A Rotina - Capítulo IV

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 5969 palavras
Data: 05/03/2016 16:57:04

Amigos,

Depois de algum tempo, aqui estou eu de volta dando continuidade a história que iniciei no ano passado.

O motivo de eu ter demorado não existe. Apenas não escrevi por esse tempo todo. rs... É aconselhável lerem os capítulos anteriores.

O namoro entre Lívia e eu engatou e foi em frente. Com o apoio explícito de meus pais que a receberam muito bem em nossa casa, cobrindo-a de mimos e cuidados, sem falar nos elogios, não tinha como não dar certo. Os pais delas a princípio ficaram ressabiados quanto ao nosso relacionamento, pois era do conhecimento deles as atividades que a turma que eu participava antes do namoro. O que ajudou a aceitação por parte deles foi quando Lívia relatou a eles a minha participação no caso do abuso imposto à Ana Clara. Também o fato do Edmundo, com quem ela se relacionara antes, ser muito mais velho que ela colaborou para que meus futuros sogros passassem a me aceitar.

E por falar nisso, passei maus bocados por causa disso. A princípio fui isolado não só pelos meus ex amigos, mas de todos no colégio que me julgavam como o “traíra”, que havia entregado os outros à polícia. Não fosse o fato e meu namoro com Lívia estar começando, acredito que teria entrado em parafuso. Porém, a medida que os acontecimentos daqueles dias iam sendo revelados, alguns, inclusive, na imprensa, a opinião de todos foi se alterando e, não fosse o meu distanciamento de todos, teria acabado virando um herói.

Três meses depois de nossa primeira vez já era comum Lívia ficar em minha casa durante todos os finais de semanas, ocasião em que dormíamos juntos e transávamos sem nos importar se meus pais iriam ouvir nossos gemidos ou não.

Tudo parecia, então, estar lindo e perfeito, mas não estava. No meu íntimo, eu não conseguia conviver com o fato de Lívia ter transado com outro homem antes que eu. Pode parecer besteira, mas todas as vezes que eu imaginava isso, me queimava de ciúmes e passava a ter um comportamento agressivo com ela que, sem saber o que se passava, não entendia nada.

Então surgiu o primeiro problema. A princípio não pareceu ser um problema, aliás, era algo entre surpreendente e estranho. Foi uma daquelas coisas que aparece na vida da gente sem pedirmos ou esperarmos, começa de uma forma natural e vai se modificando até que, quando nos damos conta, já estamos envolvidos em uma situação da qual não sabemos como sair.

Lívia tinha uma meia irmã que apareceu de repente. Na verdade, a moça era fruto de uma aventura que seu pai tivera quando ainda era noivo e engravidou uma colega de serviço. Ele conseguira esconder esse fato por muito tempo, só vindo a tona quando ele já era casado e Lívia tinha sete anos. Depois de uma crise no casamento, a situação se resolveu com a mudança da mãe da outra para o exterior, onde ficar pelos últimos onze anos. Agora, porém, a mãe morrera e os pais de Lívia se viram obrigados a aceitarem ela em sua casa até que pudessem resolver o que fazer.

Assim, de repente, Cristiane entrou em nossa vida. Dois anos e alguns meses mais velho que Lívia, ela já contava com vinte anos e aparentava exatamente isso. Mais alta que a maioria das mulheres, sendo apenas alguns centímetros mais baixo que eu, olhos azuis e cabelos ruivos e lisos que lhe caiam como uma cascata vermelha até o meio das costas. Nariz bem feito, embora um pouco acima do normal e uma boca com desenho perfeito, embora seus lábios não fossem muitos grossos. Seu corpo era estranhos. Descrevendo-a de roupas, podia se dizer que ela extremamente magra, com seios pequenos. O que chamava a atenção mesmo era seu rosto que podia ser considerado bonito, principalmente quando sorria mostrando duas fileiras de dentes brancos e prefeitos. Mas duas coisas chamavam a atenção nela. A primeira era sua voz que soava como música aos meus ouvidos todas as vezes que falava e a segunda era que sorria com muita freqüência. Bastava olhar para ela que se recebia de volta a beleza daquele sorriso constante e perfeito.

O constrangimento inicial causado ela presença de Cristiane logo foi superado pela simpatia dela e a boa vontade de Lívia que procurou agir como se sempre houvesse convivido com a irmã, deixando o problema causado pela presença dela mais para sua mãe que, segundo ela me contava, não perdia oportunidade de atazanar a vida do marido pela infidelidade ocorrida há tanto tempo.

