Olá a todos, sou a Lili e já vos contei como me iniciei no zoo. Foi com o Liv, um lindo cachorro que Helena disponibilizou para mim. Ainda não é hoje que vos conto a iniciação de Sílvia. Vou antes contar-vos a minha vida «a dois» (eu e o Liv). Durante mais de oito meses que, praticamente todas as semanas eu ia a casa de Helena para estar com o Liv. Finalmente consegui alugar uma casa com um pequeno quintal, reunindo assim condições para ter um cão em casa. A casa tem um muro de altura considerável e um terreno onde o Liv pode correr à vontade, não tendo necessidade de vir à rua, o que é maravilhoso pois não tendo contactos com os cães de rua não há o perigo de apanhar doenças e como não vai às cadelas eu tenho-o só para mim. À dois meses que Helena disse para eu o trazer. Falei em comprar-lho, mas ela pôs isso fora de questão. Que o levasse e depois falaríamos. Sempre que o Liv vai à veterinária visitamos Helena. Continuo a levar o Liv à mesma clínica, uma médica-veterinária que segue o Liv desde novo e sabe exactamente qual é o papel que ele tinha em relação à Helena e o papel que tem para comigo. Por outras palavras ela sabe que o Liv é o meu macho e que faz sexo comigo. De qualquer modo iríamos nos encontrar no casamento de Sílvia. Sim Sílvia ia casar com... isso mesmo, ela iria casar com o Belo, aquele Labrador de que já falei. Será essa a forma de iniciação de Sílvia.
Mas deixemos o noivado de Sílvia e vamos falar de nós, de mim e do meu amor.
Com Helena aprendi muita coisa sobre cães e sobre mim. Aprendi a conhecer o meu corpo, aprendi a estar atenta aos sinais do meu corpo. Sinais esses que o Liv (um cão) consegue ler melhor que um homem. Um cão e neste caso o Liv sente, através do meu odor, quando eu estou mais receptiva, ou seja quando estou no cio. Nessa altura procura-me e temos sexo até ficarmos exaustos. Fora desse período (do cio) ele não me procura mas não se nega caso eu o provoque ou o alicie para...
Quando não estamos ocupados com sexo levamos uma vida pacata e tranquila mas sempre cheia de cumplicidade e de ternura. A melhor forma de o Liv se manifestar é através do contacto, por isso passamos a vida colados um ao outro e para que o contacto seja pleno eu gosto de estar em pêlo como ele está. Como somos capazes de alterar os nossos hábitos quando vivemos com quem nos faz feliz e ao qual pretendemos dar tudo para retribuirmos aquilo que recebemos. Desde que o Liv está cá em casa que eu ando nua, em casa, o tempo quase todo.
Sempre que me sento no sofá, a trabalhar no computador ou simplesmente a ver televisão, ele deita-se a meu lado com a cabeça apoiada na minha coxa. De vez em quando levanta o olhar, suplicando a minha atenção ou, simplesmente para confirmar que eu também estou a contemplá-lo. Seu olhar é doce e meigo e por vezes provoca uma reacção espontânea da minha parte e minha mão vai de encontro ao seu corpo afagando aquele pêlo macio massajando aquele corpo de uma forma cheia de ternura... cheia de amor. Sim, cheia de amor, pois é amor o que eu sinto por este ser que tanta felicidade me dá. Por vezes levanta a cabeça e lambe-me a cara (mais na zona da boca) e por vezes as mamas. As minhas mamas são pequenas e redondinhas com os bicos bem salientes e ele adora lambê-las.
Se, por vezes, eu estou deitada na cama ou sentada com as costas apoiadas na cabeceira ele vem devagarinho e deita-se entre as minhas pernas, empurra as patas da frente, mete-as debaixo do meu rabo e deita a cabeça na minha virilha. Por vezes lambe um pouco, outras fica simplesmente assim calmamente deitado sentindo o calor do meu corpo. Apoio minha mão na sua cabeça e estou cada vez mais certa de que vivo feliz ao lado deste cão.
