DIEGO:
Finalmente chegou o dia de conhecer meus sogros, estávamos no carro da minha mãe eu o Guilherme e ela, no outro carro estavam o Ricardo e a Laura eles que iriam nos guiar até chegar no sítio, em determinado momento da nossa viagem eu peguei no sono e só acordei quando já estávamos parando, o sítio era grande, de longe logo vi que o Ricardo possuía algumas cabeças de gado entre muitas outras fontes de renda, de dentro do carro pude avistar o casarão do sítio, era grande de primeiro andar com uma batente de uns 10 degraus que dava direto para a porta principal da casa, a mesma possuía uma varanda que circulava toda a casa, era uma casa muito bonita, quando o Ricardo saiu do carro com a Laura e subiram o batente, logo uma senhora de porte bastante elegante veio e o abraçou e logo em seguida o beijou no rosto, aquela deveria ser a mãe dele, o Ricardo conversou um pouco com ela e logo eles olharam para nós, ele fez sinal para que nos aproximássemos, meu coração começou a acelerar e eu comecei a soar frio. Puta que pariu eu vou conhecer meus sogros! O que será que o pai do Ricardo vai fazer? Até onde entendi ele não é nada a favor do filho ser gay e por falar no pai dele, onde ele esta?
Minha mãe olhou para mim, retribui o olhar e fomos caminhando lentamente em direção ao Ricardo, sua mãe e a Laura, quando chegamos perto deles, logo o Ricardo se pôs do lado de sua mãe, ela me olhava com atenção, quando cheguei perto dela pude perceber o quanto ela se parece com o filho, cor da pele, tipo de cabelo, cor dos olhos e formato do rosto, todas essas características semelhantes as do seu filho, fazem ela ser uma mulher muito linda...
R: mãe, esse é o Diego, Diego essa é Ana, minha mãe.
Eu: prazer Dona Ana – falei com voz firme e estendendo a mão para ela.
Ela me olhou por uns cinco segundos e logo me estendeu a mão, apertou com força e me puxou para um abraço, isso me pegou de surpresa, eu achava que eles eram contra a bissexualidade do filho.
A: Meu filho escolheu seguir o caminho diferente do que havíamos planejado para ele, embora essa relação me entristeça muito, mesmo assim eu tenho que aprovar, é meu filho e tenho que apoiar suas decisões na vida – ela falou isso olhando para o filho – a propósito Ricardo, esse rapaz é muito bonito – falou olhando para mim.
Eu: obrigado Dona Ana.
A: por nada – falou com educação.
R: eu sei mãe, ele é muito lindo mesmo – ele falou isso enquanto me abraçava por trás – a, já ia esquecendo, essa é a mãe do Diego, a Doutora Liliana e seu irmão mais novo Guilherme.
As duas mulheres se cumprimentaram com beijos nas bochechas e a mãe do Ricardo ainda brincou um pouco com o Guilherme, ela apertou suas bochecha esquerda com carinho e disse que ele era muito fofo...
A: você tem filhos muito lindos, Doutora.
L: por favor, me chame apenas de Liliana.
A: esta bem, quisera eu poder ter meus netos – ela falou mais como um lamento, compreensível, pelo menos ela estava tentando.
Depois que ela falou isso, o Ricardo olhou para mim com um olhar tipo “espera quando ela saber que vai ser avó” eu sorri para ele e ele me beijou na bochecha.
R: mãe, onde esta meu pai, vamos acabar logo com isso.
A: ele esta lá dentro filho, quando vocês chegaram ele estava falando por telefone com alguns dos seus amigos de negócios, acho que ele esta na sala, enfim, vamos entrar.
L: aconteça o que acontecer, não responda o tio Oswaldo – a Laura falou no meu ouvido enquanto entravamos em casa – ele gosta de ser o poderoso da situação – acenei um sim com a cabeça e entramos na casa.
Fomos andando lentamente, até que entramos na sala de visitas da casa, o pai do Ricardo não estava lá, olhei em volta e gostei do que vi, a casa era bem decorada e o que dava um toque especial ao ambiente era que todos os móveis eram todos móveis antigos e muito bem preservados, tenho certeza que aqueles foram os primeiros móveis a entrar naquela casa após sua construção, simplesmente peças de museu que estão em perfeito estado de conservação. Logo um senhor veio a nosso encontro, literalmente posso dizer que toda a beleza do Ricardo veio da mãe, acho que ele só tinha do pai o formato da boca, a única semelhança entre o Ricardo e aquele homem era a boca e nada mais. O pai do Ricardo era branco assim como a Laura, um pouco gordo, olhos verdes escuro e é careca, daqueles tipos de carecas que tem um pouco de cabelo nas laterais da cabeça.
Ele entrou sério na sala e sem cumprimentar ninguém ele sentou na poltrona e começou a falar com a voz grossa e firme.
O: Senta aí – ele falou para o Ricardo.
A: por favor pessoal podem sentar também, vamos conversar sobre essa situação que envolve nossos filhos Liliana.
L: esta bem – todos nos sentamos no sofá e poltronas que haviam naquela imensa sala de visitas.
R: pai eu...
O: o que você quer mais me falar? Que agora esta se agarrando com viado? É isso? – ele perguntou com raiva na voz.
R: pai calma...
O: calma nada, eu criei você para ser um homem e na primeira oportunidade você vai e come o filho de um dos meus trabalhadores da fazenda e quando eu acho que esta tudo se acertando, você me aparece com esse viadinho dizendo que é seu namorado! – eu fiquei de boca aberta com o jeito que ele estava falando comigo.
