O AFRICANO – Parte XVII
A pobre da Aretuza teve que fazer uma cirurgia para recompor um dos ossos da face. Por sorte, não ficou deformada. Porém, demorou a se restabelecer. Tornou-se amiga de Rita. Minha ex-esposa, no entanto, não abriu mão do nosso acordo. Ao menos uma vez por semana, entrava em contato comigo para darmos uma foda gostosa. Disse que eu estava um amante cada vez melhor. Eu ficava contente, quando ouvia isso dela. No entanto, das vezes que me pediu para retornar a morar com ela, saí pela tangente.
Aretuza me preenchia quase que completamente. Quase, porque, definitivamente, deixou de aceitar fazer sexo que envolvesse alguém além de nós dois. Claro que desconfiava que eu tinha mulheres fora do nosso relacionamento, mas não demonstrava ficar chateada comigo, quando eu chegava em casa fedendo a boceta. Ao contrário, parece que isso a excitava, e sempre dávamos uma foda mais gostosa ainda, quando eu havia passado a noite fora. O ex-amante dela, o rapaz bonitão com quem traía o boxeador, continuava comendo a minha Rita. Minha ex-esposa, por sua vez, tinha outros amantes, afora o rapagão e eu. Ela estava cada vez mais viciada em sexo grupal. Mas, de vez em quando, batia-lhe saudades do Africano.
O Africano visitou-me uma vez, quando soube da morte do pugilista. Veio passar umas férias no Brasil, acompanhado de uma negra belíssima, que conhecera na França. A jovem parecia uma princesa, de rara beleza e de fino trato. Confesso que fiquei encantado, quando a conheci. Mas não falava quase nada em português, então conversamos muito pouco. O negrão pediu-me para que eu mantivesse sigilo da sua presença no país, claramente se referindo à minha Rita. Quando foi embora, deixou-me um endereço e telefone, caso um dia eu resolvesse ir para a França, onde agora estava morando.
- Talvez eu te consiga um trabalho freelancer como matador – disse-me ele, antes de ir embora.
Deve ter percebido que eu tinha algo a haver com a morte do boxeador aposentado. Eu ri um tanto sem graça. Mas não sentia remorsos pela morte do cara. Aretuza, também não. Até comemorou o sepultamento do sujeito. E ainda se tornou sua herdeira legal. Apesar dele ter gastado muito com o tratamento, a doença acabou lhe sendo fatal. Morreu sem nem desconfiar de que havíamos nos vingado dele. Eu soube que a ex-esposa, a que ele havia sido casado antes de conhecer Aretuza, havia estado com ele, exigindo que ele lhe deixasse algum dinheiro. O cara, no entanto, preferiu, ainda em vida, passar legalmente todos os seus bens para minha atual companheira. Talvez ainda a amasse, apesar de ter sido mau para ela. Ou era apenas complexo de culpa por quase a ter deixado desfigurada.
A tenente Vilma entrou em contato comigo, sob o pretexto de eu devolver-lhe a arma que me emprestou. Agradeci o empréstimo, mas não trepamos por causa disso. Bem que ela ainda insistiu. Mas eu não estava mais afim de trair minha companheira com ela. Soube que, depois, amigou-se com um militar. Conheci-o, certa vez. O cara tinha toda pinta de boiola. Eu voltei a trabalhar como representante comercial e, de vez em quando, passava alguns dias viajando. Sentia falta das fodas a três, mas agora eu também era ativo. Não carecia de ver ninguém fodendo minha mulher, para ficar de pau duro, como antes. Nem precisava mais ficar me masturbando, enquanto uma amante minha trepava com outro. Então, numa dessas viagens, eu estava no hotel surfando na Internet, quando resolvi entrar num desses chats de encontros. Apesar de eu não ter foto postada, uma morena me chamou para o bate-papo:
- Olá, mais uma dessas noites insones? – Escreveu-me ela.
- Pois é. E a ociosidade me cansa – Respondi.
- Se estiver interessado, poderemos dar um jeito nessa sua ociosidade – Digitou. - Agia de forma bem objetiva.
- Poderemos? Isso, no plural? – Indaguei.
- Sim, isso mesmo. Somos um casal de irmãos chateados por não termos o que fazer esta noite. Nossos pais viajaram e nos deixaram sozinhos. Estamos querendo nos divertir, porém não podemos sair de casa, pois estamos de castigo. Mas, se você vier até aqui, poderemos fazer uma festinha...
Eu fiquei curioso. Mas muito cismado com a proposta, já que não nos conhecíamos. Olhei bem para a foto publicada no site. Parecia ter uns quarenta anos. Era um tanto gordinha, para o meu gosto. Mas bastante atraente. Escrevi:
- Você não quer ver minha foto, já que não a tenho publicada no site?
Ela respondeu:
- Se você não for um velho gagá, não nos importa. Queremos é foder. E urgente.
- Dê-me o endereço. Vou até aí...
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Não era muito longe de onde eu estava hospedado. Peguei um táxi e fui para lá. Tratava-se de uma casa num bairro classe média de João Pessoa. Paguei a corrida, desci do táxi e apertei a campainha do portão. Um cachorro enorme, de uma raça para mim desconhecida, veio me recepcionar. Feroz, o bicho latiu de um jeito que me meteu medo. Uma voz feminina falou ao interfone:
- Quem é?
- O cara da Internet – Respondi. Ela mandou-me aguardar um pouco.
Minutos depois, aparecia para prender o enorme cão. Era uma mocinha de baixa estatura e franzina, em nada se parecendo com a foto que vi na Rede. Depois de aprisionar a fera, pediu-me para entrar. Apertou minha mão com entusiasmo.
- Você é bonito. E não é tão idoso. Eu e meu irmão apostamos qual idade você teria e se era bonito ou não. Eu já ganhei metade da aposta.
- E qual seria a outra metade? – Perguntei, curioso, entrando na casa e ela trancando à chave a porta.
Uma voz masculina meio afetada respondeu a minha pergunta:
- Falta-nos saber se tem pau grande. Adoooooooro.
Não havia dúvidas: o rapazinho, também muito franzino, era bicha. Eu não contava com isso. Não era chegado a relacionamentos homossexuais. Fui logo dizendo:
- Gente, eu sei que eu deveria ter perguntado antes de vir, mas devo dizer que eu não como viado.
- Você ainda não nos disse se tem um caralho grande ou não. – Ela falou sem dar atenção ao que eu acabara de dizer.
- Vai, mostra logo esse pau, que eu quero ganhar minha aposta. – Interessou-se o rapazinho.
A irmã não quis esperar para ver. Ela mesma avançou até mim e abriu a minha braguilha. Quando eu achei que iria ficar frustrada com o tamanho do meu piu-piu, eis que ela fez uma cara de enorme contentamento:
- Obaaaaaaaa, ganhei outra vez. Você vai ter que me pagar uma chupada na perereca! - Disse para o irmão.
O bichinha saiu se requebrando, resmungando chateado. Ela acabou de me tirar as roupas, me puxando pela mão, me levando em direção ao enorme quarto. Percebi ser um aposento de casal. Ela, parecendo adivinhar meus pensamentos, foi logo dizendo:
- É o quarto de meus pais. Adoramos fazer safadezas na cama deles. Você não quer tirar minha roupa?
Ela usava uma minissaia, quase aparecendo o fundo da calcinha, e uma blusinha minúscula, dessas bem safadinhas. Para a minha surpresa, o irmão apareceu de baby doll transparente, vindo para perto de nós. Reforcei o que havia dito antes:
- Devo lembrar que não como viado. Se quiserem desistir da putaria, não vou ficar com raiva de vocês. Chamo um táxi e volto para onde estava.
Ela pegou no meu pingolim, dizendo de forma bem sensual:
- Relaxe, garoto. Até porque fui eu que ganhei a aposta. Isso significa que nós dois fodemos e ele ficará só olhando. A menos que, daqui a pouco, ele queira foder junto conosco, me dando umas chupadas no cu ou na boceta. E você pode fazer de mim o que você bem quiser. Sou toda tua.
