Olá, meus queridos leitores. Muito obrigado pelos comentários e por lerem. Espero que gostem...até o próximo... bjs :)
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Manhã de domingo e o Matheus tinha dormido em casa, como de costume. Ele estava nu, adorava andar assim pela casa quando estávamos a sós. Cobri sua u corpo com um fino lençol e fui preparar o café da manhã. Passei a noite praticamente em claro. Ele se mexia demais e falava o tempo todo enquanto dormia. Estava preocupado com o fato do pai estar trabalhando tão perto. Conversamos muito sobre a possibilidade de uma reaproximação, mas ele estava irredutível. Disse que antes do pai te-lo posto pra fora de casa, preferia ver ele morto a ter que o ver com outro homem.
Não queria mais tocar no assunto, queria vê-lo feliz, como ele era. Preparei um café da manhã com tudo que ele gostava e fui até o quarto. Entrei e ele não estava na cama. Ouvi o barulho do chuveiro e fui até o banheiro. Seu corpo sendo banhado era um convite ao paraíso. Ele se virou e me viu olhando pra ele, o admirando. Ele saiu do boxe e antes que pegasse uma toalha, fui até ele e o beijei como nunca havia feito. O peguei no colo e com suas pernas em volta do meu quadriu, me declarava apaixonado.
— eu amo você, rapaz. — disse e ele me cobria de beijos.
— eu também te amo, meu Cado. Eu ia me secar, mas você já fez isso.
— hahaha, verdade. Tem uma mesa cheia de coisas que você adora, te esperando. Mandei entregarem aqueles amanteigados que você adora.
— você, sempre cuidado de mim. Me perdoe por lhe dar tanto trabalho?
— você não me da trabalhado. Desde que te conhecei, só ganhei coisas boas contigo. Você me da alegria; amo você inteiro.
— eu me alegro quando você diz que é feliz comigo, é tão bom ouvir isso. Me leva no colo? To com preguiça.
— hahaha, to percebendo.
Tomamos um maravilhoso café da manhã e a tarde fomos ao shopping. Ele se distraiu e não tocamos mais no assunto do pai dele.
O movimento na Oficina estava meio parado. Fiz uma reunião com os funcionários para decidirmos o que seria feito para as festas de fim de ano. Combinei com meu estoquista que viajaria depois do Ano Novo e ele concordou em me ajudar, ficando no lugar do Matheus. Adiantei os pedidos de mercadorias e adiantei o pagamento se contas; e fiz alguns depósitos.
Sempre faço uma confraternização com os funcionários no fim de ano e dessa vez não foi diferente. Estavam todos lá com suas famílias e o Matheus levou a mãe dele. Bom vê-lo feliz e junto a mãe numa data especial. Fizemos um churrasco, o pessoal adorou, como sempre.
O pessoal estava bebendo e o Matheus veio falar comigo.
— você caprichou, amor. Ele disse e me abraçou. — primeira vez que ele me abraçava na frente de todos.
— me beija. — disse e ele ficou me olhando. Segurou meu rosto e me deu um selinho.
— eu te amo, Cado. Você me ajudou quando eu mais precisava e me deu seu amor. Eu não preciso de mais nada.
— vem aqui, comigo.
O levei até meu escritório e dei a ele um relógio de amigo secreto.
— amor, não acredito que você comprou... poxa, Cado, muito obrigado. É muito lindo.
— eu vi que você ficou namorando esse relógio um tempão, na vitrine. Me adiantei. Gostou?
— eu amei. — ele disse e me beijou.
Escutei um barulho no lado de fora e o Matheus disse que parecia ser alguém batendo na porta. Fomos ver quem era e quando abri, dei de cara com uma arma apontada na minha cabeça. Ele entrou e pediu pro Matheus ficar quieto, ou ele atirava em mim. Disse que poderíamos conversar, mas ele me empurrou pra dentro do escritório e pegou o Matheus pelos cabelos.
— além de bicha, você agora é sustentado por macho? Fala! Foi essa a educação que eu te dei? E você, tem idade pra ser pai dele...seu nojento. — eu não me mexia..Fiquei quieto e o Matheus estava no meu lado.
— pai, não é nada disso que o senhor está pensando. Eu trabalho aqui. Ele me ajudou sim, mas não foi em troca do que você está pensando.
— cala a boca Matheus. Meu assunto não é com você. Aquele dia que te vi no restaurante e foi embora em seguida, te vi saindo com o Matheus do banheiro. Vocês dois são ridículos. Não sabem nem disfarçar.
