O Amor mora ao lado? || Cap. 5

Um conto erótico de Max
Categoria: Homossexual
Contém 2266 palavras
Data: 11/03/2016 23:52:19

Carlos0202: Obg seu lindo, mas compartilha ae vai ou serei mais mal heheheh brinks

Martines: Também não gosto u.u pode até parece que vai rolar um, mas isso garanto que não vai rolar, mas não garanto nada quanto a envolvimentos hehehehe

Muh.21: aprendi com meu autores perfos hehehehe, tem que ser mal pra ter um pouco de graça, bjs e obg por comentar, escreva logo mais um cap to louco pra saber se a mãe do Luan pegou ele hehehe

*NO ÚLTIMO CAPÍTULO*

- Amo terror então vamos de O Grito – coloquei o filme e voltei a ficar entre os dois, aquela situação estava estranha, ele se olhavam e aprecia que estavam a ponto de iniciar uma guerra.

- Eu também – Gustavo falou e logo o silencio reinou e só prestávamos atenção ao filme e comíamos pipoca.

Estava passando uma cena muito nojenta, que quando a mulher do filme aparece sem o queixo e a língua muito maior que o normal, fiquei com um pouco de medo e peguei na mão do Gustavo por reflexo, sem perceber e apertei forte, enquanto isso Alex abraçou minha cintura me apertando forte como se quisesse me proteger, e agora oque estava acontecendo ali? Na hora gelei e choque percorreu meu corpo me fazendo...

*CAPÍTULO DE HOJE*

Não tive outra reação pulei do sofá olhei pros dois virei a cara e sai andando, cara como pude deixar isso rolar? Não posso, Alex quer só jogar comigo e o Gustavo nunca me daria bola, mas se bem com aquela apertada na mão ele nem reclamou..., melhor esquecer isso. Eles vieram atrás de mim parei em frente à casa do Gustavo e falei quase gritando.

- Me deixem ok? Não quero ver nenhum de vocês agora – e segui para minha casa, subi e fui direto para cama chorar.

A cara que eles fizeram foi de quem acaba de tomar um susto daqueles, mas eu não posso me entregar assim, mas como controlar esse sentimento dentro de mim? É mais forte e eu não escolhi isso, se pudesse escolher não escolheria isso, fazer oque se não mandamos no destino, só resta nos contentar e seguir nosso caminho. Passei o resto da noite no meu quarto não sai para nada nem para comer, minha mãe bateu algumas vezes na porta, mas como tinha trancado a porta e nem respondia, logo ela parou e me deixou em paz, dormi no manto das minhas lagrimas que me reconfortavam.

*NARRADO POR GUSTAVO*

Sou Gustavo, tenho 17 anos, sou até que bonito, pelo menos é oque dizem não discordo deles, mas sou muito tímido, e um dos meus charmes são meus olhos azuis, minha mãe diz que são apaixonantes, mas até hoje eles não funcionaram então, porque meus relacionamentos não passam de meras ficadas, sou homossexual e isso deve dificultar um pouco minha situação também, me mudei com minha família para esse bairro porque no nosso outro as pessoas estavam quase me linchando, prefiro não contar sobre essa fase triste. Passei muito tempo me reprimindo por sentir essa atração por homens, demorei muito para me abrir e isso me fez sofrer muito além do que devia, mas quando o fiz fui muito bem aceito na minha família, isso me reconfortou e me fez uma pessoa mais segura, porém ainda muito tímida.

Como disse me mudei para um novo bairro a uma semana, o lugar foi escolhido pela minha mãe, fez uma verdadeira apresentação do lugar, que era o melhor, e que íamos ser mais felizes aqui, mas com a empolgação dela ficou na cara que ai tinha coisa, ela conheceu o lugar umas duas ou três semanas antes de nos mudarmos, disse já tinha feito uma amiga e isso me deixou feliz, porque onde morávamos ela não tinha amigas, as pessoas de lá eram muito esnobes e minha mãe muito simples e humilde para ser falsa com aquela gente. Logo que nos mudamos percebi o motivo da animação da minha mãe, nossa vizinha Alessandra e seu filho Max, minha mãe sempre tentou arrumar uma pessoa legal para mim, mas sempre dispensei a ajuda dela, logo vi que ela tinha levantado a ficha do garoto ao lado com a mãe dele, claro que quando bati o olho nele percebi que era gay, e por sinal um gay muito lindo e fofo, mas preferi não comentar nada com minha mãe, ia deixar ela fazer esse joguinho, só que não sabia que o joguinho dela daria certo, quando ele veio na minha casa a primeira vez, que vi ele mais de perto, meu coração bateu mais forte, tentei disfarça, acho que fui bem, mas pelo visto por eu ser muito fechado passo a impressão de ser hétero, acho que isso assustou ele, naquela noite fiquei pensando nele e que no dia seguinte iria com ele para escola, isso seria muito interessante.

