Amor em outros tempos II (Brasil colonial)

Um conto erótico de Portugativo
Categoria: Homossexual
Contém 1971 palavras
Data: 16/02/2016 07:14:09

Olá pessoal, obrigado por lerem o conto anterior. Este conto é a história de Carlos e Pedro, que se passa no Brasil colonial no ano de 1805, na província do Rio de JaneiroDespertei-me logo pela manhã, estava ansioso pois faltava somente 1 dia para eu ir para a capital poder aprimorar meus estudos e conhecer melhor os prazeres da vida. Fui de encontro a meu irmão Henrique, ao adentrar o quarto dele vi a Maria Francisca sentada na esteira de palha costurando, ela disse que Henrique tinha ido ao engenho do açúcar, então lá fui,

Encontrei Henrique degustando a leve cachaça que produzimos na fazenda, então chamei-o para caminharmos e termos uma conversa.

-Bom meu irmão, como sabes estou de partida para o Rio de Janeiro e vou tentar o meu sonho de ser escritor, tenho certeza que você irá cuidar dos negócios de nossa fazenda e tomar conta de nossa mãe que já está de idade. Partirei para a capital aliviado em saber que você meu irmão ficará aqui e tomará conta de tudo.

-Tens todo meu apoio Carlos, podes partir para capital e realizar seu sonho de ser escritor e aprofundar seus estudos em política. Fique tranquilo perante minha administração aqui na fazenda, nossa mãe apesar de estar de idade ainda tem saúde de ferro e continuará muito rígida com os negócios do café.

Andamos animadamente pela fazenda, meu irmão contou-me das belas mulheres da cidade do Rio, das filhas dos grandes senhores de engenho, filhas dos coronéis, das escravas de ganho, das praias desertas, dos bailes e danças noturnos.

Ele tinha me falado que a cidade era bem suja, mas uma verdadeira maravilha.

Após o meio-dia chegaram nas charretes parentes nossos, minha mãe tinha chamado os parentes e lhes prometido um grande banquete para a minha partida para a capital. Naquela hora nos arrumamos com as melhores roupas possíveis e ficamos na escada que da acesso a casa para receber nossos familiares.

Meu tio José Antônio tinha chegado com sua mulher e minha prima Laura, eles vieram da Vila de Itaboraí, vila produtora de laranjas. Alguns tios e primos chegaram das vilas próximas e minha mãe os recebia cheios de alegria, o banquete estava pronto em cima da grande mesa colocada debaixo da árvore na frente da casa. Os escravos tinham preparado tudo na noite anterior, mataram um porco e duas galinhas, as mucamas fizeram o seu melhor na preparação dos copos e talheres e a velha cozinheira tinha se superado na comida.

Fui de encontro a minha prima Laura, no passado tivemos um rápido caso amoroso e na infância algumas experiências sexuais. Laura me abraçou e me presenteou com um largo sorriso, fui até a varanda e conversei com meus parentes e os abracei, acabando os comprimentos formais fui para trás da mangueira que dava sombra próximo a cozinha e conversei com Laura, enquanto ninguém via deixei minhas mãos se aventurarem pelas saias de Laura, nos beijamos levemente e meus olhos não saiam do decote de laurinha, decote cujo ela tinha aberto enquanto ninguém via só para me atiçar.

-Que saudades tua laurinha, já não e mais aquela menina que eu brincava e passava a mão boba pelas saias.

Senti sua falta como seu primo e também como homem.

-Carlinhos, não fale assim, sabes que fico toda dengosa quando insinuas nossas antigas brincadeiras, e te conhecendo como lhe conheço sei que você se deita com as negrinhas da senzala, não tente me conquista, pois não sou tão fácil quanto elas

Laurinha tinha razão, desde minha adolescência eu me deitava com as escravas, porém, a maioria das negras não me davam o cú pois tinha medo de machuca-las. Eu sempre fui fascinado em comer bunda, mas quando as negras viam a grossura do meu pau logo corriam e ameaçavam contar a minha mãe.

