O Amanhecer de cada sol 5

Um conto erótico de MeTheresa
Categoria: Homossexual
Contém 1295 palavras
Data: 07/03/2016 10:47:31

O amanhecer de cada sol 5.

Chegando no refeitório. Pegamos comida e sentamos em uma mesinha mais afastada, ao fundo. Nao queria ninguem perto da gente. Queria conhecê-la, toca-la, beija-la...

Eu estava sonhando acordada.

Jan: E então, Theresa, me conte sobre você.

*Eu? Eu estou completamente apaixonada por você, inclusive, nossa, você é a coisinha mais linda que já vi na vida.*

- ah, o que quer saber?

Jan: qual sua idade?

- tenho 18 anos. E você?

Jan: tenho 20.

*Meu deus, por que ela nao me beijaria? Preciso que ela me beije. Ok, ta aleatório. Preste atenção na conversa, Theresa!*

-nao parece que tem 20.

Jan: nao? Parece q tenho quantos?

- uns 17...

Jan: entao eu to mt bem.

- ô se tá...

Ela me olhou e riu novamente. Outro tiro que tomei. A cada sorriso dela era uma pontada no coração que eu levava.

Precisava descrobir mais sobre ela, tudo, aliás.

*Perguntar se namorada é demais? Acho q nao... Se for, foda-se*

- você namora?

Jan: não mais... Por que?

- é porquê...

Lee: oi gente, sumiram...

Porra Leticia sai daqui, que porra.

- oi, ue. Sumimos nada.

Lee: Janaina ne?!

Jan: sim, prazer.

Lee: prazer é todo meu. A Theresa já tá tentando te trazer pro grupo?

Jan: grupo?

Isssoooooo Letícia!!! O grupo!!! Tinha esquecido completamente. Ela sendo do nosso grupo vai automaticamente ser "minha" até o final do semestre. Nossa que maravilha.

- muito bem lembrado Lee, ja estava me esquecendo.

- então, Janaína, temos que fazer um trabalho pra uma espécie congresso que será apresentado em junho. E gostaria muito que você fosse do meu/nosso grupo.

Jan: por mim tudo bem.

Meu deus preciso desse corpo no meu corpo. Que menina linda socorro!

Por fora:

- muito bem entao.

Por dentro:

AAAAAAAAAAAAH QUE DELÍCIA, menina gostosa da porra. Quero!

O resto do pessoal chegou pra almoçar, de vez em quando eu trocava alguns olhares com a Janaína, que pra ela nao parecia ser muita coisa. Pra mim ja era um alimento extremamente importante pra me ajudar a suportar os tiros que eu tava levando quando ela sorria, ou fazia cara de safada, ou simplesmente me encarava por mais de 5 segundos.

No final da aula. Fui correndo pra saída pra não perder ela de vista e ela estava novamente 2 passos na minha frente.

Eu desesperada procurando por ela de novo e ela:

Jan: procurando alguém? Theresa!

- que susto, não...

Jan: parecia q tava.

- talvez eu estava.

Encarei ela. Senti uma coisa tao forte. Com certeza eu estava molhadinha. E algo me diz que ela tambem tava.

Viemos andando juntas até a saída.

Jan: onde vc mora?

- No Rosário.

Ela olhou com uma cara tipo "ai, mais uma riquinha"

Jan: tem cara msm.

- nao entendi.

Jan: nada.

- e você?

Jan: moro perto do centro.

- tem cara mesmo.

Ela me olhou com uma cara de brava. Minhas pernas com certeza tremeram de tanto tesão.

- vai embora de que?

Jan: hoje eu vou de onibus, to tentando achar alguma van que venha pra cá.

Ai meu senhor. Era minha chance de ter essa lindeza no meu carro.

-posso te levar.

Jan: me levar?

- sim, se você quiser, nao vai ser incomodo algum.

Jan: nem pensar. Nao precisa se incomodar de forma alguma.

- não é incomodo. É um prazer.

Jan: obrigada, mas nao precisa.

- por favor, Janaína.

Eu praticamente implorei pra leva-la pra casa. Gente o que ta acontecendo comigo. Nao era nem caminho... Mas nossa. Ela é tão... Tao... Ai dels.

Jan: meu deus. Ok Theresa.

- pera aí que ja to chegando.

Fui buscar o carro na garagem da facul. Quando tava saindo a galera ja olhou, como sempre. E ela tambem, quando parei na frente dela, abaixei o vidro, ela fez uma cara tipo "serio???"

- entra.

Jan: meu deus.