Durante nosso caminho à escola pude analisar ele, era realmente muito bonito e fofo, consegui mexer com meu coração como ninguém jamais já fez, e decidi, já que minha mãe tinha gostado dele, sim ela falou muito dele para mim e meu pai, devia estar vendendo o garoto pra mim e funcionou admito, iria conquistar aquele garoto, vencendo minha timidez. Naquele dia as coisas não foram muito bem, passei mal e acabei tendo que passar o resto da semana em casa, o bom disso foi ter a visita dele todo dia, o chamei para ver um filme, mas isso também não deu certo porque ele levou um outro cara, um tal Alex amigo dele, esse já vi de cara que ia ficar no meu caminho, afinal devia ter uma quedinha pelo Max, o filme foi um desastre Max acabou saindo com raiva da minha casa, mas foi culpa do Alex que coloco ele numa situação muito constrangedora, agora meu caminho tá mais difícil, não basta ele pensar que sou hétero, sou tímido para falar que não e mandar a real que quero ficar com ele, ainda é um marrento nato.

*PASSADO DUAS SEMANAS*

As semanas foram passando e o Max se afastou de mim e do Alex, evitava ficar na nossa companhia, sempre fugindo, não me respondia no whats, estava na hora de tomar uma atitude mais brusca, vou cobrar o passeio que ele disse que faria comigo, dessa vez sou pedir ajuda da mamãe sei que ela não vai negar, mas que eu consiga ir a sós com ele. E como o passar dessas semanas meus sentimentos por aquele garoto marrento só aumentaram e queria está sempre perto dele, mas estava me evitando e assim fica difícil, ele tomou conta dos meus pensamentos de um jeito tão inusitado que até meus sonhos ele invadiu me deixando muito feliz enquanto dormia.

*UM MÊS ATRÁS*

*NARRADO POR ALESSANDRA*

Estava na cozinha como sempre fazendo um bolo, não tinha ninguém em casa Max estava na casa de sua tia e meu marido trabalhando, quando a campainha tocou umas duas vezes fui atender, era uma mulher muito bonita e elegante.

- Olá – disse Bia estendendo a mão.

- Olá – respondi a cumprimentando – quem é a senhora?

- Por favor, me chame de Bia, estou visitando a casa ao lado, estou querendo me mudar, e bem vim conhecer meus possíveis vizinhos.

- Que boa noticia uma vizinha nova, por favor, entre - disse dando passagem a ela, e fui a acompanhando até a cozinha – Sente-se e fique a vontade, acabei de tirar um bolo do forno, se serve?

- Ah, obrigado me sirvo sim, e a você como se chama? – ela perguntou mostrando minha falta de elegância em não me apresentar.

- Oh, sou a Alessandra prazer, e então vai mesmo comprar a casa? – falei nos servindo um suco e bolo.

- Isso vai depender da vizinhança... – ela parecia um pouco receosa quando aos vizinhos que teria.

- Não se preocupe, aqui não tem ninguém que se importe com a vida dos outros, são muito gentis e amigáveis.

- Que bom ouvir isso sabe, no meu outro bairro não é bem assim, por isso estou de mudança.

- Oque aconteceu lá? – falei comendo junto a ela.

- Eles maltratam meu filho com aquela língua venenosa deles, só por ele ser gay – nossa nessa hora me bateu uma tristeza porque me lembrei do meu Max, que não sabia como fazer ele se abrir comigo sobre isso, claro uma boa mãe sempre sabe oque seu filho é.

- Você está bem? – ela perguntou vendo que meu semblante havia mudado.

- Estou é que...

Naquela tarde pude me abrir com alguém além do meu marido, contei tudo sobre o Max e como era um bom garoto, conversamos por horas como se fossemos amigas de uma vida inteira, ela realmente era uma ótima pessoa e sem duvidas seria uma ótima vizinha, também me contou sobre sua vida e seu filho, como foram as coisas, então ela disse que me ajudaria e eu a ela, na hora não entendi, então ela explicou dizendo que seu filho era muito tímido e nunca tinha arrumado alguém serio e meu Max precisava se abrir com alguém, então iriamos aproximar eles e fazer meu Max se abrir ao amor e quem sabe assim comigo, já que eu não queria chegar assim nele tratando de um assunto tão intimo para ele.

*DIAS ATUAIS*

Como de esperado a Bia se mudou com sua família para a casa ao lado, nos tornamos amiga e estávamos empenhadas em juntar os nossos filhos, mas estava sendo mais difícil que imaginei, já tem uns dias que percebi que o Max estava evitando falar do Gustavo, deve ter acontecido alguma coisa, Bia me disse por que ela acha que o Max pensa que o Gustavo é hétero ele está se reprimindo, e o Gustavo não disse a verdade sobre ele pro Max e que isso não podíamos forçar, essa parte é inteiramente deles, só temos que dar um empurrãozinho neles.

