TEENS (Parte - 34)

Um conto erótico de ∞ Alex ∞
Categoria: Homossexual
Contém 3736 palavras
Data: 25/03/2016 14:50:27
Última revisão: 25/03/2016 18:10:31

JP: O que vocês estão fazendo aqui?

John pai de JP era um homem moreno, alto, muito bonito e aparentava ser mais jovem do que realmente era: Soubemos do seu acidente e ficamos muito preocupados com você!

JP começou a rir. – É piada?

A mãe dele Laura, também se aproximou, também era muito bonita, cabelos pretos que batiam na cintura, pele bronzeada, olhos castanhos como os de John e também aparentava ser mais jovem. – Não filho, viemos...

JP: Vieram tarde, como sempre! Já estou me recuperando, não preciso de vocês. Aprendi a me virar sozinho e agora tenho o Kaio para cuidar de mim.

John olhou para Kaio que estava parado, vendo todos conversarem...

Kaio: Ah, desculpe o mal jeito, me chamo Kaio, não sei se sabem mas casei com seu filho! – Kaio estirou a mão, mas o homem a olhou, depois olhou nos seus olhos e não a pegou.

Kaio sem jeito baixou a mão.

John: Soubemos que você cometeu essa loucura, mas queremos saber com consentimento de quem, já que é menor.

JP: Eu sabia que vocês não vieram apenas para visitar, ou saber como estava, todas as vezes que aparecem na minha vida é para me azucrinar!

John: Esse cara tem quantos anos, ele já é adulto e casou com um menor de idade e ainda com certeza falsificou minha assinatura!

JP: Eu falsifiquei.

John: Influenciado por ele claro!

Kaio: Senhor eu não influenciei ninguém, o filho de vocês pode ter 17 anos mas é muito adulto e inteligente para a idade e ele fez isso porque quis, talvez não o conheçam o suficiente para saber o filho que tem!

Laura: Como? Quem é você para me dizer que não conheço meu filho?

JP: Pai, mãe, eu vou falar uma coisa aqui para vocês, vou me abrir, e vocês vão ouvir em silêncio. - JP deu uma pausa, suspirou e continuou. – Eu sempre fui sozinho, sempre vivi minha vida sozinho e vocês viajavam por aí sem se importar. Sou bissexual mãe, já fui expulso da escola várias vezes, casei esse ano e vocês não sabem de nada disso. Nem se importavam em saber. Kaio foi uma luz na minha vida, agora tenho quem se importe comigo e cuide de mim, vocês não tem moral para me julgar, falar de mim e do meu relacionamento, ele esses meses que esteve comigo fez mais por mim do que vocês fizeram na minha vida inteira!

Laura: Filho vamos conversar numa boa, ok?

JP: Conversar sobre o quê? Não tenho nada para falar com vocês! Não quero falar com vocês e não vou me separar do Kaio, mesmo que vocês entrem na justiça para anular nosso casamento ou que denunciem ele por está com um menor, vou completar 18 e vocês não vão poder fazer mais nada!

John: Quer dizer que é assim?

JP: É pai é assim. Vocês viajam, passam meses fora e voltam, sempre foi assim minha vida inteira, e agora querem dá uma de pais presentes? Por favor, menos ok?

JP saiu batendo a porta do quarto e Kaio ficou encarando os pais dele.

Laura: Quer dizer que você cuidou dele?

Kaio: Sim, o amo e não podia ser diferente.

Laura olhou para John e saíram pela porta sem falar nada.

Na casa dos gêmeos...

Bruno continuava olhando atentamente para seu professor.

Dani suspirou.

Bruno: Então?

Dani: O quê?

Bruno: Você me chamou para uma conversa, veio aqui na minha casa para isso. Vai ficar aí parado me olhando?

Dani: É que é difícil para mim falar disso tudo! – Deu uma pausa. – Olha, eu não sei o que dizer entende? Eu realmente sinto algo por você, fiquei mal quando você me disse aquelas coisas no colégio, mas não é fácil para mim assumir isso tudo, ok?

