DANIEL(s) 1

Um conto erótico de Aze
Categoria: Homossexual
Contém 2595 palavras
Data: 13/02/2016 02:22:22

Pensei muito mas foi muito mesmo até decidi escrever isso. Antes de mais nada eu não sou santo, acho que não tenho vocação pra isso, o que o vocês iram ler aqui REALMENTE ACONTECEU. Eu me chamo Vinícius e eu vou contar aqui os meus erros, defeitos e acima de tudo o quanto custa o peso de assumi certas decisões. Bem eu não sou escritor e peço que vocês tenham paciência comigo, desculpem os erros e espero que vocês entendam rsrs.. Mas chega de enrolação e vamos ao que interessa!

Acordei tentando lembrar onde eu estava, tentei levantar mas sentir algo junto a mim, pra ser mais sincero, algo me envolvendo, olhei pro lado e vi um belo homem dormindo e o seu braço sobre mim. Como todas as outras vezes não lembrava o nome, aliás era assim, todas as vezes eu não lembrava o nome dos homens que eu transava. Tirei o braço dele sobre mim fazendo esforço pra ele não acordar. Me levantei da cama, vestir minha calça e tirei o celular do bolso. 6:30 da manhã de 5 de janeiro, quando olhei a data me lembrei que era o dia.

Cara: bom dia - disse ele se espreguiçando na cama.

Eu: bom dia - disse tentando ver se eu acha a minha camisa.

Ele se levantou e veio junto a mim com a minha camisa na mão dele. O corpo dele era lindo, isso eu não podia negar.

Cara: eu adorei essa noite e eu quero repetir outras vezes.

Disse ele passando os braços envolta das minhas costas e me puxou para junto a ele, cheirou meu pescoço e o beijo.

Cara: fica mais um pouco?

Sorrir e me desvencilhei dos braços dele. Peguei a camisa da mão dele.

Eu: bem que eu gostaria, mas tenho um compromisso cedo.

Cara: quem faz algo em pleno sábado de manhã?

Sorrir outra vez e vestir minha camisa. tentei lembrar mais uma vez o nome daquele homem e não consegui, já desconfiava que ele não tinha falado.

Eu: fazemos assim - tirei meu celular do bolso e estendi pra ele. Faço questão que anote teu número e a gente marca algo.

Ele riu e pegou o celular da minha mão, digitou e logo depois me entregou com o número salvo. Iago era o nome dele.

Eu: pois então Iago, realmente preciso ir.

Iago: nem 7 da manhã ainda é!

Eu: mais um bom motivo pra eu te que ir.

Ele me levou até a porta, abriu e eu passei por ele.

Eu: eu te ligo!

Ele esticou o braço e apoiou no batente da porta fazendo com que os musculos da barriga e do próprio braço ficassem mais visíveis. Tinha que confessar o sorriso dele era lindo.

Iago: eu vou ficar esperando ansiosamente.

Desejei um bom dia para ele e sair da casa dele. Assim que entrei no carro apaguei o número dele. Percebi que ele não morava longe de casa. Sair de lá e fui em direção a padaria que fica esquina de casa. Comprei um bolo não tão grande e nem tão pequeno, do tamanho certo pra ocasião. Olhei no relógio do carro assim que entrei na garagem. 7:10 e pelas minhas contas ele já deveria está no banho. O elevador demorou menos de 1 minutos até chegar e eu entrar. Foram menos 1 minutos até chegar no sétimo andar. Assim que entrei em casa, coloquei o bolo sobre a mesa da cozinha e fui até o quarto dele, e como suspeitei ele ainda estava no banho, corri pro meu quarto arrancando minha roupa e sair correndo pro banheiro. O "banho" que eu tive foi só pra tirar o cheiro da noite anterior. Vestir uma bermuda que geralmente uso assim que acordo e fui pra sala, assim que passei pela porta do quarto dele, ouvir o barulho do spray do desodorante. Peguei o bolo na cozinha e fiquei esperando ele aparecer na sala e o que não demorou muito a acontecer. Assim que ele entrou na sala e me viu ali segurando o bolo ele abriu um sorriso tão lindo.

