seu irmão que, apenas olhou para sua mãe e viu o olhar triste dela.
- não Luiza vou ficar, pode ir - respondeu ele indo para o lado da mãe.
- para mim também já deu to caindo fora - meu irmão foi saindo sem deixar meu pai dizer nada, fui para seu lado.
- deixa ele pai - falei, eu sabia o que meu irmão iria fazer e para onde ele iria.
- tenho que conversar com ele, assim que chegar em casa - meu pai estava envergonhado com a atitude de meu irmão, ele olhou para Lais - desculpe, não estava nos meus planos acontecer isso.
- tudo bem, mas já que restamos nós quatro vamos jantar? - perguntou ela olhando para nós três, Gustavo estava na minha fente ele era lindo nossa nunca tinha reparado em meninos antes, mas não passava despercebido em lugar nenhum.
- por mim tudo bem - respondeu meu pai sorrindo, olhando para nós dois - o que vocês acham meninos?
- por mim - todos olhamos para Gustavo.
- vamos comer então - respondeu ele indo em direção a sala de jantar, fomos também.
NARRADO POR GUSTAVO:
aquele jantar estava sendo tenso, conhecemos os filhos do Adrian, os dois eram idênticos mesmo unica coisa que mudava nos dois que pude perceber foi o temperamento que cada um expresava, um deles foi arrogante e cheio de marra, mas Luiza não deixou barato e também se comportou mau, acabou que os dois não ficaram para o jantar, ficamos só nós os " gemêos bons" para jantar com os nossos pais, até que..
- então Gustavo, linda essa sua corrente são duas iniciais? - perguntou Adrian olhando para meu pescoço com minha corrente - eu quando tinha a sua idade eu sempre... - minha mãe o interrompeu.
- Adrian - ele não escuto ela e continuou.
- eu também fazia assim colocava uma corrente com a iniciais delas, ou colocava um anel de compromisso, mas não sabia que ainda faziam assim, e ai você gosta dela ou é só ficar? - perguntou ele curioso, eu olhei para minha mãe.
- desculpem - falei levantando da mesa.
- Gustavo, filho - minha mãe pegou em meu braço, mas eu soltei, os dois ficaram sem entender nada, subi as escadas correndo não queria nada aquelas palavras de Adrian mesmo não parecendo me feriram muito, pois aquele presente era considerado como a marca de um amor verdadeiro, cheguei em meu quarto tranquei a porta e deitei em minha cama, não queria chorar pois não vai adiantar nada, olhei para o retrato em cima de minha comoda.
- ganhei da pessoa mais especial da minha vida e ele nem sabe que essa pessoa é um menino - olhar aquele retrato me fazia também, me transimtia uma paz.
ENQUANTO ISSO NO ANDAR DE BAIXO:
NARRADO POR ALAN:
- falei alguma coisa errada? - perguntou meu pai confuso assim como eu estava, Lais estava com as mãos no rosto e seus braços apoiados na mesa.
- pior que fez Adrian - ela olhou para ele com um olhar triste - aquela corrente não é de nenhuma peguete, ele ganhou de uma pessoa muito importante para ele que morreu - aquela revelação da mãe dele, nos deixou surpresos.
- desculpa,eu.. - meu pai colocou as mãos na cabeça - ele deve estar me odiando agora - Lais olhou para ele e pegou sua mão.
- não, pelo que eu conheço o meu filho ele não guarda mágoas - respondeu ela sorrindo para ele.
- que mancada em velho - falei rindo.
NARRADO POR GUSTAVO:
estava deitado olhando a foto, até que escuto alguém bater na porta, era minha mãe.
- filho, abre vamos conversar - pediu ela, mas eu não estava com vontade de falar com ninguém.
- não quero conversar com ninguém mãe, amanhã a gente conversa - repondi.
- mas - eu a interrompi.
- amanhã mãe por favor - pedi, e ela não insistiu, fui em direção ao banheiro, precisava de outro banho para refletir um pouco, não demorei muito sai, vesti uma roupa para dormir, me atirei em minha cama e dormi, acordei no outro dia eu estava meio indisposto, não chovia mas o dia estava frio, como todas as manhãs acordei e olhei para o retrato em cima de meu criado mudo.