Há dias ou horas, eu já nem sei, em que quer brincar, jogar e subjugar a sua cadela. Então faz de mim gato sapato. Normalmente nestes jogos eu gosto de estar totalmente nua. Se, por acaso, tenho algo vestido e ele começa a «atacar-me» eu dispo-me de imediato, depois... Depois é um embrulhar de corpos em que ele começa por me provocar com saltos e latidos, pequenas mordidelas, saltinhos para cima de mim, pequenas dentadas no meu pescoço empurrando-o para baixo como que querendo que eu me baixe e me submeta à sua superioridade de macho. Brincamos talvez uns trinta minutos ou mais um pouco até eu ficar exausta, nesta altura sou uma cadela totalmente subjugada e então ponho-me de joelhos, totalmente agachada, cotovelos e cara no chão, ele vem simula fornicação sem se importar muito com a parte do meu corpo em que ela ocorra. Sinto, por vezes, pingos de esperma ou urina (ele quer marcar-me como sua cadela). Não contente com esta demonstração de poder ainda salta nas minhas costas e com a boca aperta meu pescoço e força-o em direcção ao chão. É chegada a altura de eu me deitar de costas, pernas levantadas com os joelhos flectidos, braços encostados ao corpo e antebraços levemente para cima e mãos abertas, Cara serena com os olhos semiabertos, olhando o meu macho, triunfante e altivo. Ele vem cheira-me por todo o corpo e vai lambendo, esfrega o seu nariz em minha cara e lambe com sofreguidão. Não posso deixar de abrir a boca e esticando o mais que posso a minha língua, beijámos-nos. Não consigo competir com ele em termos do tamanho das nossas línguas, a minha é minúscula e a dele é gigante. Finalmente o Liv, após ter a certeza de ter subjugado a sua fêmea, acalma e os beijos (lambidas) tornam-se mais suaves e doces, depois... depois ficamos assim juntos (pêlo com pêlo) esquecidos no chão exactamente como UM CÃO E UMA CADELA. O incrível de tudo isto é eu não ficar com marcas dos seus dentes nem tão pouco das suas unhas, tal é o cuidado que ele põe nas brincadeiras com a sua cadela. Ele sabe que eu sou frágil. Durante todo este tempo eu, qual cadela, começo por incentivar e desafiar para depois me ir rendendo, procurando estar sempre num nível inferior ao dele, pois ele é o macho e cabe-lhe estar por cima, ser superior, ser dominador. A brincadeira acaba quando eu estou totalmente dominada, subjugada e marcada como sua, sua fêmea, sua CADELA.
Tudo isto acontece em períodos de algum ócio mas quando ando na lida da casa a cena é um tanto idêntica, ele segue-me por todo o lado e tenta estar sempre «colado» às minhas pernas. Tenho biscoitos para ele em tudo quanto é sítio da casa e depressa lhe dou um estando nós onde estivermos, por vezes dois (um para ele outro para mim).
Esta é a minha vida de mulher casada, com toda a responsabilidade, para além do emprego, de toda a lida de uma casa de família, e os cuidados ao meu marido que, embora um pouco possessivo, me ama à sua maneira e me dá tantos carinhos e tanta afeição como eu nunca tive. Dizem que a estabilidade de um casal se mede na cama, na vida íntima, no sexo. Nesse aspecto não posso estar melhor. O Liv é um super macho que em matéria de sexo me dá tanto prazer como eu nunca alcancei com outro qualquer macho (homens). Esta é a minha vida de cadela que convive com o seu cão ao qual me submeto e aceito a sua superioridade de macho dominante e ao qual me entrego para ser por ele coberta ou lhe suplico que me cubra (quando estou fora do cio). O meu marido, meu macho, meu cão nunca se negou aos seus deveres de cão cobridor, macho montador e marido super activo.
Que mais posso desejar? A vida corre-me tranquila, a mim e ao Liv. Somos um casal perfeito.
Espero ter matado um pouco a vossa curiosidade - se uma relação deste tipo poderia ir tão longe. Tudo depende da forma como encaramos a relação. Se uma mulher quer ter sexo com um cão por um simples fetiche ou por um mero capricho, nada contra desde que se saiba dar para ser o cão a montá-la e não seja a mulher que, segurando com a mão o pénis do cachorro, se masturba. Sim, masturba, pois eu não considero isso uma foda. Se querem ter uma experiência mais próxima de uma vivência natural experimentem viver com um cão duas semanas. Escolham a altura do ciclo em que o vosso período fértil coincida com a segunda semana. Durante a primeira semana o cão vai-se habituar ao vosso cheiro, deixem-no cheirar-vos e lamber-vos, podem masturbá-lo um pouco até ele se excitar. Quando ele quiser montar-vos só tem de se pôr a jeito e ele fará o resto. Se ele andar um pouco perdido com a entrada, podem calmamente orientar o seu pénis até à entrada da vulva. Façam sexo quantas vezes quiserem e ele ficará feliz. Na segunda semana deixem que seja ele a decidir. Procurem não se lavar muito deixando que o vosso odor atraia a sua atenção. Assim que entrarem no período fértil o vosso odor fará soar o alarme e o instinto de macho do vosso cão, então ele virá procurar-vos não como um doce cachorrinho, mas sim como um macho que tudo fará para cobrir essa fêmea para que ela procrie e perpetue a espécie. Ele apenas verá em vós uma fêmea pronta para acasalar e pronta para procriar. Serão duas semanas inesquecíveis, principalmente a segunda, pois é neste período que nos sentimos mais cadelas. É o período em que não precisamos de provocar uma reacção, ela virá naturalmente como sempre veio no seio da Natureza. A fêmea transmite ao macho que está pronta e o macho ao ler estes sinais (odores) excita-se e cobre a fêmea. Mulheres contem também experiências vossas. Beijos.