— nunca escondi de ninguém quem sou...— disse e ele me olhou com fúria.
— eu vou acabar com você. — ele atirou.
O Matheus estava ao meu lado e sem pensar duas vezes se pos em minha frente. Eu o segurei e senti suas pernas bambas. Minha mão estava ensanguentada e todos vieram correndo. Assim que viram o pai do Matheus com a arma mão e em estado de choque, o dominaram. A mãe do Matheus chorava e meu funcionário ligou para a ambulância. Eu precionava seu peito na tentativa de estancar o sangue. Ele ainda respirava, mas não conseguia falar. Ouvi a ambulância chegar e junto, a polícia. Fizeram os primeiros socorros, o colocaram na ambulância e pedi que mãe dele fosse junto.
Todos estavam estarrecidos e eu não conseguia acreditar que o amor da minha vida estava a beira da morte.
Peguei meu carro e fui direto para o hospital. Informei seu nome e a antendente disse que tinham acabado de leva-lo pro centro cirúrgico. A mãe dele estava na sala de espera e quando meu viu, veio correndo. Não pude conter minhas lágrimas quando a abracei. Parecia que meu mundo estava desmoronando.
— ele chamou por você. — ela dizia e chorava.
— era pra ter sido eu, não ele. Não era pra ele estar aí...
— não se culpe.
— a senhora não entende...ele ficou entre mim e uma bala. Ele salvou a minha vida, mas agora, é a vida dele que corre perigo.
— apenas reze. Tenha confiança, tudo vai dar certo. Meu Deus, ele estava tão feliz.
Como o Renato foi capaz de fazer isso?
— foi tudo tão rápido. Eu nem tive tempo se pensar.
— o Renato sempre foi inconstante, mas chegar à esse ponto?
Nos sentamos e ficamos aguardando por notícias. O tempo não passava e eu estava ficando preocupado.Se alguma coisa de pior acontecesse com ele, eu morreria junto. Lembrei de cada momento que passamos juntos, cada beijo, cada gesto de carinho e amor. Seu olhar sincero quando dizia que me amava e o medo que ele sentia de morar comigo e nossa relação se tornar paternal. Ele queria um homem que o amasse e que se importasse com ele; e eu era esse homem. Queria estar em seu lugar, queria que ele estivesse bem.
Acabei adormecendo no sofá e acordei com a mãe do Matheus me chamando.
— Ricardo, acorda. Acabou.
— acabou o que?
— a cirurgia, acabou. Ele está na UTI, mas está estabilizado.
O médico que o operou chegou e disse que por muito pouco a bala não atingiu o coração. Tiveram que fazer uma transfusão de sangue e ele teve uma parada cardíaca, mas conseguiram estabilizá-lo. Perguntei se poderíamos ve-lo e disse que apenas cinco minutos cada um.
Nos vestimos e a mãe dele entrou primeiro. Ela estava mais calma, mas eu ainda continuava uma pilha de nervos. Queria segurar sua mão e dizer que o amava demais.
Eu entrei, agradeci aos céus por ele estar vivo e segurei sua mão. Ele estava com os batimentos controlados e ainda estava sedado. A enfermeira veio conversar comigo e perguntou se eu era o Cado. Disse que sim e me disse que ele havia chamado por mim quando chegou, ele ainda estava consciente.
— ele é forte, vai sair dessa. — ela disse.
— você não tem ideia do que esse rapaz fez. Ele salvou minha vida. — comecei a chorar baixinho e ele tentava me acalmar.
Eu tive que sair e antes, disse no ouvido dele que o amava e que eu teria toda a minha vida para fazê-lo feliz. Levei a mãe dele pra casa e fui pra minha tomar um banho e trocar de roupa. Recebi mensagens solidárias dos meus funcionários e disse que ele estava na UTI, mas estava bem. Levei a mãe dele de volta pro hospital e a polícia nos esperava para prestar depoimento. Conversamos por um bom tempo e expliquei o quê tinha acontecido. Resolvi que dormiria no hospital e pedi que a mãe dele fosse descansar.
— eu não vou sair daqui enquanto ele não acordar. Se a senhora quiser ir pra casa, eu chamo um táxi.
— vou ficar com você. Fazemos companhia um pro outro. Você já comeu? Tem uma lanchonete aqui dentro, eu vou lá tomar um café.
