Bom eu sempre fui um garoto com um senso de justiça muito forte por isso escolhi o direito como carreira a seguir, desde criança mesmo com um corpo fraco sabendo que não aguentava um soco nunca deixei de defender quem precisava e foi em uma dessas minhas aventuras que aos 8 anos de idade conheci meu melhor amigo Guilherme, eu havia acabado de me mudar com minha família e não conhecia ninguém quando um garoto menor assustado estava sendo ameaçado por outro que queria tomar sua bola e eu prontamente me pus a defender o garoto quando o outro que era três vezes maior que eu,deveria ter seus onze anos me empurrou me fazendo cair e quando iria me deferir um soco alguém entrou em minha frente e segurou o braço do garoto comprando a briga que durou alguns minutos até o garoto maior sair correndo.
O garoto veio até mim e gentilmente sorriu e me deu a mão para ajudar a levantar, ele estava com um corte no canto da boca que sangrava um pouco pela primeira vez vi aquele sorriso encantador e naquela época eu não entendia muitas coisas mais foi a primeira vez que meu coração disparou e meu estômago ficou frio e parecia se contorcer por dentro, segurei sua mão e ele me levantou com uma puxada só. Ainda segurando em sua mão o levei até minha casa para meu pai examiná-lo. Meu pai deu uma olhada e precisou fazer alguns procedimentos o aparelho do garoto havia enganchando no canto da boca e com muito cuidado meu pai o tratou a custa de muito choramingo principalmente na hora de colocar o remédio, nem parecia aquele garoto corajoso que me defendeu eu dei um sorrisinho tímido da choradeira dele o que fez ele me olhar com a cara feia me fazendo rir mais ainda.
Daquele dia em diante nos tornamos melhores e inseparáveis amigos, meus pais o tratavam como filho, éramos muito cumplices principalmente durante a adolescência onde ele foi o maior galinha do colégio desejado por todas as meninas enquanto eu já era mais tímido, só tive duas namoradas e foi algo muito passageiro, enquanto ele a cada sala que estudávamos parecia arrumar uma garota, mais ao mesmo tempo sempre foi um garoto com o coração enorme, justo e um amigo muito fiel, eu sentia algumas coisas por ele, sentia ciúmes, queria está sempre com ele mas achava que aquilo era só ciúmes de amigos sempre achei normal.
O tempo passou e escolhemos a mesma profissão e agora estávamos na faculdade e me lembrava de tudo isso olhando para ele que estava concentrado na aula com uma expressão serena e a aquela marquinha discreta no canto da boca que ele ganhou por minha causa na infância que sempre que a via meu coração apertava mais ele sempre me confortava me dizendo para parar de bobagem pois aquilo teria virado seu charme e amuleto da sorte.
Guilherme tinha olhos verdes e cabelos e barba loiros, tinha uma aparência bem juvenil e ao mesmo tempo máscula, tinha pele branca e ombros bem largos, seu corpo era tão definido que dava para ver o contorno nas roupas que vestia, não era bombado mais quando dobrava os braços dava para ver o contorno de seus músculos.
Eu era um pouco mais baixo que ele e tinha cabelos e olhos castanhos claros, tinha um corpo bem normal, mas nem muito magro nem muito gordo, tinha alguns poucos músculos que estava ganhando devido a academia que comecei a pouco tempo por muita insistência de Guilherme que malhava desde os seus 14 anos, minha pele era um pouco mais clara que ele que era um pouco mais bronzeado.
Professor: então turma por hoje é o que temos, leiam o texto que deixei na xerox e façam um resumo para discutirmos na próxima aula, pode ser feito em dupla.
Instantaneamente ele olhou para mim e sorriu, sempre fizemos trabalhos juntos mesmo quando estávamos namorando alguma menina que estava na mesma sala na escola.
Guilherme: Nossa Max esse professor é de tirar os couros, um trabalho atrás do outro.
Max: É mais bem que você gosta da aula dele passou a aula prestando atenção.
