Obs: Não pretendo me alongar muito com essa história, provavelmente vou dividir em 2 ou 3 capítulos e dependendo do feedback faço uma segunda temporada.
Parte 1:
A muito tempo atrás eu dei início a uma serie de contos que acabei por interromper abruptamente, então hoje pela falta do que fazer na semana santa resolvi tentar retomar essa serie, só que após ler todos os contos que eu tinha publicado, eu percebi que não tenho mais capacidade de continuar aquela serie, pois quando eu a iniciei eu ainda era um adolescente iludido e inocente, e hoje aos meus 21 anos tenho uma mentalidade completamente diferente, e nem se eu quisesse eu conseguiria retomar aquela história. Então diante desse fato, resolvi recomeçar do 0, uma nova história misturando ficção com partes reais que aconteceram na minha vida. Bom espero que gostem.
Bom, para quem leu meu outro texto “apenas uma reflexão” já tem uma ideia de como eu sou, pois iniciei o texto com uma breve descrição sobre min, mias para não fazer todo mundo que ler esse conto ter obrigatoriamente que ler o outro kkkkkkk (ninguém merece), vou me descrever novamente, Sou um jovem de 21 anos, moreno claro, corpo normal, eu diria razoavelmente definido por causa da academia, cabelos lisos e negros (um pouco emo admito kkkkkkk), olhos castanhos e tenho 1,90 de altura (sim, sou alto pra caralho), sou estudante de ciência da computação, atualmente estou no 3º período (sofrendo muito), infelizmente solteiro kkkk mais não é aqui que a minha história começa, ela começa na minha adolescência, a fase mais babuina da nossa vida, e sim, digo babuina, por que o comportamento de um adolescente é quase idêntico ao de uma comunidade de babuínos kkkkkk toda aquela coisa de grupos, hierarquias bizarras, um tentando ser melhor que o outro e se afirmar como HOMEM na sociedade (no caso dos meninos é claro) é impressionante como isso passar a ser idiota a medida que envelhecemos rsrs. E é justamente nesse ambiente “saudável” e “alegre” kkkkk que minha história começa.
Com os meus 16 anos, fase em que minha vida começou a melhorar, logo após o meu primeiro beijo, que foi um passo decisivo na minha vida, passei a fletar mais com o mundo LGBT, passei a frequentar mais festas, boates, paradas e tudo que tivesse associado ao mundo gay e consequentemente passei a fazer amigos, e sempre tinha um pegue-te aqui e ali kkkkk , mais sempre as escondidas, essa é uma das vantagens de se morar em uma cidade grande, nessa época eu estava no terceiro ano do ensino médio, por que de alguma forma eu entrei um ano antes na escola (vai entender ne), nessa época por frequentar muitos ambientes gays minha mente meio que achou um “rumo” por que antes do meu primeiro beijo eu era completamente fissurado em um amigo meu (hetero, pro meu azar, ou pelo menos ele diz que é, por uma vez que eu fui formatar o PC dele eu achei umas fotos no mínimo suspeitas kkkkkkkkkkkk), o grande problema era que a minha vida não ia pra frente por causa dessa paixão não correspondida que eu sentia por ele, e no momento em que eu consegui me libertar disso foi que minha vida progrediu.
Curiosamente não foi em um ambiente gay em que eu conheci o meu primeiro grande amor (correspondido), foi em um ambiente tipicamente hetero , mais que hoje em dia só cola viado (ADOOROO) , em um sábado qualquer meus amigos heteros ( Sim, nessa fase da minha vida eu tinha dois grupos de amigos, os heteros e os gays kkkkk ridículo de mais, apesar de que hoje ainda é um pouco assim ) , me chamaram pra ir nesse local e logicamente concordei de imediato, até ai nada fora do comum, cheguei em casa da escola, fiquei a tarde toda jogando guitar hero (como sempre) e a noite tomei meu banho me troquei e me preparei pra noite, passado algum tempo meus amigos chegaram na minha casa, juntou aquela turma kkkkkkk nós éramos em 8 excluindo a min e meu irmão, que chamarei aqui carinhosamente de javali (que realmente é o apelido dele) ou seja ao todo eram 10 pessoas, talvez esse seja um dos fatos que mais me orgulho, tenho muitos amigos, e todos igualmente queridos e próximos, umas das poucas coisas que dei sorte na vida kkkkk, continuando, saímos da minha casa por volta das 23 horas, relativamente cedo, afinal casas noturnas costumam abrir até um pouco mais tarde, (não mencionei no início do texto, mais sou um fã de Rock ), nessa noite iria acontecer um cover do Nirvana se não me engano, banda que amo de paixão e todos os meus amigos estavam naquela empolgação típica kkkk, quando chegamos na casa noturna já estava lotado (FODA) ficamos um tempão esperando na fila até que todos entraram, e ai claro começamos a beber ne (fato curioso: como adolescentes conseguem arrumar bebida alcoólica com tanta facilidade, VIVA BRASIL).
