Ele me olhou com carinha de safado e veio em minha direção.
- Eu te disse que tu não irias te arrepender, não foi?
- Foi! – Eu disse sentindo todos os pelos do meu corpo se eriçarem
- Hoje, nós vamos compensar todo o tempo perdido, amor! – Ele disse colocando uma mão na minha nuca. – Hoje, eu quero fazer algo diferente. – Ele cheirou meu pescoço o que me fez arrepiar ainda mais. Ele me beijou, e que beijo!
Nós encerramos o beijo e ele se afastou de mim, o que me fez ficar com cara de tacho parado no meio do nosso quarto.
- Eu trouxe algumas coisinhas para a gente.
Ele pegou uma mochila, que até então eu ainda não tinha visto.
- O que é isso?
Ele foi andando para a cama.
- Tu vais descobrir aos poucos. Vem cá! – Ele disse deixando a mochila do lado da cama e deitando após.
Eu fui até ele e ele me puxou para cima dele. Nós ficamos nos beijando e ele foi passando as mãos por todo o meu corpo. Era ótimo poder senti-lo daquela maneira, eu sentia muita falta daquilo. Ele tirou minha camiseta e colocou a mão no meu bumbum por dentro do short e da cueca e começou a acaricia-la. Após um tempo, ele inverteu nossa posição. Eu fiquei deitado na cama e ele por cima de mim. Ele me beijou novamente e depois foi beijando e lambendo meu pescoço. Ele foi descendo e foi lambendo meu peito e minha barriga. Quando ele chegou no meu pênis, ele olhou para cima, sorriu de forma muito safada e fez não com a cabeça, o que me deixou louco.
Ele tirou meu short lentamente. E foi passando a mão nas minhas pernas, quando ele passou a mão na perna operada, eu, involuntariamente, a puxei. Eu não gostava que ninguém pegasse ali, minha perna ficou com uma cicatriz bem grande e isso me incomodava bastante. Ele foi subindo e acariciando todo o meu corpo.
- Eu te amo de qualquer jeito! – Ele disse no meu ouvido.
Eu inverti a posição mais uma vez. Era a minha vez de brincar um pouco com ele. Eu o beijei por um bom tempo, após eu fui passando a mão na barriga dele e fui tirando bem lentamente a camiseta dele, eu fazia isso olhando para ele. Eu beijei todo o peitoral e a barriga dele e quando chegou no pênis dele eu coloquei a mão por dentro da bermuda e da cueca e comecei a masturba-lo bem lentamente.
Ele suspirava e gemia baixinho. Eu parei de masturba-lo e ele me olhou com a cara de “por que parou? Continua!”. Eu tirei a bermuda dele, eu o deixei só de cueca, da mesma forma como ele fez comigo. Eu comecei a passar a língua sobre o membro dele, ele já babava e marcava a cueca.
- Espera! – Ele disse entre gemidos.
Ele se levantou, pegou a mochila e foi até o frigobar. Ele pegou o suco que tínhamos comprado e colocou em dois copos. Ele tirou algo de dentro da mochila e colocou dentro das nossas bebidas.
- Tu vais nos drogar? – Eu disse quando ele me entregou um dos copos.
- Claro que não! – Ele disse rindo – Bebe!
- Saúde! – Eu disse levantando o copo na direção dele.
Nós bebemos o sucos, que tinha gosto de suco de uva, o que ele colocou ali não interferiu em nada o sabor.
- O que tu colocaste no suco?
- Espera que tu vais ver!
Ele estava super misterioso, o que me dava mais tesão ainda. Ele deitou na cama novamente e pediu para eu deitar também, o que eu fiz prontamente. Nós ficamos nos beijando e nos acariciando por um tempo. Após, ele subiu em mim novamente, mas dessa vez ele retirou a minha cueca antes. Ele lambeu meu membro e depois começou a chupa-lo, ele chupava como se fosse a última vez que nós fossemos transar. O nosso enorme período de abstinência estava contribuindo para ficar tudo mais gostoso, tudo muito mais caliente entre nós. Após chupar meu membro ele colocou minhas bolas na boca e ficou brincando com elas na dentro, o que me fez ir às nuvens e voltar várias vezes em questão de segundos. Quando ele cansou, ele se abaixou e pegou algo dentro da mochila misteriosa.