Guilherme: criminologia sempre me impressionou, ou você acha que eu tenho todas as temporadas de CSI a toa seu cabeção.
Ele sempre bagunçava meu cabelo quando me chamava de cabeção quem nos via passando pelo lugares parecíamos duas crianças, era sexta à noite e havíamos sido convidados para uma festa ao qual ele insistiu muito para eu ir, mas como eu era o estraga prazeres e gostava mais de ficar na minha disse que ficava para a próxima, mas que ele deveria ir afinal ele mesmo disse que estava na seca e precisava pegar alguma menina, confesso que eu morria de ciúmes quando ele falava assim mais o que eu podia fazer. Ele destravou o carro e quando fui saindo me perguntou:
Gui: Pra onde pensa que vai.
Max: vou na biblioteca pegar um livro.
Gui: tudo bem eu espero aqui.
Max: não precisa a mamãe está dando aula e deve estar acabando vou espera-la.
O Guilherme era dois anos mais velho que eu então já tinha carteira e carro, minha mãe era advogada e dava aula na faculdade que estudávamos.
Gui: tudo bem até amanhã então.
Ele colocou seus óculos escuros contrastando com aquele cabelo loiro e barba por fazer no mesmo tom que o dava uma aparecia jovial e máscula e saio cantando pneu aquele exibido, fiquei na biblioteca mais um tempo até receber uma mensagem de minha mãe dizendo que me aguardava no estacionamento.
O dia foi normal, durante a tarde fui à academia, depois dei uma passada na praia, tomei um sorvete no finalzinho da tarde e voltei para meu apartamento que ficava de frente a praia, jantei com meus pais e logo meu pai saiu pra o plantão e minha mãe foi para seu quarto trabalhar em seus processos.
Estava somente de pijamas, na verdade só com um calção de dormir sentado em minha escrivaninha com um livro de direito tributário quando a campainha toca, estranhei mais como estava mesmo fui atender a porta, quando a abro aquele sorriso que me encanta me encarava, ele me olhou de cabeça a baixo com um sorrisinho maroto no rosto e só então me toquei o estado que estava e ainda estava com meus óculos de leitura, eu usava lente o dia todo então só usava óculos quando estava em casa, o que me fez corar e sair correndo para meu quarto.
Dava para ouvir suas gargalhadas da sala, vesti uma camiseta e voltei a sala onde ele continuava a tirar sarro.
Gui :A não, estava tão gostosinho tira vai.
Max: Idiota, o que faz aqui.
Gui: Nossa isso é jeito de tratar seu melhor amigo, tudo bem eu vou me embora e não volto nunca mais.
Max: Guilherme, para de drama teu apartamento é o de frente ao meu.
Gui: estraga prazeres, bom estava um saco na festa então resolvi passar uma noite bem caseira com meu melhor amigo, trouxe sorvete e uns filmes.
Max: deixa eu adivinha, a garota que você iria te deu um fora.
Gui: hoje você está azedo viu.
Ele veio correndo até mim e me derrubou no sofá me fazendo morrer de cocegas ele sabe que esse era meu ponto fraco.
Depois dessa demonstração de carinho ficamos na sala assistindo alguns filmes e conversando até que pegamos no sono, acordei já era tarde e resolvi o chamar para irmos para o quarto, ele estava com a cara de sono e esfregou o olho, juro que a cena me fez dá um suspiro que ainda bem que ele não percebeu.
Fui na frente e ele me abraçou pela cintura e foi me seguindo até o quarto, nem estranhei pois tínhamos aquela mania desde mais novos inclusive dividíamos a cama na hora de dormir, caímos na cama como duas pedras e não sei se era impressão minha mas ele parecia ainda está abraçado a minha cintura de forma firme e agora com seu corpo mais colado ao meu, estava tão bêbado de sono que achei que era só uma ilusão e acabei pegando no sono.
Gente conto feito com muito carinho para vocês,espero que gostem