Gente eu sei que demorei (PERDOA EUUUUU), mas serio gente, eu tava um pouco mal... eu disse um pouco? Eu quis dizer, pessimamente mal, e querem saber o motivo?!
O Ministério da Saúde adverte, não deixe água parada em qualquer recipiente que o tal da dengue posso deixar seus ovinho de bosta, a mosquitinho filho duma égua.
E isso mesmo dengue, bem mas já estou melhor(mintira, mas to levando) então curtam mais uma parte. Obrigado por comentarem <3, amo vocês.
Narrado por Darren.
Depois de deixar a casa do Ian e aceita o fato de que eu consigo ler a mente das pessoas, quero disser, ao menos a do Ian, fui pra casa e quando entrei no quarto o Matt tava colocando roupas em uma mala, minha primeira reação foi pensa, o que ele ta fazendo, mas sua intenção e clara, ele quer ir embora, e é tudo culpa da cadela, senti medo, não lembro de sentir tanto medo antes, talvez quando nosso pai bateu nele quando era pequeno, mas agora ele vai me deixar, minha visão ficou embasada por causa das lagrimas, mas ele ainda continuava colocando roupas na mala, eu corri pra perto dele, segurando suas mãos, impedindo que ele continue, segurei seu rosto, disposta a usar tudo que eu tinha, eu o abracei e ele deixou a peça de roupa que ele segurava cair no chão, eu falei no seu ouvido, bem baixinho, minha voz era um sussurro, desesperado, pedindo, implorando na verdade:
Eu- Matt, por que ta fazendo isso.
Matt- eu tenho que ir embora – ele me respondeu.
Eu- por que? Por causa da Ashley? Você não pode dar as costas pra tudo por causa dela.
Matt- eu não sei o que você ta falando, mas ela não tem nada a ver, eu estou indo embora por você.
Eu me afastei, olhando seu rosto com uma expressão triste:
Eu- por mim? – minha confusão e mais do que evidente.
Matt- esta mais do que claro que eu só estou te fazendo mal, e tenho certeza que depois que eu for, você vai poder ficar com o Ian, ele e o melhor pra você.
Não, não, ele entendeu tudo errado, o Ian e apenas um amigo, ele não entende que o amo apenas ele, será que ele e tão burro assim? Cara que homem idiota, eu fiquei com muita raiva:
Eu- você e idiota por acaso? O Ian e apenas um amigo.
Matt- ele gosta de você, eu sei, e você gosta dele.
Eu- gosto, mas como amigo.
Matt- por favor Darren não negue...
Eu- PARA, nunca mais me chama de Darren, isso dói, e achei que você ia entender.
Matt- mesmo assim, não negue, você gosta dele.
Eu- você e o homem, escute bem, o homem mais B-U-R-R-O que eu conheço, será que não vê, eu não posso amar que não seja você.
Ele suspira:
Matt- eu não to falando desse tipo de amor Darren? – algumas lagrimas saíram dos seus olhos e ele tentou sair do quarto.
Eu- não, você não vai.
Eu o segurei mas ele se soltou e foi embora, ao menos a roupa dele ainda esta aqui, ou seja ele vai voltar. Não entendo, por que ele vai embora, e ainda mais com a desculpa que e por mim. Queria poder saber as respostas, queria saber tudo que ele pensa. Bem nessa hora lembrei do diário, peguei minha bolsa e sai de casa em disparada sabia que ele ainda iria demorar. Fui pro único lugar que ninguém me perturbaria enquanto eu lia, nossa casa na arvore, eu, ele, Alice, Samantha e o Davi construímos ela ah alguns anos, era bem legal, tinha um sofá pequeno, uma TV e um DVD, um som, tinha quatro camas de solteiro, e um banheiro, parecia mais uma casa do que uma casa na arvore.
Senti no sofá e comecei a ler, as primeiras paginas me deixaram de queixo caído:
“gosto de velo dormi, parece um anjo de cabelos negros e olhos azuis, como eu o amo, queria que não fossemos irmãos, assim poderia abraça-lo, beija-lo, ter seu corpo pra mim, sem medo de ninguém”
Ele sente o mesmo que eu? Eu engoli em seco e passai para o meio que por acaso essa parte me assustou foi a um ano atrás:
“ele me ameaçou, disse que se descobrir que eu ou o Darren tivermos alguma relação alem da de irmão ele vai nos matar, não posso deixar isso acontecer não posso, o Darren não sente nada por mim, mas mesmo assim eu tenho medo, eu ouvi claramente quando meu pai disse “essa mania que o Darren tem de chamar o Matheow de amor e viadagem demais” tenho que dar um jeito nisso, nem que para isso eu tenha que me afastar dele, se for salvar a vida dele vai valer a pena, eu o amo demais pra coloca-lo em risco”
Meu pai me odiar não era novidade, mas eu não imaginava que era tanto, e o Matt sabia, por isso ele se afastou, por isso parou de me chamar de amor, de dormi comigo, era tudo culpa dele. Desviei meu pensamento para as ultimas folhas:
“quando eu os vi dormindo abraçados meu coração sumiu, nunca na minha vida senti tanta dor como naquele momento, era inacreditável para mim, e ele parecia tão sereno nos braços dele, como era quando estava comigo, sinto inveja do Ian, ele ganhou o Darren e eu não posso fazer nada, me lembro agora de um sonho que eu tive com ele, nos dois vivendo numa casa no campo, nos dois deitados sobre a sombra de uma arvore vendo o sol se pôr em meio aos girassóis, eu olhando pro rosto dele, aquele sorriso lindo, que me da vontade de beija-lo, ou outro sonho, nos dois olhando numa janela de vidro as luzes da cidade no nosso apartamento, ele completamente nu, enrolado apenas num lençol de costas pra mim, e quando sentiu minha presença o deixou cair de seus ombros, bem devagar caindo pelo seu corpo, revelando pouco a pouco cada cm do seu lindo corpo, eu me aproximando abraçando-o por trás e mordendo levemente seu pescoço causando arrepios nele. Mas isso esta longe de acontecer, agora mais do que nunca”.
Voltei pra casa praticamente flutuando, com borboletas no estomago, cheguei em casa tão rápido que nem percebi, quando estava entrando no quarto eu vi tudo revirado, o Matt estava procurando alguma coisa em baixo da cama, ele se virou pra mim e olhou na minha mão, ele ficou branco, ele veio na minha direção:
Matt- me da isso Darren.
Eu nem dei tempo dele falar, segurei seu rosto e o beijei sem medo, ele estava com um choque tão grande que nem correspondeu, pelo menos não no inicio, logo ele estava tão ou mais entregue do que eu. Apertei seus ombros sentido seus músculos se contraírem, ouvindo seu coração em um dispara fora de controle, e sua respiração pesada quando ele se afastava um pouco a procura de ar. Depois de um tempo ele se afastou e eu o olhava, curioso, ansioso pela sua reação. Vi um vislumbre de medo e ele se afastou com os olhos em lagrimas, e voltou a arrumar suas malas.
Continua.
COMENTE, ME AVALIEM, “não sejam duros que eu choro" "_". Bye quiridos.