Eu tava com raiva de mim, raiva do Matt, raiva por sentir o que eu sinto por ele, raiva por ele esta do lado daquela cadela, não queria ficar em casa, no mesmo quarto que ele, antes de ir para minha casa eu falei com o Ian e perguntei se eu podia dormi na casa dele, ele logo disse que sim, agora só tinha que perguntar pra minha mãe antes que o Matt termine de comer aquela cadela:
Eu- mamãe – cheguei beijando sua bochecha.
Mãe- oi filhinho, como foi no cinema?
Eu- um tédio, nem me deixaram escolher o filme e tava muito chato, e eu quase não consegui ouvir nada por que o Matheow não parava de agarra aquela cadel... a Ashley.
Mãe- cá entre nos, eu não vou com a cara daquela cadela – minha mãe me deu um piscadinha, e eu sorri.
Eu- mãe, eu posso dormi na casa de um amigo?
Mãe- e muito longe? Sabe que não gosto que você fique longe de mim.
Eu- mais perto impossível, e na casa ao lado.
Mãe- verdade? Bem, sendo assim pode.
Eu- obrigado mãe, tchau.
Mãe- tchau.
Eu saio da cozinha e fui pegar minha mochila, coloquei apenas o básico, afinal, não tem problema se eu esquecer alguma coisa (já que a minha casa e ao lado), botei tudo que eu preciso na minha bolsa e fui saindo. Eu estava magoado com o Matt, e se e distancia que ele quer, e distancia que ele vai ter. Pensei que poderia sair de casa sem encontrar ele, mas ele estava chegando quando eu estava saindo pela porta, mas não quero falar com ele:
Matt- ei, pra onde vai a essa hora, e por que essa bolsa? – ele parecia confuso, e um pouco assustado.
Eu- vou dormi na casa do Ian, Matheow – falei aquilo e era minha palavra final com ele.
Matt- mas, mas, mas, mas, mas você não o conhece nem a um dia.
Eu- mas parece que nos conhecemos a vida toda, e diferente de você, ele não vai me abandonar se um periguete de saia curta chegar esfregando os peitos nele, boa noite Matheow.
Eu fui andando em direção a casa do Ian, mas o Matt me segurou:
Matt- você não pode – ele me olhou com o rosto, senti seus olhos tristes nos meus.
Eu- por que não Matheow.
Matt- PARE, pare de me chamar de Matheow, por favor, você não vê que isso dói, por que você ta...
Ele nem consegui terminar de falar, parecia que o ultimo mês tinha caído em seus ombros de uma só vez. Não acredito que ele me repreendeu depois de tudo que ele me fez, continue indo pra casa do Ian, ele tentou me segura e me abraçar, mas eu o olhei com os mesmo olhos feridos que ele me olho antes, ele abriu a boca pra falar mas logo em seguida fechou, não quero mais ver isso, entrei na casa do Ian rapidamente:
Ian- ei Darren, vem cá.
Ele estava com os braços abertos na minha frente, ele realmente me conhece bem, eu o abracei e deixei as lagrimas rolarem, depois de um tempo eu parei e chorar, e fomos pro quarto dele, que infame coincidência, o quarto dele e de frente pro meu, e possível ver tudo, e o engraçado e que a janela fica do lado do Matt e da pra ver o quarto do Ian, bem pelo menos a cama, ate que e espaçoso tem uma televisão de tela plana, um play 2, um monte de livros, e alguns troféus, uns por natação, outros por futebol e por corrida, uma cama de casal bem espaçosa, como posso dizer, o quarto dele e ótimo pra mim, me sinto em casa:
Ian- sinta-se e casa – ele falou com aquele estranho poder de ler minha mente.
Eu- obrigado – deixei minha bolsa em um canto qualquer.
Ian- que assistir um filme?
Eu- quero.
Ian- qual.
Eu pensei por um momento e hoje eu que quero rir:
Eu- as branquelas.
Ian- perfeito, ele ta nem ali, você pode colocar que eu vou fazer pipoca.
Eu- ta legal, onde e o banheiro?
Ian- aquela porta ali.
Assim que ele saiu eu coloquei o filme e fui no banheiro, coloquei um short de que eu uso pra dormi e uma camisa de algodão, quando voltei ele já estava com tudo pronto, e tava vestido com uma calça moletom e uma camisa de algodão cinza, estava deitado na cama comendo pipocas, eu sentei bem ao seu lado, encostei minha cabeça no seu peito e comecei a comer também. Meia hora depois minha barriga já tava doendo de tanto rir, ai chegou a cena do banheiro, o cara soltava cada pum, que eu quase morri de rir, e pra piorar o Ian ainda estava me fazendo cócegas:
Eu- para, hahahahaha, para, para, para, para hahahahahaha, Ian, eu vou borra as calças caralho.
