O filho do patrão. 3

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 1705 palavras
Data: 12/03/2016 10:54:26
Última revisão: 12/03/2016 12:11:42

Antonio - agora me diz a verdade, o que tanto voce faz naquela casa? eu não acreditei na historia do trabalho.

Não pensei duas vezes e respondi.

- era trabalho de aula, juro.

Antonio - tudo bem patrãozinho. Sei que não era, mas não vou insistir.

Antonio caminhou ate a vidraça da janela, colocou a mão no bolso e pôs-se a admirar o horizonte.

Felipe - Antonio?

- Senhor? falou ele virando-se em minha direção.

Felipe - eu queria dormir um pouco.

Antonio - pode dormir, mas eu não irei sair do quarto, seu pai ordenou que eu ficasse aqui.

Felipe - Eu tenho vergonha de dormir contigo aqui.

Antonio - eu não vou ficar te olhando dormir, patrãozinho, prometo.

Felipe - mesmo assim. Eu acho isso muito desconfortante.

Antonio - mas é meu trabalho. (falou Antonio calmamente).

Felipe - eu sei, mas...

- Voce quer que o seu pai me demita? (perguntou Antonio, me interrompendo).

Felipe - claro que não Antonio.

Antonio - então facilita meu lado patrãozinho.

Eu respirei fundo.

Felipe - O senhor esta sendo chantagista hen!? (falei apontando o dedo).

Antonio apenas sorriu.

Antonio - Vai aonde? (perguntou ele, assim que eu pus o pé fora da cama).

Felipe - tomar banho. Meu pai disse pro senhor entrar ao banheiro também? (perguntei sorrindo).

Antonio sorriu e sentou em uma cadeira próximo a cama.

Eu fui ao banheiro e tomei um banho para relaxar a tensão, era muito ruim ser privado de muitas coisas por causa do medo do meu pai.

Quando saí do banho, vi Antonio no mesmo lugar de antes.

Antonio - terminou?

Pedro - terminei.

Antonio - A Naná veio aqui, e pediu que eu te levasse pra fazer um lanche.

Eu passei a mão no estomago e percebi que minha barriga estava seca.

Pedro - blza.

Coloquei um short e descemos.

xXXX

Naná - resolveu sair da toca?

Pedro - resolvi. O papai não deu as caras ainda?

Naná - ele vai chegar mais tarde hoje.

Pedro - por que?

Naná - perguntei, mas ele não me deu resposta.

Pedro - deixou a senhora no vacuo foi?

Naná - exato.

rimos.

Pedro - o que tem pra comer ae Naná?

Naná - tou fazendo uns sanduíches naturais. Voce quer?

Pedro - pode fazer uma vitamina também.

Naná - posso sim, de que?

Pedro - Abacate.

Sentei a bancada e fiquei conversando com a Naná, aguardando pelo meu lanche.

Não demorou muito e a Naná me serviu.

Pedro - Obrigado, Naná.

Naná - por nada, e por favor coma tudo viu?

Pedro - deixa comigo.

Enquanto eu comia, Naná preparava algo que eu supus ser o jantar.

xXX

Dona Naná, tem um rapaz dizendo que veio limpar a piscina. (falou, Ana, uma de nossas empregadas).

Naná - deixe o entrar, ué.

Ana - acontece que ele não é o mesmo das outras vezes, é um homem diferente, e os seguranças querem saber, se a senhora contratou alguém novo.

Naná - e é? que estranho, eu não contratei ninguém não. Ta sabendo de alguma coisa Pedrinho?

Pedro - não Naná.

Naná - vou la ver quem é. (Naná passou as mãos em um pano de prato e saiu pela porta da cozinha.

xXX

Antonio - olha aqui patrãozinho. (disse o Antonio chegando na cozinha e me mostrando algo no celular).

Pedro - o que?

Antonio - meu filhote dançando o lepo lepo.

eu comecei a rir.

Pedro - que graça Antonio.

Antonio - puxou ao pai.

Pedro - sei...

Antonio - tou falando.

