Ao seu lado: Eu te amei ontem, te amo hoje e amarei amanhã. capítulo:04

Um conto erótico de Vick_Tinho
Categoria: Homossexual
Contém 3389 palavras
Data: 30/03/2016 13:52:48

Vem andando em minha direção, vejo o contorno de seu corpo por conta da claridade que vem da janela do quarto.

Quando chega a minha frente, ouve-se um grande barulho que vinha do lado de fora da casa, era um relâmpago, que por poucos segundos me deu uma visão geral de todo o quarto e da pessoa que estava na minha frente, então falei:

- O que você quer?

- Só vim te fazer uma única pergunta. Disse Felipe seriamente.

- Então pergunte logo, já que veio aqui pra isso.- Falei sem demonstrar expressão nenhuma. Passando por seu lado indo em direção a cama.

Mas não pude ir tão longe. Quando estava passando por seu lado, ele pega com firmeza meu braço, dizendo:

- Quem era a pessoa pra quem você se guardou?- Ele disse engolindo a seco.

Eu não sabia se deveria falar sobre isso, porque seria começar uma discussão em torno do passado. Conversas sobre ele e eu me causam desagradáveis sensações, como se quisesse ter vivido algo naquela época que não poderia mais viver, pois aquele tempo não voltaria. Então eu disse:

- Isso realmente importa?

Mas ainda segurando meu braço ele revidou, dizendo:

- Pra você pode não importar, mas pra mim importa.-Falou ele com uma expressão séria no rosto.

- Me solte. você está machucando meu braço.- Falei sentindo um incômodo pela pressão que ele fazia ao me segurar.

- Me desculpe. Eu sou tão idiota- Disse ele soltando meu braço e indo em direção a porta.

Aquilo me deixou sem reação nenhuma, só queria saber o que tava acontecendo com ele, e comigo.

Antes de chegar até a porta ele se vira pra mim, que continuo parado no mesmo lugar e diz:

- Foi pra mim, não foi?

No susto e sem tempo pra pensar, eu acabo respondendo:

- Sim.-

Mas só depois me dou conta que não deveria ter falado. Por que falar do passado? Afinal, isso só causa dores.

Quando ele abre a porta do quarto pra sair, ele topa com o Christian entrando. A primeira coisa que Chris fala é:

- O que você está fazendo aqui?

- Não te interessa, cuida da tua vida. Disse Felipe de maneira grosseira.

- O que deu nele- Perguntou Christian a mim ao entrar.

- Eu também não sei.- Respondi fazendo uma expressão de que não tinha entendido nada, pra convence-lo de que era verdade.

Me vestir e fui deitar. Cristian estava deitado na cama do meu lado.

Ficamos por horas conversando até dar o sono, em meios as conversas ele me explica que estavam cozinha terminando de jantar e decidindo quem dormiria com quem, e ele foi escolhido pra dormir comigo pelo fato de ter mais intimidade do que os outros, assim como Diana dormirá com o Tuca, pela afinidade que eles tem.

Em meios a muitas risadas ele diz:

- Posso te falar algo:

- Claro que pode.- Eu disse, virando de frente pra ele.

- Não é muito fácil te dizer isso, mas... eu gosto de você, não como amigo, mas... Como algo a mais.-

Eu fiquei pálido nessa hora. Foi lindo ele dizendo isso, mas... na atual situação não daria certo nós dois. Não falei nada, mas quem sabe, eu não quero um relacionamento sério com ninguém, mas estar próximo de Felipe me deixava muito confuso.

Então fiquei olhando fixamente enquanto falava comigo. Então ele se aproxima de mim, olhando nos meus olhos, toca meu queixo com a mão, quando de repente a porta abre.

Era Felipe com um pijama e um travesseiro na mão, ele passava a mão nos olhos demonstrando está com sono, bocejando, ficou bem de frente pra janela onde a claridade mostrava seu rosto. Me olhou e falou:

- Estou com medo dos relâmpagos, posso dormir aqui com vocês?- Falou ele pulando na cama entre o Christian e eu, com uma cara de cínico e se escondendo em baixo da coberta, que não dava pra negar que aquilo de ele está com medo era lorota.

- Qual é a tua Felipe, cai fora, eu sei que você não tem medo seu idiota.- Falou Christian revoltado com a atitude de Felipe.

