Recordações, lembranças de tempos passados iam e vinham enchendo a cabeça de bons momentos vividos naquele tempo se sonhos, de descobertas que nunca poderiam ser reveladas.
— Tu lembra daquele natal nas Caraíbas? – Valéria esticou as pernas bem torneadas – Tu diz que nunca comeu mamãe, mas...
Cláudio sorriu para dentro, ela sabia que Dolores também já tinha sentido o que ela, naquele tempo, apenas sonhava e almejava sentir.
— Mas o que doidinha? – afagou as pernas bem feitas da sobrinha – Tua amiguinha maluca deu o tom do natal... – sorriu recordado.
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— É bom parar com essas coisas filha... – Dolores parou na soleira da porta.
Valéria estava sentada, escanchada, no colo do tio. Naquela manhã o calor era quase infernal, o sol parecia que tinha esquecido ser véspera de Natal. Ela mesma – Dolores – vestia apenas uma calcinha folgada escondida pelo camisão de meia que chegava até o meio das cochas.
— Suelen e Solange devem estar riscando – reclamava por reclamar, já nem ligava muito que a filha ficasse daquele jeito com o tio – Você sabe que tua amiguinha é meio maluquinha...
— Né não mãe... Ela gosta de brincar, né tio? – sorriu, na verdade a mãe – tanto dela quanto de Solange – não sabiam um décimo das maluquices da garota.
— Sei... Mas esse tipo de coisas não é de mocinha direito... – sentou do lado dos dois – Suelen não gosta desse tipo de brincadeira e...
— Para com isso Dô... – Claudio segurou a mão da cunhada e beijou, Dolores sentiu a xoxota tremelicar – E você cabritinha, vê lá o que vai aprontar... Que tal um mergulho pra botar esse calor pra correr? – mudou o assunto, sabia do que pensava a cunhada sobre a menina que, a bem da verdade, era prá lá de maluca.
Valéria levantou e correu para o quarto.
— Tu não vai mexer com a menina Claudinho... – sussurrou ao ouvido – Não me sai da cabeça aquele dia na Colônia...
— Não aconteceu nada... – puxou a cunhada e beijou a ponta do nariz arrebitado, Dolores tornou sentir a xoxota melecar – É só uma garota descobrindo coisas da vida...
— Tu sabes que não é só isso... – suspirou e acariciou a perna do cunhado – Suelen também acha que foi demais... Porra Claudio, ela tava pelada sentada no teu colo?
— Tua filha também...
— É diferente, Lerinha sempre foi assim contigo... – calou e olhou bem dentro dos olhos do cunhado – Nunca entendi isso...
— Entendeu o que?... – acariciou a mão carinhosa e macia sobre sua perna – Tu acha que eu...
— Não... Não acho nada... – cortou, sabia que ele ia falar sobre aquele jeito da filha – Desde bebê tua pequena sempre te babou, tio babão... Nunca entendi essa fixação dela por ti, até parece que ela nasceu para seu tua... Toda noite eu rezo agradecendo a Deus por tu existir, meu cunhadinho gostoso...
Claudio ouvia acariciando a mão macia da cunhada...
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— Mamãe sempre te adorou Claudinho... – Valéria suspirou – Toda sexta-feira... Ela mudava... Te esperava como se tu fosses meu pai... Eu morria de ciúmes... – riu e sentou no colo do tio de frente para ele e voltou a ser aquela menina sapeca, na cabeça aquelas recordações daquele natal nas Caraíbas.
— Ciúmes? – Claudio suspirou a acariciou o rosto da sobrinha.
— Quando vocês conversavam... É... Parecia... Ah! Deixa pra lá... – ela sabia que ele sabia, o tio sempre soube mesmo antes que ela soubesse – Outro dia Langinha telefonou, tá em Recife... Ela perguntou por ti...
— Encontrei ela quando fui pro encontro... – suspirou – Continua doidinha, aquela pivete...
— Tu comeu ela?
— Isso foi coisa tua, sua diabinha...
— Não... Em Recife, vocês...
— Não... O maridão estava de tiracolo – sorriu – Também encontrei Suelen, continua bonitona como sempre...
— Tu conheceu as filhas dela?
— Não... Me convidaram para jantar, mas não tive tempo...
— Acho que a tia viu... – sorriu recordando as loucuras da coleguinha (capítulo 2)...