Eu: Happy birthday! muchacho!

Nós fomos nos aproximando até que ele me abraço, me fazendo gemer com a força que ele colocou no abraço.

- Filho da puta!. - nós dois rimos.

Eu: parabéns joaõzito!

Eu que abracei ele mais forte e coloquei o nariz sobre o pescoço dele e sentir o cheiro do perfume que passou a ser algo que sentia falta pela manhã toda vez que ele não dormia em casa.

João: pensa que fazendo isso eu vou esquecer? ta muito enganado. Passou a noite onde?

Eu: passei a noite na ousadia!

João: pensei que tivesse parado com isso!

Eu: sou filho de Deus, João. Tenho meus desejos.

João: se quiser eu posso resolver esse teus desejos - Disse ele aproximando a boca do meu ouvido.

Eu: nem vem João.

Entreguei o bolo na mão dele que colocou sobre a mesa da sala e me abraçou outra vez.

João: brigado por tudo viu!

Eu: tu sabe que eu reclamo mas no fundo eu gosto de ti - nós rimos. Mas me diz onde vai ser hoje?

João: tô querendo comemorar em alguma boate ou bar. Chamar os mais próximos e curtir até porque hoje sou um homem mais velho.

Eu: 24 anos.

João: 23 e meio - Ele levou o dedo até o bolo e depois a boca.

Me sentei na cadeira e ele levou outra vez o dedo ao bolo e logo se sentou também.

Eu: e teu pais? - perguntei olhando pra ele.

João: vou almoçar com eles hoje.

Não quis me aprofundar mais no assunto. Ele foi trabalhar e eu fui dormir. Acordei por volta da 15 horas morrendo de fome, liguei pedindo comida e aproveitei pra tomar um banho. A comida não demorou a chegar. Quando tô em casa costumo ficar com a porta aberta do apartamento, terminei de comer e fui lavar a louça que eu tinha sujando, estava quase terminado quando sentir alguém me abraçando por trás o que me fez pular com o susto.

- Oi meu amor! - disse ele e logo depois beijou meu pescoço.

Toda vez que ele fazia isso eu me arrepiava, ele riu e deu outro beijo só pra me provocar.

Eu: oi amor!

Ele ainda me abraçava por trás, sentia o corpo dele fazendo força contra o meu junto com a sua mão que fazia carinho na minha barriga.

- No dia que vocês realmente resolverem me trair só me avisem antes!

Eu: teu namorado que fica me assediando.

Ele se afastou de mim e eu me virei olhando pra eles. Ela veio até mim e me abraçou.

- Quero saber tudo da noite passada viu?

Eu: Contaria com o maior prazer, só que tem um problema. Não lembro de nada. Mas acho que a noite foi boa pela dores no corpo que tõ sentido.

- Me poupem dos detalhes -disse ele saindo da cozinha.

Eu: o que ele tem Maria?

Maria: brigou com o pai, mas é o João?

Eu: ele foi trabalhar e depois me disse que ia passar na casa dos pais dele.

Maria: sabe, nunca entendi muito bem essa história dele com o pai dele.

Eu: eu sei o que todo mundo sabe.

Nós fomos até a sala e ficamos conversando e acabei falando sobre a comemoração do João.

- Porra, não sei se vou! Meu pai quer que eu vá com ele naquele jantar. -disse ele se dirigindo a mim.

Eu: mas não era só ele e o cara lá?

- Era, mas como ele quer que eu vá, como ele faz questão de dizer toda vez que aquela empresa vai ser minha eu tenho socializar com os clientes e blá blá blá..

Maria: poxa amor..

Ela o abraçou e ele aproveitou e piscou pra mim me fazendo rir.