Dessa forma, Cristiane passou a ser companhia obrigatória de Lívia que agia como se fosse a mais velha das duas e não a caçula. Em todos os nossos programas lá estava a ruiva presente e, embora às vezes tentasse ficar invisível, era impossível não sentir a proximidade dela, sempre aparentando uma calma perene e aquele eterno sorriso em seus lábios. Ao comentar com Lívia que dessa forma seria difícil transarmos da forma como fazíamos, minha namorada não se fez de rogada. Estávamos em casa, era período da tarde e ela virou-se para a irmã e foi abrindo o jogo:

– Cristiane, você não se importa em ficar aqui na sala assistindo TV? O Tiago e eu queremos ficar sozinhos no quarto dele.

Não sendo possível ser mais claro que isso, a minha cunhada apenas sorriu e assentiu num aceno de cabeça.

Assim passou a ser nossa vida. A única coisa que mudou é que, depois das transas que tinha com Lívia, ao voltarmos para a companhia de Cristiane, havia algo de diferente em sua expressão. Não sei bem dizer o que era, mas dava para notar algo diferente em seu sorriso e seus lindos olhos azuis mostravam um brilho diferente. Comentei isso com Lívia que disse não notar nada.

Dois meses haviam se passado dessa forma. Eu havia encerrado o ensino médio e prestado o vestibular para o Curso de Direito de uma faculdade famosa de São Paulo. Lívia, que terminara o curso um ano antes que eu passara o ano todo fazendo o cursinho e se preparando para o vestibular da USP. Ela fora aprovada e tivemos uma grande comemoração. Aliás, várias grandes comemorações. A primeira em família, tendo meus pais comparecido à casa dela para um jantar pela primeira vez. A segunda junto com os colegas de cursinho dela, a terceira nós dois e Cristiane, tendo essa consumido bebida além da conta e ficado meio alta e a terceira Lívia e eu, em nosso quarto.

Aproveitando a deixa de que seria uma comemoração, pedi mais uma vez para que minha namorada liberasse seu cuzinho. Ela relutou um pouco, mas acabou concordando desde que eu fosse bem carinhoso. Tentando cumprir minha promessa, lambi seu botãozinho marrom com volúpia, enfiando a língua o máximo que consegui dentro dela e sentindo seu tesão aumentar a ponto dela pressionar sua bundinha macia de encontro ao meu rosto. Depois coloquei um dedo e ela apenas gemeu, com dois ela disse um ‘ai’ carregado de tensão. Como não desisti, logo ela voltou a gemer e rebolar com meus dedos fazendo movimento de vai e vem em seu cuzinho. Entendendo que ela estava pronta para ser penetrada, coloquei um travesseiro sob seu quadril para que seu bumbum ficasse mais levantado, dei meu pau para ela chupar e deixá-lo lubrificado e bastante duro e, indo para trás dela, posicionei a cabeça no pau na entrada de seu buraquinho e fui enterrando devagar, enquanto ela choramingava:

– Ai amor... Devagar... Está doendo... Ai...

Sem me importar com as reclamações dela continuei enfiando. Quase a metade do meu pau já tinha entrado no cuzinho dela quando me inclinei e passei a lamber sua orelha, pois sabia que isso a deixava toda arrepiada. O corpo de Lívia respondeu prontamente, pois sentir que ela pressionava sua bunda para cima, fazendo com que meu pau entrasse mais um pouco. Então soltei meu peso de vez, fazendo com que a penetração se completasse, sentindo meu saco encostado na sua xoxotinha.

– Aiiii.... Seu cachorro. Você está me machucando... Está doendo amor...

– Desculpe querida, vou tirar.

– Não. Não tire nada não. Só fique parado um pouco e deixe eu me acostumar.

Não sei dizer quanto tempo se passou antes que ela começasse a gemer baixinho e a se movimentar lentamente, rebolando. Percebendo isso, fiz um leve movimento, tirando um pouco e voltando a penetrar até o fim:

– Ai amor, está ficando gostoso. Mexe assim, bem devagar.

Foi o que fiz. Mas logo vi que o conceito de devagar foi ficando para trás quando ela começou a gemer mais alto e a rebolar seus quadris com velocidade maior. Retirei quase que totalmente o pau do cuzinho apertado de minha namorada e voltei a enfiar com força para ouvi-la falar, dessa vez mais alto:

– Ai seu cachorro. Assim você me mata. Vai amor, soca esse pau no meu cuzinho que está gostoso. Mexe com força Tiago que eu estou quase gozando com seu pau gostoso dentro do meu cu.

