Quando tinha meus 16 anos, ainda virgem, morava no interior de Minas Gerais. Ao lado de minha casa, morava uma família com a Dona Maria, dois filhos e uma filha por nome Lúcia.
Lúcia era uma mulher de mais ou menos trinta anos, formosa, curvas perfeitas, não muito salientes. Era recatada, quase não a ouvia conversar.
Lúcia já namorava há alguns anos com um comerciante da cidade, eram noivos.
Certa feita, meus sobrinhos possuíam uma coelhinha e, como toda criação, ela acabou por, transpondo a cerca que dividia os imóveis, indo para um beco que separava a minha casa da casa de Lúcia.
Buscando encontrar o animalzinho, acabei entrando pelo beco e indo até o quintal da casa dela, achando-o e tocando-o para minha casa.
De retorno, deparei-me com uma janela com a luz acessa e os vidros abertos, fiquei sem reação, não sabia se passava para voltar para casa ou se ficava escondido até conseguir voltar.
Como não tinha muito tempo e como a situação era muito constrangedora, resolvi chegar bem perto da janela e olhar por entre o vidro craquelado (aquele antigo, cheio de ondas) para ver se tinha alguém e se poderia passar sem ser notado.
Reparei que Lúcia estava deitada na cama, de barriga para cima.
Fui chegando para perto da parte da janela em que estava aberta para ver melhor aquele corpo desejável.
Uma toalha cobria-lhe o abdomen, deixando à mostra seus lindos seios, dos quais não esqueço de uma pintinha existente próximo ao mamilo direito.
Ela parecia ter acabado de tomar banho, estava molhada.
A toalha cobria apenas o abdomen e descia até a virilha, deixando à mostra uma linda calcinha branca, sendo que suas pernas estavam levemente flexionadas, fazendo aguçar as formas de sua virilha.
A cama era encostada na parede da janela, portanto, eu não podia chegar mais perto senão seria visto.
Mesmo assim não conseguia parar de olhar, fiquei excitado, não só por aquela mulher escultural ali próximo de mim, mas também, pelo clima de insegurança e medo.
Não querendo (será mesmo?) ser visto, continuei minha trajetória para retornar a minha casa, momento em que, quando estava quase saindo da janela, Lúcia levantou-se da cama e acabou por reparar minha silhueta na janela.
Saí do beco em que estava, morrendo de medo. Subi até o terraço da minha casa e fiquei observando se alguém apareceria ali para conferir o que aconteceu.
Lúcia ficou olhando pela janela, de toalha, e logo chamou seu irmão que ficou observando se havia marcas de pegada naquele local.
Passei uma noite quase sem dormir de preocupação, mas acabou sem nada acontecer.
Nos dias seguintes, eu não pudia ver Lúcia na rua que me constrangia todo, sendo que ela em nada se alterou comigo.
Entretanto, em mim surgiu o desejo de sempre ver minha vizinha e sua sensualidade inesquecível.
Sempre que Lúcia chegava em casa, vinda de seu trabalho em uma empresa de ônibus da cidade, em corria para o local próximo ao beco a fim de observá-la.
A partir daquele dia, Lúcia deixava sempre a janela mais aberta.
Do local onde eu ficava, via através de um espelho fixado na parede, o reflexo de Lúcia. Ás vezes, deitada na cama, outras vezes sentada, sempre seminua, enxugando-se após o banho.
Lúcia havia despertado em mim um desejo adolescente incontrolável.
Comecei a marcar a hora de retorno de Lúcia do trabalho e a perceber que ela sempre chegava, tomava seu banho e ia para a faculdade, assim, fazia minha vida para que sempre que ela chegasse eu estivesse lá para observá-la.
Percebi que na parede de minha casa, havia uma fresta que dava de frente para a janela do quarto de Lúcia (na realidade eu mesmo a fiz, rsrsrsrs).
Lúcia todo dia chegava do serviço, tirava seu uniforme composto de uma camisa branca e uma calça preta, e de frente para a janela, exibia aquele sutiã e calcinha branquinhos, bem como suas curvas definidas.
(...CONTINUA)