Uma Lágrima, Uma Dor

Um conto erótico de patryy bellucci
Categoria: Homossexual
Contém 1243 palavras
Data: 05/03/2016 14:33:20

OI MALTA VOLTEI....

DESCULPA A DEMORA COM AS AULAS TENHO POUCO TEMPO PARA ESCREVER, EM BREVE VOU PUBLICAR UM DUPLO CAPITULO DE MEU MUNDO MENINA MARRENTA...

MEU PRIMEIRO CONTO CORRENTE AQUI MAS POR AGORA FICAM COM ESSE CONTO QUE JÁ FAZ TEMPO QUE QUERIA PUBLICAR ESPERO QUE GOSTAM KKK BJS

BORA LÁ....

sempre fui uma garota tímida, dotada de uma alma

sensível e passional, ultra-carente.

E àquela época

era uma menina de 14 anos. Nada sabia sobre o

mundo, sobre a crueldade e as lágrimas que o mundo

poderiam fazer a gente sofrer. E sob certa forma, já

sofria sim àquela época. Afinal, vivia sob o império de

outra sensibilidade, de sonhos outros,sonhos trágicos

e proibidos. Sonhos simples, os sonhos de ser tocada,

se sentir protegida; o sonho de um abraço, ou um

sorriso; o sonho de um afeto; o toque de lábios que se

transformasse em beijo, o beijo como um sentimento

maior, o beijo como um amor. E eu sofria saudades. As

saudades de lábios e olhos... olhos que nunca

vislumbrara antes; lábios que jamais senti sobre os

meus. Estranho! Mas, sonhava com uns olhos, que

brilhavam intensos e acolhedores! Sonhava com um

beijo, lábios que me faziam sentir tremores e suores.

Mas, eu sabia e era proibido esses meus sonhos. E eu

mesma me culpava, sentindo nojo de mim mesma.

E eu

me amava e me odiava. Eu me amava quando me olhava

no espelho e via o meu corpo: 1,67m, 43 quilos,

Braquinha de cabelos médios e cachiados , olhos cor do mel que se misturava com um pouquinho de verde , os seios médios, E me odiava.

Sim. Odiava os meus anseios os

mais íntimos. Odiava sonhar, desejar ser, me

entregar, deixar pertencer o meu corpo a outra de

desejo e sexo igual ao meu. Vislumbrava o amor

proibido e sofria muito àquela época. Era algo mais

forte do que os meus escrúpulos ou a minha formação

familiar e católica apostólica romana. Não escolhi...Fui

eleita. E a minha alma cresceu e já clamava por essa

sensibilidade desde a minha mais tenra infância. E eu

ainda me recordo de meu aniversário de 5 anos, da

boneca que eu ganhei do meu pai... E era a coisa a mais

linda, o objeto o mais lindo do universo! Loura, olhos

azuis e lindos. E àquela época, quando tinha 5

anos, aquela boneca era um pouco maior que eu. E eu

adorova brincar com ela. Ai, como era bom brincar. Eu

me imaginava pertencer a ela, fazia comidinha para

ela; e na inocência da infância, sentia prazer especial

na sensação de pertencer àquela boneca, como seu eu

fosse a mulher dela e ela a minha mulher ... aquela que saía para

trabalhar e eu ficava em casa e cozinhava... E abraçar

aquela boneca, fechar os olhos e apertá-lá

fortemente era tão bom! E eu cresci e os meus

sonhos, o sonho de beijar, abraçar, fortemente

abraçar e beijar outra de sexo igual ao meu cresceu

comigo. Na escola, sentia atração irresistível pelas

amigas da sala. E por ser muito tímida, desajeitadinha

e sempre com livros de poesias ou romances... bem,

não tinha muitas amigas ou amigos. E foi assim até

surgir a Rafaela em minha vida. E ela se mudou de São

Paulo-SP para minha cidade, aqui em Salvador

quando eu estava prestes a fazer 14anos..