- Ah não!- Falou Felipe com cinismo.

- O que? Eu perguntei com medo do susto de Felipe.

- Eu atrapalhei alguma coisa quando entrei aqui no quarto. Vocês iam fazer algo.- Falou ele de maneira que pareceu zombar de nós, colocando só olhos pra fora da coberta.

- É claro que sim.- Diz Chris, com raiva.

- Claro que não.- Falei logo em seguida dando uma travesseirada em cima do Felipe, que se escondia de baixo das cobertas.

Meu celular vibra em cima da mesinha próxima a cama, o peguei era um SMS de um número desconhecido, dizia a seguinte coisa "Você não vai ficar só com ele, eu não vou deixar. Vou fazer papel de idiota, mas... Já estou achegando aí rs."

A msg só podia ser de Felipe, mas ele estava sem celular na mão. Então não sabia como ele havia feito pra mandar.

Enquanto eu me virava pra pôr novamente o celular em cima da mesinha ele encosta em mim, e algo duro encosta na minha bunda. Eu logo pergunto:

- Ei, que negócio é esse, duro encostando em mim porra?- Falei espontaneamente, como se tivéssemos todos entre amigos.

O que não foi muito legal, porque o Christian ficou muito zangado, puxou o edredon que cobria a todos e disse:

- Que falta de respeito é essa Caralho, sai daí agora.- Falou ele em pé, ao lado da cama, com o edredon na mão.

- Calma Chris, vou te mostrar.- Falou Felipe abrindo o zíper do pijama.

Era um pijama estranho, só uma calça, azul e bem fina, que mostraria qualquer volume que tivesse em seus bolsos, o que me deixou nervoso. Então o Chris fala:

- Se você botar o que estou pensando pra fora só pra chamar atenção. Eu vou te encher de porrada.- Disse ele esbravejando.

Eu fiquei tenso com a situação, até que Felipe tira o celular do bolso e fala:

- Tá vendo como não precisa ter medo. Falou ele olhando para o Christian que bufou e sentou na cama.

O ritmo tava se acalmando até que o Felipe olha pra mim e diz:

- Até porque os meus atributos são bem maiores que esse celular. Pra comparar tinha que ser um tablet.- Falou ele com uma cara de safado e dando uma piscadela pra mim.

Olhei para o Christian, que estava sentando na cama com a cabeça meio baixa olhando para o Felipe, confesso que fiquei assustado. Ele estava com ódio. Então Christian diz:

- Então te fode príncipe. E amanhã quero falar contigo William, é algo pessoal.- Então só afirmei com a cabeça.

Felipe se levanta da cama e vai até até mesinha de cabeceira, e realmente percebi quão fino era o pijama dele, quando ele chegou até ela, que ficava ao lado da cama, próximo a janela, especificamente do meu lado, pude ver o volume dele, que estava sem cueca, de fato era enorme, mas depois que ele virou de costa pra dar a volta e deita, vi sua costa, bem definida, fui descendo meu olhar, até ver sua bunda, no pijama, ele claramente estava sem cueca, e sua bunda estava perfeita.

Fechei meus olhos pra evitar tá pensando naquilo. Não acreditava que eu estava pensando naquelas coisas, eu sei, não sou mais criança, isso é normal, mas não sei se é normal pra quem é virgem, pelo menos eu acho.

Ele deita entre mim e Christian, logo depois todos ficam em silêncio. Ficamos em silêncio o tempo todo, mas senti a mão de Felipe encostando na minha, ele a entrelaçou-as, me fazendo gostar daquilo.

Achei engraçado ele se ajeitar na cama de uma maneira que o edredon na mexa enquanto ele movimenta os braços, acho que pra e evitar que o Chris percebesse algo.

Ele ficou com os dedos entrelaçados ao meu até que eu dormisse.

○○○

Sinto algo se movimentando e me apertando, é Felipe. Ele estava de conchinha comigo, não percebi em que momento aconteceu, o que só serviu pra mim lembrar o quanto meu sono era pesado.

Ele sussurra no meu ouvido bem baixo:

- Se levanta devagar, sem fazer barulho nenhum. Me encontre na escada.- Faça de maneira cuidadosa pro Christian não acordar.

