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‡‡ Capitulo VII – Lábios-de-Açúcar: Consternada‡‡
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Atordoada, fiz o que pude para bloquear a dor latejante e me concentrar no tempo presente, deitada no chão todos os fatos daqueles dias desabaram numa avalanche terrível. Passei dois dias presa na velha bomba d’água, sendo ensinada, doutrinada, abusada com objetos e vibradores, pela Jody que sequer questionava o que fazia, fui vexada, estuprada, o velho hipócrita conseguiu me arrancar suspiros, prazeres impossíveis com seu jeito duro, forçando seu pênis na minha vagina, boca e ânus, toda a dolorosa experiência traiu meu corpo passando a sensação confusa de êxtase sombrio. Queimei no sol forte, congelei na noite fria, minhas roupas foram reduzidas aos meus sapatos favoritos. Tive um alívio tão grande quando fui solta que considerei suas palavras ao meu ouvido sussurros das vibrações prazerosas e sombrias que me percorriam como retribuições pelo que suportei, todavia o que realmente ganhei? O privilégio de ser estuprada dentro da casa ao invés de fora!
— Uhhhhh! Estou quase gozando nesse cuzinho! Meu Deus... Nem sequer dá tempo de tirar e pulverizar seu rosto. Devo dizer que não perdeste o toque, Tetas-de-Mel. Você ainda pode me trazer o melhor dos gozos.
Rockwell dava tudo de si na pobre Jody, do chão sujo em que jazia ouvia seus grunhidos abafados, já sabia em que local fustigava-a, no mesmo em que sofri mais cedo com seu talo e que lutava contra a agitação ferrenha do vibrador-despertador. Parecia uma toupeira cavando a toca. O sol atravessava o vidro da janela espalhando-se no umbral, de repente meu ânus não doía, a dor transformara-se numa leva picada, silenciaram os rangidos da cama, as lamurias da Jody e os urros de Rockwell, uma desasida serenidade imperou e cri que podia falar com o criador de todas as coisas através dos vitrais daquela agonia: se você estiver ouvindo-me, por favor, me acorde deste pesadelo horrível. Eu não aguento mais! Quero ir pra casa, encontrar meus amigos, ser feliz de novo. Não quero essa vida como escrava, brinquedo sexual, vagabunda sem valor, xota de estepe.
— Boa forma de iniciar um dia quente de verão! Que tal darmos um passeio pelo litoral? O que me diz Lábios-de-Açúcar?
— Ai... Eu adoraria Senhor!
Levantou-se satisfeito em comer nós duas. Custou retornar, botou a guia em nossas coleiras, deu um nó deixando nossos cabelos com rabo-de-cavalo e nos levou para o tal passeio. Entre a expectativa de um encontro fantástico com o Denis, rapaz bonito, educado, gentil e passear com um senhor da idade do meu avô, com uma coleira no pescoço, sendo conduzida de quatro, nua, em solo irregular, pedregoso, na iminência de em qualquer deslize ser surrada muito deu errado. Culpa minha e da Megan que pagou com a vida, eu pagava lentamente com meu corpo e dignidade, as coisas absurdas para pessoas sãs na ilha não passavam de trivialidades. A areia da praia amenizou as mãos e os joelhos, tive vontade de mergulhar, no entanto, um mero olhar de lado resultava num grande puxão da guia, tinha de seguir em frente. O que tornava mais humilhante era que o Roscoe ia livre na nossa frente, por onde quisesse, éramos menos que aquele animal.
— Lembrem-se, basta um só movimento em falso pra que Roscoe avance em cima de vocês, não vão querer deixá-lo nervoso. Mais rapidez, minhas cadelas. Precisam se exercitar mais. Mexa esse traseiro, Lábios-de-Açúcar, olhe como a Tetas-de-Mel anda, faça igual.
Jody de cabeça baixa empinava a bunda em cada passo, bem ritmada, jogando os glúteos de um lado pro outro, como se abanasse o rabo de felicidade. Rockwell tinha a cinta pronta pra qualquer momento me bater, tentei executar o mesmo movimento, o segredo pelo que vi era contar os passos, qualquer distração e não se conseguia exibir-se e avançar ao mesmo tempo, o velho tinha um show particular que muitos passam a vida sem sequer sonhar: duas garotas passeando despidas e altivas sob seu comando.
— Ah, olha, é aquela velha árvore. Tetas-de-Mel e eu temos muitas recordações ali. Eu gostaria de relembrar, se você não se importa, e compartilhar essas memórias com a Lábios-de-Açúcar!
— UHHH!!!
Puxando a coleira Rockwell parou a marcha. Levou-me até a dita arvore, não era muito grande, nem dava flores. Ergueu-me feito uma folha, abracei um galho próximo. Enroscou-me a guia prendendo meus braços, tinha de segurar firme já que naquela altura mal tocava o chão tendo sido retirada toda base de apoio. Uma falha e seria enforcada. Vi a fita sendo tirada e novamente envolta aos meus pés. Só podia significar uma coisa.