Dani estava nervoso. Suspirou. - Bruno, eu fiquei bastante chateado com tudo que se passou, não era minha intenção te machucar, mas acima de tudo, não era minha intenção me envolver com um aluno e antes disso em toda a minha vida não era minha intenção me envolver com um homem!

Bruno baixou a cabeça.

Dani continuou. - Esses dias foram uma total loucura para mim, eu estou completamente confuso com tudo isso!

Bruno: Eu sei que você nunca se envolveu com alguém desde a morte da sua esposa e sei também que nunca se envolveu com um homem e que não estava nos seus planos muito menos ser um aluno!

Dani: Cresci numa família rígida, com padrões morais bastante rígidos, sempre fui o filho perfeito...

Bruno: Em toda a minha vida sempre soube que era gay, já fiquei com mulheres também mas tenho preferência por homens, cresci tendo esta certeza. Minha família, diferente da sua é bem liberal, meus pais são uma figura e me aconselho com eles, conto tudo da minha vida a eles.

Dani: Eles sabem sobre nós?

Bruno: Sim e não se preocupe!

Dani colocou a mão nos olhos e passou pelo rosto. - Que vergonha!

Bruno: Como nada é perfeito nunca soube o que é desprezo da familia por ser como sou, nunca sofri com isso por ser homossexual, porém também nunca me apaixonei por ninguém, nunca soube o que é um amor de verdade até te conhecer. Eu estou completamente apaixonado e meu primeiro amor me despreza, não me corresponde porque tem preconceito e cresceu em uma familia conservadora.

Dani: Não Bruno eu vim aqui deixar tudo bem claro e eu te correspondo sim, o sentimento é recíproco...

Bruno tomou um susto: Como?

Dani: Porém, não sei o que fazer com isso tudo, é muita loucura! Eu posso até perder meu emprego me envolvendo com você!

Bruno não ouviu mais nada desde "O sentimento é recíproco". PULOU nos braços do professor e o beijou alí mesmo no sofá. Dani estava louco para fazer isso desde que chegou e viu o aluno com aquela roupa de ficar em casa, todo a vontade... Era lindo de se ver.

De repente a porta se abre e os pais do garoto entram pela porta...

Dani empurra Bruno e fica vermelho.

Bruno: Mãe, Pai?

Beatriz: Hum, a coisa tá boa aqui hein?

Carlos: Esse é o tal professor?

Bruno: Mãe, pai por favor, menos OK?

Beatriz riu. - Ele fala muito em você! É como se já te conhecesse-mos completamente.

Bruno: Mãe!

Dani: É... Bruno eu vou indo. - Olhou para os pais dos gêmeos. - Foi um prazer conhecê-los, desculpa qualquer coisa.

Saiu sem esperar uma resposta.

Bruno: Vocês o espantaram! - Foi atrás do professor.

Carlos: Qual o problema?

Beatriz: Nunca vou entender a cabeça do resto da sociedade.

Carlos: Nem eu, se brigamos e somos preconceituosos com nossos filhos somos vilões e se aceitamos e damos total apoio também somos vilões...

Beatriz: Vai entender!

Lá fora...

Bruno: Dani, espera!

O professor já estava entrando no carro, mas virou...

Bruno: Desculpa pelos meus pais, mas eles são assim mesmo, não vêem problema nenhum em nada e conto tudo da minha vida a eles, na verdade me ajudam bastante.

Dani: Que bom que você tem todo este apoio dos seus pais.

Bruno sorriu. - Sim.

Ficaram se olhando por um tempo sem dizer absolutamente nada.

Dani quebrou o silêncio. - Vou indo, deixei o Rafinha com minha vizinha, aquela que estava cuidando dele aquela vez que você foi a minha casa, lembra?

Bruno: Lembro sim.

Dani: Então vou indo.

Bruno: Espera!

Dani virou novamente.

Bruno agarrou seu professor dando mais um beijo rápido e depois saiu correndo.

Dani ficou parado um tempo vendo seu aluno entrando dentro de casa e fechando a porta, respirou profundamente, virou e entrou no carro, pegou no volante e respirou profundamente novamente...

Vai ser difícil fugir dos meus sentimentos, Bruno não ajuda! - Pensou.

