MINHA VIDA
CAPÍTULO 20 - FINAL
SEGUNDA PARTE
Ele dirigia absurdamente rápido pelas ruas BH, não parecia me ouvir, por mais que eu falasse, ele nem me olhava. Já era noite quando ele parou o carro fora da cidade, em um lugar cercado por mato.
- Por favor, diga que é mentira, o que Joel falou na empresa! - falou ele pela primeira vez desde que a gente tinha saído da Solar.
Eu fiquei calado e comecei a chorar, vendo minhas lágrimas, Patrick que estava bastante vermelho, pois a chorar e bateu com toda força no volante no carro.
- FALA!!! - ele gritou.
- Eu o beijei, mas eu me arrependo - falei a ele chorando.
Ele bateu no volanta e saiu do carro, eu o segui, toquei em seu ombro, mas ele me empurrou.
- NÃO ME TOCA, SEU PORRA! - ele estava chorando - Eu te prometi rios e mares e você me trai com qualquer um.
- EU ESTAVA CONFUSO... - gritei chorado - EU NÃO QUERIA ME ENTREGAR COMPLETAMENTE A VOCÊ, TINHA MEDO DE UMA TRAIÇÃO VINDA DE SUA PARTE.
- ISSO NÃO ERA MOTIVO PARA SAIR BEIJANDO QUALQUER UM POR AI.
- EU NÃO BEIJEI ELE. ELE FOI QUE ME BEIJOU - gritei.
- MAS VOCÊ CORRESPONDEU!
- Eu estava confuso - eu baixei minha voz e cai sentado no chão - Eu te amo, isso eu sei, tinha tanto medo de você fazer algo comigo, me trair como eu Paulo me traiu, Deus sabe como eu fiquei culpado pelo o beijo que eu dei em Joel.
Ele ficou parado me olhando, e saiu andando até seu carro, entrou nele vagarosamente, veio até mim.
- Entra no carro, vou te deixar em casa - disse ele ao abaixar o vidro do carro.
Ainda chorando, eu me levantei, entrei dentro do carro de Patrick. Ele dirigiu em silêncio até minha casa. Quando ele parou o carro, eu olhei ele, tentei colocar minha mão sobre a mão dele, mas ele tirou a mão.
- Boa Noite! - disse.
- Boa Noite - disse ele frio e seco.
- Então é só isso, se quiser entrar, sinta-se em casa - disse saindo de dentro do carro.
Quando eu sai do carro e abri o portão. Patrick saiu de seu carro com lágrimas nos olhos e me beijou, ainda aos beijos, ele foi me conduzindo até meu quarto. Quando chegamos lá, estávamos sem roupas, apenas de cueca.
- Me possui agora! - supliquei a ele.
Ele me jogou na cama com muita violência, rasgou minha cueca e deitou sobre mim, beijando meu pescoço e dando chupadas em meus mamilos.
- Tira minha cueca! Me chupa! - ele ofegou.
Eu tirei a cueca dele e admirei seu mastro grande e duro, com veias. Cai de boca e chupei de uma vez com toda a vontade do mundo que eu poderia ter, ele gemia com minhas chupadas.
- Vai porra! - ele colocou as mãos em meus cabelos e começou a estocar.
Ele estocava com força. Sem mais nem menos, ele para de meter em minha boca, olha em meus olhos, me beija e me empurra, me derrubando no chão.
- Ai! - gemi de dor, pois eu tinha caído no chão.
- Cala-te e vira essa bunda para mim - disse ele.
Ainda no chão, fiquei de quatro, ele colocou suas mãos sobre meus ombros, se posicionou atrás de mim e enfiou com tudo em meu cu.
- Ahhhhhhh!!!
- Isso é bom - ele estocava com muita força.
Ainda metendo, ele estocava com força. Tempos depois, ele gozou dentro de mim, tirou seu pau de dentro do meu ânus e foi para o banheiro me deixando jogado no chão.
Eu me levantei do chão, fui até a porta do banheiro que estava aberta. Aquela visão maravilhosa me enlouquecia, Patrick com suas pernas torneadas, seu corpo sarado e bronzeado. Quando ele percebeu que eu estava lá dentro, abriu o boxe e colocou sua cabeça para fora.
- Entra Fernando, você precisa tomar banho - ele me chamou.
