastei, tirei a camisola, fiquei só de calcinha e me deitei, trazendo ele novamente para perto. Me tendo praticamente nua, e a sua disposição, suas carícias foram agora mais explícitas. Me beijou e eu correspondi, enquanto sua mão acariciava agora sem limites meus seios, enquanto sua perna entrava com força entre as minhas.”
“Transaram?”, apressei.
“Calma, seja um menino bem comportado. Deixa eu continuar. Me tendo totalmente a sua disposição, suas mãos exploraram avidamente meus seios, enquanto sua língua se misturava com a minha. Foi ai que eu comecei a sentir meu primeiro orgasmo. Acho que ele percebeu, já que levou sua mão à minha xoxota, apertando e acariciando-a no ritmo de minhas contrações. Eu suspirei, aliviada e exausta. Ele respeitou meu tempo, continuou me acariciando suavemente, até eu relaxar, mas sem deixar de pressionar seu pênis fortemente na minha vagina. Provavelmente ele também gozou, discretamente. Eu duvidei do que deveria fazer, se devia deixar ele me penetrar, se depois dessa intimidade toda devíamos dormir juntos, mas decidi parar por ai. Discretamente fui no banheiro, escovei os dentes, fiz um xixi e voltei me deitando na outra cama e dei as boas noites. Ele também discretamente aceitou a situação, foi no banheiro, voltou, deu boas noites, apagou a luz e em pouco tempo estava dormindo profundamente. Eu ainda fiquei um tempo acordada, superexcitada pelo que acabara de rolar.”
Nesse ponto, a peguei com força pelas nádegas, me enterrei fundo em sua vagina, enquanto ela se contorcia num orgasmo gostoso, espremendo meu pinto como só ela sabia fazer. Enquanto gozava dentro dela, me perguntava se ele também teria gozado como eu estava fazendo. Mas sabia que se a Haydée não tinha contado, era melhor eu ficar calado. Ficamos de lado, eu ainda dentro dela, acariciando seus seios e falando o quanto tinha gostado de saber que esses seios já tinham sido desfrutados, por ela e pelo seu amigo.