Desde o começo do meu namoro com Ana Laura deixei claro que eu era o dominador e ela seria a submissa, idéia que ela aceitou sem problemas. Sempre gostamos muito de bondage e para ela era um prazer imensurável ser dominada por mim, nas mais diferentes situações. Ana Laura era uma menina de seus 20 anos recém-completados, ao passo que eu era um homem já mais maduro, com 34 e larga experiência no universo BDSM. Comigo ela vivenciou suas primeiras aventuras nesse mundo, e, por outro lado, como havia muita confiança e entrega de parte a parte, resolvi também aproveitar para fazer algumas variações. Foi assim que, naquele encontro, eu disse que permitiria que ela me subjugasse e dominasse.
Fomos ao mesmo motel de nossos primeiros encontros, ela levando na bolsa os mesmos apetrechos que costumávamos usar nas nossas sessões - todas as nossas transas tinham de ser obrigatoriamente precedidas de alguma atividade bondagista, era o combustível que nos fazia riscar fogo na estrada da nossa paixão. Ana Laura era linda, com sua pele branquinha queimada pelo sol, um pouco gordinha, distinção que a ela causava certo constrangimento às vezes, mas que jamais me incomodou nem um pouco - talvez fosse um problema para algum garotão babaca com ranço adolescente, mas não para mim, que sabia enxergar muito além das aparências. O fato é que, para mim, Ana Laura era gostosa, muito melhor e mais suculenta do que essas magrelas anoréxicas neuróticas que abundam a cada esquina, e que, com o perdão do trocadilho, não têm mesmo bunda, parte do corpo que se destacava em Ana Laura. E longos e volumosos cabelos pretos, que ela geralmente usava presos, já que, soltos, davam-lhe um aspecto selvagem e extremamente sensual.
Ela usava um vestido preto, bem básico, e sandálias de salto alto na mesma cor. Trocamos vários beijos ardentes para começar, ambos vestidos, nos controlando para não explodirmos antes da hora, o que era meio complicado, porque as coisas entre nós sempre se tornavam muito intensas em poucos segundos, curtíamos demais um ao outro. Ela tirou o vestido, exibindo a lingerie vermelha e provocante que tinha por baixo, e tirou as sandálias, gestual que imitei de minha parte, livrando-me do jeans e da camisa branca de botões, bem como dos tênis. As unhas de Ana Laura estavam pintadas de preto e ela usava brincos pequenos e discretos nas orelhas, mas os cabelos continuavam presos num coque. Ela estava somente de lingerie e eu de cueca, uma cueca branca, de perninha, comprada especialmente para a ocasião e atendendo a um pedido dela mesma, que disse adorar aquele modelo de roupa íntima masculina.
No meio de um beijo, ela me acertou um tapa na cara e começou a pôr as garrinhas de fora. Disse que seria minha dona, eu seria seu escravo e teria de obedecê-la. Vê-la falar desse jeito, com tanta autoridade, e ainda usando só uma lingerie, foi demais e fez meu pau imediatamente reagir dentro da cueca. Deitamos, ela ordenou que eu apoiasse a cabeça na barriga dela e começou a acariciar meus cabelos. Era muito relaxante e eu sabia que em breve ia acabar dormindo. Só que Ana Laura tinha pleno domínio da situação e, quando eu menos esperava, tapou minha boca bem forte com ambas as mãos, perguntando se eu gostava bem apertado.
-É assim que você gosta, é? Bem apertado?
Isso porque, na semana anterior, eu tinha feito a mesma coisa com ela, em outra situação: tapado a boca dela e dito que adorava quando era bem apertado, impedindo-a completamente de emitir o mínimo som. Agora, ela se vingava de uma forma muito parecida.
As mãos de Ana Laura eram macias e, ao mesmo tempo, pesavam firmes sobre a minha boca, da mesma forma, impedindo-me de emitir qualquer som audível. Às vezes, para aumentar sua supremacia sobre mim, ela apertava também meu nariz com o polegar e o indicador, deixando-me impossibilitado tanto de gritar quanto de respirar. Uma manobra arriscada, mas que Ana Laura dominava com extrema eficiência, sabendo o tempo exato em que deveria permanecer daquele jeito. Nessas horas, eu me desesperava, lutando para tirar as mãos dela da minha boca e me agitando, batendo as pernas e os pés. Ela contribuía para aumentar o tesão do momento, sussurrando:
- Ah ah ah, fica quietinho, escravinho... nem comecei ainda... fica quietinho senão eu aperto mais a mão no seu nariz...
Meu tesão era visível e despontava por baixo do tecido, Ana Laura desviando o olhar marotamente para a protuberância, lambendo os lábios, já dominada pelo tesão que também a invadia.
Eu gemia e me agitava, enquanto tentava me libertar, mas Ana Laura apertava as mãos na minha boca e não me permitia emitir qualquer som, somente míseros gemidos prontamente abafados.
Ela então me fez levantar, sempre tapando minha boca, não dando oportunidade para qualquer escapatória nem chance de eu conseguir me livrar - nessa hora ela relaxava a pressão sobre o meu nariz, mas mantinha as mãos apertando minha boca, eu só conseguia fazer "mmmmmm".
Atrás de mim, sussurrou, como a rainha que era naquele momento, e eu, apenas seu escravo:
- Vou soltar você por um minuto, mas não quero ouvir nem um pio, ouviu, seu verme?
