Apesar de saber que vc identificaram o erro na narrativa, peço a compreensão de vocês e agradeço se me perdoarem pelo fato de que não vou corrigi-lo, pois, como já dito outrora, tenho agora responsabilidades, como estudar direito em uma universidade federal, que muito me cobra. Ah, e essa capitulo será curto, pois, apenas o faço como alicerce de uma ponte na história.
Bem eu depois de gozado literalmente pelo Julian, e flertado pelo PC, entrei em reflexão pelo presente que me fora incumbido pelo destino... agora também me perguntara, como um menino que fora estuprado em sua própria casa pode passar por cima disso tão rapidamente? Nem foi comigo e ainda estou chocado com a cena, mas, relevei pensando que o PC havia dado seu jeito na situação e não sei como livrou o garoto desse tormento, bem segui o dia normalmente até chegar na praça, onde sou recebido euforicamente pelos meus amigos que já sabiam que eu tinha comido a bia junto com o doutorzinho, claro, que mantendo privacidade e junto a ela minha moral falei tudo nos mínimos detalhes, mas na hora da gozada sem querer me deu um lapso de memória e não os contei, aproveitei a noite ao máximo e fui dormi, porem, só deu tempo de pisar em casa, fui sendo interrogado pelo meu pai:
- Comeu a gostosinha não foi? Ajudou o moleque e fez media para o papai com o veio lá?
-Vc sabe né? Mas agora vou dormir, tchau...
Amanheço o dia com o pouco de ressaca, mas, que me impeça de seguir para aula... assim que chego me deparo com um recepção calorosa, também sendo duas aulas vagas, poderíamos derrubar a escola, e já éramos terceiro ano e tínhamos moral ali... aquela zueira toda, comentários sobre a festa, mas, nada sobre a suposta violência, em compensação tudo sobre o PC, corpo malhado, casa de presidente, e todo luxo e regalia que um homem pode querer nessa vida, a meninas piscavam por ele, até as santinhas, me perguntavam sobre ele e eu respondia o que sabia, e tudo assim ficou até que toca a primeira aula e nada muda, o círculo de fuxico continua, mas, em silencio a porta abre e Julian entra, sem falar com ninguém ele coloca sua bolsa e sai... quem vai atrás bia claro, e todos dizem que ela está gamada no dinheiro dele e riem... e riem do triplo quando ela volta reclamando que os guarda costas proibiram a entrada dela na sala que ele estava ( o colégio era enorme e tinha várias salas desocupadas que podíamos ficar de boa) mas logo a conversa seguiu, até a volta dele, onde seguiu até nossa roda e se entrosou, com todos falando da festa tudo corre bem, mas UM idiota vem e pergunta:
- GENTE, pq o Andrey não veio...
Putz... deu para ver na cara de cada um o olho arregalado que se expressava de maneira assustadora, pois era ele suspeito, mas, mais ainda a NÃO reação do Julian, que disse não saber... mesmo assim, por respeito continuamos e conversamos... tudo se passava bem, e o professor entra e nos manda sentar direito, obedecemos e seguimos o dia, nada muda até que no meio da aula veio aquele frio quando vejo Andrey entrando na sala, e absolutamente todos o seguem com o olho, ele se senta e fingimos o esquecer e prestar atenção na aula, eu via o Julian calmo, mas não entendia, era 12:00, quando o diretor entra e libera todos devido a uma reunião que será feita com os docentes, ficamos um pouco para conversarmos e os dois ( Julian e Andrey ficam lado a lado) claro que ficou um certo clima, o Julian era tímido mesmo e só falava em raras ocasiões e assuntos, mas o Andrey normalmente era hiperativo e falava muito, mas agora só ria e sempre que olhado por alguém parecia que tinha cometido um assassinato, logo, todos somos convidados para mansão do Julian de novo no sábado, era aniversario dele e ele exigiu a presença de todos, houve aquela euforia, e todos riam e se falavam, menos o Andrey que ia saindo quando é interrompido por Julian que pergunta se irá a sua festa, cara, tudo muda, todos os olham e se encaram, o que droga estava acontecendo?/ era o pensamento de todos/ ele apenas acena que sim e sai, logo eu fui com a turma que iam para uma festa de aniversário, o Julian não conhecia pessoa, por isso não foi conosco, já eram 3 da tarde, a festa estava desanimada e de repente olha o Julian, de sapatos (Rafael steffens, não sei como se escreve), bermuda e regata, mesmo não sendo convidado, ele pede licença e diz que quer falar comigo, logo o dono da festa chega e o convida a fica, ele a priori recusa, e diz não precisar, mas manda seu motorista/segurança/trator/lindo/forte/cara de mau trazer o presente, e o aniversariante o acompanha até o carro e o Julian me leva a um lugar reservado, chegamos na varanda, apesar de estarmos a vista de todos não nos conseguiriam ouvir:
-Cara, me fala; o que droga está acontecendo?
-Ham?
- Vc sabe, hoje todos ficaram me olhando, e essa estranheza entre mim e o Andrey... o que está havendo?
Eu fiquei extremamente confuso, eu que queria saber, o que estava acontecendo disse que voltaria rápido e iria dizer ao pessoal que ia demorar, nessa hora, liguei para o doutor Medeiros, que me atende educadamente, mas com ar de amigos. Falo a situação e ele me obriga a mentir e dizer que o que fosse preciso para não levantar suspeitas e no sábado me explicaria tudo. Manda que pode, obedece que depende de quem manda, pouco usam o juízo para obedecer, e obedeci, hoje já era quinta e logo saberia o pq daquela doideira toda.