Nunca tinha acontecido de a Lívia falar dessa forma durante as transas. Seus gozos sempre foram acompanhados de gemidos, enquanto ela me abraçava forte e fincava as unhas em minhas costas. Agora, sem poder fazer isso, ela arranhava o lençol e continuava a falar, cada vez mais alto como estava bom ser fodida no cuzinho e que estava gozando. Aliás, foram vários gozos sucessivos antes que eu despejasse todo meu gozo dentro daquele cuzinho que parecia de veludo tal a maciez que sentia roçar meu pau no movimento de entra e sai. Gozei puxando seus cabelos e cheguei a morder seu pescoço, onde deixei bem visível a marca dos meus dentes, sem saber o que ela falava ou gritava, tal a intensidade do prazer que tive em saber que agora aquele cuzinho não era mais virgem e que era eu a ter tirado a virgindade dele.

– Nossa, que delícia. A gente já devia ter feito isso há muito tempo.

– Nós vamos ter muito tempo para fazer isso! – Respondi para ela com aquela cara de gato que acabou de comer o passarinho.

– Mas não mesmo! – Diante da minha expressão de espanto, ela continuou: – Vai ser muito raro você comer minha bundinha, porque senão você vai se esquecer da minha bucetinha e eu vou ficar sentindo falta.

– Imagine! – Me defendi – Vou sempre querer te comer de todas as formas.

Ela me olhou como quem duvidasse disso e se levantou indo para o banheiro. Fui atrás dela e nos abraçamos embaixo do chuveiro. Logo tive a ajuda de sua boquinha mágica para deixar meu pau duro e comi sua xoxota. Ela se inclinou para frente e eu colocava por trás em sua buceta, tendo a visão de seu cuzinho, agora vermelho e um pouco aberto. Tentei fazer carinho ali com o dedo, mas mal o toquei e Lívia deu um pulo reclamando que estava doendo ainda. Resultado. Acabara de estragar, eu mesmo, uma deliciosa foda.

Porém, eu não estava preparado para a reação de Cristiane que, como não poderia deixar de ser, ouvira todos os gritos de Lívia ao ter seu cuzinho fodido. Voltamos para a sala e a encontramos sentada no sofá. Ela se levantou, sorriu para Lívia e, olhando para mim, disse em sua voz normalmente suave, mas com certa tensão:

– Nossa, a festinha foi boa, desse jeito eu fico com inveja!

Não foi o que ela disse nem a diferença da sua voz que fez alguma diferença. O que mexeu comigo na hora foi a forma como ela me encarou. Primeiro me olhou nos olhos enquanto falava, depois seus olhos vasculharam meu corpo de cima abaixo, parando por um instante em meu pau e depois voltaram a me encarar nos olhos. Havia um brilho diferente, ou alguma coisa que eu não conseguia definir direito naquele olhar que me intrigou. Então ela sorriu novamente e tentei desviar os olhos mas não consegui. Havia algo naquele olhar que me prendia e então senti um arrepio me percorrer a espinha e, sem saber como ou porque, meu pau deu sinal de vida começando a estufar o moletom que eu usava. Cristiane também notou o que estava acontecendo e seu sorriso se ampliou.

Usando toda a minha força de vontade, consegui me libertar daqueles olhos azuis que me prendiam e olhei para Lívia que, para a minha sorte, zapeava a televisão e não notara aquela breve comunicação que, embora muito rápida, preenchera minha cabeça com uma infinidade de pensamentos que jamais me ocorrera antes.

A partir daquele dia, o clima de normalidade que existia quando estávamos nós três, eu com as duas irmãs, desapareceu. Sempre que Lívia não estava prestando atenção, Cristiane e eu trocávamos olhares intensos onde eu via um monte de promessas, principalmente ao ser tocado pelo sorriso maravilhoso que sempre vinha depois daquele olhar.

E para piorar as coisas, passei a imaginar Cristiane nua em meus braços quando, na verdade, quem gemia em baixo de mim era Lívia.