Ele não queria que eu visse e como eu queria nos dar mais prazer ainda, eu fiz questão de nem olhar para o que ele estava fazendo. Eu senti algo bem gelado na minha entradinha e depois eu senti ele colocando algo lá. Primeiro, eu pensei que era um dedo, mas depois eu percebi que não era, afinal aquilo, pelo desconforto inicial, era mais grosso que um dedo. Aquilo era bem gelado, ele colocava e tirava e isso estava me dando um tesão imenso, eu tive vontade de gritar, mas infelizmente, eu não podia fazer isso.
Ele parou e colocar e tirar e deixou o que ele tinha ali dentro de mim e se dedicou a chupar meu membro novamente. Ele passou alguma coisa, mas dessa vez eu senti meu amiguinho pegar fogo, em um primeiro momento eu me senti bem desconfortável com aquele ardor, mas de acordo que ele ia chupando, ia ficando cada vez mais gostoso. Ele mandou eu levantar as pernas e começou a chupar meu membro e a movimentar o que ele tinha colocado na minha entradinha. Eu estava enlouquecendo com aquilo.
Eu sentia como se eu fosse pegar fogo a qualquer momento. A vontade que eu tinha era de joga-lo, subir nele e transar da forma mais selvagem possível. Ele ficou de joelho na cama e eu fiquei de quatro face a face com o membro dele. Ele pegou a mochila e jogou o que tinha dentro em cima da cama.
- Quer dizer que tu andaste comprando uns brinquedinhos, foi?
- Isso! Chupa!
Ele jogou um gel no próprio membro e eu chupei. Quando eu coloquei a boca, eu senti ficar gelado, bem gelado. Então, foi aquilo que ele tinha utilizado em mim. Eu chupei o membro dele com muita vontade.
- Empina a bunda, amor! Deixa eu ver!
Eu empinei e ele ficou olhando e depois estendeu o braço e começou a movimentar o que tinha lá. Eu estava realmente gostando de tudo aquilo. Ele deu um tapa na minha bunda e depois começou a foder a minha boca. Ele enfiava e tirava tudo, as vezes enfiava demais e eu engasgava.
Depois de foder minha boca, ele deitou e levantou as pernas. Eu entendi que ele queria que eu fizesse o mesmo que ele fez comigo. Mas antes, eu lambi todo o anelzinho dele. Ele gemia alto, agora. Eu vi a garrafinha do meu lado e nela tinha o símbolo de fogo. Eu logo imaginei que tinha sido aquele óleo que ele tinha utilizado em mim. Eu peguei e despejei bastante nele e comecei a colocar um dedo e depois outro. Ele rebolava com o meu dedo lá dentro. Eu encontrei um plug anal, e aí caiu a ficha que era com um desses que eu estava. Eu fui colocando vagarosamente o plug nele e depois eu colocava e tirava rapidamente. Ele gemia e rebolava. Nós estávamos enlouquecidos só com aquelas preliminares. Eu encontrei um anel peniano também, pelo visto ele tinha feito a festa no sexshop. Eu deixei o plug nele e passei a dar mais atenção ao pênis dele. Eu voltei a chupa-lo e a masturba-lo.
- Espera! Espera! Eu não quero gozar ainda.
Eu parei rapidamente de fazer o que eu estava fazendo, eu também não queria que ele gozasse ainda. Eu peguei o anel peniano e coloquei nele, aquilo iria ajudar.
- Fica de quatro! – Eu fiquei
Ele retirou o plug e começou a lamber meu anelzinho. Após lamber bastante, ele foi enfiando o membro dele calmamente.
- Eu estava com saudade desse cuzinho, amor! Tá apertadinho! Que delícia!
Eu gemia com ele enfiando o membro em mim. Eu senti uma dorzinha, claro, afinal estávamos há meses sem transar. Mas, ele foi fazendo tudo com muita calma. Essa é a vantagem de estarmos casados e conhecermos tão bem o nosso parceiro. Nós não precisamos daquele desespero todo, não que ele não seja bom em determinados momentos, mas quando a gente ta namorando, quando a gente transa é uma loucura só, principalmente nos primeiros meses. É só pá, pá e pum. Quando a gente tá casado, aquele fogo, aquele tesão é tão intenso, ou talvez até mais, de quando namorávamos. Mas, além do fogo, nós temos a paciência de aproveitar cada momento, cada ponto erótico do corpo do parceiro, cada sensação.
