Bacanal Beneficente

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Heterossexual
Contém 1564 palavras
Data: 03/03/2016 17:05:28
Última revisão: 24/08/2019 14:53:24

A Monique era uma das garotas mais experientes da agência, agia como se fosse nossa irmã mais velha, uma pessoa do bem e sempre disposta a ajudar. Conhecedora das minhas dificuldades atuais, ofereceu-se para organizar um "chá de casa nova" um tanto diferente que me ajudaria a conseguir um monte de utensílios e coisas básicas para o apartamento que eu acabara de alugar. Outras três meninas também se disponibilizaram para ajudar e participar.

A diferença neste "Chá", além de ser misto, era tipo um programa coletivo. Elaboramos uma lista de possíveis candidatos entre nossos clientes e de cara excluímos a metade visto que a chance deles participarem era zero ou quase. Ao final da seleção restaram dezoito nomes que julgamos estarem dispostos a encarar uma nova experiência sexual ou por terem tendências pervertidas. Em programas anteriores, um ou outro safadinho comentara ter participado de orgias, segundo minhas colegas.

Nós, as meninas, não temos contato com os clientes antes do programa, o acerto deles é com a agência, posteriormente a administração nos informa dos detalhes do encontro e nos deslocamos para o local no dia e horário combinado. Por causa disso não foi possível convidar todos os escolhidos, o tempo não foi suficiente visto que os convites foram feitos pessoalmente somente durante os programas que rolaram naquela semana.

Cinco confirmaram presença e um deles indicou mais dois, acabamos fechando com sete homens. Levando em consideração a complexidade do negócio achamos que ficou de bom tamanho, superou as nossas expectativas.

Demos duas opções a cada um dos participantes:

1 – receberiam uma lista com "trocentos" itens que teriam que comprar.

2 – doariam o dinheiro e nós compraríamos.

Evidente que todos optaram por dar o dinheiro. Achei muito melhor assim, odiaria ganhar um monte de coisinhas da loja de R$1,99 (brincadeirinha).

Um cliente fixo da Monique forneceu uma chácara para nossa reunião; distante 25 km do centro, em um lugar reservado, uma piscina legal e com vários quartos. Tiramos parte do dinheiro para os comes e bebes, e os bebes seriam em pequena quantidade — álcool não combina com ereção e orgasmo — também reduziria a chance daquela cena ridícula em que um bebum chorão chama a mulher de vagabunda. Ninguém merece… rs.

Gel lubrificante, preservativos e toalhas também ficaram por nossa conta e trouxemos em abundância. O que me deu mais trabalho foi baixar dezenas de Fuck Music para compor a trilha sonora que embalaria nossos momentos de pegação.

Passava muito das 10h na manhã do domingo combinado quando os dois últimos convidados chegaram e trouxeram com eles mais um convidado de última hora, e uma piadinha masculina:

— Tirei o menino do Futebol e trouxe pra bater uma bolinha com vocês.

A Monique também é piadista e deu uma zoadinha no convidado que era bem novinho:

— Mesmo sendo colegial paga inteira, aqui não tem meia entrada. — Foram muitas gargalhadas, menos o menino, que deu um sorriso amarelo.

Ninguém era de ninguém neste "multiprograma", vale mencionar, que nós cinco (meninas) daríamos conta dos oito rapazes e não teria limite de transas, mas teria hora para acabar, estava previsto para as 15h. Mesmo sendo um bacanal havia as regrinhas que são combinadas antes de qualquer programa, no entanto deixamos os rapazes realizarem uma ou outra fantasia.

Para mim também foi uma espécie de batismo, fiquei excitada e ao mesmo tempo com medo de não segurar a onda e, apesar de já ter transado com dois homens e também com casal, a princípio fiquei constrangida com o tamanho daquela orgia. Impressionante a espontaneidade das meninas agindo como se fosse normal treze pessoas se pegando ao mesmo tempo.

Minha primeira transa foi suave e gostosinha, transei com o menino novinho. Inicialmente o pessoal se reuniu na sala para todos se conhecerem e tomarem um aperitivo enquanto apreciavam a dança maliciosa seguida de um strip-tease parcial de duas das meninas. Eu fiquei do ladinho do menino que visivelmente estava desconfortável naquele ambiente. Tentei fazê-lo relaxar com uns beijinhos e carícias, a Monique deu um toque para que eu o levasse para um dos quartos. Lá ele ficou mais à vontade assim que fechei a porta e ficamos livres de tantos olhares. Sentamos na cama e não banquei a profissional logo de início, esperei seu momento. Perguntei se ele tinha namorada, respondeu que sim. Quis saber se ele já fez com ela, ainda não tinha feito.

— Adoraria ser sua namorada, você é tão gatinho — falei esta frase acariciando sua nuca com as duas mãos e com meu rosto quase colado ao dele. Olhou em meus olhos e acariciou minhas pernas, falou que eu era muito linda e diferente das outras meninas, não parecia que eu era garota de programa. Em um sussurro perguntei:

— Quer namorar comigo? — e ofereci meus lábios.

A resposta foi um beijo longo, gostoso e cheio de tesão. Deslizei vagarosamente aos seus pés, tiramos sua bermuda junto com a cueca e lhe apresentei meu boquete…. Não demorou muito para eu sentir as pulsações do seu pinto e o deixei gozar em minha boca. A seguir falei que era a vez dele, tirei meus sapatos e minha calcinha, deitei na cama de perninhas abertas e dobradas, meu vestidinho estava quase na cintura. Percebi de imediato que ele nunca tinha feito um oral e o orientei disfarçadamente, pedia para enfiar o dedo e dei a entender que gostava de ser tocada na parte superior da minha vagina. Quando sua boca envolvia meu clitóris eu me contorcia fazendo pressão em sua cabeça para que sugasse forte, gemia e sussurrava:

— Ahh! Assim amor, aí mesmo, me chupa!