" Maria sempre foi minha única amiga, melhor dizendo melhor amiga, a gente se conheceu na quinta série. Foi algo natural, toda vez que eu lembro dessa época me vem na memória ela cuidando de mim principalmente da oitava série em diante. Acho que pelo fato de ser de ela ser mais velha que eu 3 anos pra ser mais específico. Pra vocês terem uma ideia eu fiz meu convênio com 14 anos mas isso eu conto mais detalhadamente mais pra frente. Sempre tive uma condição financeira muito bom, meus pais são médicos e eles sempre priorizaram os estudos e com isso acabei estudando no colégio mais caro e tradicional da cidade o Marista. Mas eu sempre tive dificuldade em me relacionar no colégio, nunca fui de ter muitos amigos, pelo contrario. E com a Maria foi diferente, foi amor a primeira vista. Ela nunca me julgou pelo contrario, ele sempre me apoiou. Lembro que quando contei pra ela que me sentia diferente em relação ao outros meninos e me sentia mal por isso ela me abraçou e disse que ser diferente nem sempre significava ser ruim ".

Maria ficou de ir comigo já que o namorado iria só depois. Quando chegamos no bar que por sinal já estava bem movimentado, nós entramos até que avistei o João próximo ao bar.

Eu: ali- disse apontando em direção a ele que viu e levantou o braço.

Fomos andando em direção a ele, quando a Maria segurou meu braço me fazendo para. Ela aproximou boca do meu ouvido.

Maria: que gato amigo!

Eu: o que?

Maria: do lado do João.

Olhei e vi do que ela falava, melhor dizendo de quem. Aqueles olhos azuis, tão azuis que mesmo longe se podia notar. O dono dos olhos azuis se aproximou do João e falou algo que confirmou balançando a cabeça positivamente e pude ver perfeitamente quando ele disse.

João: É ele !

Me aproximei da Maria.

Eu: Meu Deus!

Travei, literalmente travei ali no meio do bar. Minha cabeça foi bombardeada por lembranças e todas tinham aqueles olhos, aqueles malditos olhos azuis. Acordei do transe com a Maria me puxando, eu suava frio, minha barriga parecia que tinha uma pedra de gelo de tão fria que ficou. Ela abraçou o João que falou algo na pra ela fazendo com que ela olha-se pro cara que tava do lado dele. Ela se aproximou desse cara e o abraçou, confirmando o que eu suspeitava. João me abraçou e disse no meu ouvido - "Desculpa". Me afastei dele.

João: Vinícius, lembra do Daniel?

Olhei pro Daniel que me olhava com um sorriso de quem tava adorando me ver daquele jeito, uma coisa que nunca fui bom era em disfarça sentimentos. Os anos foram bem generosos com ele. A última vez que eu vi ele foi na festa de formatura do convênio. Ele era o popular do colégio, o sonho de consumo das meninas, aliás como não querer ele?. Naquela época ele com os 17 anos, 1,82 de altura, olhos azuis, pele branca e o cabelo claro que não chegava a ser louro. Ele ali na minha frente não lembrava nem um pouco aquele menino que estudou comigo, a beleza dele parecia que tinha amadurecido, o corpo era maior e isso era visível pela camisa apertada nos braços, o cabelo que era espetado agora quase não existia, ele adotava o estilo militar que fazia um contraste perfeito com a barba e no meio disso tudo aqueles olhos. Tudo parecia ter mudado nele menos os olhos.

"" Daniel, por anos esse nome me causo certo receio. Digo não o nome ao certo mais sim a pessoa que tinha esse nome. Daniel surgiu na minha vida na oitava sério, e logo se tornou o centro das atenções principalmente pela beleza que tinha. Me lembro da primeira vez que ele me "notou", foi na educação física. Sempre quis jogar bola com os meninos mas pra eles eu era frágil demais e só depois que fui entender o significado do frágil. Nesse dia uma dos garotos que falto e ficou faltando um pro time, confesso que me animei com a ideia de jogar. "Ei magrelo, tá afim de jogar?" disse ele arrancando risada de todos até do professor que logo depois parou e mandou ele jogarem a bola. A partir da li o Vinícius não existia mais e o magrelo surgiu e assim foram por 4 anos "".

Daniel: beleza? - ele estendeu a mão.

Eu: tranquilo! - disse olhando pra ele e me virei em direção ao João. Preciso beber algo!