Então tento me mover o mais suavemente possível, quando estou chegando na porta, a energia volta, e a luz acende. Eu fico pálido ao olhar pra cama e vendo o Chris se movimentar, então o Felipe aponta para a lâmpada, fazendo menção para que eu desligue antes que Christian acordasse.

Foi o que fiz, fiquei na escada por quase 10 min, até que ele aparecesse por lá. Ao chegar ele diz:

- Me desculpe pela demora. Mas o Christian acordou e falou que eu tava me mexendo muito, então tive que esperar com que ele dormisse novamente.- Disse ele.

- Mas ele percebeu que eu não estava no quarto? Falei espantado.

- Provavelmente não. Ele só falou, não chegou nem a se mover.- Felipe disse me tranquilizando.

- Então, o que você quer?- Eu disse desconfiado.

- Eu só quero que você faça uma coisa. Que você fique comigo sem medo. Como se nada e nem ninguém existisse, nem que seja só pra ficarmos abraçados. Isso pra mim seria o suficiente. Quero pensar que não existe mais ninguém no mundo hoje, só você.- Falou ele sem nenhuma expressão no rosto.

Ele não ia me convencer, até o momento que ele disse "Quero pensar que não existe mais ninguém no mundo hoje, só você". Droga! Quando ele disse isso, só faltei gritar um "Só se for agora" pra ele. Mas me controlei e disse:

- Qual é seu plano?- Falei engolindo a seco, pois me deu medo, fiquei muito tenso. Comecei treme assim que ele pegou minha mão e me conduziu para um outro lugar.

- Não quero que faça perguntas.

Ele me levou pra um quarto no fim do corredor. Ele pegou uma chave atrás de um quadro, entre os 4 que tinham pendurados na parede. Fiquei surpreso por ele saber daquilo que eu até perguntei:

- Como você sabia disso?

- Sem perguntas, não ouviu.- Ele falou de maneira grosseira que eu não suporto.

Assim que ele falou isso, ouvimos um barulho num quarto próximo, quando alguém abre a porta, Felipe me puxa pra dentro do quarto que ele acabará de abrir, e a fecha em seguida, se encostando nela e me puxando para junto dele.

Ele ficou daquele jeito até a tenção passar, quando percebeu que tava tudo bem, tirou a cabeça do meu ombro, onde a alojou quando me puxou. Ficou olhando fixamente em meus olhos, até que seus lábios tocaram o meu.

O beijei, e pareceu que estávamos naquele dia no banheiro a anos atrás, quando ele me rouba um beijo. Mas que agora diferente. Sem surpresas, apenas nós dois e o amor que sentíamos um pelo outro. Então ele cessou o beijo e disse:

- Hoje vamos fazer algo que eu nunca fiz. E só faria com você.

O que?

- Vamos descobrir juntos. Vem.- Falou ele indo pra cama.

Eu fui em direção a cama, estava nervoso, meu corpo tremia. Então eu sento na beira da cama, e ele diz:

- Não precisa ficar nervoso. Olha pra mim, eu sou todo seu.- Falou ele virando meu rosto em sua direção, para que eu olhasse em seus olhos.

- Tudo bem.- Eu disse tentando fazer o que ele havia dito.

Ele se levanta da cama e fica na minha frente. Eu ainda estava sentado na beira da cama, quando Felipe fala:

- Toque em mim, não precisa ter vergonha.-

Eu olhei para seu corpo. Ele estou estava sem camisa e com seu pijama fino.

Quando olhei bem, pude perceber o belo corpo que ele tem, seus peitos e abdômen perfeitamente definidos, talvez não tenha reparado antes pelo fato de tentar evitar que algo brotasse em mim, algum sentimento que me ferisse, mas agora está diferente.

Então passei a mão nele, em cada gomo que tinha, quando dei por mim, ele tava ficando excitando, muito. Então volta a falar:

- Não se preocupe tá, quem deveria estar com medo era eu. Pois irei fazer o que jamais fiz.- Disse ele rindo.

Então fiquei literalmente sem entender. Ele me puxa, fazendo-me colar nele, tirando a camisa que eu vestia. Passa a mão pelas minha costas e desce até minha bunda e a aperta.

Ele dar três passos para trás, e fica de frente pra mim.