Na casa, Bruno bateu a porta e escorou as costas nela com um sorriso no rosto, seus pais ainda estavam na sala...

Beatriz: O papo foi bom aí fora também, hein?

Bruno: Depois eu conto! - Saiu correndo para seu quarto.

Longe dalí...

Will estava no seu quarto, estava saindo do banho, vestiu uma roupa e desceu para comer algo...

Foi para a cozinha e no momento estava comendo uma fatia de bolo de chocolate que sua mãe havia feito, quando seu primo entra pela porta, Will o olhou sem relevância, continuou sentado comendo o bolo.

Marc: Não vai dizer oi? Acabei de chegar, seu pai foi me buscar no aeroporto.

Will: Oi?

Marc: Nossa que recepção calorosa!

Will: Ai Marc dá um tempo, se estiver esperando que eu levante e te dê um abraço, espere sentado... Já seria um sacrifício estando bem, imagina com a perna assim. - Apontou.

Marc: Ah é, meu tio me contou do acidente.

Will: Fora que a gente nunca se deu muito bem, detesto suas brincadeiras sem graça.

Marc: Você é mesmo de guardar rancor, quando éramos crianças eu fazia umas brincadeirinhas bobas...

Will: Você fazia bulliyng comigo! Te odeio Marcos, jamais esqueci.

Will levantou, pegou suas moletas e saiu da cozinha, Marc ficou olhando-o sair sem dizer nada.

Will tinha um misto de ódio e repulsa por seu primo, todas as vezes que sua familia viajava para visitar seus tios nas férias era um tormento, Marc fazia da sua vida um inferno, zombava dele, fazia brincadeiras de mal gosto, a 2 anos sua familia não passava as férias na casa dos seus tios pois Will se negava terminantemente. Will nunca escondeu sua sexualidade da familia, nem seus pais.

Ia passando pela sala quando sua mãe o abordou. - E o Marc?

Will: Está na cozinha!

Lorena: Will facilita, trate-o bem! Não sei porque você não gosta do seu primo.

Will: Mãe não consigo ser falso, quando não gosto, não gosto e pronto.

Saiu.

Os pais de William não entendiam a antipatia que ele sentia pelo primo, não sabiam do bullying que Will sofria por parte dele.

Marc era bonito, branco, cabelo castanho claro, alto, musculoso, olhos verdes, porém Will nem percebeu o quanto o primo mudou, apenas sentia ódio dele.

Longe dalí...

Manuel estava no quarto deitado de pernas para cima quando seu pai entra pela porta.

José Meguel: Manuel hoje eu e sua mãe vamos sair, vamos passar a noite fora.

Manuel: Huuuuummmm que romântico!

José Miguel: Me respeite garoto, somos seus pais.

Manuel riu.

José Miguel: Cuide do Murilo como sempre e qualquer coisa nos ligue.

Manuel: Claro pai, sou acostumado a cuidar dele, o senhor sabe.

José Miguel: OK.

Saiu.

Manuel abriu um sorriso, teria a casa só para eles e com certeza aproveitaria.

O tempo passou e a noite chegou...

William estava em seu quarto quando seu tel toca, era Kauã.

Will: Oi amor?

Kauã: Vamos sair? kaio vai sair com JP. Que tal?

Will: Ótimo, tenho um hóspede indesejado aqui em casa, então quero fugir mesmo.

Kauã: Como assim? Quem é?

Will: Depois te conto, nos vemos daqui a pouco.

Kauã: OK, passaremos aí para te pegar.

Will desligou e foi se arrumar.

10 minutos depois...

Will não precisava de muito para ficar bonito e nem se importava tanto com isso, não demorou uma eternidade se arrumando, mas estava absurdamente lindo!

Will saiu do seu quarto e deu de cara com Marc.

Marc: Vai sair?

Will: Vou sim. - Enquanto falava Will percebia um olhar estranho de Marc, porém imaginava tudo, preconceito por ser homossexual, homofobia, nojo, foi sempre tudo isso que Marc demonstrou para ele quando viajava com seus pais para visitá-los... - Meu namorado vem me pegar aqui!

Marc: Namorado?

Will: Sim Marc, namorado! Algum problema? - Falou revirando os olhos.

