DELICIOSA ESPERA
Não via a hora dele chegar para poder colocar em prática tudo o que se passou pela minha cabeça durante o dia. Não via a hora de comandar!
Cheguei em casa e fui imediatamente tomar um belo banho para relaxar e, principalmente, para me perfumar. Afinal, que jeito melhor de se provocar um homem? Vesti um baby-doll vermelho e uma calcinha fio dental, que contrastavam perfeitamente com a minha pele branquinha e bumbum avantajado.
Coloquei uma música para entrar mais no clima. Comecei a dançar lentamente em frente ao espelho, passando as mãos em meu corpo, como se estivesse tentando seduzir a mim mesma. Passei a mão entre os meus cabelos, desci devagar pelo meu rosto, contornando meus lábios. Com a ponta do dedo indicador rodeei as curvas dos meus seios em meu decote. Continuei descendo até encostar na minha bucetinha coberta pela calcinha e já pude sentir ela ficando molhada.
Escutei o barulho da porta da sala e fui ao encontro do meu advogato.
- Estava te esperando, doutor! Tenho planos para nós dois.
- E o que a senhora tem em mente? Disse ele beijando meu pescoço.
- Hoje...você... vai ficar... bem quietinho. Bem obediente. Falei enquanto beijava de leve seus lábios.
- Sim, senhora!
Levei-o até o quarto, sentei-o em uma cadeira, tirei sua gravata e com ela amarrei suas mãos para trás. Não deixei que ele tirasse a roupa. Adoro vê-lo de terno, faz com que ele pareça dominador...e isso me faz querer dominá-lo.
- Como foi seu dia? Perguntei já sentando em seu colo, sentindo sua excitação.
- Cansativo, passei o dia todo no fórum - respondeu ele enquanto mordia minha orelha e sentia a minha pele – e o seu?
- Tranquilo, mas passou muito devagar. Comecei a rir, olhando fixamente em seus olhos.
Levantei-me e troquei a música que estava tocando. Passei para Partition, da Beyoncé. Fui a sua direção, andando sensualmente.
- Agora você vai ficar quietinho, nem um pio - disse autoritária. Ele odeia ter que ficar calado, sem gemer, só observando.
Virei de costas para ele e levantei o baby-doll, para que ele pudesse ver a calcinha, dei uma rebolada e percebi seu suspiro de desejo. Virei-me e dancei entre suas pernas, no ritmo da música...bem safada. Depois, comecei a me acariciar da mesma forma que havia feito em frente ao espelho. Agachei entre suas pernas e passei meu rosto por suas coxas...apoiei meu queixo em seu volume e ri maliciosamente.
Ele já estava louco, mas ainda não tinha chegado ao ponto em que eu o queria. Deitei no chão e passei os pés por sua virilha. Ele quis dizer algo, mas o repreendi com um leve aperto em seu saco.
- Shiu, doutor!
Tirei minha calcinha, para me exibir para ele. Chupei meu dedo indicador e com ele babado percorri meu corpo até chegar ao meu cantinho do prazer. Abri bem as pernas para que ele pudesse ver direitinho. Acariciei meu clitóris bem devagar e de leve, fazendo movimentos circulares.
- A visão está boa?
- Perfeita! Me solta, vai?!
- Ainda não. Falei rindo.
Fiquei um tempo assim me masturbando na sua frente, explorando meu corpo com as minhas próprias mãos. Já estava encharcada de tanto tesão. Coloquei meu dedo em sua boca, para deixa-lo mais instigado ao sentir o meu gosto.
Já tentando se soltar, ele jogava o corpo para frente, na esperança de me sentir.
- Calma! Falei sentando em seu colo novamente.
- Você sabe que é difícil me controlar quando você está assim – disse ele beijando meu decote.
- Você gosta da versão dominadora? Perguntei já sabendo a resposta.
- Adoro! Prefiro te dominar, mas ser seu escravo tem suas vantagens.
- A é?!
- Uhum – ele chegou ao meu ouvido e disse sussurrando – você sabe o que te espera depois disso.
Mordi meus lábios quando ouvi isso. Desabotoei sua calça e abocanhei seu pau, fazendo com que ele gemesse. Chupei e suguei a cabecinha, deixando bem babado. Percorri a base com a língua, olhando em seus olhos. Depois fiz movimentos de vai e vem com seu pau na minha boca. Ele começou a dar sinais de que iria chegar lá, por isso parei. Queria que gozássemos juntos, com ele dentro de mim.
- Já está doendo – protestou ele.
- Já vai passar.
- Safada.
Em seu colo, esfreguei minha menina em seu membro lentamente. Encaixei-o em mim e sentei gostoso, até entrar tudo. Ele fechou os olhos como se estivesse no paraíso. Comecei a rebolar, segurando em seu pescoço, acariciando sua nuca. Não sei como, mas ele soltou uma das mãos e me enlaçou pela cintura, fazendo com que os nossos corpos ficassem colados. Fiquei mais excitada e aumentei a velocidade.
- Isso, rebola gostoso no meu pau, vai...
Gemi descontrolada. Ele começou a apertar de um jeito bem possessivo, ajudando meus movimentos. Depois de pouco tempo já não estávamos aguentando mais.
- Posso?
- Deve!
Explodimos num gozo profundo e delicioso. Meu corpo tremeu por inteiro enquanto ele grunhia. Colei meu rosto no dele e, ainda ofegante, disse baixinho:
- Esperei o dia todo por isso...
- Eu sei – ele começou a rir – vai ter volta!