— nem lembrei de comer alguma coisa, vou com a senhora.
Passamos a noite conversando e a véspera de Natal seria em dois dias. Queria muito que o Matheus fosse pra casa.
Fomos almoçar e assim que voltamos pra sala de espera, o médico e a enfermeira foram nos dizer que ele estava acordando e que já estava reapirando sozinho. Disse que podíamos vê-lo e a mãe dele entrou.
Eu estava apreensivo, queria beijar seus lábios, ouvir sua voz dizendo que estava tudo bem e queria dizer que o amava mais que tudo. Meus dedos estavam suados e cada minuto que passava, parecia uma eternidade. Ela saiu e perguntei como ele estava.
— ele não falou muita coisa, mas está bem. Vai lá, ele vai gostar de te ver.
Me vestiram e quando entrei, ele estava com os olhos fechados. A enfermeira disse que ele estava cansado e que tinha dormido. Segurei sua mão e coloquei no meu rosto. Fiz um carinho em seu rosto e me abaixei lhe dar um beijo. Assim que minha boca tocou seus lábios, senti os seus se mexerem e nos entregamos num beijo apaixonado.
— pensei que estivesse dormindo. — disse e ele sorriu.
— eu sabia que você viria em seguida, você está bem? — sua voz estava meio lenta.
— Theus, eu estou bem, graças a você, não é mesmo?
— eu sou um maluco, não sou?
— sim, você é. Você tem ideia do que fez?
— sim, eu salvei o homem que eu amo, só isso.
— só isso? Garoto, você poderia ter morrido.
— mas não morri, Cado. E não me agradeça, porque sei que vai fazer isso pro resto de sua vida. Eu só fiz porque sei que você faria o mesmo por mim, tenho absoluta certeza disso.
— você está certo. Só quero que fique lá em casa uns dias, quero cuidar de você.
— eu fico. Eu te amo, Cado.
Ele ficou mais um dia na UTI e foi pro quarto. No terceiro dia ele já estava bem melhor. Não se sentia tão cansado e já conversava normalmente. Eu estava com ele. Ele dormia e fiquei lendo o jornal, esperando ele acordar pra poder lhe dar o remédio. Eu estava distraído com a leitura e quando olhei pra ele, ele me encarava.
— que susto. Faz tempo que acordou?
— agorinha. Cado, você nem imagina o que eu sonhei...
— pela tua cara só pode ser safadeza.
— hahaha, e foi. Bem que você podia quebrar essa pra mim, né? Só uma bronha, de leve...
— nem pense. Imagina se me pegam te masturbando?
— poxa, eu Salvei a tua vida e você me trata desse jeito? — fiquei olhando a cara de pau dele.
— meu Deus, Matheus...pára de fazer chantagens.
— hahaha, fecha a porta. Cado, pensa no meu estado...eu to aqui, com meu saco cheio de porra. Olha só que judiação...
— ahh garoto...
Levantei o lençol e ele estava de pau meia bomba. Fui até a porta e a fechei..Sorte não ter câmeras nos quarto, senão, seria um espetáculo. Me sentei na beira da maca e ele colocou o pau pra fora. Puxei a pele devagar e me abaixei, senti seu cheiro e que falta eu sentia daquele rapaz esfregando a cabeça do cacete na minha boca. Fiz um oral e o dedava devagar.
— se você ter um treco aqui, eu saio correndo.
— caramba Cado, te pedi só uma bronha, mas você se supera....continua que ta gostoso.
Mamei e curti cada segundo do cacete dele dentro da minha boca. Senti que ele ia gozar e me encheu a boca de porra. Era tanta porra que escorreu na sua barriga. Fui até o banheiro lavar a boca e voltei com um lenço umedicido pra limpar a barriga dele.
— não me ama mais? Jogou fora o leitinho do Theus?
— kkkkk, eu não joguei tudo fora, amor. Um tanto eu engoli, um tanto eu cuspi e o reato caiu na tua barriga. Deixa de ser
bobo.
— nossa, olha aqui. To de saco murcho agora kkkkk. Caramba, me sinto vazio.
— sossega esse faxo agora. Você precisa tomar remédio. Sabe, a gente precisa conversar. Você precisa prestar depoimento, só estão esperando você melhorar.
— pode ligar pro delegado e pedir pra vim hoje mesmo. Quero acabar com esse assunto logo.
— certeza?
— absoluta.
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Continua...