Marc olhava Will de cima a baixo, quando de repente se exaltou com a pergunta dele: E porque teria? Quem tem problema é você por ser uma escória da sociedade!

Will só estava esperando os desaforos começarem, respirou fundo, virou e foi andando com suas moletas sem responder nada.

Marc ficou olhando Will andar...

Descendo Will sentou no sofá e ficou esperando o namorado.

Bernardo: Para onde vai?

Will: Sair com o Kauã, o Kaio e o JP.

Bernardo: E porque não leva o Marc?

Will: Deus me livre! Arruinaria minha noite.

Bernardo: Will... - Repreendeu.

Marc estava descendo as escadas quando tocam na porta, Bernardo foi atender.

Kauã: Oi sogrão?

Bernardo: Entra o Will está te esperando.

Kauã entrou...

Will levantou do sofá e os dois se abraçaram e se beijaram.

Marc assistia a tudo calado, até terminar de descer os degraus e aparecer.

Bernardo: Marcos, este é o Kauã, namorado do meu filho.

Marc: Hum. - Sorriu com cara de poucos amigos. - Kauã é?

Bernardo: Sim. Kauã, este é Marcos, filho do meu irmão, primo do Will, vai passar um tempo conosco.

Kauã olhou Marcos de cima a baixo com desconfiança e não gostou nada daquele cara a sua frente. - Oi Marcos? Seja bem vindo.

Soltaram as mãos.

Kauã olhou para Will. - Amor vamos indo, Kaio está nos esperando no carro.

Will: Sim. Tchal pai.

Ambos os garotos foram andando e saíram pela porta.

No caminho até o carro...

Kauã: Quem é esse babaca?

Will: Um primo que eu odeio.

Kauã: Não gostei nada desse otário morando debaixo do mesmo teto que você!

Will: Ah não Kauã, espera, você está com ciúmes do Marcos?

Kauã: Me corroendo, morrendo.

Will: Eu já disse que odeio esse idiota!

Kauã: O fato de você odiá-lo não significa que ele sinta o mesmo. Eu vi o jeito que ele te olhava, não gostei nada!

Will: Vai por mim, o Marcos me detesta tanto quanto eu a ele. É um homofóbico que sempre me maltratou.

Kauã: Tem certeza? Percebi tudo no olhar dele para você, menos homofobia.

Will: Ah tá bom Kauã, chega! Não quero brigar hoje, meu dia já foi horrível na presença de Marcos, para ainda ter que enfrentar seus ciúmes.

Kauã e Will entraram no carro em silêncio.

JP: Algum problema?

Will: Os ciúmes do Kauã me sufoca.

JP e Kaio riram.

Will: Tem um homofóbico na minha casa e uma escola cheia deles agora, e seu irmão só pensa que todos dão encima de mim.

Kauã: Todos não, mas o otário que está na sua casa sim.

JP: Quem é?

Will começou a explicar tudo.

Enquanto isso, na casa dos irmãos...

Murilo havia saído e seus pais já tinham saído a muito tempo.

Manuel estava só e aproveitou para fazer uma surpresinha ao irmão.

Encheu a casa de velas, ascendeu incensos e jogou pétalas de rosas no chão, subindo os degraus da escada e indo até o quaro dos dois, fazendo um longo caminho pela casa.

A muito tempo Manuel não fazia isso, e como seus pais iriam passar a noite fora, aquela era a oportunidade perfeita, depois do acidente não tiveram um encontro tão romântico.

Manuel ficou no quarto, deitado na cama, ouvindo musica e esperando o irmão...

No bar...

JP e Kaio era só carinho, enquanto Will estava bastante chateado.

Kauã: Amor, desculpa OK? Vamos aproveitar a noite?

Will: Me erra Kauã.

Kauã: Will eu estou falando sério. A gente sai a noite para se divertir e dá nisso?

Will: E de quem é a culpa?

Kauã cruzou os braços e fez cara de raiva.

Will: Você é muito ciumento.

Kauã: Eu tenho que cuidar do que é meu.

Will: Não estou afim de agarra agarra e não posso dançar por causa da minha perna, quero só beber, tive um dia de cão com aquele idiota na minha casa e só em pensar que vou passar mais dias assim me frustra.

