Do jeito que ele é!- Penúltimo Capítulo

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2182 palavras
Data: 01/02/2016 20:52:21

Hello, meus queridos leitores. Obrigado pelos comentários e por lerem. Desculpe a demora. bjs :)

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Acordei, meu corpo estava cansado. O Léo ainda dormia abraçado a mim. O cheiro do nosso amor ainda pairava no quarto. Seus cachos caiam sobre meu peito e os tirei de seus olhos. Ele deveria estar muito cansado, nem se mexeu quando o toquei. Pensei em me levantar, mas iria acordá-lo, então, fiquei ali, quieto.

Quase pegava no sono quando senti sua perna se mexer sobre mim. Me assustei, como podia? Ele abria os olhos e sorriu lindamente me dando bom dia.

— bom dia. Dormiu bem? — perguntiei.

— muito bem. Que cara é essa?

— Léo, estranho, cara, mas tua perna se mexeu.

— hahaha. Precisa ver tua cara de espanto.

— não tem graça.

— não precisa ficar assustado não, bobo. Isso é normal, acontece. Nunca viu na TV? Os médicos tentam descobrir o caminho por onde o cérebro manda sinal e faz com que os membros paralisados se movam. Minha mãe também já viu, enquanto eu dormia e fez a mesma cara que você.

— caraca, que doidera isso. Nossa, eu to meio cansado, você ta bem pesadinho.

— desculpa, amor. Você poderia ter me ajeitado melhor.

— não, não tem problema.

Os meses foram passando e eu estava vem ocupado com a minha apresentação pra banca na faculdade, onde teríamos que julgar um homicida, era uma simulação, claro, mas teria que ser feito como se fosse real. Meu tempo estava curto e só via o Léo na faculdade e nos fins de semana. Meu pai não me dava nem um minuto de sossego e ainda tinha que estudar para as provas finais.

Mesmo com toda a correria, quando me encontrava com o Léo, era o único momento que eu tinha pra relaxar e me dedicar totalmente a ele. Então, num fim de semana, o levei até a Serra. Queria passar um tempo sozinho com ele no campo e longe do meu pai. Antes de sair de casa e buscar o Léo, ele veio falar comigo.

— vai viajar, com tanta coisa pra estudar?

— pai, eu não vou viajar.Vou subir a serra, só isso. Volto domingo a tarde. O Léo quer tanto ir, sempre falo do chalé pra ele e to precisando dar uma relaxada, não dá pra relaxar com você me pressionando toda hora.

— não pense que sou um carrasco. Quero você preparado pra enfrentar essa banca. — ele suspirou e me abraçou. — Desculpe seu velho pai.

— relaxa o senhor também, aproveita que vou estar fora e leva a mamãe pra sair. Vão dançar, ela adora.

— é uma ótima ideia. Como está o Léo? Sua mãe gostou tanto dele, bom rapaz.

— ele está bem. Anda meio chateado porquê estou nessa correria e acho que ele merece esse fim de semana.

Meu pai não tocou mais no assunto, arrumei minha mala e fui buscar o Léo. Ele me esperava com a mãe dele na rua e vi como ela estava preocupada. Disse que ficasse tranquila, eu cuidaria bem dele e o Léo já estava ficando irritado com o excesso de zelo da mãe. Entramos no carro e ele me beijou com doçura.

Depois da nossa primeira vez, ficamos viciados um no outro. Inventamos novas formas e posições para nos dar prazer e até profanamos a cadeira se rodas. Ele brincava, dizia que a cadeira era o Trono dos prazeres. Eu me divertia quando ele me ligava e dizia que o nosso trono estava sentindo falta de outra bunda sentada nela e eu ria horrores.

Passamos um fim de semana incrível na Serra, estava chovendo e aquele friosinho gostoso nos aproximou ainda mais. Brindamos ao nosso amor e dei a ele atenção que merecia.

Voltamos no domingo a tarde, levei ele pra casa e com o olhar mais apaixonado, pediu que eu dormisse com ele.

— tem como recusar um convite desses? — disse e ele sorria.

— sei não, diz aí.

— claro que eu fico, poxa amor. Vou te dar um banho, fazer a janta e te por pra dormir. — ele começou a rir.

— me por dormir? A gente vai transar. Você vai ficar ocupado a semana toda e vai me ligar pouco, tenho que aproveitar, né?

— hahaha. Então, o trono tava meio que sentindo a falta da minha bunda...

— você é tão pervertido, Dih...

