O AFRICANO – Parte VIII
O grandalhão, quando se sentiu recuperado, ajeitou as roupas e saiu da sala, sem nem me agradecer a foda. Parecia até o meu negrão, depois de foder comigo. Também me recompus das roupas e fui ver se o filho dos ricaços precisava de alguma coisa. Mas algo estava martelando meu juízo: será que estariam o tempo todo me vigiando através das câmeras? Se assim fosse, não poderia me encontrar com o meu negrão nas dependências da mansão. Teria que ser fora dali.
O dia se passou sem novidades até que, por volta das dez da noite, meu negrão apareceu. Entrou no quarto agindo de forma estranha. Quando fui abraça-lo, ele me disse quase em um sussurro:
- Não me abrace. Disfarce e mostre-se contente com a minha chegada, mas nada de intimidades.
- O que está acontecendo? – Eu estava pronta para brigar com ele por conta da sua rejeição a mim.
- Estamos sendo filmados. Sorria e aceite, quando eu lhe perguntar se quer um pouco de café.
Fiz o que ele disse. Meu negrão tornou a sair do quarto equipado com apetrechos de hospital. Haviam trazido uma máquina de oxigênio, outra para averiguar os batimentos cardíacos e outros instrumentos, além de uma cama e um sofá confortável para mim, no decorrer do dia. Quando o negrão voltou com duas xícaras de café, uma para mim e outra para ele, olhou disfarçadamente para todos os lados. Logo, localizou as duas câmeras que me vigiavam. Falou novamente de forma disfarçada:
- Você sabe onde fica a sala da vigilância?
Balancei a cabeça afirmativamente, mas logo percebi que não deveria ter feito aquilo. Meu gesto deu muito na vista. Mas ele pareceu não ligar. Continuou disfarçando:
- Dê um tempo de uns dez minutos, depois vá à sala de vigilância e tente seduzir quem quer que esteja lá. Preciso dar um jeito nessas câmeras.
E o meu negrão foi-se embora, depois de me dar essas instruções.
Quinze minutos depois, eu entrava na sala da vigilância. Preparei o meu melhor sorriso, esperando encontrar ali o grandalhão que me fodera. Qual não foi a minha decepção ao encontrar uma negra alta e bonitona, atenta às imagens de toda a mansão geradas pelo circuito interno de TV?
- Quem é o negrão que estava com você há pouco? – Ela me perguntou sem nem mesmo se voltar para mim.
- É o novo amante da dona da casa. Está querendo me comer, por isso foi me levar um cafezinho.
Só então ela olhou para mim. Analisou-me dos pés à cabeça, depois sorriu satisfeita.
- Você é mais gostosa ao vivo. Também gosta de mulheres?
- Que pergunta é essa? Não admito que me insultem – eu fui veemente.
- Calma, vi você transando com o americano. Você trepa bem. Por isso, quis saber se transa com mulheres, também. Já transou com a nossa patroa, por exemplo? Ela gosta tanto de homem quanto de mulher.
- Não sabia disso – fiquei escandalizada, pois a coroa me parecia muito feminina. – e ela nunca tentou me seduzir. Você já transou com ela?
- Uma única vez. Ela fode muito bem. Deveria experimentar, pois parece que você não é chegada à fruta.
- Não sou mesmo. Eu só gosto de homens – eu disse quase agressivamente.
- E eu só gosto de mulher. Mas toparia experimentar com o negro que te levou o café. Ele parece muito carinhoso.
Fiquei com ciúmes dela. Para mim, já era demais dividir o meu negrão com a coroa. Porém, me lembrei que ele tinha me dito para entreter quem estivesse de vigia, então entrei no jogo da negra:
- Eu o conheço bem, e sei que ele te foderia, se soubesse que você está afim. Quer que eu fale com ele e facilite um encontro entre vocês dois?
- E por que não um encontro entre nós três? Fiquei excitada vendo você foder com o americano. Você não sabe o quanto desejei dar uma chupada nessa tua enorme boceta...