Todos terminaram o banquete, a mucama trouxe rapadura que faziam com o açúcar produzido no engenho, após os quitutes e altas conversas meus parentes começaram a ir embora, laurinha veio até mim e disse:

-Carlinhos meu adorado primo, no dia em que eu for a capital irei te visitar com certeza. Espero ler os primeiros exemplares quando seu livro for lançado, não sei quando vou te ver agora que vais embora.

-Não fica assim laurinha, sempre estarei vindo aqui no engenho de minha mãe para visitar todos e jamais vou te esquecer, você faz parte de minha vida.

Naquele momento segurei laurinha pela cintura e dei um beijo profundo, mordiscando seus lábios e brincando com sua língua, me sentia tão vivo quanto em minhas brincadeiras de criança com ela.

A noite começava adentrar o engenho, os escravos já tinham ido se recolher para a senzala, minha mãe foi para seus aposentos rezar em seu pequeno oratório e meu irmão e sua esposa estavam no quarto. Eu sentado no beiral da janela fazendo mil e um planos para a minha chegada no Rio de Janeiro, de repente Pedro me assovia, eu aceno com a mão e ele vem em direção a janela. De minha janela até o chão tem uma altura de um metro e meio, Pedro estica a mão e apoia o pé na parede e eu o puxo, ao adentrar em meu quarto ele se senta na beira da cama e me diz que está cheio de perguntas sobre o Rio de Janeiro, e então num ato de amizade fiz questão de responder-lhe as perguntas.

-Sabe patrãozinho, eu queria saber direitinho onde vai morar, saber no que o sinhozinho irá trabalhar e como é a cidade lá. Diz-me sinhozinho o que sabes de lá:

-Lá irei trabalhar como escritor, pretendo vender meus escritos e conseguir êxito em meu trabalho. Irei alugar um sobrado e acomodar as poucas coisas que levarei. Irei fazer amigos de ideias políticas, conhecer a elite da capital e frequentar os bailes palacianos.

-Nossa sinhozinho, que bom será para o senhor, vou está lá para lhe proteger, pois minha avó disse que lá é uma cidade muito grande e cheia de gente, sinhá disse que irei aprender um bom ofício lá.

Não pude deixar de nota a voz doce de Pedro, diferente dos outros escravos que me chamavam de sinhozinho e patrãozinho sempre com o timbre vocal rouco e grave, Pedro falava mais afeminado, alias ele era de um jeito um pouco afeminado, a forma dele se comportar, andar e falar lembrava vagamente uma menina. Ele quando me chamava de sinhozinho ou patrãozinho não tinha a sonoridade de cumprir ordens e sim a sonoridade de submissão, mas um tipo de submissão sexual.

Eu passei a chama-lo de pedrinho, pois ele ainda era um adolescente, contrário de mim que já tinha meus 20 anos.

-Não te preocupes pedrinho, lá irei lhe comprar umas calçolas novas. uma botina, camisas de linho, pois lá você será escravo de cidade grande e não de uma vila, precisa esta devidamente arrumado e não ficar inferior aos escravos de ganho de lá. Você irá aprender um ofício rapidamente e irá gostar da cidade.

-Ai meu sinhozinho, como viverá lá sem tuas amizades da fazenda, parentes e os banhos de rio. Será bem diferente da fazenda não é ?

-No começo será um pouco difícil a adaptação e conseguir novas amizades, mas com o passar do tempo irei fazer amizades importantes lá, o problema será conseguir mulher, pois meu irmão contou-me que as jovens da cidade são mais recatadas e é um pouco complicado de conquista-las. Sexo será um dilema no começo, mas espero que passe logo, não sou de me aguentar sem sexo por muito tempo, vou ter que frequentar os bordeis e traçar a primeira sirigaita que me aparecer hehehe

-Se depende de mim sinhozinho tu não ficarás sem transar, eu irei dar um jeito de lhe satisfazer com prazer.