Kauã: Desculpa amor. - O abraçou. - Olha, pode beber que te levo são e salvo.

Se abraçaram.

Will: Desculpa pela raiva também, mas é sério, estou afim de beber muito amor, você não liga né?

Kauã: Claro que não.

As horas se passaram, já era madrugada e Kauã, seu irmão e JP levaram Will para casa desmaiado de bêbado.

JP se acabava de rir.

Kauã: Ssssshhh vou tocar, para de rir.

Kaio: Kauã toca logo que quero ir no banheiro.

Kauã tocou.

Com pouco Lorena abriu a porta...

Lorena: O que é isso?

Kauã: Ele bebeu um pouquinho além da conta!

Lorena: Um pouquinho? William vai ficar de castigo até o ano que vem, amanhã vai me ouvir.

Kaio: Enquanto vocês vão, vou no banheiro, ok? Onde fica? - Falou meio sem jeito.

Lorena mostrou o de baixo que ficava perto da cozinha.

Kauã levou Will até o quarto junto a Lorena.

Lorena: Obrigado Kauã, pode ir.

Kauã viu que Lorena estava uma pilha e resolveu obedecer logo, se despediu e foi embora junto a Kaio e JP que já o esperavam no carro.

Longe dalí...

Murilo chegou em casa, tinha ido na casa dos tios família da sua mãe, tinha-os como segundos pais.

Entrando deu de cara com a casa cheia de velas, no chão tinha um caminho de pétalas de rosas que subia as escadas, ele então começou a caminhar, subiu as escadas até o quarto, abriu a porta devagar e viu Manuel deitado na cama...

Estava sem camisa, cabelo assanhado e usando apenas uma calça de pijama xadrez. Lindo de se ver, dormia profundamente.

Murilo se aproximou e mexeu no seu braço devagar. - Amor, acorda!

Manuel acordou coçando um olho. - Você demorou, acabei dormindo.

No som baixinho, começou a tocar a música Free Fallin' versão cantada por John Mayer.

Murilo: E o que é tudo isso?

Manuel: Papai e mamãe saíram para passar uma noite fora e eu resolvi te fazer uma surpresa.

Murilo sorriu.

Manuel: Gostou? - Deu um meio sorriso lindo.

Murilo: Amei.

Murilo sentou na beira da cama e o beijou. - E o que tem para comer?

Manuel: Nada, porquê? Deveria fazer algo?

Murilo abriu um sorriso. - Não é um jantar romântico?

Manuel: Não, não pensei nisso. Só nas pétalas e as velas, queria apenas demonstrar meu amor por ti, só pensei em uma noite de amor.

Murilo riu.

Manuel: Passei ridículo não foi? Mas você sabe que não sou disso e não sabia o que fazer.

Murilo: Deixa de bobagem.

Manuel: Te decepcionei?

Murilo: Manuel essa foi a coisa mais linda que você já Fez para mim, o que importa é a atitude, o gesto. Só em você ter pensado em me agradar, em mostrar que me ama desse jeito, já é o bastante. Eu amei tudo isso, eu sei que você não é tão sensível e que não é de fazer essas coisas.

Manuel: Jura que gostou.

Murilo: Amei seu bobo. - O beijou.

Na casa de William...

Lorena jogou Will na cama, tirou seus tênis e tirou sua roupa desconfortável, vestiu um shortinho de elástico e ficou olhando o filho desacordado por quase um minuto, olhava-o com preocupação pois Will não era de fazer essas coisas, logo após apagou a luz e saiu do quarto, chegou na sala e sentou no sofá...

Marc saiu da cozinha. - Algum problema?

Lorena: Kauã acabou de deixar William aqui completamente bêbado.

Marc: Achei que meu primo não era dessas coisas. - Falou em tom de brincadeira.

Lorena: Não é mesmo. Fui boazinha e não dei um banho gelado, joguei ele na cama, estava desacordado. Mas amanhã vai me ouvir, não fale nada pro seu tio, por favor!

Marc saiu rindo e subiu para o seu quarto.

O tempo passou...