Eu entrei no boxe, como ele era maior do que eu, me abraçou por trás, beijou me ombro e começou a me banhar, passando todo aquele sabonete pelo meu corpo, me deixando cheiroso, suas mão iam de minha costa até meu bumbum, ao tocar em minhas nádegas, ele as apertava com, as deixando vermelhas.
- Empina essa bunda para mim - disse ele.
- Patrick, amor - suspirei - Eu estou todo dolorido.
- Não estou nem ai - ele disse encochando - Você ainda tem um dívida a me pagar por essa semana de gelo que você me deu.
Sem avisos, ele meteu todo seu cacete em mim, no seco, entrou ardendo, queimando. Quase que eu desmaiei de tanta dor, rapidamente ele começou a estocar, com muita força e violência.
- Ahhhh - eu gritava de dor e prazer.
- Gostoso! - ele urrava e batia em minha bunda.
Quando ele gozou novamente, tomamos nosso banho e descemos para preparar algo para comer.
- Fernando - Patrick me chamou.
Eu estava na cozinha fazendo um suco de frutas, enquanto ele estava sentando na mesa vendo algo em seu celular.
- O que?
- Precisamos conversar - ele disse.
- Pode falar amor - disse sem olhar para ele e prestando atenção no suco.
- Quero falar olhando em seus olhos - disse ele vindo em minha direção e me puxando carinhosamente até a mesa.
- Fala amor - disse a ele.
- Fernando, você sabe que de agora em diante nossa relação não será mais a mesma - ele pegou em minha mão - Você me magoou muito e isso leva certo tempo para se esquecer, mas como eu te amo, prometo tentar esquecer o aconteceu.
- Ok! Sei que é difícil, mas eu vou mudar, quero confiar mais em ti.
- Eu sei, mas eu tenho minhas exigências para continuarmos esse relacionamento - disse ele.
- Que exigências?
- Você vai ter que ir morar comigo, não quero deixar você dando bandeira por ai - disse ele - Segundo, quero que você volte a trabalhar na solar.
Levantei-me de minha cadeira, sentei no colo de Patrick e o beijei.
- Morar com você, eu vou, mas voltar a trabalhar na Solar, não volto mais - disse.
- Fernando! Quero você me ajudando na condução da empresa.
- Não amor, eu não me sentiria bem lá com a presença do Joel, pois ele ainda vai ficar lá - disse - E também meu pai esta precisando de ajuda na loja dele, eu sou o único apto a isso, já que sou formado em administração e meus irmãos seguiram carreiras diferentes.
- Entendo, pode ir trabalhar com seu pai - ele apertou minhas mãos.
- É por isso e tantos outros que te amo - disse.
- Eu sei, também te amo - ele disse vindo para cima de mim e me beijando.
Poucas semanas depois eu já estava morando junto com Patrick.
Paulo pelo que soube, estava namorando com Camilo, os dois já até estavam morando juntos, pois após Camilo dizer que era gay aos pais, eles o expulsaram de casa, e desde então os dois estavam na mais perfeita harmônia. Só me resta desejar felicidades ao casal.
Joel engravidou a menina do RH, a mesma que eu citei neste conto. Parece que o velho Pimentel obrigou o filho a se casar com a moça.
Fabiana largou Kleber, após descobrir que este era gay e a traia. Agora eu entedia porque o namorado da minha irmã me olhava daquele jeito estranho.
Fátima se casou com um alemão que estava de passagem pele Brasil e hoje os dois moram em Munique - Alemanha.
Desde minha conversa com Aline, ela nunca mais procurou Patrick, sumiu de nossas vidas.
Eu estou trabalhando com meu pai na administração de uma loja de roupas de porte médio, aqui em BH, estou cursando direito na federal. Patrick esta tralhando menos, para ficar mais tempo com as filhas. Resumindo, faz dois anos que Patrick e eu estamos juntos, quase nunca brigamos, as nossas brigas só acontecem por causa do ciúmes exagerado dele.
FIM!
Olá gente! Cafajeste - Segunda Temporada iniciará no dia 15 deste mês.
Desde já, gostaria de agradecer imensamente a todos os leitores que acompanharam meu conto, em especial a duas pessoas: CrisBR1 que ajudou bastante com seu apoio e suas críticas construtivas e Atheno, que me bastante dor de cabeça, mas ajudou o conto com seus comentários sobre o pobre do Fernando.
Agradeço mais uma vez a vocês, por ler e comentar meu conto. Obrigado meus amores. Bye!