Sair em direção ao bar onde pedi uma cerveja. Apoiei as mãos sobre o balcão e abaixei a cabeça e respirei fundo. Peguei minha cerveja e quando me virei dei de cara com ele.

Daniel: e ai magrelo, quanto tempo! - disse ele com o tom de deboche.

Segurei ele pela camisa e puxei com força fazendo o rosto dele ficar próximo ao meu.

Eu: presta muito bem atenção no que eu vou te dizer, eu não sou aquele garoto que tu fazia de trouxa na frente do colégio todo viu? Eu mudei e garanto que tu não vai querer pagar pra ver!

Soltei a camisa e vi pela expressão do rosto dele que ele não esperava que eu tivesse uma reação daquela. Logo depois da surpresa do que eu tinha acabado de dizer ele soltou um leve sorriso e foi a vez dele de se aproxima.

Daniel: Resolveu vestir a calça de macho foi?

Ele riu e foi saindo mas eu segurei o braço dele que me olhou.

Eu: tu é um coitado isso sim Daniel, eu tenho pena de ti. Pelo visto continua sendo o mesmo babaca de sempre, tu é um merda e sempre vai ser.

Daniel: eu posso ser a pior coisa que venha acontecer na tua vida! - Ele deu dois leves tapas no meu rosto e riu. Soltei o braço dele que ficou me olhando por uns segundo até que foi andando e assim sumindo no meio das pessoas. Respirei fundo, a vontade que eu tinha era de quebrar ele na porrada. Meu corpo tava teso, quando sentir alguém segurando meu ombro, me virei e o vi.

- Quem era aquele cara? - disse ele procurando o Daniel.

Eu: me tira daqui?

Ele segurou no meu anti braço e foi me conduzindo até a saída do bar. Ele me levou pro outro lado da rua onde tava mais calmo o movimento.

- O que foi Vinícius, nunca te vi desse jeito, foi aquele cara lá né? Ele tentou algo contigo me diz que eu vou lá. - disse ele mostrando o cuidado de sempre.

Eu: é ele.. o Daniel é ele!

- Que Daniel, o Daniel que estou contigo?

Eu: sim, ele mesmo! - me encostei no carro e fiquei olhando pra ele.

- O que ele faz aqui?- disse ele encostando do meu lado.

Eu: sinceramente não sei, até onde sabia ele tava morando em São Paulo.

- Ei, eu não gosto de te ver assim. Qual é? tu realmente vai ficar assim por causa desse filho da puta?.

Eu: tu não entende! - disse olhando pro chão.

- Olha pra mim! - disse ele segurando meu queixo. Eu mudo meu nome, ouvi bem? Eu não me chamo DANIEL se algum dia eu não cumpri uma promessa que eu tenha feito pra ti.

Chegou mais perto e me abraçou me fazendo sentir o perfume que ele sempre usou desde a primeira vez que o conheci. Ele me passava segurança e me fazia sentir muito melhor. Por isso que eu sempre amei aquele cara que tava na minha frente.

Bem é isso, espero que vocês gostem e comentem rsrs. Ah devo continuar? abraços a todo e prometo não demorar a postar, no máximo domingo tem outro e sempre nesse horário 2 da manhã ou lá pelas 6 da manhã. Abraços

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Comentários

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Cara que isso, suspense sério kkkk muito bom esperando o próximo, e quem são esses "Daniel(s)" acho que o namorado da amiga neh?! Falta o nome dele é desse boy do final, aí mds odeio ficar curioso credo kkkkk, fato da vida :"os que mais esculachão alguém são os que mais querendo esse alguém, porém tem medo " :3 entendedores entenderam kkkkk

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Gostei, me pareceu interessante, espero que no desenrolar da historia vc esclareça o que ficou meio encoberto, mas continue....

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gostei mais um pouco confuso sem os nomes mais ta otimo to amando vo espera acioso pelo possimo bjs

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Gostei, esse cara é o namorado da amiga? O João pisou na bola chamando o Daniel pra "festa"! E esse Daniel, já não fui com as cara. Pelo visto não será um romance.

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e gostei ta meio confuso mas,frases da uma separada

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