Parecia que eu era o ratinho do filme Ratatouille; agarrada em seus cabelos e o orientando.

O danadinho aprendeu rápido e quase gozei em sua boca. Segurei um pouquinho e fiquei peladinha, e ele também, seu membro latejava de tão duro, não desperdiçamos nem mais um segundo, o recebi por cima de mim e curti de montão um papai e mamãe delicioso. Meu gozo chegou rápido e intenso quase ao mesmo tempo em que ele bombou rapidão e gozou junto comigo… Geente! Isso é magia pura. Gemi bem vadiazinha curtindo seu pinto pulsando sem parar e os tremores do seu corpo que parecia estar eletrocutado. Ficamos quietinhos depois do momento mágico, deitados lado a lado com sorrisos bobos de satisfação. Fiquei cheia de ideias, porém… Droga! Fomos interrompidos quando eu começaria a reviver aquele pinto novinho, estava doidinha para ter um anal com ele. O cara que o trouxe invadiu o quarto e falou em tom de brincadeira:

— Esta princesa não é só pra você filhão, tem uma fila lá fora esperando por este anjinho.

Ficou evidente no sorriso e expressão do garoto que ele ficou bem mais à vontade e seguro após o ato sexual, que imaginei ser sua primeira vez, no entanto ele deixou o quarto com uma carinha de ciúmes, após ver o homem acariciar meu corpo e a gente dar um selinho. Continuei com as atividades de alto impacto naquela cama, mas não curti muito este segundo cara, apesar de ter chegado ao orgasmo com sua pegada forte, porém foi apenas mais uma relação profissional.

Caraca mano! Outro cara veio e repetiu a mesma coisa sobre a fila de espera. Deixei minha roupa no quarto e caminhei pelada e abraçada aos dois homens. Pedi um tempinho para ir ao banheiro e depois para beber e comer algo. O cara que ainda não tinha me comido grudou em mim que nem chiclete, mas eu nem ouvi direito os elogios ao meu corpo e as sacanagens que ele disse. Fiquei o tempo todo revivendo e curtindo a sensação dos momentos mágicos vividos no quarto, não com o homem, mas o da primeira transa com o gatinho.

Tive outras transas boas com outros caras, inclusive uma dupla penetração que me fez delirar, porém com o passar das horas eu já estava olhando no relógio a cada cinco minutos, estava tudo muito mecânico e não sentia mais prazer, além de estar toda dolorida e com o anelzinho arregaçado.

Nesses eventos não é bom ser a mais novinha e inexperiente, acho que todos me comeram pelo menos uma vez, inclusive uma das meninas que é Bi e deu-me beijos e um chupão enquanto a gente se pegava com dois caras.

15h fim de jogo, graças a Deus! Eu não aguentaria nem mais uma passada de mão na xota, quanto mais uma trepada. Amei quando o menino disse que me curtiu muito e gostaria de trombar comigo novamente. Respondi que também o curti de montão e ficaria feliz se voltasse a me procurar, dei-lhe meu cartão, o da agência. Ele era muito delicinha, mas não estava à procura de namorado, só o encontraria profissionalmente e esperava que tivesse entendido.

Antes de cada um seguir seu caminho, fizemos um pacto de discrição e silêncio sobre o acontecido. Também ficamos de pensar no pedido dos rapazes para uma nova suruba… Quero dizer, um novo encontro.

Continua…

Caso não tenha lido o “Primeiro Programa” (é o conto que inicia esta série)

O segundo "Noiva de Mentirinha"

O terceiro "Ficha Rosa"

Depois:

"Pausa para Namorar"

"Jogos Sexuais – Noite de terror"

"Profissão Puta"

"Cantinho dos Prazeres"

Após este, "Bacanal Beneficente", seguem os contos:

"Encontros e Desencontros"

"Adestrando um Cavalo"

"Cadelinha de Madame"

"Sereia do Rio"

"Hominho por uma Noite"

"Ao seu Lado"

"Bilhete Premiado"

"A Herança"

E termina com o conto "A Última Refeição"

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Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 112Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

Comentários

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Que bom que voltou, Jota,S. Pensei que tivesse ficado magoado com um texto que escrevi alguns contos atrás. A mensagem era para o autor de um conto postado minutos após o meu. Não deveria ter dado importância para o insignificante, mas depois de uns 4 ou 5 Hi-Fi, eu faço coisas fora do padrão, hahaha. Bem-vindo de volta e obrigada pelo carinho. Beijos!

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Muito bom Camila!Fazia um tempo que não visitava seus contos. Muita correria aqui no trampo e na chácara que eu moro, onde precisei consertar uma cerca nas poucas horas que sobraram. Sua estória foi uma delicia... me lembrei de quando fui à uma Sauna for men quando eu tinha 16 ou 17 anos com meu amigo JC (falei dele em alguns contos que publiquei) e tive uma quedinha pela loirinha que comi naquela noite. Época fantástica!

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Concordo Alec W. , é uma experiência para ser repetida. Agradeço a atenção, valeu! Beijos!

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Uma orgia tem seu valor, quer seja como experiência, prazer ou vício, rs, afinal, duma boa orgia, ninguém escapa sem sair inquestionavelmente viciado. Parabéns pelo conto. Lerei os textos indicados. Beijos!

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