Ela entrou. Fechou a porta com muito cuidado.

Jan: é seu?

- sim, nao é lindo?

Jan: caralho.

- foi um presente do meu pai.

Jan: cara, eu nao sei o que dizer, nunca conheci alguem assim de perto. Só em novelas.

- alguem assim como?

Jan: rico a ponto de ganhar um carro importado de presente de aniversário, ou qualquer outra coisa.

-ue. Isso é bom ou ruim?

Jan: nao sei. É bom ou ruim?

- pra mim, é maravilhoso.

Ela então ficou em silêncio. E eu sem entender o que ela quis dizer... Dava pra perceber que ela se sentia totalmente desconfortável.

Ela tava meio que assustada, nao sei bem. Queria mudar essa impressão.

- tem algum compromisso pra agora?

Jan: tenho.

- o que?

Jan: mais tarde tenho que ajudar minha tia na lanchonete.

- tem quanto tempo?

Jan: umas 2 horas.

- é tempo o bastante pra mim. Vamos tomar um açaí comigo?

Jan: é melhor não, ja estamos quase chegando na minha casa...

-Janaína...

Jan: ok, Theresa.

Parei o carro num açaí que tem perto de uma praça que amo ficar com a Clair e com o Fred. É onde tem o melhor açaí que ja comi. Precisava mudar a segunda impressão distorcida que ela teve de mim.

Garçonete: boa tarde como posso servi-las.

- Boa tarde, Júlia. Sou eu, a amiga da Clair.

Júlia: aaah sim, Theresa. Tudo bem?

Ela olhou pra Janaína, depois pra mim.

Júlia: o de sempre?

- sim por favor, capriche bem!

Julia: pode deixar

Jan: já é de casa hein?!

- gosto de coisa boa, e aqui, só tem coisa boa.

Jan: sei.

Ela olhou pra Júlia, que realmente era uma coisa muito boa, mas nao era disso que eu tava falando.

- e entao, faz pouco tempo que terminou?

Jan: como sabe?

- você ainda tem a marca da aliança. E a forma como falou "nao mais". Da pra perceber que é recente.

Jan: tem mais ou menos 1 mês e meio.

- entendo, você o amava?

Acho q fui longe demais perguntando isso, mas, quando vi ja tinha perguntado.

Ela abaixou a cabeça, alguns segundos depois me olhou fixamente nos olhos.

-desculpe, nao precisa responder

Jan: tudo bem, eu o amava sim. Mas nao estava me fazendo bem. Só percebi isso pouco tempo antes de terminar.

- entendo, muito bom que percebeu.

Ficamos em silêncio por alguns segundos. Um pouco sem graças.

Quando a Júlia chegou com as vasilhas no momento certo, obrigada Júlia!

-muito obrigada Júlia!

Júlia: sem problemas. Qualquer coisa é só chamar.

Ela piscou antes de virar as costas.

Júlia é loirinha, muito lindinha. Mas não chega perto da Janaína nem em sonho.

Jan: seus olhos e seus cabelos são extremamente lindos. Estou quase que "infeitiçada".

Eita porra menina, NUNCA iria imaginar que ela diria isso... se meu corpo tremeu? Imagina!

- digo o mesmo sobre você, toda.

É claro que eu não perderia a oportunidade ne?!

Ela ficou extremamente sem jeito. Pra quebrar o clima eu disse.

- meus olhos são do meu pai. Meu cabelo é da minha mae. Tirando a cor dele, que é do meu pai.

Ela riu, e olhou bem no fundo dos meus olhos. Me arrepiei todinha.

Jan: comigo tambem é quase isso, sou uma mistura dos meus pais, mas tenho mais traços da minha mae.

- seus pais devem ser os pais mais lindos desse mundo.

Jan: talvez são os segundos.

Nos duas rimos.

Ela me contou a história dela, e descobri que ela é sobrinha da Martha, dona da ONG e melhor amiga da minha mae.

Tambem contei minha historia pra ela. E ja pude perceber que sua impressão sobre mim mudou bastante.

A levei pra casa e quando chegamos na porta. Foi aquele dilema. Tento o beijo ou nem...

Antes que eu pudesse terminar de pensar ela me deu um beijo na Buchecha.

Jan: obrigada por hoje e desculpa por ter sido uma idiota no começo. É que foi um choque.

- tudo bem, sem problemas, até amanhã.

Eu estava sonhando, aquela boca gostosa ficou a 1cm da minha boca. Ai meu deus..

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Comentários

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Rsrsrs sensação maravilhosa esse nervoso *.*

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