Quando era mais ou menos 1:30 da manhã o show começou, o ambiente era bem agradável a pesar de estar lotado de gente, não vou me alongar muito descrevendo o pub (é mais ou menos como aqueles rock bar estilo anos 80, pra quem já frequentou vai ter uma referência melhor, mais mesmo com o tom retro, o ambiente não deixava de ter seu toque de modernidade, e justamente essa combinação que tornava o lugar tão fantástico), me lembro que a primeira música foi “In Bloom” me lembro que comecei a pular igual um doente mental de alegria kkkkkkkkkk com o passar da noite um amigo de um dos meus amigos (confuso isso) chegou, ele veio conversar com esse meu amigo e ele acabou por apresentar esse seu colega para o resto do grupo, já meio bêbado àquela altura, me lembro de olhar para ele e pensar, PUTA QUE PARIU QUE CARA GAATOO, e estranhamente o único que ele veio apertar a mão fui eu, kkkkkkk me lembro de olhar pra ele quase que hipnotizado, e ele provavelmente percebeu kkkk, o nome dele era Pedro ( o primeiro Pedro da mina vida, uma fato curioso é que já fiquei com quase ums 15 Pedro’s kkkkkkkkk), ele era alto (não tão alto quanto eu, mais quase) branco, um pouco fortinho com o corpo definido mais nada muito exagerado ( na medida eu diria) olhos castanhos, cabelo arrepiado, com uma barba rala, ele usava uma calça jeans preta bem apertada um tênis de skytista da DC preto e branco, e uma camisa dos simpsons kkkkkkkk, de cara percebi que ele era bem mais velho que a maioria ali ( do nosso grupo), me lembro que assim que ele chegou perto de min para apertar minha mão, além de ficar boquiaberto com sua beleza, me lembro do perfume maravilhoso que ele usava não sei a marca, mais era muito bom, a partir desse momento eu não consegui mais prestar atenção no show, ocasionalmente eu ficava olhando pra ele, é uma coisa estranha, eu fiquei tão vidrado nele que não conseguia desviar o olhar, chegava a ser constrangedor kkkkk, até que mais ou menos por volta das 2:30, a essa altura o show já estava na metade, ele chegou perto de min e me perguntou se eu queria beber alguma coisa, logicamente que aceitei de imediato, então saímos do meio da multidão e fomos para o bar, chegando lá ele me disse para escolher alguma bebida não importava o preço ele pagava (ADORO BOY OSTENTAÇÃO), então me lembro de pegar uma bebida que se chamava kryptonita era alguma coisa verde não muito forte mais muito gostoso ( eu gosto de bebidas mais doces) não me lembro agora que bebida ele pediu, só sei que quando estávamos com nossas bebidas em mãos, ele me chamou para ir pra fora ( em uma área externa do pub) e eu só concordei e fui. Mas eu sabia que alguma coisa de diferente estava acontecendo ali, quando ele me chamou, não me pareceu só um convite inocente kkkk (se é que e entendem), meu coração disparou na hora, sabe aquele friozinho na barriga, então, era assim que eu estava. Quando chegamos lá fora tinha muitas mesmas livres, se não todas, não me lembro bem, por que como o show estava a 1000 lá dentro, obviamente que todos ou quase todos estavam lá.
Nos sentamos em uma mesa, e logo de cara ele não se sentou na minha frente mais sim do meu lado, não preciso nem falar que eu tremi na hora né kkkkkkkkk, e então começou a conversa:
Pedro: Você tem cara de ser bem novo, quantos anos você tem?
Eu: Mais ou menos, tenho 16 faço 17 no final do ano.
Ele deu um sorriso.
Eu: E você tem quantos anos?
Pedro: Tenho 20.
Pedro: Então você ainda está no ensino médio né?
Eu: Sim, tô no terceiro ano, Graças a Deus.
Ele mais uma vez deu um sorriso. Que era lindo discas de passagem.
Pedro: Então o que você quer fazer depois que sair da escola?
Eu: Olha véi, eu não tenho muita certeza, acho que vou fazer engenharia civil (nada a ver), mais sei lá to muito indeciso, meus pais ficam me cobrando de fazer faculdade mais nem tenho muita certeza se eu quero.
Pedro: cara te falar uma cosa, eu faço ciência biológica, e é tipo assim, faculdade é só ralação (FATO) se você não gostar da área que você escolheu, não dá certo, você tem que escolher o curso que você goste, não que seus pais gostem, ou seus amigos, siga a sua cabeça.
Eu: rsrsrs.
Eu: é o que eu pretendo.
Eu: acho que vou tentar trabalhar um pouco depois que sair da escola pra ver se descubro qual a área que eu realmente gosto. (E foi o que eu fiz).
E nisso ficamos conversando um tempo, não sei dizer quanto, só sei que teve uma hora em que toda a parte externa da casa noturna estava vazia, e eu já avia reparado que desde quando a gente começou a conversar, ele nunca falava comigo “naturalmente” ele sempre me olhava nos olhos, e aquilo estava acabando comigo, aquele sorriso lindo, aquele perfume maravilhoso, serio, acho que já tinha uma hora que eu estava de pau duro kkkkkkkkkkkk e estava difícil de disfarçar, eu cruzava as pernas, recostava em cima da mesa, ou tinha hora que eu ficava meio que apertando pra ver se ele abaixava, serio tava foda disfarçar aquilo ali, e então meio que do nada ele vira pra min e me pergunta:
Bom pessoas esse é o fim da primeira parte, espero que tenham gostado. E que tenham se divertindo lendo essa história o mesmo tanto que eu me diverti escrevendo-a.
Beijos ;), e até a segunda parte.