Era madrugada e Marc acordou com fome, era normal acordar assim no meio da noite, sempre acontecia com ele e como sempre foi até a cozinha, porém, passando por o quarto de William parou e ficou encarando a porta por um tempo...

Marc pegou na maçaneta e girou devagar, entrou no quarto que estava escuro e apenas a luz da lua iluminava Will na cama. Estava todo estirado...

Seu corpo esguio, sua barriga lisinha, suas pernas estavam bobradas em 4 e seu short subiu por suas coxas deixando-as a mostra, seu cabelo loiro estava desgrenhado. Era lindo e sensual mesmo dormindo.

Marc se aproximou, estava excitadíssimo, Will sempre o atraiu e o mesmo sempre sentiu raiva por isso, seu primo sempre foi lindo desde criança e agora que o viu novamente tirou a conclusão de que estava mais lindo ainda, alí dormindo era irresistível.

Marc estava com vontade de acaricia-lo, aproximou a mão mas logo se deteve, ele o acharia louco, mas logo pensou que não, ele bebeu muito e essa era sua chance.

Aproximou a mão das coxas de William e a tocou de forma leve, subiu até pouco antes do short e a desceu novamente, depois fez de novo com um pouco mais de força e vontade, apertou com gosto e subiu mais entrando por dentro do short e chegando até a virilha, ele logo viu parte da sua cueca e isso o excitou mais...

Will se mexeu colocando sua mão na barriga e logo ele se deteve e se afastou, mas viu que Will ainda dormia em sono profundo, então se aproximou novamente, se inclinou e pegou em sua barriga...

Marc passou a mão levemente e tirou devagar a de Will, depois aproximou sua boca e deu um beijo, passou a mão por seu peitoral e mordeu seu pescoço cheirando depois.

Will gemeu chamando por Kauã e virou de costas expondo sua bunda e fazendo Marc pirar.

Marc pegou na bunda de Will e apertou um pouco, colocou a mão por baixo do short e apertou novamente, logo começou a se masturbar, pegou a mão de Will e colocou no seu pênis, mordeu o lábio com aquela sensação, passou um tempo assim e correu para o banheiro, com alguns movimentos gozou e deu descarga, ao sair olhou para a cama onde Will dormia e saiu do quarto.

Na casa dos irmãos...

Manuel e Murilo haviam pedido pizza e comeram com suco de uva, pois Murilo não podia beber babida alcoólica.

No momento menuel e ele estavam na cama se beijando, Manuel tirava lentamente a camisa do irmão mais novo, o beijava com suavidade e descia até o pescoço fazendo Murilo se arrepiar inteiro.

Murilo deitou e Manuel ficou entre suas pernas, desabotoou sua calça e Murilo levantou seu quadril para o irmão tirá-la.

Manuel deitou por cima de Murilo, ambos de cueca, se beijavam com amor, se entregavam por completo, Manuel passava suas mãos grandes pelo corpo de Murilo, mordia seu pescoço e ele gemia...

Murilo: Te amo.

Manuel beijou a boca do irmão novamente, estavam envolvidos, se amando, concentrados quando escutam: Oh meu Deus! O que está acontecendo aqui?

Murilo olhou imediatamente para a porta e viu sua mãe e seu pai em pé.

A mãe havia acabado de soltar a frase.

José Miguel os olhava transtornado. - Pode me dizer o que significa isso?

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Comentários

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Estou até meio de situado com a historia ... Mas tudo bem o importante é que você voltou ...Um Beijão

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Que Bom que vc volto,a CDC não e a mesma sem você!Amanha vo re-ler a historia já que não lembro de mais nada, risos,bjs!

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RSSSSSSSSSSSSSS. DEMOROU DEMAIS PRA ISSO OCORRER. PENSO QUE WILL ESTÁ MUITO IRRITADO COM KAUÃ. MAS TORÇO PELOS DOIS. NÃO É JUSTO AGORA UM PRIMO HOMOFÓBICO INTERFERIR NESSE AMOR QUE SUPEROU JÁ TANTAS ADVERSIDADES.

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Perfeito. Saudades do seu conto, Alex. Agradeço a vocês. Se hoje escrevo, é porque os admiro muito.

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