— Você ainda não sabe como agradecer o seu mestre por trepar no seu rabo mas nós vamos chegar a essa lição em breve.
— AAAAHHHH! Ai, por favor não mais, NÃÃOO!
Pôs um dos pés contra o caule da árvore, estirando meus cabelos pelas pontas esticou meu pescoço penetrando forte minha bunda. Quase cedi ao peso do flagelo, fechei os olhos pranteando piedade, mal acabara de me comer logo cedo e já estava de novo em pleno vapor, não deixava esfriar a penosa lembrança da minha situação.
— Por enquanto tudo o que precisas aprender é isto: você não é nada, é só mais um pedaço de carne que eu como quando eu quiser, QUANDO EU QUISER! ENTENDEU? Eu sei o que você está pensando. Com o tempo seu cuzinho se acostuma com isso. Bem Tetas-de-Mel sabe, estou comendo seu cu com tenacidade há mais de um ano e meio agora. E o máximo que ela pode fazer é fingir que gosta. Hahahaha!
As experiências recentes e as recorrentes me indicavam que essa era a verdade, a cada estocada essa certeza era plantada nas minhas entranhas, meu ânus virgem jamais aceitaria passível, odiaria o pênis e seria odiado, combatido, violado e arrombado. Execrava a ideia quando algum garoto tentava, esquivava e nunca mais falava com tal sujeito, agora era obrigada a suportar o vultoso pênis dentro me mim, sem direito a escolha. Rockwell enfiou sua língua asquerosa na minha boca, prendeu a minha língua nos dentes puxando num beijo selvagem e doloroso, já entregue aos seus caprichos enchia seus ouvidos de clamor. Parou o sexo antes do final, fiquei equilibrada na pontinha dos pés com o ânus latejando tentando fechar-se. Parou em frente a Jody que abriu o bocão engolindo-o numa só bocada.
— Me dê sua boca, Tetas-de-Mel. Quase me esqueci de dar o seu almoço.
Jody foi estufada em toda garganta até todo gozo acabar. Rockwell retirou seu membro, deixando-o perto dela que lambeu de boca cheia o esperma que não conseguira sorver de uma só vez, sua proteína diária, a minha também.
— Obrigada pela sua semente, Mestre. Por favor, goze na minha boca quantas vezes o Senhor quiser.
— Você está de barriga cheia. Vou te libertar por alguns dias.
— Hãn? Mas Mestre, eu fiz alguma coisa que o desagradou?
— Nada realmente... Eu só quero passar um tempo a sós com a Lábios-de-Açúcar. Eu posso treinar melhor essa vagabunda se a minha atenção não for dividida entre as duas. Ela está precisando de um curso intensivo
— Mas Mestre, eu lhe imploro. Não posso sobreviver sozinha aqui fora. É frio à noite... E eu não tenho nenhuma comida ou água.
— Tire suas mãos de mim, sua filha da puta!
— Por favor, Mestre. Por favor, não me deixe fora da casa! Por favor, Vovô! Eu te imploro!
Com seus lábios ainda sujos Jody se surpreendeu ante a decisão. Ele tirou sua coleira, estava liberando-a para fazer o que quisesse. Quando ouvi fiquei aterrorizada, se comendo nós duas ele já me usava com frequência, sozinha quanto me fustigaria? Ela não queria abandoná-lo, enquanto me tirava da árvore vi-a implorando para ficar. É o velho ditado: ruim com, pior sem. Se fosse comigo não hesitava ainda que estivesse num deserto escaldante de dia e gélido na madrugada. O que mais me surpreendeu, no entanto foi ela tê-lo chamado de “avô”. Seria verdade? Jody era parente de sangue dele? Merda! Que tipo de monstro faria isso com a própria neta?
— Você é burra? Já esqueceste a ordem de nunca mais me chamar disso? Esqueceu-se do que posso fazer? Porra, estúpida, idiota, vadia!
— AAAAHHHH! Sinto muito, Mestre! Por favor, me perdoe. Eu não sabia o que estava dizendo. Eu só quero ficar com o Senhor!
— É melhor você ter certeza de ir pra bem longe da casa. Eu vou caçá-la dentro de alguns dias. Se você deixar demasiado fácil a tarefa, então estará muito encrencada! Saia da minha vista agora ou vou mandar Roscoe te fazer em pedaços!
— Mas..., mas, Mestre, piedade!
GRRRRRRRRRRRR HOWWRRRR! HOWWRRRR!
— NÃÃÃO!!!
Ao mesmo tempo em que relevara a informação levou um tapa violento de Rockwell, Jody caiu quase desfalecida, já ia implorar de novo pra ficar quando foi ameaçada pelo cão, certamente tinha um medo tão grande de ficar sozinha quanto de ficar com ele. Com os latidos e o avanço do animal ela correu como pode pra longe, eu vi a sombra dela se dissipando à distância, no meu intimo clamava que ela voltasse para dividir comigo as crueldades daquele homem. Foi amarrando minhas mãos para trás espoliando-me defesa no sucesso de sua perversidade.