Ela disse isso se abraçando a mim. Seus peitinhos quase infantis estavam durinhos, quase furando a blusinha que usava.
- Qual é a tua idade, garota sapeca? – Perguntei, cismado de que era menor.
- Não importa. Hoje eu tenho a idade que você quiser. – Respondeu-me ela, toda sensual.
- Não quero ter problemas com a Lei, mocinha.
- Você ainda é desse tempo? Hoje em dia, bastaria eu ter dezesseis anos para poder transar contigo sem frescuras. Ou até menos idade, se você puder provar que eu já não era virgem.
- Ela tem dezoito aninhos, meu filho. Como eu. Somos gêmeos. E estamos fazendo aniversário amanhã, por isso resolvemos antecipar a festa. Agora, foda logo minha irmã, que eu quero assistir a putaria de vocês! Vou ficar batendo uma punheta com o dedo no cu, até gozar.
Eu, no entanto, queria prolongar as preliminares, talvez como um presente para a mocinha, já que ficara sabendo que era aniversário deles. Sua boceta era minúscula, e muito cheirosa. Tinha gosto de framboesa, decerto por causa de algum perfume que ela colocou ali, antes da minha chegada. E ela era muito sensível. Derretia-se toda, cada vez que eu a tocava com a língua. O irmão nos assistia, ainda de baby doll, masturbando-se. Tinha um pau maior do que o meu. Só um tanto bambo, como o meu era antes de conhecer Aretuza. O cara enfiou um pênis de borracha no cu, até bem profundo, e apressou o punho. Gemia tanto quanto a irmã, que se deliciava na ponta da minha língua. Quando subi minha boca pelo seu ventre e mamei em seus peitinhos de bicos rosados, ela serpenteou o corpo em seu primeiro orgasmo. Minha pica doía, de tão dura que estava. Beijou-me tão voluptuosamente que me tirou o fôlego. Então, me pediu urgente:
- Agora, meu coroa. Me fode! Me come todinha. Me faz gozar bem muito...
Apontei minha chapeleta para o seu rasgo minúsculo e nem foi preciso lubrificá-lo. Ela estava encharcada. Quando enfiei-lhe a pica, o irmão gemeu mais alto do que ela, excitadíssimo pela visão da minha rola entrando na xoxota dela. Ela me prendeu entre as pernas, apertando-me pela cintura. Eu fiquei brincando de enfiar e retirar totalmente meu pênis da sua greta. A mocinha endoidou. Jogou-me sobre a cama e veio por cima. Fodeu-me com tanta gana que eu achei que iria ter um troço, sobre mim.
- Agora, mano. Vem agora, vem!
O irmão tirou rapidamente o baby doll e veio por cima dela. Encaixou seu pau duro entre as pregas da garota e fez os movimentos de cópula. Ela se tremia toda, naquele sanduíche gostoso, levando rola pela frente e por trás. De repente, deu um urro demorado e se retirou do meu pau, se mijando em profusão. E ficou dando gritinhos e expelindo pequenos jatos, até que empurrou o irmão de cima de si e caiu de lado, na cama. Mas ele não lhe deu trégua. Meteu a boca em sua vulva e ficou lambendo-lhe a xereca, enquanto ela expelia o restinho de gozo. Eu não tinha ejaculado ainda. Tentei voltar a foder a magrinha, mas ela me empurrou. Disse que não aguentava mais. Eu comecei a me masturbar, mas o irmão dela foi mais rápido. Meteu a boca no meu pau e me chupou com gosto. Primeiro, tentei afastá-lo de mim, mas ele insistiu. Então eu relaxei, pois sua boca parecia de veludo. E ele tinha uma técnica toda especial para chupar um cacete. Eu fiquei prendendo o gozo, para impedir que ele parasse a felação. Ele me abocanhava ao mesmo tempo em que se masturbava. Gozou quase no mesmo momento que eu.