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— O Jeferson não nasceu para ser pai – respirou profundo lembrando do marido – Mas eu amei aquele bruto... Ah! Como amei...
— A mano sempre foi seco... Lembro que mamãe brigava com ele...
— É isso o que nunca entendi... Tu és o oposto do teu irmão... – fechou os olhos e a mágica do pensamento a fez voar no tempo – Quando... Naquele dia em Ozório das Ancas (capítulo 2) tu... A gente trepou foi... Ah! Sei lá... Porra cara, senti que voei pros céus... – sorriu novamente sentindo a xoxota melada.
— Nunca pensei que tu queria... – soltou a mão macia e tocou na xoxota, Dolores fechou os olhos – Tu gemeu tanto que pensei que Lerinha ir acordar....
— Porra Claudinho, não faz isso... Hum... Tua moleca... Ai... Não... – sentiu o dedo correr na risca da boceta – Deixa de ser doido menino... Hum... Não faz isso amor... Ui... Claudinho, não...
Mas nada fez para impedir que o dedo entrasse pela perna e lhe tocasse a xoxota, nada fez e abriu mais as pernas sentindo o carinho incestuoso lhe roubar o querer de não querer.
Quase escondida, à porta do quarto, Valéria olhava o rosto riste e tranquilo da mãe, não dava para ver o que o tio fazia, mas sabia que eles brincavam de brincar. Sua própria vagina perecia tremelicar ouvindo os gemidos da mãe.
— Filha! – Dolores abriu os olhos e via que Valéria estava vendo – Teu tio...
Claudio sentiu uma risca de gelo correr na espinha e tirou o dedo, a cunhada suspirou e fechou as pernas.
— Vamos tio? – a garota entrou na sala desconfiada – Tu também vai mãe?
— Não... – suspirou – Vão vocês, vou esperar as garotas...
Valéria sabia que a mãe era doidinha pelo tio, sempre soube e morria de ciúmes ante a possibilidade em ter que dividir seu “namoradinho” com ela. De Solange não sentia ciúmes, ela não morava com ela e só gostava de brincar de brincar sem outros envolvimentos sérios. A mãe não, a mãe era ali o tempo todo desde que Claudio mudou para sua casa.
— Vamos lá moleca! – Claudio levantou e a menina viu o volume entre suas pernas – Vem com a gente Dô!
— Não... – novamente suspirou morrendo de medo que a filha tivesse visto algo, precisava ter mais cuidado – Vai lá, dá um banho gostoso nessa pimentinha suja...
— Tô suja não mãe... – sorriu.
Claudio olhou para a menina e falou.
— Vamos lá, vamos apostar uma corrida... Quem chegar por último é uma ovelhinha...
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Valéria cofiou os cabelos do tio e beijou a ponta do nariz.
— Tú es um sacana Claudio... – os bicos dos seios pereciam furar a camisa de meia.
— Eu???
— Tu mesmo, meu sacana gostoso... Se mamãe não tivesse me visto tu... Vocês iam acabar trepando ali mesmo...
— Esquece isso menina, aquilo foi um momento de fraqueza... – tocou no biquinho do peito esquerdo – Você sabe que gosto, que amo tua mãe desde que a conheci...
— E... Hum... E porque... Porque tu não... Hun... Tu não ficou com ela...
Ele olhou para o nariz arrebitado, para os olhos verdes que cintilavam como fossem duas pequenas e belas estrelas dando luz e vida para aquele rosto que amou desde que ela não passava de um “tiquin” de gente.
— Eu era um menino... O mano, teu pai, também se apaixonou... Eu era somente uma criança apaixonada por uma deusa...
— A nossa... A diferença de tua idade para a minha é a mesma da tua para a dela e... E eu não desisti... Nunca abri mão de ti amar...
— Eram outros tempos... – o cacete dava pulinhos ela suspirou – E lá em casa papai respeitava uma hierarquia apertada, os mais velhos tinham prioridade em tudo...
— Teu pau tá quase furando tua cueca... – sorriu – Mas... A mamãe aguentou sem reclamar?
— Você aguentou... – sorriu e tirou o pau, Valéria olhou.
— Não fui só eu... – suspirou – E não será só eu... – sorriu.
— Lá vem tu com tuas conversas – sabia que ela falava sobre Inês – Tu quer mesmo que...
Valéria apenas suspirou, arredou a calcinha e sentou, o pau entrou escorregado nas melecas que lhe inundavam a vagina.
— Quero é isso, sempre isso...