Antonio sentou a meu lado e começou a mostrar fotos e videos de seu filho. Estávamos entretidos quando ouvimos disparos.

Pedro - que foi isso Antonio?

Antonio - tiro Pedrinho, vai pro quarto.

Pedro - de onde esta vindo esses tiros?

Antonio - la da guarita.

Pedro - A Naná foi pra la. (falei correndo rumo a saída da casa).

Antonio - hey. (falou Antonio me segurando pelo braço)

Pedro - me solta Antonio.

Antonio - vai pro quarto Pedro.

Pedro - Vou não, me larga.

Antonio - eu não quero usar força, vá pro quarto Pedro.

Pedro - eu não vou Antonio, me solta, eu vou la ver o que ta acontecendo.

Antonio - eu vou la, voce vai pro quarto, é perigoso.

Pedro - eu não sou louco de me atirar na frente de uma bala. Só quero saber se esta tudo bem com a Naná.

Antonio - eu vejo, e volto pra informar, agora pare de ser teimoso, e vá para o quarto.

Antonio estava apertando meu braço, fazendo-o ficar roxo.

Pedro - Voce garante que vai la e volta?

Antonio - E ainda trarei a Naná, te dou minha palavra.

Pedro- então ta bom, irei o aguardar no quarto.

Eu fingi que iria subir as escadas, e quando Antonio me soltou, eu corri em disparada.

Antonio correu no meu encalço, mas eu fui mais rápido. Assim que cheguei a parte da frente da residencia vi muita confusão e gritaria.

Antonio chegou por trás me jogando no jardim, e caindo por cima de mim.

Pedro - ai Antonio, me machucou.

Antonio - é pra machucar mesmo, agora você vai me prometer que vai ficar aqui abaixado.

Eu fiquei calado.

Antonio - promete Pedrinho?

Continuei calado.

Antonio - promete? (falou Antonio meio irritado).

Pedro - ta bom, eu prometo. (respondi a contragosto)

Antonio levantou-se, tirou uma arma de dentro do terno e saiu.

Fiquei um tempo jogado no chão, e quando percebi que havia instaurado um silencio, eu resolvi me levantar.

xXX

O que aconteceu? perguntei entrando na guarita.

E antes que alguém respondesse, eu joguei outra pergunta.

Pedro - e a Naná, cadê a Naná?

Antonio - calma Pedrinho, esta tudo bem agora, Naná esta dentro de casa ilesa.

Pedro - e os outros?

Antonio - esta todo mundo bem, foi apenas uma tentativa de assalto, e houve troca de tiros.

Respirei aliviado.

Já chamaram a policia? (perguntei)

Já sim. - respondeu um dos seguranças.

Pedro - ok. Eu vou entrar, e procurar pela Naná.

Dei as costas, e Antonio ficou conversando com os seguranças.

xXXX

Pedro - Naná. (corri ao encontro dela que tomava uma água com açúcar.

Naná - ai meu menino, que coisa horrível. (e começou a chorar)

Pedro - Não Naná, não chora. (falei secando suas lagrimas). Já passou, foi apenas uma tentativa de assalto.

Apoiei o rosto da Naná em meu peito e tentei inutilmente consola-la.

Pedro - Isso acontece, o mais importante é que esta todo mundo bem.

Naná - Voce tem que sair daqui, já falei isso para o seu pai varias vezes, mas ele é muito cabeça dura. (falava ela aos prantos).

Afastei um pouco a cabeça da Naná, o suficiente que pudesse olhar em seus olhos.

Pedro - mas sair daqui porque?

Naná - não foi uma tentativa de assalto Pedrinho, não foi.

Pedro - foi o que então? -me conta Naná.

Antonio - foi tentativa de assalto sim. (falou Antonio entrando na cozinha e interrompendo nossa conversa) - A Naná ficou nervosa, é normal depois do que ela passou, não é Naná? (falou ele a encarando).

Naná secou as lagrimas do rosto.

Naná - é sim. ( e retirou-se da cozinha).

Antonio - esta tudo bem?

Pedro - hã?(perguntei meio atordoado).

Antonio - perguntei se voce esta bem.

Pedro - ah sim, estou, estou bem. (falei tomando o resto da água que a Naná havia deixado no copo).

Antonio - seu pai ja esta retornando, termine a água e volte para o quarto.

Pedro - porra de quarto, buceta de quarto. Agora eu vou ter que ficar preso no meu quarto?

Antonio - ja conversamos Pedrinho, é uma decisão de seu pai.

Pedro - projeto de pai, voce quer dizer.

Empurrei algumas cadeiras da cozinha no chão, e subi as escadas irritado. Entrei no quarto e passei as chaves.

Deitei na cama, e fiquei admirando a foto de minha mãe a cima do criado mudo.

xXX

- Pedro, abra essa porta.

Pedro - pai?

Pai - abra a porta. (falava ele forcando a maçaneta).

Pedro - já vai, não precisa arrombar.

Assim que abri a porta, meu pai entrou veloz.

Pai - voce esta bem? esta tudo bem?

Pedro - sim pai, estou bem.

Pai - graças a Deus. (meu pai falou aliviado).

Pedro - Por que tanta preocupação?

Pai - você ainda pergunta? a cidade esta cada dia mais perigosa.

Pedro - Mas ficar trancado com medo é pior, o senhor não acha?

Pai - eu só não quero perder você, ja tive muitas perdas.

Pedro - o senhor não vai me perder pai, o senhor não vai me perder. (falei o abraçando).

Quando eu olhei para trás o Antonio estava escorado na porta do meu quarto.

Pedro - Oi Antonio, teu expediente já não acabou?

Pai - Eu vou ter que fazer uma viagem de urgência, e o Antonio se disponibilizou a passar a noite com você.

Pedro - outra vez pai?

Pai - é necessário.

Pedro - mas pai, o senhor já é ausente durante o dia, tem que se ausentar também durante a noite?

Pai - é por pouco tempo meu filho, depois eu prometo que vamos tirar umas ferias juntos.

Pedro - então amanha o senhor não ira ate a escola conversar com a direção? (por um lado seria bom).

Pai - amanha a Naná ira me representar.

Eu não compreendia as atitudes de meu pai, saí do quarto e deixei ele com Antonio.

A noitinha meu pai se despediu e foi fazer a tal viagem.

Jantei com Antonio e Naná na cozinha mesmo, e depois subi para tomar um banho.

Estava no banheiro falando ao telefone com Kevin.

**

Kevin - bora pegar um cinema?

Pedro - hoje eu tou quebrado.

Kevin - eu passo ae pra te buscar.

Pedro -da não Kevin, eu vou dormir cedo hoje. Aqui em casa ta maior loucura.

Kevin - o que ta pegando?

Pedro - depois te explico.

Kevin - teu pai esta em casa?

Pedro - não, foi viajar.

Kevin - então da canal pra gente fazer umas brincadeiras, eu chego ae em 20 minutos.

Pedro - hoje eu não tou no clima não, vamos deixar pra outro dia.

Kevin - todo dia é a mesma coisa tu sempre me deixando na mão, eu tenho que ter muita paciência pra ainda estar contigo.

Pedro - Pois não tenha po, tu ta livre, vai comer quem tu quiser. (falei irritado desligando o telefone).

**

Kevin voltou a ligar varias vezes, mas eu coloquei o celular no silencioso e voltei a meu banho.

Quando sai do banheiro apenas de toalha, vi Antonio sentado ao lado da minha cama.

Pedro - o que tu ta fazendo?

Antonio - seu pai pediu pra eu não sair do seu lado, essa noite.

Pedro - mas tem que ser ao lado da cama, Antonio?

Antonio colocou a arma acima do criado mudo, tirou o terno, afrouxou a gravata...

- São ordens do seu pai, patrãozinho.

Continua...

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Comentários

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Pohha que dia hein!? maravilhoso!

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Adorei o capítulo! Será que Antônio sente algo pelo patrãozinho?

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Ótimo conto Berg , acabei de ler os capítulos e gostei .Não esquece do Felipe please!!

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