Durante a noite eu senti algo arranhando meu rosto de forma macia, um vento um pouco quente em meu rosto e algo forte me imprensar contra si, juro que queria ver o que era, mas a sensação estava tão gostosa que eu não queria me mexer.
Como era sábado não coloquei o despertador para tocar, fui despertando lentamente, ainda enxergava tudo meio embaçado mais ao olhar para o lado tive uma das visões mais lindas para se começar uma manhã, Guilherme dormia com uma expressão serena no rosto e ao mesmo tempo tão angelical que me fez sorrir involuntariamente. A um tempo atrás aprendi a aceitar que eu estava realmente apaixonado por aquele garoto, mas resolvi manter isso em segredo para não estragar nossa amizade, eu não sentia mais atração em ninguém, nenhum outro homem ou mulher, mais bastava ouvir a voz dele ou sentir o seu perfume ou seu toque que meu coração parecia fazer a balada com meu estomago, pulmão e todos os meus órgãos por dentro do meu corpo.
Ele dormia de barriga para cima com os dois braços na cabeça fazendo o contorno de seus bíceps ficarem bem desenhados por seus braços estarem dobrados, aquele lábios tão rosados chamavam minha atenção, desci meu olhar devagar por todos os seu tronco sem nenhum pelinho até chegar em um lugar que formava uma elevação bem evidente o que me fez assustar com aqueles pensamentos, era meu melhor amigo.
Por um instante cheguei a pensar que as sensações que senti na noite anterior poderiam ser feitas por ele, mas logo tratei de tirar aquelas ideias da minha cabeça dei um leve suspiro e fui até o banheiro escovar meus dentes e lavar o rosto. Em seguida desci até a cozinha e preparei uns mixtos com nescal, era o lanche preferido do Gui, coloquei em uma bandeja e levei até o quarto, quando cheguei lá ele ainda dormia, dessa vez estava agarrado ao meu travesseiro, não consegui me segurar e peguei o celular e tirei uma foto.
Ele foi acordando lentamente esfregando os olhos e fazendo aquele gemido de menino mimado e realmente não consegui me segurar pulei na cama e dei um abraço nele ao qual foi retribuído, fomos nos soltando aos pouco e por um estante ficamos nos encarando, até que eu sorri e comecei a fazer cócegas nele o fazendo rolar de rir.
Depois desse momento volta a infância, ele foi até o banheiro lavar o rosto enquanto eu recobrava o folego, confesso que eu quase o beijei, precisei tomar aquela atitude, precisava fazer algo se quisesse continuar escondendo o que eu sentia por ele.
Tomamos café ali no meu quarto mesmo e passamos o dia juntos como fazíamos todos os finais de semana, até que ele precisou ir em casa e eu voltei a ficar sozinho limpando a nossa bagunça, era sempre assim eu sempre arrumava nossa bagunça.
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Naquele sábado não o vi mais, estranho por que eu ligava para o celular dele mais não atendia, até que resolvi ir ao shopping com minha prima comprar umas coisas que estavam passando e quem sabe pegar um cinema.
Durante todo o caminho continuei ligando mas ele não atendia parece até que estava me ignorando, desisti e resolvi curtir um pouco minha prima, foi uma tarde divertida até esqueci do Guilherme mais como tudo que é bom dura pouco adivinha quem estava aos beijos com uma garota na saída do cinema, uma lagrima insistia em cair, por quanto tempo será que eu conseguiria segurar...
Guilherme:
Eu e o Maxsuel somos melhores amigos desde moleques, sempre tive um carinho enorme por ele e apesar de não demonstrar eu morria de ciúmes dele sabe quando alguém vai pegar o osso de um cão raivoso? Era como eu me sentia quando alguém chegava perto dele, nunca intendi muito esse meu lado, mas está com ele me acalmava, me deixava muito tranquilo, eu podia ser eu mesmo.
Quando o convidei para ir para a festa que ele disse que não queria ir, eu também não fui, não teria graça sem ele, logico que fiz charme e não deixei que ele percebesse isso para não ficar se achando comprei algumas coisas e fui dormir na casa dele, afinal nossos finais de semana eram sagrados juntos já que depois que crescemos e assumimos algumas responsabilidades acabamos ficando meio sem tempo.
Desde pequeno a gente dividia a cama sem frescura, mas de uns tempos para cá venho observando o Max mais do que deveria, aqueles olhos castanhos pareciam saber me conduzir, aquele rostinho angelical e liso sem nenhuma espinha ou pelo, as vezes eu chegava a suspirar pensando nele, me sentia confuso em meio a esses sentimentos e naquela noite não sei o que deu em mim mais o abracei, e foi uma sensação diferente dos abraços de amigos que dávamos visto que na hora de dormir parece que ficamos mais vulneráveis, o cheiro dele pareceu me deixar completamente drogado e mesmo com medo que ele acordasse e me desse um soco abracei-o contra meu corpo podendo sentir aquela pele macia, juro que minha vontade foi de vira-lo e beija-lo, mais tive que me conformar com um cheiro no rosto.
Acabei pegando no sono naquela posição com ele e ao acordar mais cedo no outro dia o soltei rapidamente assustado.
Ele trouxe café para nós no quarto ele sempre fazia isso e confesso que sempre gostava pois me sentia bem por alguém como ele sempre cuidar de mim, em uma de nossas brincadeiras matinais acabamos nos encarando profundamente e confesso que ia beijá-lo se não tivéssemos nos separados.
No entanto não podia estragar nossa amizade, eu não suportaria perde-lo, e aqui estou eu beijando uma das garotas mais gostosas que conheço, mais não consigo tirar meu melhor amigo da cabeçaÉ meus leitores essa história de aceitação é sempre difícil, principalmente quando envolve amizade, como será que nossos amigos lidarão com isso.
Espero que estejam gostando e agradeço o carinho e os comentes fofos de cada um de vocês.
Vinizão,denil1245,lucasod855,ru/ruanito,lucassh,martines,xhellox,meninoabandonado,hyan, obrigado pelo carinho, sintam-se abraçados.