Tomamos um banho delicioso e o coloquei na cadeira. Ele me olhou e eu sorri um pouco safado. Peguei lubrificante e passei em toda a extinção de seu cacete rijo; passei um pouco no meu orifício latejante. De costas fui sentando e ele segurava meu quadril.

— você é tão quentinho.— ele disse, beijando minhas costas.

Fui deslizando devagar e quando sentir estar todo dentro dele, relaxei o corpo me jogando pra trás. Com as duas mãos ele me masturbava lento e eu mexia, delizando seu cacete dentro do meu cu. Ele arfava no meu pescoço e no meio suspiros e gemidos, dizia que me amava. Gozamos assim, ele adorava.

Quando transamos a primeira vez assim, ele disse que nunca havia sentido tanto prazer, já que era eu quem fazia todo o trabalho e ele só apreciava. Não aguentei e comecei a rir. De fato era verdade e eu não me importava nem um pouco, adorava sentir ele gozando e seu corpo todo extremecer embaixo do meu. Simplesmente maravilhoso.

De manhã, deixei ele na faculdade e fui pra casa trocar de roupa, meu pai ainda não tinha ido pro escritório e mais do que rápido, saí sem ele me ver. na certa me daria um semão por eu não ter dormido em casa e parecia que quem estava se formando era ele e não eu. Estava ficando insuportável.

Passei pela biblioteca e dei um beijo no Léo. Sei que ele queria um pouco mais de mim, mas fui correndo pra sala.

Assim que entrei o Marcelo veio falar comigo.

— e aí?

— e aí... saí depressa de casa, antes do meu pai me encher o saco.

— quanta pressão... credo. O Léo tava meio pra baixo agora pouco. Vocês brigaram?

— não. Dormi na casa dele essa noite. O problema é que estamos nos encontrando só nos fins de semana, aí já viu né?

— o cara ta sentindo tua falta...

— é!

Durante a semana antes da banda não foi diferente, fiquei estudando. A banca seria na sexta-feira e dei o melhor de mim. Estava exausto pelos dias que fiquei até tarde estudando, mas dei conta.

Passei, meu pai me presenteou com um belíssimo apartamento. Disse minha mãe que ele teria comprado já fazia uns três meses e não via a hora de me entregar as chaves. Era um lugar amplo e engraçado é que quando fui ver, cada detalhe que eu via, me lembrava do Léo.

— essas portas tem uma abertura boa, pai. Passa tranquilo a cadeira do Léo.

— pensei que você iria trazer ele pra ver.

— eu, vou, mas amanhã.

— ahhh, sim, quer ficar sozinho...já entendi.

— hahaha, isso também.

— você gostou?

— muito, de verdade. Obrigado.

— você merece, não só pelos estudos, mas por ser um ótimo filho. Eu sei que as vezes te sufoco, mas quero você sendo bom naquilo que escolher seguir.

— eu entendo o senhor. Pai, tem a colação de grau semana que vem e a festa será na outra. Sinceramente, eu não pretendo ir a esse baile, nunca gostei dessas coisas, será que a mamãe poderia fazer um jantar em casa? Chamo o Léo e a mãe dele, prefiro assim.

— você quem sabe.

De manhã fui bem cedo pra casa do Léo, era sábado e como não tinha avisado que iria, ele ainda dormia. Peguei a cópia da chave com a mãe dele e deixei o carro na rua pra ele não ouvir o portão abrir. Abri o portão menor com todo o cuidado do mundo e a porta da sala. Estava tudo organizado, como de costume e me livrei das minhas roupas. Fui entrando no quarto devagar e ele dormia com a porta aberta. Estava com um travesseiro no meio das pernas e dormindo de lado, agarrado a uma almofada. Dei a volta e me enfiei embaixo do lençol, ele respirou alto e o abracei. Ele passou a mão no meu tórax...

— hummm, safadinho... bom dia. — disse ele ainda sonolento.

— bom dia, morrendo de saudade de você.

— que bom acordar e sentir você.... — ele desceu a mão e segurou meu cacete. — ... de pau duro? Caralho, Dih, que tarado!

— hahaha, meu cacete sente teu cheiro e já fica doido.

Ele tirou o travessei no meio das pernas e se virou pra mim. Não deixei ele falar e o beijei. Ele queria se soltar, mas não deixei. Sabia que ele iria se irritar, odiava quando eu o beijava pela manhã, com seu bafinho matinal. Na verdade, ele nem tinha, mas mesmo assim, ele odiava.

— que chato! — ele disse rindo.

— te amo!

— hummm, ama mesmo?