A situação me preocupava cada vez mais. Era impossível manter as coisas do jeito que estavam sem que Lívia percebesse. Para piorar ainda mais, Cristiane começara a se soltar cada vez mais. Isso podia ser notado na forma como ela me encarava, fazendo caras e bocas, passando a língua em seus lábios e depois sorrindo debochadamente ao ver minha cara, primeiro de tesão, e depois de preocupação diante da presença de Lívia. E ela não se limitava a me provocar dessa forma. Sempre procurava levar a conversa para o terreno da malícia, quando então aproveitava para fazer comentários excitantes. Lívia ria, achando o máximo a irmã fazer piadas, enquanto eu fitava Cristiane seriamente, num pedido mudo para que ela parasse com suas provocações. Houve um dia em que estávamos diante de computador, eu havia acessado o facebook e vi um post de um colega que mostrava uma foto que a princípio parecia um bouquet de flores. Porém, olhando mais atentamente, percebia-se que não eram flores e sim uma variedade de penis. A princípio pareceu muito engraçado e, como não podia ser diferente, rimos muito daquilo. Por insistência das duas, ampliei a foto e elas começaram a fazer comentários sobre os diferentes cacetes que a tela exibia, até que eu, tentando participar da conversa, comentei:

– Credo que coisas feias! Não sei como vocês conseguem por isso na boca!

– Quem te ouve falar assim até vai pensar que você não gosta de um boquete! – Brincou Lívia.

– Gostar até que gosto, mas jamais colocaria isso na boca. – Ambas ficaram me olhando com expressão zombeteira o que me fez complementar. – E tem mulher que ainda engole quando o cara goza.

Foi nessa hora que Cristiane deu o toque de misericórdia em seu plano de me seduzir. Ela disse sorrindo:

– Engolimos porque é gostoso e contém vitaminas. Sem falar que isso deixa os homens loquinhos por nós.

E era verdade. Até então não tinha conseguido convencer Lívia a engolir meu gozo despejado em sua boca, quando ela me chupava até o final. Ao olhar para Cristiane ela me encarava e pude ler em seu olhar uma promessa. A promessa de que ela estava disposta a me proporcionar prazer. Naquela hora me dei conta de que tinha que levar aquela mulher para a cama, mesmo sabendo o risco que isso representava para minha relação com Lívia.

Se já era difícil ficar perto das duas irmãs e conseguir disfarçar meu tesão por Cristiane, a partir desse dia ficou ainda pior e a atitude dela cada vez mais agressiva, pois ao se aproximar de mim passou a me abraçar colando seu corpo ao meu, enquanto os beijos nos rosto que eram apenas simulados agora eram mais reais e cada vez mais próximo à minha boca. Era difícil me controlar quando ela, me abraçando, colava seu corpo ao meu. Como eu ainda resistia ao seu ataque, tornou-se ainda mais agressiva, passando a me chamar de gostoso e delícia, falando baixinho ao meu ouvido enquanto me abraçava.

Apelei para toda a dignidade que tinha e tentei resolver a situação, mesmo contra vontade. A primeira tentativa foi a de sugerir a Lívia que ficássemos mais tempos a sós, sem a presença de Cristiane, mas foi em vão. Sem entender meus motivos, ela rebateu:

– Não sei qual o problema, a Cris nunca atrapalha a gente em nada.

Sem sucesso nessa tentativa, procurei ficar menos tempo com minha namorada, arrumando algumas atividades que não fosse do interesse dela. Algumas deram certo, outras porém, por insistência da Cristiane, Lívia fez questão de ficar junto comigo.

Foi nesse clima que dei graças pelo início das aulas. Estudando em faculdades diferentes estaríamos mais afastados. Sabia que Lívia levava o estudo muito a sério, o que antecipava saber que estaríamos afastados durante a semana, sobrando apenas os finais de semanas para nos curtirmos. Foi com alívio que percebi que estava dando certo, pois nas duas primeiras semanas de aula só havíamos passado juntos algumas horas no sábado. Lívia já arrumara atividades estudantis para o seu domingo e assim fiquei livre da presença e provocações de Cristiane, apesar do inferno que foi o meu sábado, com ela ousando cada vez mais.

O segundo final de semana foi pior. Talvez se sentindo culpada por ter se afastado de mim no domingo anterior, Lívia fez questão de ficar grudada em mim durante todo o tempo, tendo sempre junto a nós a presença de Cristiane que agora passara a fazer alusões claras de seu desejo, passando a falar o quanto estava sentindo falta de carinhos. Para piorar, falava isso com os olhos fixos nos meus e sempre terminava com um sorriso safado em seu rosto. Quando Lívia perguntou se não havia um colega da faculdade que eu pudesse apresentar a ela, Cristiane desconversou, dizendo que não estava precisando de carinhos de um cara, mas sim do cara. Disse isso olhando para mim e depois passou a língua pelos lábios, num movimento erótico e provocante. Eu não sabia se agradecia ter sido considerado “o cara” ou se jogava de vez a merda no ventilador e brigava com ela.

E teve início outra semana que começou normal. Eu dedicado aos meus estudos e conversando uma vez por dia com Lívia ao telefone. Então o meu mundo desabou na quarta-feira. Já havia conquistado minha Carteira Habilitação e usava o carro de minha mãe que agora era levada ao serviço por meu pai. Estava no início da segunda aula do dia quando vi um movimento à porta da sala, fazendo o professor se dirigir até lá. Ele conversou com alguém e depois se dirigiu a turma perguntando por mim. Apresentei-me e ele disse que havia alguém me chamando ao corredor. Fui até lá e um garoto que conhecia como atendente da lanchonete me entregou um bilhete onde estava escrito: “Você tem um problema no seu carro, melhor ir até o local onde ele está estacionado.” Não reconheci a letra e, preocupado, fui andando ao lado do jovem que não soube, ou não quis, me informar sobre quem lhe havia pedido para me entregar o bilhete.

Encontrei meu carro estacionado normalmente. Olhei os pneus e estavam normais. Fiz então uma rápida vistoria na pintura e nenhum arranhão, pelo menos nenhum arranhão novo, estava aparecendo. Intrigado, estava fazendo uma segunda verificação para me certificar que estava tudo certo, quando ouvi uma voz atrás de mim:

– O problema não está no carro. O problema vai estar dentro do carro quando a gente entrar aí dentro.

Já sabendo de quem se tratava, fui me virando lentamente, prendendo a respiração e pensando no que dizer para me livrar daquela tentação. Então me vi diante daquilo que vinha tentando evitar a todo custo. Cristiane estava diante de mim, prontinha para pecar. Seus cabelos ruivos brilhavam sob o sol, o mesmo acontecendo com seus olhos azuis. Seus dentes não brilhavam. Seus dentes cintilavam brancos e perfeitos em um sorriso que era um verdadeiro convite. Olhei para aquela silhueta magra, quase sem seios, vestida com uma blusa de crochê azul, do mesmo tom que os olhos dela, e uma calça jeans apertada. Olhei para baixo e me toquei, pela primeira vez, que Cristiane não era tão magra quanto aparecia. Seus quadris eram normais e suas pernas longas eram esguias e não eram finas como eu imaginava. Fiquei parado, contemplando aquela mulher que até então eu havia fugido. Ela, ainda sorrindo, se aproximou de mim enquanto falava:

– E eu não ganho um abraço?

Antes que pudesse esboçar qualquer reação, ela se aproximou e me abraçou, colando seu corpo em mim, enquanto beijava o canto de minha boca, demorando-se de propósito naquele beijo. Não tive nenhuma reação, a não ser sentir meu pau dar sinal de vida quando senti a pressão do corpo dela a se esfregar no meu. Fui buscar toda a coragem que consegui para dizer, enquanto tentava me afastar dela:

– Então, qual o problema com meu carro?

Havia me afastado do contato com seu corpo, porém, ela manteve seus dois braços enlaçando o meu pescoço. Então ela respondeu:

– Seu carro está um problema sério de inércia. Ele precisa ser posto em movimento urgentemente e nos levar embora daqui.

– Caso você não saiba, eu estou em pleno período de aula!

– Isso não vai ser problema. Você é inteligente e um dia de aula não vai te fazer tanta falta assim. Além demais, eu te prometo que vai valer a pena.

Aquilo era demais. Cristiane passara da provocação para o assédio direto e reto. Para piorar ainda mais, ela aproximou seu rosto do meu, segurando firme o meu pescoço, e começou a beijar minha boca. A princípio não reagi, sentindo apenas o perfume embriagador daquela fêmea e o contato de seus lábios junto aos meus. Porém, no momento sua língua começou a forçar a passagem entre os meus lábios, não houve como resistir e me rendi àquela invasão prazerosa em minha boca. Sua língua ágil começou a explorar minha boca enquanto seus quadris, que havia novamente se encostado em mim, começaram a fazer movimentos circulares, completando assim a minha ereção. Tentei, com o pouco que ainda tinha de resistência, afastá-la de mim e interrompi o beijo e me afastei dizendo, ofegante:

– Nós não podemos fazer isso Cristiane!

– Claro que podemos, seu bobo. A gente pode fazer de tudo, é só querer.

– Mas eu não quero você. – disse ofegante.

Esse foi definitivamente o meu último baluarte. Pobre de mim, foi em vão. Levando a mão até meu cacete, por sobre a calça, ela disse, dessa vez séria:

– É verdade? Só que tem alguém aqui que está dizendo o contrario.

Gemi enquanto ela voltava a me beijar. Acionei então a trava da porta do carro que estava em minha mão. Ao ouvir o barulho, ela me soltou sorrindo e se dirigiu para o interior do carro. Assumi a direção e sai dali, indo para o lado onde sabia da existência de vários motéis.

No caminho para o motel, Cristiane deitou a cabeça nos meus ombros e posou sua mão sobre meu cacete, fazendo carinhos por sobre a calça mesmo. Seus dedos longos e finos se fechavam em torno do meu membro, fazendo movimentos lentos. Não trocamos única palavra durante o trajeto.

Subimos a escada que dava acesso à suíte do motel nos beijando. Foi Cris que abriu a porta, batendo-a depois que a ultrapassamos. Finalmente, se separou de mim e fez menção para que eu me sentasse na cama, começando a se despir. A primeira reação não foi das melhores, pois ao tirar a blusa, percebi que ela usava um sutiã que aumentava seus seios. Ou seja, se eu já os achava pequenos, imagine então sem aquele sutiã. E não foi diferente, quando ela tirou essa peça a seguir. Dois pequenos botões, muito pequenos, com auréola também pequenas e uns minúsculos biquinhos em cada uma, duros e enrugados. Fiquei olhando fixamente para eles, quando ela falou, sem deixar de sorrir:

– Está olhando o que? Eu tenho seios infantis.

Isso era uma verdade inegável. Os seios de Cristiane não eram desenvolvidos como o de qualquer mulher adulta. Mas isso, porém, não parecia ter importância nenhuma para ela, que desabotoou a calça e abriu o zíper, abaixando-a num movimento lento e provocante. Então eu vi a compensação. Uma minúscula calcinha transparente, que cobria apenas a buceta, deixando ver um pouco dos pentelhos aparados dela, encimava um par de pernas longas, esguias e roliças. Na medida em que se mostravam, podia-se notar a perfeição daquele par de pernas. Acompanhei o movimento da calça até os pés, um pouco grande para uma mulher, mas facilmente compreensível se comparado a altura de sua dona. Voltei os olhos numa viagem de volta, contemplando cada detalhe daquele par de pernas deslumbrantes, chegando novamente a calcinha. Observei então uma barriga lisa, sem nenhuma grama de gordura. Sua calcinha começou a ser baixada, mostrando seus pentelhos que agora percebi serem ruivos, do mesmo tom que seus cabelos. Cris se virou de perfil para mim, para que eu admirasse o seu bumbum redondinho, arrebitado e firme. Agora, completamente nua, aproximou-se de onde eu estava, abriu as pernas e sentou-se sobre minhas pernas, levando as mãos em minha cabeça, acariciando meus cabelos até a nuca, fazendo com que eu me arrepiasse. Sorrindo, perguntou:

– O que foi? Está com frio?

Não tive tempo para responder. Seus lábios quentes e macios já se esmagavam contra os meus, num beijo impetuoso e cheio de desejos que durou mais de um minuto. Só depois disso, ela se afastou um pouco e puxou a camiseta que eu usava por sobre minha cabeça. Depois, abaixando-se, foi desatando o laço dos tênis, arrancando-os e em seguida a meia. Voltou a ficar de joelhos e abriu o cinto e o botão do jeans que eu usava, abriu o zíper e começou a puxar para baixo, levando junto com ela a cueca e deixando-me completamente nu. Então pegou meu pau com uma das mãos e olhou para mim, enquanto dizia:

– Hum! Do jeitinho que eu imaginava que fosse.

Dizendo isso, aproximou-se e foi abocanhando meu pau. Ela não ficou lambendo, beijando ou chupando só a cabeça. Ela simplesmente o colocou o máximo que conseguiu na boca, fazendo uma sucção gostosa e em seguida começou a fazer um movimento lento de vai e vem, enquanto sua mão começava a acariciar meu saco, aumentando a minha excitação a ponto de que, em pouco tempo, gozei abundantemente, enchendo sua boca de porra. Cristiane não se desgrudou do meu pau, engolindo todo o meu esperma e continuando a fazer um leve movimento de sucção que me deixava louco te tesão.

Quando se deu por satisfeita, voltou a sentar-se com as pernas abertas sobre mim, montando sobre minhas pernas. A proximidade fazia com que meu pau tocasse na sua xoxota e sentisse a umidade daquela gruta do prazer. Veio então aproximando-se para um beijo que eu tentei evitar. Ela então segurou minha face com ambas as mãos e, com aquele jeito tão seu de me olhar nos olhos, disse seriamente:

– Não seja bobo, meu amor. Isso não é nada sujo. Isso é apenas o gosto do nosso prazer.

E antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, estava beijando sua boca. O beijo foi ficando mais intenso na medida em que eu ia me acostumando com o gosto acre de sua saliva, misturada ao que restara do meu gozo em sua boca. Eu havia ultrapassado uma barreira. A primeira delas e não sabia que outras mais seriam derrubadas, cada vez com uma facilidade maior.

Sabia o que tinha que fazer a seguir. Tinha que retribuir aquele prazer que havia sentindo. Então me deitei na cama, girando meu corpo para que ela ficasse debaixo e comecei a beijar seu pescoço e fui descendo. Ao chegar em seus seios, vacilei um pouco olhando para aqueles caroços minúsculos, e como dissera ela, infantis. Cris não disse nada e eu passei a língua sobre um dos mamilos, arrancando dela um suspiro mais alto. Esse suspiro fez com que eu parasse e olhasse para seu rosto, ao que ela comentou?

– O que foi? Eles podem ser pequenos, mas me dão o mesmo tesão que qualquer tetona que você possa encontrar por aí.

Sorri e voltei a mamar seus seios, arrancando suspiros de prazer de Cristiane que se retorcia como uma cobra sobre a cama. Continuei então a viagem de descida, passando por sua barriga lisa e firme, enfiando a língua em seu umbigo perfeito e finalmente atingindo seus pelos rubros e aveludados. Dei beijinhos sobre eles e continuei descendo até atingir o seu grelinho. Era um grelinho saliente, durinho e úmido e não me contive, envolvendo-o com meus lábios e iniciando a sugá-los firmemente. Ouvi o barulho que Cris fez ao puxar o ar e senti a pressão de sua pélvis se levantando e pressionando meu rosto. Empurrei-a de volta e desci a língua abrindo seus grandes lábios e atingindo a abertura de sua bucetinha. Enfiei a língua e novamente ouvi o chiado que ela fez ao respirar. Então, comecei a fazer um movimento de vai e vem com a língua enquanto esfregava seu grelinho com o nariz. Estimulada em dois pontos erógenos, Cristiane não resistiu e se entregou ao orgasmo intenso e prolongado que a assaltou. Segurei firme o seus quadris para evitar que ela saísse debaixo de mim, tal a força com que ela se contorcia e continuei a tarefa de dar-lhe prazer, assim ficando até que ela pedisse:

– Por favor, pa-pare um po-pouco... Eu não aaaaguento mais go-gozar aaaassim!

Parei e me deitei ao lado dela, beijando levemente seus lábios entreabertos, sentindo sua respiração alterada. Olhei em seus olhos e percebi que a pupila estava com o dobro do tamanho normal. Sua pele estava de um tom rosado e suas narinas dilatadas fungavam com a alteração que se processara em sua respiração.

Demorou alguns minutos para que ela se refizesse e voltasse a colocar aquele eterno e lindo sorriso em seus lábios. Beijei seus lábios levemente e ela puxou pelos meus cabelos transformando aquele leve selinho em um beijo apaixonado e cheio de tesão. Quando finalmente nos separamos, ela disse:

– Nossa! Muito melhor que eu esperava. Se eu soubesse disso não teria resistido tanto tempo e dado um jeito de te pegar antes.

Aquilo não era a coisa certa para se dizer naquela hora. Não é que eu não apreciasse o elogio. Afinal, qual o homem que não gosta de saber que superou as expectativas de uma mulher? O problema com aquilo que fora dito é que no arremetia a um assunto que não devia ser sequer lembrado naquele momento. Lívia.

Ao perceber que eu ficara arredio com seu comentário, Cristiane foi direto ao assunto, o que me fez perceber que seu comentário não fora de todo inocente. Acreditei que ela havia conduzido o assunto para chegarmos naquilo. Então ela falou:

– Qual o problema gato?

Gato era o seu tratamento habitual com relação a mim.

– Não devíamos estar fazendo isso?

– Por que não? Foi lindo! Foi irado! Ou você não gostou?

– Lógico que gostei, mas não devíamos fazer isso com Lívia. Não é justo.

– Oras bolas. – Olhei para Cris e vi que ela estava realmente seria. – Deixe de ser bobo garoto, o nome disso aqui é tesão, o que você sente pela minha irmã é amor. Uma coisa não tem nada a ver com outra.

– E não é tudo a mesma coisa? – Ela ficou me olhando com cara de incrédula e então me lembrei de algo que Lívia me dissera, não sei se antes ou depois de nossa primeira transa, de que o sexo com amor é melhor ainda. Isso me deu certo conforto, pois se sexo com amor é melhor ainda, quer dizer que sexo não é ruim e, se não é ruim, não é errado. Então sorri e comentei: – É, pode ser. Deixa pra lá.

– Verdade, – disse ela voltando a sorrir, – e se é para deixar para lá, venha aqui e fode minha buceta que estou morrendo de vontade de ter você dentro de mim.

Ela foi dizendo isso e abrindo as pernas. Subi sobre ela e me posicionei, mas foi ela mesmo que, com seus dedos longos e esguios, pegou meu pau e o direcionou para a entrada de sua buceta ruiva. A penetração foi imediata, pois diante da lubrificação dos vários orgasmos que ela tivera antes, meu pau achou fácil o caminho daquele centro de prazer e luxúria. Comecei a me movimentar dentro dela que começou a gemer, mas logo mudou de atitude, agarrando meus cabelos e falando:

– Vai meu macho! Enfia esse cacete na minha buceta gostoso. Me fode com força e me faça gozar mais meu gato.

Como ela puxava meus cabelos, tive o impulso de também puxar os delas. Como se fosse uma chave que ligasse algo dentro dela, a garota enlouqueceu de vez e passou a gritar:

– Fode filho da puta. Enfia esse pau gostoso na minha buceta. Puxa meu cabelo, me bate na cara, me chama de puta, me fode com força cachorro.

Não tive dúvida. Soltei seu cabelo e desferi um tapa no rosto de Cristiane que reagiu soltando o meu cabelo e me olhando fixamente, sem parar de rebolar no meu pau. Achei que tinha exagerado quando ela falou:

– É só isso que você pode fazer seu frouxo? Você chama isso de foder uma mulher? Anda logo seu puto, me faça gozar de verdade!

Então desferi outro tapa e Cristiane endoideceu de vez. Serpenteando por sobre mim começou a gemer e a chiar como se estivesse choramingando. Então desferi outro tapa e resolvi falar também:

– Goza biscate. Goza sua puta. Goza para seu macho sentir sua buceta tremendo sua vadia.

Isso foi a conta. Gritando alto e arranhando minhas costas, o corpo de Cristiane se arqueou no ar se levantando quase um palmo, mesmo com todo meu peso sobre ela e começou a tremer como se estivesse levando um choque de dez mil volts. Sua voz não saia mais, apenas sua boca abria como se quisesse pronunciar palavras que não vinham e sua respiração se acelerava de forma que nunca tinha visto antes. Então minha consciência também me abandonou. Conseguia apenas ver flashes de luzes e ouvir uma voz que parecia vir de dentro de minha própria cabeça, dizendo o quanto aquilo era maravilhoso e depois vaguei por uma escuridão que, em vez de me assustar, me dava uma tranquilidade e paz que nunca sentira antes.

Assim estava, curtindo essa entrega, quando ouvi ao longe uma voz me chamar. Abri lentamente os olhos e me vi ainda deitado sobre Cristiane que me olhava de forma carinhosa, perguntando se estava tudo bem comigo. Rolei para o lado, saindo de cima dela, dizendo que estava tão bom que devia ter desmaiado. Então ela me confessou que também havia desmaiado,

– Nossa, é a primeira vez que isso me acontece. Nunca gozei assim.

– Comigo quase sempre isso acontece. – Disse ela para estragar o meu barato, pois até então estava me sentindo o verdadeiro super homem. – Mas você é o primeiro que vem junto comigo nessa viagem.

Bom, isso era melhor que nada. Pensei me consolando.

Permanecemos no motel até o entardecer daquele dia. Transamos diversas vezes, sempre atingindo orgasmos fantásticos, me levando a crer que Cristiane era na verdade uma máquina de sexo. Saímos e fui levá-la em casa. No caminho, ela me lembrou.

– Poxa vida. Agora que me toquei. Você não comeu minha bunda.

– É que você transa tão gostoso que isso nem me ocorreu.

– É verdade? Isso é bom. – E depois de uma pequena pausa acrescentou. – Melhor ainda porque faz com que tenhamos que nos encontrar pelo menos mais uma vez.

Olhei para ela serio e ela, voltando a sorrir, perguntou:

– O que foi? Vai falar que não vai querer o meu cuzinho?

– Vou sim. E muito.

E a beijei novamente na boca, até que o carro atrás de nós buzinou avisando que o semáforo havia mudado para verde.

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Comentários

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Que bom que você retornou pra continuar sua saga.Espero que não torne a ficar tanto tempo sem escrever.Continue com sua trama e sem levar em consideração o mimimi de muitos que podem se mostrar insatisfeitos com os rumos que a história possa tomar.

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