E fomos

vizinhas de bairro, colegas de sala de aula na mesma

escola, amigas; e vivemos a maior intimidade que duas

meninas podiam viver. Estávamos sempre juntas. Era

na escola, sentando uma perto da outra; era no

intervalo das aulas, quando ficávamos juntas,

sozinhas e conversando muito. E também amigas

insperáveis que frequentavam o mesmo curso de

inglês, a mesma academia de ballet. E eu estava

sempre na casa dela e ela na minha. É desnecessário

dizer que eu gostava de estar com ela. A amizade dela

era tudo para mim; por demais apreciava a companhia

dela. Leal, inteligente, sorriso lindo, sensível, a

felicidade vivia nela e em mim. E a Rafaela era

simplesmente linda. O perfume que emava de seu

corpo, aquele corpo de estatura mediana,

aproximadamente 1,70m, 48 quilos, os olhos verdes, o

sorriso o mais lindo do mundo ... a voz que eu adorava ouvir.

Bem, é evidente que sozinha em casa, no banheiro ou

no quarto, em minha cama eu cerrava os olhos e

fantasiava aqueles sonhos belos, que eu tanto

desejava, mas que também me torturava. Eu sonhava.

Desejava a Rafaela. Mas sabia que era proibido e

nojento e sentia ódio de mim mesma.

E uma tarde,

estava no quarto dela, sozinhas, pois os pais dela

trabalhavam e ela era filha única.

Estudávamos para a

prova de matemática. E estava impossível se

concentar. Era muito o calor. Eram difíceis demais

aqueles teoremas e números que não tinham mais fim.

E paramos de estudar. E ficamos ali ouvindo música e

conversando. E não sei nem por quê e quando, mas,

ela começou a falar sobre amor, sobre como era bom

beijar, que ela já havia beijado algumas vezes e que

era muito bom. "Patrícia Você já beijou, ?".

Nada respondi. Deixei o olhar cair ao chão e fiquei ali,

muda, paralisada, meditativa e triste, pois, aquele

momento sabia e pela boca de quem eu mais gostava

no mundo, que ela e em outro momento já fora

beijada e havia gostado e muito.

"Patrícia ?" Não sabia

o que falar. E ela tocou o meu queixo com a mão e

olhou para mim. Fixou o olhar em meus olhos. E eu não

pude, não tivera mais forças para segurar e

queimando, em fogo, desceu queimando meu rosto uma

lágrima. "Ai, Patrícia ". Foi o que eu ouvi e depois, ora,

depois foi tudo tão bom e mágico. Era aquilo então o

que eu sonhava, aqueles lábios... Eu era beijada. Ela

me beijou na boca. E como era especial, aquilo...

aquele beijo... parecia que ia desfalecer ali. Eu perdi

a respiração. Eu olhei para ela... e o medo era

grande. Estava assustada demais. Meu, eu era

beijada e na boca pela pessoa que eu mais gostava,

mais desejava no mundo! A Rafaela me abraçou.

Ficamos abraçadas. E a música que tocava ao fundo,

na rádio, os versos ainda não me saem da alma...

"Fake Plastik trees", na voz da Alanis Morissetti

tornava o momento ainda mais agradável e mágico. E

ela me beijou novamente e desta vez eu retibui.

Intenso, vivo, cálido, apaixonado... assim foi aquele

beijo. E quando ela tocou os meus seios, eu deixei.

Deixei que me tocasse. Era bom ser acariciada. Sim,

eu a deixei levantar, arrancar a minha camiseta. E os

meus seios, seios médios , ficaram ali e pela

primeira vez a mostra para ela e ela os tomou na

mão, apertando-os e olhando para mim. Depois, ela

veio com a boca até neles e os tocou.

Aiiii... Foi um

prazer imenso. O arrepio dos lábios, dos dentes dela

neles ainda hoje me arrepia.

Calafrios. A gente ficou

aquela tarde toda juntas se beijando, se tocando, se

descobrindo. Não chegamos a transar aquele dia. Nem

foi preciso. Eu descobri o significado do Amor. Que eu

não precisava mais me culpar ou me odiar; o meu

sentimento era puro e inocente. Eu amei a Rafaella.

Por por um pouco mais de um ano a gente ficou, a

gente namorou, vivemos uma relação. Mas, os pais

dela arrumaram trabalho em outra cidade e ela se foi

e ficou simplesmente um "Adeus "

Espero que gostem..... Beijos

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Bellucci_Pimentel a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários