Rústico e Sagaz - Parte 2

Um conto erótico de Eduardo
Categoria: Homossexual
Contém 1112 palavras
Data: 09/03/2016 12:24:06
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, jovem, Sexo

Pessoal, obrigado pelos comentários! É o primeiro conto que escrevo e também o primeiro que posto. Já peço desculpas por algumas coisas desnecessárias (tipo descrição de lugares e rotinas) que tenho costume de fazer. Espero que gostem da minha escrita. Tá ai mais uma parte pra vocês, boa leitura ^^

-x-

- Tu tem cara de viado, é por isso que tava me comendo com os olhos?

Fiquei sem reação depois dessa pergunta, olhei para ele com a maior vergonha do mundo e pude vê-lo sorrir e cair na gargalhada

- Calma garoto, to zoando com a sua cara. Coloca o cinto que vou correr pra te liberar mais cedo.

- Porra Dé, assim você me assusta cara.

E ri também, mas um pouco mais cauteloso dessa vez. Da cidade onde estávamos era bem próximo de São Paulo, mas levando em conta o horário e a rodovia que iríamos pegar já tinha certeza que aquilo ia demorar. Checava meu celular de minuto em minuto enquanto Dé contava suas aventuras pelas estradas. Ele havia voltado a dirigir há pouco tempo, havia tentando outros empregos que o deixavam com mais tempo livre, mas não havia parado em nenhum. Ele tinha cara daqueles caras bem folgados, que só fazem o que é mandado e nem 1% a mais, pelo menos era essa a impressão que eu tinha dele, mas após aquela conversa pode perceber que ele era muito mais centrado e trabalhador do que eu imaginava. Ele ajudava o irmão nas despesas da mãe num asilo e dizia que às vezes ajudava a ex-mulher com algum dinheiro quando ela precisava o que eu achei bem estranho. Após a primeira hora passar olhei pela janela e vi a fila interminável de carros completamente parados, e o som de buzinas ficando cada vez mais alto.

- Não sei como você agüenta ficar nesses congestionamentos, eu enlouqueceria na primeira semana.

- Isso é porque você é filhinho de papai, que fez pouco esforço na vida. Eu só tenho isso, se não fizer isso morro de fome.

Olhei para ele meio insultado e revirei os olhos:

- Sou filhinho de papai só porque trabalho no escritório? Nada a ver isso aí, Mané.

E rimos juntos. Mais umas horas passaram e já estávamos mais próximos do destino, André parecia estar exausto, piscava duro com os olhos vermelhos e a todo momento esfrega os olhos. Devia estar morrendo de sono. A empresa na qual entregaríamos fazia parte de um conglomerado de tecnologia, então a burocracia na hora da entrega era ainda maior. Chegamos ao local e logo ele desceu, indo até a guarita com os papeis e conversando com o guarda que fazia turno por lá. Pode ouvir as vozes ficando mais exaltadas e desci do caminhão, precisava esticar as penas.

-...então vamos ter que ficar aqui até as 06:00h da manhã só porque o protocolo diz? Mas que merda! Deviam ter avisado antes, perdi meu tempo vindo nesse fim de mundo!

- Desculpe senhor, a sua carga é de alto valor para empresa, e só podemos aceitá-la nos horários estipulados pela empresa, seus superiores deviam ter avisado isso para o senhor.

André apenas acenou para o guarda que entendeu o recado. Observei ele voltar e fui até ele, estendendo a mão e pegando os documentos

- Devia ter olhado isso pra você, não tava fazendo nada lá dentro... desculpa Dé.

- Que isso muleque, você não tem culpa de nada, quem tem culpa é o seu Tur! Aquele velho safado...

- Dé, já são 00h00... você acha que vira a gente voltar pra empresa e voltar aqui amanhã?

- Não, vamos perder mais tempo ainda. Vou ligar pra eles e já venho.

Esperei... esperei... e esperei. Já haviam passado mais de uma hora de telefones quando André desliga o celular e me olha cheio de tristeza. Sabia que íamos ter que esperar por lá. Só esperava que pagássemos nossa estadia em algum motel. O que também não fariam. Teriamos que dormir no caminhão. O veículo dele possuía uma espécie de cama atrás dos bancos, e ele me ofereceu ela. Aceitei de bom grado, estava exausto. Tirei a camiseta e o sapato e me deitei, bocejando na hora

- Tá cansado né muleque? Dorme ai de boa, já acostumei a dormir no banco...

E nisso ele deu um tapa na minha coxa, apertando-a logo em seguida. Apenas com aquele contato senti meu pau se enrijecer, virei para o outro lado e tentei dormir, mas não conseguia. Não parava de pensar no André, de ter o pau dele pra mim, de sentir ele dentro de mim, em poder chupar ele... Ao longe pude ouvir ele chamar meu nome, mas já estava adormecendo.

Acordei algumas horas depois, ainda estava escuro. Ainda deitado escutei alguns barulhos de respiração mais exaltados, levantei lentamente tentando fazer pouco barulho e com a fraca luz que vinha da rua pude ver André sem camisa; ele estava suado e se masturbava lentamente, apertava o pau com firmeza, enquanto mordia os lábios e passava a mão nos mamilos, aquela visão estava me deixando doido, eu tinha que participar daquilo, mas não tinha coragem de fazer nada. Ao me curvar para vê-lo mais de perto, devo ter feito algum barulho, pois ele olha para os lados e murmura:

- Edu? Tá acordado?...

- Tô... Acordei agora, Dé...

Ele se aproximou da parte de trás do banco e guardou o pau na cueca, olhei para mim com cara de sono e engoliu seco

- Você tava vendo?...

- S-s-sim...

- Porra, desculpa, é que faz tempo que to na seca...

- Pode continuar se quiser...

Não sabia da onde tinha vindo aquela coragem, mas eu precisava ver aquele pau de novo. André retirou o pau da cueca e voltou a se masturbar, dessa vez parecia que ele se exibia pra mim, balançava aquela rola gostosa gemia bem baixinho.

- Dé...

- Fala, muleque...

- Posso ajudar?

- Pera...

Ele pulou para a parte de trás do banco e se deitou do meu lado, senti sua mão forçar a minha cabeça para baixo e me vi sem reação. Olhei pra cima e ele deu um tapa forte na minha cara

- Chupa essa porra.

E enfiou aquela rola enorme de uma vez na minha garganta, me fazendo engasgar. Não me fiz de rogado e aproveitei daquela pica, engolia ela toda e tocava seu saco com a língua, os gemidos dele ficavam cada vez mais altos o que me fazia enlouquecer. Continuei a sugar aquele pau até que senti que ele iria gozar, tentei me afastar mas ele me segurou, e esporrou muito na minha boca, me fazendo engasgar de novo. Senti mais um tapa no meu rosto e ouvi uma risada baixinha. Ele voltou para o banco da frente rapidamente e ordenou

- Agora dorme, viado.

-x-

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