-Ora pedrinho, vai sequestrar alguma filha de um coronel para eu me deleitar nos prazeres da carne, se fores, que sequestre uma rapariga virgem hehehe

Eu não tinha levado na malícia o que Pedro me disse, e ele percebeu minha ingenuidade, assim ele me olhou nos olhos e sorriu e disse que eu poderia me satisfazer sexualmente de outra forma. Então eu senti as mãos dele tocarem em minha calça, fiquei espantado com tal atitude, a mão dele entrou pela minha ceroula e acariciou de leve o meu pau, na hora o meu pau enrijeceu e ficou como uma rocha.

Me levantei e disse que eu não poderia deixar aquela situação prosseguir, disse-lhe que seria um imenso pecado eu fazê-lo de mulher, que dois homens não poderia se deitar como homem e mulher. Pedro pegou-me a mão e me fez acariciar a sua bunda, naquele instante não me contive e belisquei-o as carnes

Levantamos da cama, eu por trás dele o abraçava, minha mão direita alisava a bunda dele já desnuda, a mão esquerda alisava-lhe o peito e rapidamente subiu para o cabelo puxando a cabeça dele levemente enquanto eu beijava-lhe o pescoço e os ombros.

Tirei minha blusa branca enquanto o abrasava e deixei meu peitoral encostar nas costas dele, com os pés ele chutava o calsolão para debaixo da cama, minha boca ia de encontro a sua num beijo ardente e minhas mãos apalpava sua bunda negra e carnuda. Tirei meu calsolão e fique só de ceroulas e ele nu, eu contemplava aquele corpo, magrinho, pele cor de chocolate e bunda redondinha e empinada. Ele virou-se de frente a mim e acariciou-me o rosto, após um doce beijo suas mãos desceram para a minha barriga, ele aproveitava com as mãos meu peitoral levemente musculoso, segurou-me pela cintura e se ajoelhou, com as mãos tirou-me as ceroulas e segurou meu pau, ele passava o pau pelo rosto e o beijava, começou a me chupar, chupava como um bezerro desmamado, sua mão esquerda segurava-me pela cintura e a mão direita acariciava minhas bolas. Segurei-o pelos cabelos e bati com o pau o rosto dele, fiz o chupar minhas bolas e subir com a língua até a cabeça do pau e engolir novamente o meu caralho.

Coloquei-o deitado de bruços sobre à cama, me posicionei por cima dele e beijei-lhe o pescoço e fui descendo pelas costas até chegar a sua maravilhosa bunda, com as mãos abri as bandas da bunda dele e comecei a lamber aquele cuzinho gostoso, pedrinho se contorcia e gemia baixinho, lambi, dedilhei, beijei, usei e abusei daquele cuzinho que piscava incessantemente. Então pedrinho disse:

-Vai patrãozinho, soca no meu cú, ele esta piscando pro sinhô.

Dei uma cuspida no cú dele e o penetrei bem devagar, deitei por cima dele e o beijava enquanto meu pau deslizava lentamente para dentro dele, ele gemia baixinho e aos poucos comecei a socar mais fundo no rabo dele.

Ele ficou de quatro e eu o penetrei e rapidamente comecei a bomba-lo, segurava-o com a mão esquerda a cintura e com a mão direita o puxava levemente pelo cabelo, eu meti no cú dele por alguns poucos minutos e logo gozei.

Tirei meu pau do rabo dele e vi a porra escorrer pelo cuzinho dele que piscava sem parar.

Fiquei deitado na cama com ele abraçado a mim, quando vi ele tinha dormido encostado com a cabeça em meu ombro, estava eu saciado e calmo e acabei dormindo e nem parei pra pensar em pecado, erro ou coisa pior.

Acordei umas 5:00 da manhã, o dia ainda não tinha nascido, eu acordei Pedro e disse que ele precisava ir, ele se vestiu, beijou-me e disse que eu o tinha feito muito feliz, pulou a janela e foi para a senzala. Eu me vesti e fiquei um pouco mais no quarto a espera do dia amanhecer.

Pensei em tudo que tinha me acontecido e comecei a planejar minha viagem para o Rio de Janeiro, mas nada me tirava da cabeça a noite que tive com Pedro.

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