Ele retirou todo o membro de dentro de mim e passou mais gel. Dessa vez foi o quente. Ele começou a bombar forte o que fazia arder ainda mais, mas por incrível que pareça, a sensação estava sendo maravilhosa. Eu fiquei de frango assado e ele levantou bem minhas pernas e lambeu meu anelzinho por um tempinho, mas logo ele voltou a me penetrar. Nós não ficamos muito tempo naquela posição, pois eu decidi deixa-lo deitado e eu sentei nele. Eu subia e descia freneticamente, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas eu estava sentindo algo estranho, estava sentindo um prazer fora do normal. Era como se eu não transasse há anos, séculos e não meses.
Após bastante tempo assim, eu me levantei, mas ele logo me jogou na cama e também colocou um anel peniano em mim. Ele passou um pouco do gel gelado e sentou com tudo. Ele deve ter sentido bastante dor, pois gritou bem alto. Ele ficou sentado sem se movimentar por um tempo. Após ter passado a dor, ele ficou de cócoras e eu comecei a me movimentar. Eu o fodia com força e velocidade. Nós gemíamos insanamente, eu nem lembrava que a Sophie poderia acordar, mas por sorte ela não acordou. Ele sentou novamente e deitou em cima de mim para poder me beijar. Nós ficamos nos beijando e eu com o membro dentro dele pulsando.
Eu me levantei, ele pensava que era para ele se levantar também, mas eu o segurei e nós dois ficamos sentados.
- Cavalga gostoso! Senta no meu pau, amor! Senta!
Ele colocou as mãos nos meus ombros e começou a subir e descer freneticamente. Ele parou por um instante e nós nos beijamos novamente, ficamos bastante tempo nos beijando e nos acariciando. Depois, ele se deitou sem sair de cima de mim e eu me abaixei um pouco e o abracei na posição da cintura, ele ficou somente com os braços e a cabeça na cama. Estava tudo tão intenso que nossa pele estava quente, como se estivéssemos com febre de 40 graus. Após algum tempo naquela posição, eu gozei.
Ele se levantou, se limpou e voltou para a cama e nós começamos a nos beijar novamente. Ele ainda não havia chegado ao orgasmo, então, eu tinha que fazê-lo chegar. Eu deitei de lado e ele veio por trás já me penetrando, não demorou muito para ele alcançar o orgasmo.
Eu me virei e nós ficamos nos beijando.
- Eu estava com saudade disso! – Eu disse ofegante
- Eu também! Mas eu poderia ficar anos sem isso só para poder te ter ao meu lado para sempre. Eu te amo demais, Antoine. – Ele me beijou
Eu que amava demais. Como não amar um cara desses? Nós ficamos abraçados e acabamos cochilando assim. Nós acordamos com a Sophie chorando, ela já tinha parado de acordar às 3 horas da madrugada, mas como não estávamos em casa, era normal que ela estranhasse. Eu me levantei, fui até o banheiro rapidamente me limpar e vestir um short. Fui até ela e a peguei no colo, ela demorou a parar de chorar. Depois que ela acordou, ela não queria mais dormir. Bruno e eu tivemos que ficar acordados brincando com ela até ela sentir sono novamente. Uma vez que ela tinha dormido, foi nossa vez de cairmos exaustos na cama e apagarmos.
Aquele final de semana foi maravilhoso, apesar de termos tido o pequeno problema no nosso primeiro dia lá. Mas, os outros dias foram maravilhosos. Bruno e eu, estávamos pior que um casal de 18 anos, toda vez que tínhamos oportunidade, nós transávamos. Claro que não era como antes, pois afinal nós tínhamos nossa filha. E eu fazia questão de leva-la conosco, ela era nossa filha, era nossa responsabilidade cuidar dela. Nem eu e nem o Bruno gostávamos de deixar a Sophie com meus pais ou com qualquer outra pessoa, ela sempre viajava conosco seja lá para onde quer que nós fossemos.
Nós descansamos bastante e curtimos bastante nossa filha naqueles dias. No entanto, tínhamos que voltar para a realidade e no domingo à tarde, assim que nossos celulares voltaram a ter sinal, chegaram mil mensagens; da Maman devia ter bem umas cem. A última ela dizia que iria quebrar a porta da minha casa para saber se eu estava vivo. Nós nem fomos em casa primeiro, nós tivemos que passar logo na casa dos meus pais, antes que minha maman maluca fizesse uma besteira.
- Oi, oi, oi, oi!!! – Eu fui entrando na casa deles.
- Oi, meu filho! – Jojo veio me cumprimentar
- Oi, Jojo!
- Que carinha feliz, hein?
- Iiiii tô mesmo, viu?
- O que estavas aprontando para estar tão feliz assim?