Bia me contou que Gustavo pediu a ela para falar com o Max para levar ele para conhecer o bairro, que é bem grande e tem um belo parque, além de ficar perto de um Shopping e a reserva natural, decidi que eu mesmo falaria com ele, subi até seu quarto e já fui entrando.

- Max, está fazendo oque? – falei ainda na porta.

- Terminando uma pesquisa, por quê? – ele falou sem me olhar.

- Queria que você me fizesse um favor e não aceito não como resposta.

- Estou escutando – disse terminando de escrever e se virando pra mim.

- Hoje é sábado e está um lindo dia, quero que depois do almoço leve o Gustavo para conhecer o bairro, pode fazer isso pra mim? – ele fez uma cara não muito boa, mas o bom é que ele sempre acata meus pedidos.

- Tenho outra opção – falou forçando um sorriso.

- Você sabe que tem, mas não quero ouvir um não então... Vamos se anima vai ser legal, ele me parece um rapaz tão bom – falei já descendo para cozinha para terminar de fazer o almoço o deixando a sós com seus pensamentos.

*NARRADO POR MAX*

Já havia almoçado e estava me arrumando, é não tinha escolha teria que ficar a sós com o Gustavo, coisa que eu estava evitando sabe aquela coisa de “ignorar para não se machucar”, bem isso, mas fazer oque. Vesti uma bermuda jeans apertada até a altura do joelho, um regatão cumprido vermelho, e coloquei minha correntinha que eu usava sempre com um pingente de ametista, passei um perfume suave que eu adoro e desci, cheguei na sala e ele já estava lá, como minha mãe estava interessada nesse passeio hein, devia ir no meu lar.

- Oi – ele disse meio tímido.

- Ah, oi vamos, temos uma boa caminhada pela frente – falei olhando ele e indo até a porta da cozinha – Mãe já estou indo.

- Vai com Deus e juízo – juízo pra que? Ela pensa que vou me agarrar com o Gustavo, qual é ele nem me da bola, ou dá? Eu não sei estou confuso.

- Vamos disse ele abrindo a porta e me dando passagem – que cavalheiro.

- Vamos – falei passando por ele e indo andando a frente.

Seguimos um passeio bem calmo, trocava somente palavras necessárias com ele, e aquilo estava estranho, não sou tão burro assim, o vi me secando, mas continuei ignorando. Passamos numa sorveteria e compramos uns sorvetes e seguimos para o parque, onde sentamos em um banco debaixo de uma árvore, o clima estava agradável, não esta fazendo muito sol e batia um vento refrescante.

- Vai continuar me ignorando, mesmo estando só nós aqui? – ele falou me olhando enquanto tomava meu sorvete.

- Não estou te ignorando – ESTÁ SIM SEU MENTIROSO – só estou me resguardando...

- De que? Tá com medo de mim? É Isso Max? – ele falou me olhando sério.

- Não é medo, só sei que oque eu tô sentindo aqui dentro, não é normal e bem sei que você não me entende e não vai corresponder – Falei deixando uma lagrima cair involuntariamente – Quer saber esquece que disse isso.

- Não, não esqueço, e sei sim como você sente e peço desculpas por ter ti deixado nessa, pensando que sou uma coisa que não sou – ele disse colocando pegando em uma das minhas mãos.

- Como assim? Oque você tá falando? – falei incrédulo que tinha ouvido aquilo, ele me entendia, mas será que me correspondia?

- É isso mesmo, eu sou gay, e sei como você se sente e bem eu também estou apaixonado por um garoto muito marrento – ele virou meu rosto para ele e olhou no fundo dos meus olhos – e você esta apaixonado também?

- É... acho que estou – eu estava em choque com aquilo, meu Deus me abana ele gosta de mim, mas PERA NÃO SOU MARRENTO.

- Então você quer isso...

#CONTINUA

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Comentários

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Conto maravilhoso, só espero, de coração que o Alex não se fruste, se torne um revoltado nem vire o "vilão" da história. Ele parece ser uma alguém já decepcionado e magoado... Aquardo o próximo, um grande abraço

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Finalmente as verdades foram (a maior parte) ditas, e o alex, esquenta não manda ele pra mim que vou dar muito carinho pra ele!

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pensava que vc nao ia postar e concordo com o martines baija logo poha uahuusuha

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Beija logo porra. Bom Não entendi essa parte confusa do Max, já que ele só vê o Alex como amigo e esta é mesmo apaixonado pelo Gus.

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