Senti repulsa. Já disse que não gosto de negros. No entanto, já cheguei a sentir tesão vendo um daqueles filmes de sexo, onde duas mulheres transavam. Desde então, fiquei curiosa para saber qual a sensação de uma mulher me chupando. Deveria ser igual a quando meu marido faz isso comigo. Mas, quem sabe, eu poderia gostar? Sacudi a cabeça para afastar esses pensamentos. Se um dia eu transasse com mulher, não seria com uma negra!
Ela pareceu ter adivinhado meus pensamentos, pois me disse toda manhosa:
- Uma negra trepa melhor do que uma branca, pode apostar. Você iria gostar. Se quiser, posso te oferecer uma “amostra grátis” agora, que ninguém viria nos incomodar. Estão todos jantando e só voltam daqui a duas horas...
Só então, eu vi o negrão escondido bem perto de nós. Não sei como ele conseguiu entrar na sala de maneira tão sorrateira. Eu me arrepiei toda. Ela percebeu meu arrepio.
- Nossa, arrepiou-se toda, minha linda. Sinal que ficou excitada com o que eu disse. Venha cá, deixe eu mamar esses seios durinhos...
O negrão estava escondido num local por trás dela. Acenou para mim, pedindo que eu entrasse em seu jogo, mas a tirasse daquela sala. Eu captei a sua mensagem. Mesmo a contragosto, disse para a negra:
- Aqui, não. Não posso deixar meu paciente muito tempo sozinho. Lá no quarto tem uma cama. Poderemos ir para lá.
O seu rosto iluminou-se com um belo sorriso e, naquele momento, confesso que a achei muito bonita. Ela levantou-se da cadeira executiva onde estava sentada e se aproximou de mim, pegando em minha mão. Sem dizer uma só palavra, puxou-me suavemente de encontro a si e me tascou um beijo molhado na boca. Para a minha própria surpresa, tremi com o toque dos seus lábios. O sabor da sua saliva era diferente da do meu marido e até da do meu negrão. Era mais doce, sei lá. O fato é que, ao invés de sentir asco, fiquei excitada. Então, ela me levou em direção ao quarto onde estava instalado meu paciente. Não se despiu, nem deixou eu me despir. Ela mesma o fez, elogiando cada parte de mim que desnudava, e depois me deitou na cama.
- Linda, maravilhosa, uma deusa de pele morena – sussurrava ela, como se estivesse encantada com a beleza da minha pele e com a maciez dela. Começou a me beijar o umbigo.
Quando já havia me beijado por todo o corpo, começou a me lamber o pescoço, os seios, meu ventre e foi descendo até o vão entre minhas pernas. Então, eu fechei os olhos. Queria senti-la, mas sem vê-la. Queria imaginar que fosse meu negrão que me acariciava. Ela abriu meus lábios vaginais com suas mãos macias, lambuzou os dedos na minha seiva e levou-os à minha boca. Eu senti meu próprio cheiro e sabor. Depois ela encostou sua boca em minha boceta e lambeu-a por tudo que é canto. Eu estava encharcada. Quando ela começou a chupar meu clitóris, eu estava já a ponto de gozar. Então ouvi um barulho estranho e ela parou de repente. Quando abri os olhos, para saber o que estava acontecendo, o negrão a depositava suavemente no chão, talvez não querendo fazer barulho para não alertar os demais.
- Não, porra. Eu estava já gozando. Devia ter esperado só mais um pouquinho. Puta que pariu, com que tesão danado você me deixou...
O negrão, então, assumiu o lugar da agente de segurança. Abriu minhas pernas e, depois, meus lábios vaginais. Sua língua, no entanto, não era suave como a da negra. Era bem áspera, e seu toque era muito gostoso. Nem bem ele roçou algumas vezes a minha xoxota, com aquele pedaço do seu corpo, eu comecei a me arrepiar toda. Era o prenúncio do gozo. Tentei me prender, mas não teve jeito.
- Agora. Agora. Me fode agora. Me faz gozar...
Ele, inadvertidamente, meteu o dedo no meu cu. Sem cuspe. Sem dó.
- Ahhhhhhhhhhh, filho de uma puta. Assim não vale. Assim eu me acabo...
E ele continuou fofando meu cu e chupando meu grelo. Eu abri demasiadamente a boca e os olhos. Fiquei sem fôlego. Mas ele não teve pena de mim. Atolou aquele cacete enorme em minha boceta.
FIM DA OITAVA PARTE