Por Amor parte 8

Um conto erótico de Ninfa da Floresta
Categoria: Homossexual
Contém 818 palavras
Data: 12/02/2016 14:25:29

Diana abre a porta.

Ela se levantou pegou a blusa vestiu e foi até a porta, quando ela abriu estava parada uma mulher de porte elegante, ela puxou Diana para fora do quarto ouvi passos se distanciando, lembrei que estava semi nua fechei meu sutiã e vesti minha blusa, levantei olhei pela primeira vez o quarto não tive tempo antes, ele era diferente do que eu imaginava, as paredes eram azuis, pensei que eram pretas, tinha uns pôsteres de bandas, tinha uma guitarra e um violão, fiquei olhando como eram lindos aqueles instrumentos, quando senti seus braços envolverem minha cintura e ela falar no meu ouvido.

D- Gostou dos meus instrumentos, e desculpa minha madrinha ela não sabe ser discreta.

Eu- Tudo bem. Mas não estava nada bem eu estava com raiva porque ela tinha que chegar naquele momento.

Diana pegou minha mão e me puxou fomos andando pelo corredor passamos pela sala e chegamos na cozinha a mesa estava posta para um jantar, achei super lindo ela ter cozinhado para nós.

D- Dafne você está com fome. Adorei ela me chamando pelo nome me aproximei e lhe dei um beijo.

Eu- Estou. Mas não era de alimento minha fome.

Diana puxou a cadeira para mim sentar, iria ficar mal acostumada assim, me sentei ela me serviu e se sentou, jantamos em silêncio, eu olhava a garota em minha frente, estendi minha mão ela estendeu a sua pegou a minha e ficou fazendo carinho, não tinha percebido antes que ela tinha as unhas compridas e pontudas em uma das mão, tentei abrir a sua pulseira e ela puxou a mão.

Eu – Desculpa.

D- Sem problema, o que tem abaixo dessa pulseira não irá lhe agradar.

Eu- M e deixa ver, me deixa cuidar de você. Era o que eu queria naquele momento.

Ela me estendeu novamente a mão direita, aonde tinha uma pulseira de couro que cobri todo o pulso, abri a primeira fivela, a segunda e a terceira, quando retirei-a havia em seu pulso duas cicatrizes, eu me assuste coloquei as mãos na boca e a Diana puxou sua mão.

D- Eu disse que não iria lhe agradar o que tinha embaixo dessa pulseira. Pensei, pensei muito antes de falar qualquer coisa.

Eu- Eu não sei o que dizer, porque.

D- Porque, bem vou contar a você, há três anos atrás eu me assumi lésbica para eu mesma, não quis me assumir para meus pai porque não achei necessário, e a quase um ano, em um show eu conheci uma garota que fez meu coração bater acelerado, tomei coragem e cantei e toquei para ela(eu) mas, fui covarde depois, eu fugi e fui embora para minha casa, contei a meus pais que eu havia me apaixonado por uma garota, eles enlouqueceram, me disseram que não podiam ter uma filha sapatão, como ficaria o nome da família, e que daquele dia em diante eles não tinhas mais uma filha, só um filho, por isso não tem fotos minhas na casa, depois de tudo eles me proibiram de voltar a sua cidade, depois de uns dias eu ganhei as gêmeas(as cicatrizes).

Eu fiquei parada sem reação, porque pais fariam isso com a própria filha, a ponto de ela tentar o suicídio, eu quis ainda mais cuidar dela, que ela soubesse que eu a amaria e que não causaria nenhum mal a ela, me dei por conta que eu estava chorando em silêncio, as lágrimas escorreram pelo meu rosto, Diana levantou e limpou meus rosto com os dedos.

D- Vou entender perfeitamente se quiseres ir embora, tenho muito proble... Não deixei ela terminar a frase, eu a beijei com todo o carinho que havia em meu corpo eu estava com raiva dos pais dela, negar uma filha por ela ser homossexual, minha raiva era tanta que eu mordi o lábio da Diana que saiu sangue.

D- Não precisa me judiar. Ela falou e deu risada.

Eu- Não seja boba, mas o que você falou é verdade, que se apaixonou por mim. Ela estava ajoelhada em minha frente.

D- Sim, é verdade, me apaixonei por você no momento em que coloquei meus olhos em você, principalmente por esse seu sorriso envergonhado, mas não sei o que você sente por minha pessoa.

Eu- Digamos que é reciproco, por esse motivo eu aceitei seu convite eu me apaixonei por você garota misteriosa. Eu já estava chorando nesse momento.

Desculpe estragar esse momento meninas, mas eu tenho que tomar água. Olhei para a porta lá estava mesma mulher que nos interrompeu antes.

D- Sei, tomar água, a senhora venho de curiosa, só para saber quem está comigo. Ela deu risada

Garota, dê um jeito nessa minha afilhada ela está muito mal educada.

D- Dafne minha madrinha Lúcia, madrinha Dafne minha amiga por enquanto. Fiquei envergonhada, ela me estendeu a mão.

L- Prazer Dafne.

Eu- O prazer e todo meu. Sua estraga prazeres.

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