8 anos antes…
-Vai pode colocar…- disse eu para ele, ansioso.
-Se doer você fala.- disse.
Ele foi colocando o pau dele dentro de mim devagar, éramos tão jovens, quer dizer não muito jovens assim, mas… sei lá. Só sei que aconteceu, e foi maravilhoso…
8 Anos depois…
-vai seu puto, mete essa porra dentro desse meu cu arrombado vai.
-Se você quer assim seu puto devasso, é assim que vai ser.-falou indo mais rápido e fundo.
Do jeito que as coisas estavam indo, não demorei muito para gozar na minha cama, e muito menos pra ele gozar no meu rabo, com a camisinha é claro.
Sou Thiago, sim Thiago porque? Algum problema? Tenho 22 anos, tenho 1,72 de altura, olhos verdes brilhantes, pele branca, cabelos negros até a cintura, muito feminino? Não, talvez só andrógeno demais.
Com quem eu estava falando? Paulo, 24 anos, mais ou menos, 1,78 de altura, nem forte nem magro, mas melhor que 8 anos atrás diga-se de passagem, olhos pretos, pele morena de sol e loiro.
Paulo era meu melhor amigo, isso mesmo acabei de fazer sexo com meu melhor amigo, quem nunca? Alias pra mim isso era muito comum, já que desde a nossa primeira vez juntos quando ainda eramos adolescentes nunca mais paramos de transar, se o amo? Sim, quem não ama quem lhe dá prazer…
-gostou?-disse ele, deitado na minha cama, enquanto eu levantava indo até o banheiro.
-foi bom como sempre, melhoramos muito desde a nossa primeira vez.- disse dando um risinho malicioso.
-Safado, também de tanto levar meu pau nessa bunda que ela ficou grande desse jeito.-disse rindo, apertando o colar de ouro branco que dei pra ele a anos atrás como símbolo da nossa compromizade
(compromisso e amizade).
-Só o seu?-disse rindo.- Se você soubesse quantos homens já se divertiram no meu colchão não diria isso.
Ele levantou rápido, vindo até mim e segurou com força no meu braço.
-Quer dizer que a puta se diverte em outro pole dance, já disse pra você que esse cu é meu- falou com o rosto próximo ao meu.
-Acho bom você me soltar, ou você acha que eu tenho medo de você? Se toca garoto, que eu tenho meus contatos.-disse puxando meu braço com força fazendo ele me soltar.- E me respeite, que eu não sou qualquer um e você sabe muito bem disse, agora se me der licença eu tenho uma hidro me esperando no banheiro, não esqueça de fechar a porta quando sair gato.- disse dando um beijo em sua bochecha.
-espera aí…-tentou dizer antes de eu fechar a porta do banheiro.
Encostei as costas nuas na porta fechada e respirei fundo, até que escutei a porta do meu quarto sendo fechada, “sempre eficiente” pensei antes de me dirigir até a bancada do banheiro me olhar no espelho e fazer um coque no cabelo.
Entrei dentro da banheira, e relaxei meu corpo usado lá dentro, fechei os olhos e fiquei pensando em minha relação não amorosa com Paulo.
Paulo era irmão gêmeo de Patrícia, minha melhor amiga também, nos conhecemos no fundamental, perderam um ano da escola por conta das mudanças de seus pais por conta do trabalho de ambos, antigamente paulo era mais reservado, magricelo usava aparelho e óculos, eu também mudei muito era gordo, não que isso seja um defeito mas tem gente que se sente bem sendo oque não era meu caso, tinha muitas espinhas por conta dos chocolates, mas, mesmo assim, vimos uma oportunidade em fazer uma coisa que muitos da nossa idade já haviam feito, mas que nós ainda não tivemos o prazer de fazer: SEXO. Mas nunca demos um beijo se quer, nem um selinho, nada, o nosso negócio era sexo, paulo dizia não ser gay, dizia não ainda diz, já eu sou assumidamente assumido sem vergonha alguma, moro com meu pai, minha mãe fugiu com o motorista da família a anos atrás,
o que eu acho? Lindo, sabe porque? Minha mãe tinha tudo sendo a esposa de um dos homens mais ricos do Brasil, mas por amor largou tudo isso e foi atrás de um homem sem estudos e que não poderia proporcionar nem a metade do que ela tinha, a admiro, um dia quero ter um amor assim.