Fiz que sim com a cabeça, ela deu uma risadinha e me soltou, por fim. Mandou que eu me ajoelhasse e ficasse de cabeça baixa, olhando para o chão. Obedeci, mas, em vez de olhar para o chão, mantive meu olhar na direção dos seus lindos e deliciosos pezinhos descalços que pisavam o chão frio do quarto, afastando-se enquanto ela pegava os apetrechos na bolsa, e retornando pouco depois, as unhas bem-feitinhas pintadas de preto se destacando nos movimentos.
Aparentemente, ela sabia que eu estava olhando para os pés dela, mas não se importou nem disse nada, sabia que era uma forma de aumentar meu tesão e o dela, também, que sempre gostou de me provocar com os pés.
-Levanta - ela ordenou.
Obedeci e ela prontamente amarrou minhas mãos para trás usando uma corda de algodão que usávamos para nossas sessões, era nossa preferida, já que ficava firme e não deixava marcas aparentes. A seguir, mandou que eu me ajoelhasse novamente, enquanto ficava andando pra lá e pra cá fingindo decidir o que faria depois. Perguntei por que minha rainha estava me tratando daquele jeito, implorando que me soltasse, já que eu iria obedecê-la. Foi a deixa para que ela pegasse a silver tape e andasse furiosamente na minha direção. Deu-me um tapa na cara e disse, muito braba:
- Cala a boca! Eu mandei você falar?
-Não, rainha, mas é que...
Outro tapa e nova ordem.
- Cala a boca, imbecil. Já sei o que vou fazer.
Então, passou voltas e mais voltas de silver tape sobre a minha boca, tantas que eu mal conseguia fazer "mmmmmm" depois de ser brutalmente amordaçado. Ela se afastou, me olhou por uns segundos e declarou:
-Ótimo, fica bem melhor assim, amordaçado. Agora não vai ficar falando bobagem.
Eu estava ajoelhado, amarrado com as mãos para trás e absurdamente amordaçado, só de cueca, o pau em brasa dentro do tecido, humilhado, sentindo-me usado - mas era uma sensação que me enchia de prazer e a Ana Laura também. Vivíamos o que nos dava tesão e nos completávamos naquele teatrinho erótico.
Novamente me mandou levantar, o que fiz com certa dificuldade. Meu pau queria rasgar a cueca, eu ansiava por um toque, qualquer toque, ansiava por ouvir Ana Laura falando coisas que me deixassem excitado, o que ela sabia e conhecia, porque o tempo inteiro se referia a mim como "meu escravo", "minha propriedade", "meu brinquedinho" e como eu ficava gostoso daquele jeito, só de cueca, amarrado e amordaçado. Depois percebi que Ana Laura gostava de me amordaçar, e sentia tanto tesão nisso, quanto eu sentia quando era eu a amordaçá-la. E, nessas condições, ambos gemíamos o máximo que podíamos, para aumentar o prazer mútuo. Eu gemia "Me solta" por baixo da silver tape, ela se fingia de interessada, perguntava o que eu estava dizendo. Eu repetia o gemido e ela completava, cínica:
-Mais fita? Claro, mais fita pra calar a boca do meu escravinho.
E passava mais uma volta de silver tape sobre a minha boca.
Só então ela fingiu ver meu pau duro por baixo da cueca e perguntou:
- O que é isso aí, hein?
(Gemidos.)
Ela empalmou meu pau por cima da cueca, toque que foi como um choque para mim. Mas ela sabia que a coisa não ia terminar ali.
-Tá excitado, é? Tá gostando, é, seu verme?
Então Ana Laura abaixou minha cueca e revelou meu pau duro feito brasa, ereto e vermelho, suplicando um toque, um beijo, qualquer coisa - eu não conseguia resistir. Nessa hora gemi o máximo que pude, "gritando" que me soltasse e parasse com aquilo.
-Parece que tá gostando mesmo... gosta de ficar amarrado e amordaçado, é?
(Gemidos furiosos.)
-Tá bom, eu ia te soltar, mas... parece que você gosta de ficar assim, então... vai ficar.
E se afastava, rebolando, a bunda redondinha gingando quase à mostra naquela lingerie minúscula que pouco cobria de seu sexo. Virou-se, apalpando os seios, dizendo:
- Sabe, eu também gosto de ver você amarrado e amordaçado... me dá tesão, muito tesão... acho que preciso me aliviar um pouco...
E simulava se masturbar, alternando apalpadelas nos seios com carícias sensuais na barriga, no umbigo, nas pernas, nos longos cabelos agora já soltos, conferindo-lhe o aspecto de uma pantera selvagem e extremamente sexy. Eu só podia olhar e gemer. Ana Laura podia ter suas neuras, mas era incrivelmente gostosa e muito sensual.
Ela se aproximou e segurou meu pau, fingindo que iria me masturbar, mas, percebendo que eu estava a ponto de explodir, parou imediatamente.
- Quer que eu masturbe você, quer, escravinho?
(Sim com a cabeça e gemendo muito.)
- Quer que eu tire a sua mordaça, quer?
(Idem.)
-Mas não vou tirar... vai ficar aí, bem quietinho, bem amordaçado, enquanto eu me masturbo.
(continua)