Continuação...
Minha rotina aconteceu normal como no dia de ontem, Lúcia não foi almoçar em casa, eu almocei e jantei sozinha.
A noite, depois do banho, eu passei hidratante no corpo, me perfumei e vesti apenas uma camisola vermelha que tinha comprado há quase um ano e nunca havia usado, me deitei de bruços e esperei ela chegar. Eu já estava desfalecida quando a vi entrar no quarto e sorrir maliciosa pra mim.
- Vc caprichou hoje em? -Falou passando as mãos em minhas coxas.
Eu me virei e a puxei pra um beijo, cheio de tesão.
-Hum... -Gemeu quando passou a mão por meu sexo e o sentiu molhado. -Tá molhadinha, como eu gosto... -Sorriu sacana, arrancando minha camisola. Ela ia me lamber, quando eu a afastei, pedindo:
-Não, amor... Eu quero vc... -Eu me deitei, abrindo as pernas como convite.
Ela tirou as calças e deitou sobre mim, encaixando seu grelo junto a entrada de minha gruta. De novo estava de camisa...
-Isso... Uhhh... -Gemi quando ela começou a se esfregar feito louca. Eu também mexia.
Derepente, escuto:
-Mas que porra é essa? -Eu abri os olhos e vi... Lúcia?
A mulher que estava sobre mim saiu assustada e me cobriu com um lençol.
E eu fiquei olhando pasma... Haviam duas Lúcias igualzinhas na minha frente. Na verdade, todas ficamos pasmas. Até a recém chegada sair do transe e partir pra cima da outra.
-Eu não acredito Luíza! Não acredito que vc teve a cara de pau de pegar a minha mulher! -Ela enfiava o dedo na cara da outra e gritava, cheia de raiva. Eu ainda não entendia nada.
-Olha mana, vai me desculpar, mas vc tem uma mulher dessas -Apontou em minha direção. -E se quer dá um pouquinho de atenção. Além do mais, não pensei que vc fosse nos pegar assim.
-Não interessa, sua semvergonha! Vc não devia ter dormido com a minha mulher! -Gritou novamente antes de socar a cara dela. -Droga! Bem que eu vi que as coisas estavam estranhas ontem. Essa marca na sua virilha, Serafine, vc tava dormindo pelada... Como pôde Serafine? Como pôde me trair justo com a minha irmã... Gêmea! -Ela estava magoada e com muito ódio. Mas não chorava.
Agora eu estava entendendo. Só agora a ficha havia caído. Cabelo recém cortado, cicatriz na boca, não querer tirar a blusa, o pedido de não tocarmos no assunto, o chupão na virilha ao invés do pescoço, a noite deliciosa... Aquela não era a Lúcia...
-Eu quero que vc suma daqui e nunca mais volte a aparecer, Luíza! -Falou Lúcia empurrando a outra que me olhava com pena, enquanto eu chorava sem parar.
As duas começaram a brigar... Eu tive que me meter no meio e puxar Lúcia, que estava com o nariz sangrando, pra casa. A outra vestiu a calça e foi embora, dizendo:
-Eu vou, mas volto pra te buscar minha princesa... -Falou pra mim, que tampei a porta em sua cara. Não acreditava que poderia ter sentido prazer com alguém que não fosse Lúcia...
Eu ainda chorava quando disse a Lúcia, de joelhos:
-Me desculpe meu amor... Eu não sabia, eu juro... Eu te amo e... -Ela me interrompeu.
-Olha, Serafine, eu quero que vc saia da minha casa.
-Mas meu amor, eu não sabia que vc tinha uma irmã, por favor, eu...
-Por favor. Não insista. Arrume suas coisas. Vc tem até amanhã a noite pra sair daqui...
Continua...
Comentem o que tão achando do conto novo ;)