First Act Cap.1

Um conto erótico de Thorne&Do
Categoria: Homossexual
Contém 1242 palavras
Data: 15/02/2016 13:28:06
Última revisão: 16/02/2016 12:31:29

First Act

Rio de Janeiro no ano de 1830

Desde que me entendo por gente sempre gostei de ver as gotas de chuva, e principalmente ouvir esta. Sempre me dá muita paz, me tira do mundo real, e nesse momento eu me encontro de tal maneira: em paz apenas olhando a chuva.Até ser interrompido por minha mãe que não para de falar.

-Olha aqui, meu filho, contenha-se na casa dos DO . Eles são amigos de seu falecido pai, então tenha respeito.

Ouço ela falando sem parar com pequenos cortes em sua fala, devido a tremedeira e a barulheira feitos pela carruagem no chão de paralelepípedos.

-Sim minha mãe,as vezes você fala como se eu fosse um filho bastardo com péssimas maneiras. Parece até que não me conhece. -Digo revirando os olhos.

-Só para me certificar.

Olha só,como sou esquecido. Esqueci de me apresentar. Meu nome é Davi, mas isso vocês já sabem.Tenho 1.81 de altura, tenho pele meio morena, cabelos lisos e negros, olhos castanhos, e infelizmente, estou um pouco acima do peso. Mas ainda sim me considero bonito.

Finalmente, a carruagem parou, então finalmente chegamos ao nossos destino: a casa dos DO.

A porta é aberta e nós saímos em direção a casa deles, e assim entramos, tentando não nos molhar com a chuva.

Tenho de admitir, a família tem um bom gosto, era uma casa incrível. Tinha uma grande escada que dava ao segundo andar bem em frente à entrada, é um brasão ao lado desta com um enorme DO.

-Boa noite senhorita Thorne. -Disse Khon DO, o amigo do meu falecido pai.

-Boa noite Khon. Quanto tempo não? -Disse minha mãe.

-É verdade. Ah mas que indelicado de minha parte. Deixe me apresentar o meu filho, Magnus. -Disse ele apontando para o moço ao seu lado, muito bonito, porém tem cara de quem é um inútil na vida. Ele é alto, cabelos pretos e lisos, corpo bonito a medida do normal com um pouco de músculo, olhos puxados ,oriental, assim como o pai, e eu suponho tem 1.93 de altura.

-Muito prazer senhorita Thorne. -Disse Magnus beijando a mão de minha mãe.

-O prazer é todo meu. -Ela disse.

-Então esse é o Davi? Como ele está grande. Não o vejo a quanto tempo? 16 anos? -Disse olhando pra mim e apertando minha mão.

-Olá, prazer. -Eu disse.

-É verdade. A última vez que você o viu ele estava com 2 anos. Mas o seu também está bem grande, quando o vi estava com 7 anos. Quantos anos ele tem agora? -Disse minha mãe.

-Ele já está com 25. Meu garoto, o orgulho da família. -Disse Khon apoiando as mãos no ombro do filho, enquanto este apenas ria.

Sabe quando você olha pra alguém e você sente aquele sentimento forte, aquele que te bate com força? Então, foi o que eu senti olhando ele, Magnus. Ah não, isso não é amor. É ódio. Meu santo não bateu com o dele. E pela cara dele olhando pra mim, dizia que ele teve a mesma reação.

-Mas então, vamos ir para a sala de estar. Já estamos todos esperando. -Disse Khon nos fazendo caminhar e segui-lo. -Ah não, vocês dois não. Vocês vão ficar conversando nessa sala ao lado, pelo menos por esse instante.

Disse eles colocando nos dois sozinhos em uma sala ao lado do que a minha mãe havia entrado, e logo em seguida saiu fechando a porta.

Isso é muito estranho,mas quem sou eu pra questionar alguma coisa, tenho que focar na minha.

Então cheguei bem próximo da parede que dava para a sala ao lado e mais rápido possível colei meu ouvido na parede, tentando ouvir o que eles estavam conversando na sala ao lado.