Quando me dou conta, ele baixa seu pijama, dessa vez ficando totalmente nu na minha frente, aquilo era lindo, não estou falando de partes, e sim de maneira geral, aquela pessoa nua na minha frente, era perfeitamente bem desenhado. Ele vem arte mim e diz:

- Sua vez.- Mas meu rosto cora automaticamente.

Mas mesmo assim lembro-me do quanto queria aquilo, que acabo não fazendo cerimônia, baixo tudo, completamente.

Ele me olha empatando, como se achasse que eu não fosse fazer isso. Na verdade nem eu achei que faria. Mas fiz.

Ele se abaixa até o pijama e tira algo, seu celular, logo coloca uma música. Eu me assusto e digo:

- Vão nos ouvir, desliga isso.- Falei tentando pegar o celular que está em sua mão, mas ele se esquiva e diz:

- Não se preocupe, não vão ouvir. O quarto é a prova de som, mas amanhã te explico. Então você pode gritar e gemer a vontade.- Falou ele com uma cara de safado, me fazendo ficar completamente sem jeito.

- O nome dessa muisca é "Amor del bueno" do Reyli Barba. E quero ficar com você ouvindo-a.

Ela era só minha, e nunca ninguém ninguém a ouviu junto a mim, excerto você agora.

A música continuou tocando, então ele me beija, e cai a primeira lágrima de seus olhos.

Então ele joga seu corpo suavemente sobre o meu, me fazendo deitar na cama. Beija meu peito, e vai subindo aos poucos, até chegar na minha orelha, dar um beijo nela e diz:

- Eu tenho tanto amor dentro de mim. Que estão escorrendo pelos meus olhos. Talvez você nunca tenha percebido, mas te amei ontem, te amo hoje e te amarei amanhã.-

Eu não conseguir me conter, minha primeira lágrima cai. Mas não foi preciso dizer nada, ele me olhou e sorriu. Só o que ele disse foi:

- Hoje você será meu, mas antes disso eu serei seu. Quero me entregar a você, como nunca me entreguei a ninguém.- Disse ele olhando no fundo dos meus olhos.

Então naquela noite, nossos corpos se tornaram um só. Ele se entregou a mim, me satisfez de tal forma, que poderia dizer que não haverá um outro alguém que faça isso. Assim, também me entreguei a ele.

Pela manhã, o sol batia na janela, ele estava com seu corpo nu sobre o meu, me movimentei para pegar seu celular sobre o criado mudo, mas eu não chegava até lá, e com o movimento Felipe acaba acordando.

Abre o olhos e sorri, me dando um bom dia e beijando meu rosto, então ele fala:

- Obrigado.

- Obrigado porque?- Eu disse sem entender o porquê de ele está me agradecendo.

- Por ter me feito sentir o que é amor de verdade. Hoje sei o que é amar e ser amado por alguém.- Disse ele querendo lacrimejar.

- Se for dessa maneira, eu também tenho do que te agradecer. Muito obrigado!- Falei sorrindo, nem precisei falar por qual motivo estava agradecendo, porque ele sabia.

Ficamos na cama por um tempo, mas algumas coisas ainda eram mistérios pra mim. Então decidir perguntar:

- Quero que me responda algumas perguntas.- Falei olhando pra ele.

-Então fale.- Falou ele.

- A primeira é: Como sabia onde estava a chave? A segunda: Como sabia que o quarto era a prova de som? E a terceira e última, que eu acho que sei a resposta, mas quero que você me confirme: De quem é esse quarto?

Ele sorriu com minhas perguntas, e enfim disse:

- Eu não iria falar, mas vou fazer isso por que você perguntou, então acho que você merece as respostas.

- Ok, então estou esperando.- Disse eu, já impaciente e muito curioso.

- Eu sou amigo da Sofia, tia do Tuca. Ela não me cederia o quarto, tanto é que negou no começo. Mas falei a verdade a ela. Então acho que ela se comoveu.- Falou ele rindo.

- Que verdade?- Perguntei assustado, achando que talvez ele tivesse falado que fosse transar comigo.

- Relaxa, não falei da gente. Até porque não sabia que você realmente viria comigo.