— amo todo.

— metade, você quis dizer né?

— ahhhh, pare. Não gosto quando você fala assim.

— ei, to só brincando. Sabe, do fundo do meu coração, eu me sinto inteiro contigo, não me falta nada. Juro.

— eu acredito. Você me faz feliz, como nunca fui. Agora, venha, pule dessa cama que vou te levar pra conhecer um lugar.

— hahaha, queria pular em outra coisa, mas já que vai me levar pra passear, pulo mais tarde.

— você não vale nada. — peguei ele no colo e o deixei no banheiro.

Levei a cadeira pra ele no banheiro e me pediu pra pegar uma camisa no armário. Levei a camisa pra ele e percebi uma mancha roxa nas costas dele. Perguntei se ele tinha caído e disse que sim.

— esqueci de travar a cadeira e pacotei.

— meu amor, você faz isso todos os dias, como esqueceu? Você precisa tomar cuidado, Léo.

— Dih, foi só um tombo, coisa boba. Acontece as vezes.

— eu sei, mas me preocupo contigo. Olha ai, se eu estivesse aqui, teria cuidado de você e não estaria com esse hematoma.

— deixa pra lá. Eu já estou pronto. Vamos pra onde?

— surprise, my love.

Chegamos no prédio e ele perguntou quem morava ali. Disse que ele logo iria descobrir e quando entrei com ele no elevador, ele segurou minha mão. Ele odiava elevadores e tinha acabado de descobrir. Eu pensei em rir, mas pensei que poderia ser algum trauma, sei lá, e fi carinho no rosto dele. Chegamos e ele me viu tirando as chaves do bolso.

— eita, que chaves são essas?

— são as chaves do meu apartamento.

— ta brincando?

— claro que não. Entra.

Abri a porta e ele entrou, começou a andar que nem doido pelo apartamento e comentando cada detalhe. Comentou a largura das portas e o tamanho do bamheiro da minha suite. Perguntou se eu tinha ganhado na loteria e falei que tinha sido presente do meu pai. Ele simplesmente adorou. Disse que iria mandar adaptar o banheiro pra ele e disse que não precisava.

— claro que precisa.

— e se um dia a gente terminar?

— aí você me paga a reforma.

— hahaha, bobo.

— sério amor, até falei com meu pai que precisa ser reformado e ele achou que era necessário. Eu quero que você se sinta em casa quando estiver aqui e que possa se locomover com facilidade.

— você não existe. Acabou de ganhar um presente e a primeira coisa que pensou foi se eu iria me sentir bem estando aqui. Te amo demais.

Eu mais uma vez me ajoelhei e o beijei. Não tinha como não pensar nele logo de cara. O Léo era naquele momento a pessoa que eu mais amava e admirava na vida e fazer ele se sentir bem era prioridade pra mim. Ele brincou dizendo que só não tinha gostado de ter que subir vinte andares pra me ver.

— você já ficou preso em algum elevador por ai?

— nem me fale isso, que horror. Nunca fiquei, mas elevadores me assuatam um pouco, ainda mais por essas belezinhas aqui ( ele apontou as pernas) não funcionarem. Não da pra tentar sair.

— não precisa se preocupar, mas vai ter que se acostumar.

— hahaha, pra transar eu faço qualquer negócio.

— hahaha, palhaço.

Peguei ele no colo e ele não parava de rir. Joguei ele no sofá da sala e fui pra cima dele. Eu fazia cócegas em seu corpo e desci as mãos até suas pernas. Ele parou de rir e ficou me olhando. Comecei a tirar seu short e a beijar e fazer carinho nas suas cochas, ele passou a mão no meu cabelo e pediu pra eu parar.

— que foi?

— você sabe que eu...

— não sente...as pernas, sim...eu sei. Mas eu quero que você imagine, quero que você veja o prazer que eu sinto em tocar cada centímetro de pele que você tem e que você tenha prazer em me ver sentindo prazer. Bota sua imaginação pra trabalhar....

— faz de novo, então. — ele foi entrando no clima e estava dando certo.

— isso... não é tão difícil.

— não, é bom. Caramba, to duro.

— que bom... isso é muito bom.

Estar com ele era ensinar e aprender. Eu adorava dar a ele novas sensações e experimentar posições que antes eu nem imaginava ser possível. Éramos duas crianças-grandes aprendendo novas brincadeiras e se divertindo juntos.

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Continua...

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Comentários

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Ain, não acredito que já é o penúltimo cap, que maldade!

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Perfeito. Não creio que já vai acabar.

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