- Final de semana em família, Jojo. Só nós três!
- Aaaah está explicado, então!
- Aaaaaaaaaaaaah resolveu aparecer?
- Oi, Maman!
- Oi, Maman? Tu somes durante três dias e me aparece com um “Oi, Maman!”? Onde tu estavas, menino?
- Maman, linda do meu coração, deixa só eu lhe lembrar que eu não tenho mais 15 aninhos, tá? Eu sou casado, e tenho minha família. Mas, como eu lhe amo muito, muito, muito, muito, eu lhe digo onde estávamos. Nós viajamos para o interior, passamos esses três dias em uma pousada linda.
- E custava avisar a tua Maman?
- A culpa é dele! – Eu apontei para o Bruno
- Amor! – Ele me olhou com os olhos arregalados
- Encara a fera, agora! – Eu disse rindo
- Ange, é que eu esqueci de te avisar! – Ele passou a mão na cabeça e sorriu
- ESQUECEU DE ME AVISAR? ESQUECEU? COMO ASSIM ESQUECEU, BRUNO? CUSTAVA MANDAR UMA MENSAGEM? CUSTAVA PEGAR O TELEFONE E LIGAR? EU QUASE MORRI DE PREOCUPAÇÃO AQUI E VOCÊS ESTAVAM PASSEANDO.
- O Antoine estava pegando pesado demais nos preparativos do aniversário e do restaurante, então eu resolvi afasta-lo por um final de semana. Eu ia te avisar, mas na quinta meu dia foi tão cheio no hospital que eu acabei esquecendo. Ai, na sexta nós viajamos muito cedo e quando chegamos na pousada não tinha sinal algum. Desculpa, tá?
Maman ficou olhando desconfiada para ele, quando ele percebeu que ele tinha ganhado, ele correu, abraçou e deu um beijo estalado no rosto da Maman. Ela ficava toda boba quando ele fazia isso.
- Cadê a minha princesa? Passa ela pra cá, filho ingrato!
- Tome, maman linda! – Eu disse passando a Sophie para ela
- O que esses dois fizeram esse final de semana, conta para a vovó, conta, meu amor!
- Essa casa tá tão tranquila, cadê todo mundo?
- Eles foram comprar alguma coisa para comermos. Deixa eu ligar para o Carlos falando para ele que vocês vão jantar aqui.
- A gente não pode não, Maman.
- Eu não lembro de ter perguntado se vocês queriam jantar aqui. ISSO FOI UMA ORDEM, ANTOINE! – Ela me lançou o famoso olhar da morte
- Acho melhor a gente ficar, amor. – Bruno disse
- Por isso que eu gosto do meu filho mais velho. Ingrato! – Ela olhou para mim
Eu só fazia rir das palhaçadas dela. Ela foi com a Sophie no colo para o quarto dela ligar para o Papa e Bruno e eu ficamos na sala.
- Maman é meio maluca! – Eu disse rindo e sentando no sofá.
- Meio? – Ele sentou e colocou o braço na parte superior do sofá para que eu pudesse colocar minha cabeça em cima e nós ficarmos agarradinhos
- Puxa saco!
- Quem? Eu?
- Não! Eu! Claro que és tu!
- Eu não puxo saco de ninguém!
- Só da Maman, filhinho predileto.
- Tá com ciúmes, mozão?
- Claro que não! Só tô falando que tu fazes todas as vontades malucas da Maman.
- Claro! Caso não façamos ela mata a gente, queres o que?
- Eu queria ir para casa, não esquece que agora nós temos um hospede lá.
- O Pi? Ele não é hospede! A casa é dele também e ele não precisa da gente lá.
- Mesmo assim, eu queria ir pra casa.
- Não faz esse biquinho, não! – Ele apertou meus lábios devagarinho
- Oiiii, meninos!
- Mamie! – Eu dei um pulo do sofá e sai correndo para abraçar, beijar e cheirar minha vovó.
- Eu estou toda suja, meu amor.
- Eu estava com saudade da senhora!
- Eu também estava de vocês! Onde vocês estavam? A Ange quase enlouqueceu...
- Nós fomos passar o final de semana no interior.
- E por causa disso a Ange ficou louca?
- E a senhora não conhece a sua filha? – Eu disse rindo – E vem cá, por que a senhora tá assim? – Ela estava toda suja de terra e descabelada, estava uma gracinha.
- Eu estava cuidando do jardim da tua Maman, o jardineiro de vocês não entende de plantas. As bichinhas estavam sofrendo.