— Então estamos só nós por alguns dias, Lábios-de-Açúcar. Nós vamos ter uma agenda muito ocupada com seu seminário personalizado. Tenho tantos planos e você está animada?
— Oh meu Deus, você é um monstro. Como pode ter feito isso com sua própria carne e sangue? Que tipo de animal é você?
— Animal? Quem é o animal aqui? Você não é aquela cuja buceta estava encharcada quando transava amarrada naquela bomba? Você é a única cujas partes não se importam em serem violadas! Ainda se atreve a me chamar de animal? E Jody? Claro, ela é minha neta. Mas olhe para ela agora. Implorando-me como uma prostituta. Disposta a levar pau no cu, na xota, na boca, no caralho que for pra não ficar com fome. Vocês cadelas é que são animais aqui! Eu vou garantir que você se desculpe pela insolência e nunca se esqueça disso! Veja o que você fez? Toda essa raiva e emoção me deixaram duro novamente. Há apenas um lugar onde tirarás bom proveito dele.
— AAAAHHHH! AHHHH! Oh Deus, Mestre. Por favor, minha bunda é delicada! Está sensível, machucada. Só o Senhor tem-na, já foram duas vezes, me perdoa pelo que disse, me perdoa! MESTRE! AHHHH! UHHHHH!
Lançou-me ao chão de cabeça na terra, a bunda apontada para o lindo céu azul, pôs a bota suja na minha cara firmando os nós das amarras, esmagava meu rosto feito a roda de um caminhão, o pescoço constrito, ficou na posição para montar-me, me fazendo lamber a sola do calçado, abrindo minhas nádegas com seu bate-estaca fulminante. Seus dedos maleavam meus glúteos que procuravam delinearem-se ao bruto aperto, as pujanças do seu pau veloz me tocaram ferozmente com uma clareza cientifica que me mostrou quem eu sou.
Não tive dúvidas, pela primeira vez não me olhava expectadora da realidade, convencida da inserção fatal e irreversível àquele mundo só me restava aplacá-lo como Jody fazia. Fadada a obediência, ao servilismo, ao rebaixamento da condição de mulher a escrava, meu corpo, educação, ideais, sonhos, esperanças pertenciam-no, sendo eu uma reles fêmea a saciar o macho alfa. Mais importante que meu batizado, esse momento era meu predicado, presente roubado, o tributo que por má e boa vontade me foi tirado: a primeva vez em que o chamei de Mestre durante as duras investidas no meu ânus sensibilizado, durou tempo suficiente pra ser transmutada noutra mulher no transe espectral ao qual cheguei pela dor. Enterrando até o talo deu-me de beber pela segunda vez. O gosto era a da suprema dádiva da vida se não quisesse definhar morrendo a míngua, o meu cardápio pelo resto do dia, suguei tudo que podia, limpando em detalhes o pênis até ficar mole, sem me desamarrar rebocou-me de volta a cabana. Roscoe de vez em quando metia o focinho na minha bunda, farejando, acostumando-se com meu cheiro. Amordaçou-me prendendo a coleira no pé da cama, presa fiquei durante as horas em que ele dormia, com o despertador vibrando na boceta só restava descansar um pouco para o que viria ao peso do que já sucumbira.
PRÓLOGO
Andei pelo ermo durante horas perdida na floresta. Encontrei pouca coisa aproveitável e nenhuma água potável, sabia que não podia tomar a água do amar, esperava que chovesse logo pra matar a sede e tirar o gosto da minha última refeição de esperma. Anoiteceu rapidamente, no escuro qualquer movimento me assustava. Na cabana pelo menos tinha luz, não sei se pela falta da coleira sentia ainda mais frio que de costume, os galhos quebrando quando os pisava, as corujas, os grilos, as cigarras, os insetos me picavam, será que havia lobos por ali?
Cruzei os braços nos seios pra me aquecer tinha tanto frio e cansaço mas provavelmente não era seguro deitar no chão da floresta. A sorte parecia ter sorrido pra mim. Numa caverna piscava de vez em quando vagalumes, não havia animais grandes na ilha, não algum que o Mestre não houvesse caçado. O local perfeito pra me abrigar, passar a noite, de manhã eu pensaria em comida ou água, importante é fugir desse frio implacável. Olhe pelo lado bom Jody: você não vai ser estuprada durante dias!
Adormeci desejando estar sobre os cuidados maléficos do vovô que pelo menos me mantinha viva protegida da animália desconhecida. Algo pontudo cutucou minha coxa.
— Ei você. Acorde! O que você está fazendo aqui? O velho te enviou pra me procurar? Responda-me ou eu vou enfiar isto no seu coração!
— OH MEU DEUS! Você está viva!...
(Continua)
Bom caros leitores, este conto encerra o primeiro arco “Jovens Escravas na Ilha”, estou um pouco atarefada e com pouco tempo para trabalhar nos contos, como não gosto de entregar um trabalho sem qualidade peço a paciência de vocês para a continuação. Beijos e até a volta.