Depois de descansarmos um pouco, nós três deitados um ao lado do outro, puxei assunto:
- De quem é o perfil que usaram para me contatar? – Perguntei, mas já sabia a resposta.
- É de nossa mãe – respondeu ela, ainda resfolegando – Sempre usamos o perfil dela.
- E por que não criam um perfil na Internet com a foto de vocês mesmo?
- Já fizemos isso. Mas, por conta da nossa idade, só se aproxima da gente caras jovens e babacas. A maioria, homófobos. Nós preferimos homens coroas ou mulheres mais velhas, pois eu e ela fodemos tanto machos quanto fêmeas. Não fazemos distinção. – Disse o jovem.
- Então, a foto de mamãe atrai pessoas mais velhas, na faixa de idade dela. – Complementou a mocinha.
- E ela sabe que vocês usam a foto e o perfil dela para as putarias na Internet?
- Sabe, sim. E, às vezes, até aproveita caras que a gente faz contato. Mas meu pai é quem está por fora. Acha que nossa mãe é uma santa quando, na verdade, foi ela quem começou a marcar os encontros pela rede. Ela sempre os convidava para motéis, algumas vezes levando a gente. Foi ela quem nos iniciou ao sexo.
- Na verdade, ela primeiro me seduziu a trepar consigo. Achava que eu iria deixar de ser afeminado, fazendo sexo com ela. Estava enganada: eu gosto dos dois sexos. Porém, gosto mais de foder com homens do que com mulheres. – Explicou-me o rapazinho.
Passamos um tempo conversando, depois eu resolvi ir-me embora. No dia seguinte, teria de acordar cedo para um encontro empresarial. No entanto, saí da casa dos gêmeos com a promessa de que, quando viesse a João Pessoa, entraria em contato com eles, para repetirmos o prazer de nova trepada a três. Na volta para casa, no entanto, quando eu ia pegar um táxi na saída do aeroporto, eis que encontro uma pessoa conhecida, que nunca mais havia visto: a tal amiga de infância que me apresentara a Rita. Eu sabia que ela ainda nutria um xodó por mim. Elogiou minha beleza e elegância, e mostrou-se muito contente por me ter encontrado. Peguntou por Rita. Disse-lhe que não estávamos mais juntos. Ela pareceu ficar feliz com essa notícia. Perguntou se eu não tinha um tempinho sobrando para a gente tomar umas doses e conversar um pouco. Eu ia recusar, mas olhei melhor para ela. Estava uma gatona. Seu corpo havia mudado para muito melhor. Tinha um par de pernas muito mais atraentes do que as da minha ex-esposa. Só perdia para as da minha atual companheira, que eram belíssimas e mais alongadas. Topei irmos para um bar.
Passamos um tempão conversando, relembrando o passado, até que ela me confessou ainda ser afim de mim. Disse-me que só me deixou escapar dela, na nossa juventude, porque eu era muito ingênuo com relação a mulheres E porque, na época, eu casei quase que imediatamente com a minha Rita. Desse tempo para cá, ela havia se casado e se separado por duas vezes, pois ainda não houvera encontrado um cara ideal. Eu lembrei-lhe de que ainda tinha o pau pequeno. Mas ela me disse que, com o passar dos anos, aprendera que tamanho não era documento. O que queria mesmo era um cara para transar, sempre que tivesse necessidade, e nem se importava se ele fosse comprometido. Disse se sentir cada vez mais solitária, à medida em que o tempo ia passando. Fiz-lhe a pergunta que não queria calar. Ela topou passarmos a noite juntos.
No dia seguinte, segui a viagem de volta para casa, achando que a pior coisa que eu fiz foi tê-la deixado, para ficar com a minha Rita. A mulher fodia cada vez melhor. Fêz-me gozar tão bem e tantas vezes, como eu nunca havia gozado com alguém. Minha Aretuza que me perdoasse, mas eu não pretendia deixar jamais de me encontrar com esta maravilhosa velha amiga.
FIM DA SÉRIE