-Não adianta, você não vai conseguir ouvir nada. Nenhum som passa por essas paredes. -Disse ele bufando sentado em uma das cadeiras que estavam encaixadas naquela grande mesa de madeira escura.

-Por que está bufando pra mim? -disse irritado.Sim, eu tenho um gênio difícil. Eu admito. Mas eu detesto que bufem pra mim, ainda mais vindo daquele ser nojento, metido, com cara de filhinho de papai. Aposto que saia e pegava geral, enchia a cara e não fazia nada que preste de sua vida.

-Eu não estou bufando pra você. -Disse ele calmo.

-É claro que você bufou pra mim. Eu sei a definição de bufar, e foi isso que você fez. -Eu rebati.

-Não eu não bufei. -Ele começou a se alterar.

-Você está me chamando de burro? De não saber o que é isso? Olha você tenha respeito comigo. Nós dois sabemos que não fomos um com a cara do outro logo de cara, porém respeito é fundamental na vida de qualquer ser humano.

-Quem disse que eu não fui com a sua cara? -Ele disse.

-Larga de ser fingido garoto. Eu conheço seu tipo, só se importa eu comer, dormir e fuder. Então, nem olhe pra mim. Não suporto pessoas como você. -Eu disse com raiva e virando o rosto.

-E eu também não gosto dosei tipinho, sonso, filhinho de mamãe, que só estuda, e vive reclamando da vida, fica olhando pra chuva enquanto reflete, e chora sozinho e fica depressivo por estar gordo. -Ele rebateu.

-Seu bastardo. -Ele havia tocado na ferida, e infelizmente eu não consegui segurar a lágrima que escorreu por um momento.

-Ei, eu não falei de verdade. Me perdoa. Tá tudo bem? -Disse ele vindo pra perto de mim.

-Não te interessa. E não me encosta. -Disse dando um tapa em sua mão que cismou de vir a encontro de meu rosto.

Então a porta da sala se abre e o senhor Khon entra, e infelizmente vê meus olhos vermelhos.

-Está tudo bem Davi? -Ele disse.

-Sim, está sim. Foi só um cisco. -Disse cutucando os olhos.

-Pois então, vamos pra outra sala? Está na hora! -Ele disse.

-Na hora de que? -Eu e Magnus dissemos juntos.

Apenas seguimos o senhor Khon até a sala ao lado. Ao entrarmos vimos uma grande mesa com várias cadeiras, assim como na outra sala, porém estas estavam cheias de pessoas, pessoas conhecidas e até mesmo algumas desconhecidas.

-Sentem-se. -Disse o senhor Khon.

E assim fizemos, cada um em uma ponta da mesa, pois eram as únicas cadeiras que estavam livres naquele momento.

-Pois então, todos sabemos que tanto a família Thorne quanto a família DO tem um grande poderio econômico. Então nós queremos unir as duas famílias. -Ele disse colocando as duas mãos uma sobre a outra.

-Mas como você deseja fazer isso papai? -Perguntou Magnus.

-Ainda não terminei. -Disse abrindo a mão esquerda e apontando para Magnus. -Então assim como eu e a senhora Thorne, aceitamos o acordo. Vamos casar os nossos filhos. Meu filho Magnus com o filho dela,Davi.

Que baque pra mim. Enquanto Magnus apenas apoia o rosto na mão pensando como isso poderia acontecer, ele não acreditava nisso. E sinceramente eu também não. Então é claro que eu fui contra.

-Mas o que? Eu não vou me casar com ele! -Disse levantando nervoso e batendo as mãos na mesa grossa.

-Davi, aquiete-se! Já está decidido, essa é a decisão final. Você vai se casar e pronto final. -Disse minha mãe se levantando da mesa.

E então? O que acharam? Sim, isso nunca aconteceria no passada real. Mas eu quis algo diferente, quero algo novo. E espero que tenham gostado. Não esqueçam de comentar. Beijos

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Comentários

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Legal, só falta o gordo ficar gravido kkk

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Amei! Ainda mais com essa diferença de colocar um passado histórico diferente, com mais aceitação!

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