- Mamie, a senhora não para quieta...
- Meu filho, tu já viste alguém da nossa família ficar quieto? Tu mesmo não ficas...
- É verdade!
- Bom, deixa eu tomar um banho. E vem cá, tu não falas mais com a tua Mamie não, Bruno?
- Claro que sim! Estava esperando vocês terminarem de conversar.
Ele foi até ela e fez a mesma coisa que ele fez com a Maman.
- Eu to toda suja, meu filho.
- E isso importa? Estávamos com saudade da senhora!
- Eu também estava de vocês. Bom, deixa eu ir lá dentro tomar um banho e depois eu volto aqui para conversarmos melhor. Quero que me expliquem o que aprontaram nesse final de semana.
- Pode deixar que vamos lhe contar tudo! – Eu disse rindo
Mamie subiu as escadas e foi para o quarto se limpar e se arrumar.
- Imagina se ela soubesse TUDO o que nós fizemos!
- BRUNO! – Eu dei um tapa no braço dele
- O que? – Ele sorria
Nós voltamos para o sofá e ficamos agarradinhos novamente.
- Essa semana tu tens que ir no hospital, tu sabes, né?
- Sei sim, senhor!
Quando chegava próximo a data de eu ir refazer os exames, ele me lembrava dia e noite, de hora em hora.
- Amor, teu aniversário já está chegando. O que tu queres ganhar de presente?
- Nada!
- Nada? Como assim?
- Nada, nada, ué...
- Todo mundo quer ganhar algo.
- Eu não, eu já tenho tudo o que eu preciso. Eu te tenho e tenho a Sophie. Tenho nossa casa, nosso carro, todas as coisas que eu preciso: computador, celular e etc. O resto é futilidade, e eu não preciso. Eu já estou feliz com o que eu tenho. De verdade!
- Nem um relógio, perfume, roupa, sapato... nada, nada?
- Nada!
- Sério?
- Sério! – Eu disse rindo – Eu estou feliz, Bruno. Não preciso de nada. Eu estou fazendo a festa para nós nos divertirmos, não para ganhar presentes.
- Mas tu vais ganhar, tu sabes né?
- É, eu sei. E vou aceitar de coração por que serão presentes dados com muito carinho pelos meus amigos. Mas, se alguém vir me perguntar o que eu quero, como tu acabaste de fazer, eu vou dar a mesma resposta: Nada!
- Tu és a primeira pessoa que não quer ganhar nada no aniversário.
- Amor, se fosse há alguns meses eu iria pedir desesperadamente por vida. Mas, isso eu tive a permissão divina de ter novamente. Depois que alguém passa por tudo o que eu passei, tudo se torna fútil, sabe? O que importa mesmo são os valiosos momentos que nós passamos em família, com os amigos. Se eu fosse te pedir alguma coisa, seria mais momentos como os que nós passamos nesse final de semana. Momentos que nós possamos estar somente nós três juntinhos.
- E aí rapaziada!? Resolveram aparecer, foi? – Papa disse entrando em casa
- Oi, Papa!
- Oi, filhote!
- Oi, Carlos!
- Manoooooooooooooooooooo!!! – Gui já veio se jogando em cima de mim
- Oi, Gui!
- Pra onde vocês estavam? A Maman ficou doida, sabias?
- É, eu já soube. A gente já falou com ela.
- Cadê ela, filhote?
- Credo Papa, parece que o senhor está falando “cadela”.
Ele parou um pouco para analisar.
- É verdade! – Ele disse rindo – deixa eu ajeitar. Onde está a tua Maman?
- Agora, sim! Ela raptou minha filha, foi lá para o quarto de vocês.
- Ela passou o final de semana inteiro louca por causa de vocês. Vocês sumiram também, né?
- Papa, o senhor sabe que nós não precisamos avisar cada passo que nós vamos dar, não é?
- Sim, eu sei! Maaaaaaas, a tua Maman não sabe disse, não.
- Já passou da hora dela saber!
- Iiii não vou nem falar sobre isso agora. Toda vez que vocês falam sobre isso, vocês brigam. Vamos jantar na tranquilidade, ok?
- Ok!
- Eu vou lá ve-la.
- Cadê a Anne, Gui?
- Ficou na casa de uma amiga.
- Atah! E o Papie?
- Tá por aí!
- Mas ele foi com vocês?
- Foi. Fomos só os homens! Faltou só vocês lá.
- Pois é, fica para a próxima.