Ele parou, nós nus olha-mos e rimos um da cara do outro, depois de quase uma hora eu já tava quase caindo de sono:
Eu- ai, ai, já vou dormi, onde tem um sofá por aqui?
Ian- você via dormi aqui e eu vou pro sofá.
Eu- nem pensar, eu vou pro sofá.
Ian- quem vai pro sofá sou eu.
Ele falou e correu em direção a sala e pulou no sofá, e eu deitei em cima dele, e lá ficamos uma meia hora nos encarando:
Eu- vamos ficar aqui ate quando?
Ian- ate você ir pra cama.
Já vi que isso pode levar a noite toda, e então eu tive uma idéia, peguei ele pelo braço e tentei levanta-lo mas ele resistiu:
Eu- eu já vi que isso não vai dar em lugar nem um né, e eu não vou deixar você dormi no sofá e pelo visto você não vai colabora, então nos dois vamos dormi na cama.
Ele suspirou:
Ian- se não tem jeito.
Nos fomos pra cama e deitamos, mas eu não tava conseguindo dormi, o Ian já tinha dormido faz uns dez minutos, e eu ainda olhava a janela do meu quarto, foi quando senti a mão do Ian na minha cintura, ele me abraçou, e eu me senti mais confortável, depois disso não demorou muito e eu dormi. No dia seguinte, estava muito quente, eu abri meus olhos devagar e vi Ian, enrolado em mim com hera, sua perna estava entre as minhas e ele continuava abraçado em mim, procurei alguma pista de que hora era, vi um relógio na parede, 7:30, ai que bom, faz muito tempo desde que eu dormi ate essa hora, e me avaliando agora, eu estou com fome, com muita, muita, muita fome, levantei bem devagar, pra não acorda-lo e fui pro banheiro, depois de um banho rápido e de escovar meus dentes, coloquei a mesma roupa que eu usei pra dormi e fui pra cozinha, procurei o que fazer, e resolvi fazer, panquecas, bacon, ovos, e frutas em cubo, botei meus fones de ouvido e comecei a prepara o café, enquanto 130 Anos do Agridoce estoura meus ouvidos, gosto dessa musica, ela me relaxa, quando eu terminei de fazer, tudo procurei na geladeira suco, e encontrei, quando me virei lá estava o Ian, me olhando fazer o café, quanto tempo será que ele estava ali, tirei os fones de ouvido:
Eu- bom dia – dei um sorriso de orelha a orelha.
Ian- bom dia, parece bem hoje.
Eu- e que eu dormi bem.
Ian- nem imagino o por que.
Eu- convencido – olhei pra ele tentado parecer bravo, mas falhei miseravelmente – com fome?
Ian- muita, e o que temos no cardápio?
Eu- ovos, bacon panquecas e frutas em cubos.
Ian- pare bom.
- muito, muito bom – falou uma mulher linda, com cabelos selvagens, castanhos claros, sem duvida acabou de acorda – bom dia meninos.
Ian- bom dia mãe, Darren essa e minha mãe, Maria, mãe esse e o Darren.
Maria- olá querido, dormiu bem?
Eu- claro, obrigado, junta-se a nos?
Maria- claro, e então Darren, me conte de você.
Eu- não muito o que contar, eu estou no segundo ano e sou assumidamente um rato de biblioteca, não sou muito chegado a esportes mas gosto de natação.
Maria- e tem namorada?
Eu- não mais, terminamos ontem a noite.
Maria- sinto muito.
Eu- não sinta, eu não a amava, pensei que podia aprender a gosta dela mas não deu certo – eu baixei meus rosto, coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e apertei minhas coxas me sentindo desconfortável, lembrando dos olhos feridos do Matt ontem a noite.
Maria- bem você não tem culpa de ter se apaixonado por um outro garoto.
No momento que ela falou, eu estava tomando um gole de café e lógico que eu cuspi tudo no chão, o Ian contou pra ela, olhei pra ele que me olhava como quem diz “não contei nada, ela sabe por si mesma”, como ela sabe, olhei pra ela e me perguntei, como e que você sabe:
Maria- acho que você já percebeu que o Ian parecer ler a mente dos outros não e? de onde acha que ele herdo isso, mas ele pare que um pouco melhor que eu.
Eu- como assim?
Ian- Darren, eu não sei explicar, apenas sabemos, e uma coisa que as vezes chega se irritante.
Os dois bufaram ao mesmo tempo e eu ri:
Ian- gosto desse som.
Eu parei de rir:
Ian- e raro você rir assim, devia faze-lo mais vezes.
Eu- ultimamente não tenho motivos pra ficar rindo a toa.
Maria- bem agora chega de papo e vamos comer, eu não sei vocês mas eu to morrendo de fome.
Todos nos rimos e começamos a comer.
Continua.