A: Oswaldo como você pode falar assim com nosso filho? – Ricardo estava com a cabeça baixa.
O: seu filho! Eu nunca vou aceitar esse nojento e esse putinho que ele chama de namorado – Agora choquei com o que ele falou de mim.
L: só um momento coroa! Você esta chamando meu filho de “putinho”? É isso mesmo?
O: é isso mesmo, esse seu filho é um putinho, ou melhor P U T I N H A – ele cuspiu cada letra – que seduziu meu filho e agora esta essa desgraça – ele deu um tapa de surpresa no rosto do filho – a vontade que eu tenho é de te quebrar todo Ricardo.
L: aaaaaa não, eu vou quebrar a cara desse careca.
Minha mãe se levantou e foi para cima dele, ela foi tão rápido que não deu para acompanhar ela e ela conseguiu chegar no Senhor Oswaldo e pulou encima dele contudo, fazendo a poltrona virar e os dois caírem no chão com ela por cima dele e agarrada nos poucos cabelos de sua cabeça.
O: tirem essa louca de cima de mim!
L: Agora eu vou te mostrar com quem você esta lidando seu idiota, nem cabelo esse infeliz tem para eu puxar!
Eu e Ricardo nos levantamos rapidamente e puxamos minha mãe que custou a soltar os poucos cabelos que tinham na lateral da cabeça do senhor Oswaldo que com dificuldade tentava tirar as mãos da minha mãe de sua cabeça.
L: me soltem, deixa eu acabar com essa careca idiota!
Eu: mãe se acalma...
O: nada de se acalmar, estou indo embora, você Ricardo, nunca mais quero te ver na minha frente em toda a minha vida, esta me ouvindo, não sou mais seu pai, vamos embora desse ninho de viado – ele falou para a esposa que horrorizada com tudo o que havia se passado se levantou, se despediu de nós e foi com o marido.
Quando os dois chegaram na porta de saída, o Ricardo os chamou mais uma vez, quando eles lhe deram atenção, ele respirou fundo e falou com calma...
O: fala o que você ainda quer de mim, mesmo assim não espere nada.
R: eu não quero mais nada de você, depois desse tapa que você me deu no rosto, eu te odeio, mãe, Oswaldo, eu só quero dizer uma ultima coisa que mesmo que eu não queira contar, mas vocês precisam saber.
O: fala logo e sem arrudeio, quero logo sair daqui.
R: A Leila esta grávida, fiquei sabendo disso agora e você vão ter um neto.
O: o que?
A: filho, como assim – ela veio correndo até o filho e o abraçou – mesmo com tudo isso, eu ainda poderei ser avó?
R: sim mãe, isso foi antes de eu conhecer o Diego, claro, mas aconteceu, ela esta grávida.
O: pois grave minhas palavras, eu vou fazer de tudo para que meu neto cresça bem longe de você, nunca deixarei que dois viados criem meu neto.
R: pode tentar, mas o filho é meu, justiça nenhuma vai te dar meu filho – Ricardo falou com deboche.
O: é o que veremos – ele se virou e saiu sem dizer mais nada.
L: isso mesmo cai fora ow tobogã de mosquito! – minha mãe gritou o insulto enquanto o Senhor Oswaldo saia.
A: ai meu filho, eu estou tão feliz, eu tenho que ir agora, mas logo nos falamos sobre isso e quero muito ver a Leila viu?
R: esta bem, falo para ela que você quer lhe ver.
A: Diego querido, me desculpe por tudo o que o meu marido vez, eu sinto muito – ela falou me abraçando.
Eu: não se preocupe, logo passa, até entendo a aflição de seu marido.
A Dona Ana se despediu da minha mãe e da Laura, minha mãe também se desculpou por se exceder, mas pelo o que eu vi, entre elas duas ficou tudo bem. Depois que os pais do Ricardo foram embora a minha mãe pediu para eu e o Ricardo sentar no sofá para conversar, tivemos uma longa conversa sobre tudo, os pais do Ricardo, essa criança que estava por vir, Responsabilidades e etc.
No cair da noite eu e o Ricardo estávamos na varanda sentados, vendo as estrelas que insistiam em brilhar forte no céu fazendo companhia a lua cheia que roubava toda atenção para si.
R: Vem comigo – ele falou logo após um beijo.
Eu: para onde?
R: só vem! – ele pegou minha mão e me puxou.
Eu o segui até uma pequena casinha onde entramos e pude constatar que era uma pequena dispensa para materiais do sítio, instrumentos e etc.
Eu: o que vamos fazer aqui?
Ricardo não disse nada, apenas colocou a mão no zíper da minha calça e o abriu...
R: vamos brincar um pouco.
Eu: calma e se aparecer alguém.
Ele me imobilizou, segurando minhas mãos atrás de mim e pressionando as mesmas sobre seu pau duro dentro da calça.
R: eu to com maior tesão em você seu gostoso – falou sussurrando no meu ouvido.
Eu: que se dane o mundo, eu vou é transar com você agora mesmo!
...
<3 Boa noite queridos leitores, gostaria de pedir desculpas pela minha demora, é que começou período de prova na escola que eu trabalho e tipo período de provas em escola é trabalho triplicado, essas ultimas semanas eu só fiz trabalhar, minha vida social não existe mais e estou cansado pra caramba, enfim, não vou prolongar esse discurso, espero que me desculpem pela demora e gostem do capítulo de hoje. Beijos para todos <3