Maman não soltou a Sophie a noite inteira. Eu imaginava o que seria da minha filha com aquela vó coruja quando ela estivesse maiorzinha. Imaginem o tanto que ela seria paparicada? Antes de jantarmos, nós ligamos para o Pi avisando que Papa iria lá busca-lo para ele jantar conosco. Nós só jantamos quando eles chegaram. Nós passamos a noite toda conversando e brincando. Todos queriam saber como estavam os preparativos do aniversário. E eu contei tudo com muita empolgação, é claro.
COMENTÁRIOS DO AUTOR.
OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, MEU AMORES! Como vocês estão? Desculpem-me o sumiço, mas vocês já sabem, né? Voltei a trabalhar e a vida corrida nos consome. Hoje passei o dia inteiro planejando aulas e ajeitando minhas cadernetas, por que o serviço técnico da escola me entregou tudo cagado. E eu, como sou um bom profissional kkk, gosto de tudo muito organizado. Então, eu tive que arrumar tudo.
As postagens diárias talvez passarão a ser um pouquinho mais espaçadas. Tem dias que eu chego e só faço me jogar na cama... mentira, ainda tenho meu serviço de pai. Então, fica difícil de postar. Mas, eu irei me esforçar o máximo para postar todos os dias. Sempre vai ser às 20h ou as 22h que são os horários que eu estou em casa.
FASPAN: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH EU AMO ESSAS MUSICAS. A-M-O!!!!! Tenho pena de quem tem que conviver com esse ser também. Mas, família é família, não é? É sangue! Não dá para esquecer, deixar para trás. Beijoooo.
Sr.Chris: Que bom que dessa vez tu comentaste! Por mais ansioso que estejas, tu sempre vem conversar comigo, tá? Kkkk Não some dos comentários, não. Kkkkk Abraço!
Kel3599: Pode vir! Mas já aviso logo, na tua mala colocas somente roupas leves, não me inventa de trazer roupa de frio. Por que aqui ou faz muuuuuuuuuuuitoooooooooooooooooo calor ou chove muuuuuuuuuuuuuuitooooooooooooo. Kkkk Frio não existe aqui, não. No entanto, é uma cidade bem gostosa. O clima quente é devido ao clima tropical, é claro, da Amazônia. Aqui, para quem gosta de ecoturismo é um prato cheio de aventuras. Não, COM CERTEZA, pessoas assim não merecem nossa atenção. Não vale a pena se bater por seres de conhecimento tão limitado. A vida é muito mais bela que isso. Beijoooooooooo
LuCas: Obrigadooooooooooooo, Lucas! Que bom que estejas gostando. Beijooo!
Plutão: Eu acredito muito nisso, Plutão. Toda vez que eu entro em uma mata, ou em um rio, ou em qualquer espaço natural, eu peço permissão aos espíritos do local. Tudo tem esperito, tudo tem energia. E eu respeito muito isso. Tu não imaginas o tanto que eu fico feliz em saber o tanto que tu gosta do meu relato. Obrigado por ler e por estar sempre aqui conversando comigo, meu amigo. Um mega beijo e um abraço carinhoso.
Prireis822: Olhaaaaaaaaaaaaaaaa a festa foi show! Já, já vocês vão saber como foi. Sim, super normal. Como eu disse, não deve ter sido fácil me ver quase morrer na frente dele. Imagina o trauma que ele deve ter ficado. Por isso, eu respeitei muito esse período de readaptação dele. Beijoo!
Ninha M: Que coisa mais gostosa passar o feriado nessa cidade. Eu fui lá uma vez e me apaixonei. A região dos lagos é linda. Sempre que vou visitar minha irmã eu tento ir lá, mas até agora só consegui ir uma vez. Kkkkk Eu tenho uma teoria, se a internet não pega em um determinado lugar, é por que esse lugar ainda é puro. Kkkk Tem muitas opções saudáveis de passeio, muita coisa bonita para se ver e principalmente, muitos lugares tranquilos para descansar. Então, teu feriado deve ter sido maravilhoso. Kkkk Ah, e ponha emoção nisso, hein? Kkkk Beijo, minha linda.
Flor@: Que linda, Flor! Eu acho o nome de nossas filhas a coisa mais linda do mundo. Significa sabedoria. É o que eu desejo a minha, sabe? Desejo a ela muita sabedoria para encarar as dificuldades da vida. Para encarar esse nossa selva chamada sociedade. Desejo isso tudo a tua filhota também. Beijooo!
É isso! Até amanhã se Deus quiser! Boa noite a todos!