Depois disso ficamos deitados, até que alguém bate na porta. Era Arthur. Ele dizia:

- Tia, a senhora tá aí?-

Fiquei assustado com aquilo, então olhei para Felipe que sorriu e disse:

- Espera, eu vou resolver isso William.- Fiquei mais assustado ainda, porque não sabia o que ele pretendia fazer, então quando estava se levantando da cama o puxei e disse:

- O que você vai fazer?- Mas ele nem me deu ouvidos, apenas continuou indo até seu pijama, colocando-o e indo até a porta.

Enquanto isso tuca continuava batendo. Quando ele chamou pela tia novamente, Felipe abre a porta e diz:

- Que foi sobrinho?- De maneira irônica e instantaneamente começou a gargalhar.

Aquilo pra mim foi de última. Só faltei me enterrar naquele momento. Então só fiz me esconder debaixo dos lençóis, rezando para que aquilo fosse um pesadelo.

Arthur entra no quarto assustado e diz:

- Como você entrou aqui? Você tá maluco ou virou delinquente?

- Esqueceu que delinquente ele já é Tutu. - Falou Diana dando risos

Nessa hora não pude ficar mais em baixo do lençol. Botei meu rosto pra fora e disse:

- Me desculpa! Não tivemos intenção de entrar aqui, mas a tua tia deu permissão pro Felipe, então pra mim tava tudo bem.- Falei tentando explicar a situação.

- Mentira! Não acredito, deixa tentar entender isso. Príncipe, você e o William tronsaram, é isso? Estou passada.- Disse Diana surpresa.

- Não acredito. Como vocês fizeram isso aqui no quarto da minha tia, Felipe. Porra!

Quando vi que Arthur estava ficando sem paciência. Eu pedi para Felipe me dar minha cueca e a bermuda que estavam no chão. Então me vestir lá de maneira bem rápida. Até que Felipe decidi acabar com aquela cena e diz:

- Arthur, não fica chateado. Eu falei com sua tia. Foi ela quem disse onde a chave estava. Então não fica chateado que depois te explico tudo. Há vocês dois.- Falou olhando para Diana.

- Pra mim só é difícil ver você como outro homem, porque nunca imaginei. Mas quem sou eu pra falar algo?- Falou ela dando uma gargalhada.

- Ok, mas vocês vão dar o jeito de vocês pra explicarem isso lá em baixo. Todos estão tomando café, sem falar que Christian falou um monte de coisas, ele está espumando raiva.- Disse Arthur saindo.

- Ok, vamos tomar banho e desceremos. Apenas não fale nada ainda, deixa que eu falo quando descer.- Falou Felipe.

Felipe e eu fomos tomar banho. Mas aquele constrangimento não saia da minha cabeça.

Em meios as conversas, eu pergunto a ele:

- Como será daqui pra frente? Tudo isso aconteceu muito rápido.- Falei baixando a cabeça.

- Por favor, não se arrependa. Eu te amo, e não ligo pra nada, desde que você esteja comigo.- Falou ele pegando meu queixo e levando meu rosto, me beijando em seguida. Então concordei com a cabeça.

Saímos do banho, estávamos prontos pra descer, quando Felipe diz:

- Antes de descer-mos quero falar com você.

- Tudo bem.- Falei sentando na cama.

- Quero te falar algo, que você não sabe! E quero que nada mude entre nós.- Ele fala pegando minha mão e sentando na cama, ao meu lado.

Quando ele falou isso, a primeira coisa que me veio a cabeça, foi de que meu coração poderia se partir com que ele poderia falar.

...

Eu Gostaria de agradecer a vocês que estão lendo minha história, saibam que leio todos os comentários, e agradeço.

É espero que continuem interagindo.

Obrigado

[...]Com o tempo você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida,

mas quem você tem na vida[...]

(O Menestrel - William Shakespeare-)

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Comentários

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Nossa lindo poema 😍 sempre preso minhas amizades sempre é ter alguém especial na vida é melhor ainda 😄 Parabéns! ! ✌ lindo capí. ESPERANDO MAIS. ..

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"Minha bondade é tão ilimitada quanto o mar, e tão profundo como este é o meu amor. Quanto mais te dou, mais tenho, pois ambos são infinitos."(Romeu e Julieta - William Shakespeare) - Não preciso dizer mais nada... aguardo o próximo capítulo. Bjs

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