Sai da banheira, me sequei e coloquei um robe de seda, fui ao meu closet e escolhi uma roupa para ficar em casa, fui ao meu porta joia/ caixinha de música e procurei pelo presente mais especial que alguém poderia ter me dado minha pulseira de esmeralda cravejada em ouro branco, presente de Paulo…
* 7 anos antes...*
Paulo entrou no meu quarto com as duas mãos atrás das costas.
-O que você tá escondendo aí, senhor Paulo?- perguntei com um sorriso.
-trouxe um presente pra você.-falou me mostrando uma caixinha de joia média.- não sei se você vai gostar, espero que sim.- disse sem graça.
-Espera também tenho um presente pra você, disse indo até o criado-mudo e pegando uma caixinha de joia maior.
-oque é?- perguntou com os olhos brilhando.
-Abre ué já estou abrin…ELA É LINDA.-disse pulando em seu pescoço e enchendo seu rosto de beijos.
Evitando a boca é claro, ele é hétero (ironia). Era o presente mais bonito que ganhei em toda a vida, simples, mas que era percebido pelas inimigas, e invejada pelos invejosos.
-Que bom que gostou, vou abrir o meu.-disse abrindo o presente que eu havia dado.-Não acredito, onde você conseguiu esse colar, ele era por tempo limitado aqui no Brasil e eu não consegui comprar.
Era um colar simples, mas bonito, feito de ouro branco com um pingente espada.
-Tia Alia foi pra New York e eu pedi pra ela comprar pra mim, chegou hoje de manha.- disse rindo, de sua felicidade.
-Só não te beijo porque sou hétero.
Atualmente
coloquei a pulseira e sai pelo corredor de minha casa, aonde ainda moro com meu querido pai, que deve estar pra chegar. Desci as escadas e fui direto para a cozinha encontrando Laura, Lau para os intimos.
-Escultei os gemidos, tome mais cuidado se fosse seu pai teria enfartado.- disse repreendendo.
-ai para lau, eu ainda me controlei…-tendei dizer.
-controlou?-disse colocando a mão na boca de tanto rir.- querido estava escutando do meu quarto, mas mudando de assunto, porque o Paulo saiu daqui daquele jeito aconteceu algo?
-Que jeito Lau? Comigo ele estava normal, possessivo como sempre mas, normal.- disse mordendo uma maça que peguei na fruteira.
-sei lá passou por mim na sala como um furacão a cara não estava nada boa.-disse.- as vezes eu vejo como ele te olha e sinto uma vibe tão boa vinda dele sabe, Paz e Amor.- disse fazendo o sinal com a mão.
-Credo Lau para com isso, a moda hippie já passou há alguns milênios.- disse rindo.
-ta me chamando de velha rapaz?-disse brava.- tá aqui a velha.- disse me tacando uma sandália, que bateu no meu braço.
-Espera meu pai chegar que teremos uma conversinha senhora Lau.- disse saindo da cozinha rindo, dei um passo pra trás e gritei.- VELHAAA!!!
-Ora seu…- disse vindo atrás de mim com o chinelo na mão.- vou te dá umas que sua bunda vai ficar reta seu moleque.
-Nossa que animação toda é essa aqui pessoal.- disse meu pai entrando pela porta, e colocando sua maleta na mesa de centro na sala.
-Desculpe seu Leandro, eu posso explicar.-disse lau, de cabeça baixa.
-Não precisa explicar nada não Lau eu sei bem o pestinha que eu tenho dentro de casa.- disse meu pai rindo.
-Me respeite que eu sou uma moça de família, aliás pai quando você vai se dar uma chance de arrumar uma pessoa e não ficar tomando conta da minha vida.- disse sentando no sofá.-a Patrícia irmã do Paulo arrasta um avião inteiro por você, porque não dá uma chance?- perguntei.
-Além dela ser muito mais jovem que eu, você sabe né ela… ele… sei lá oque esse ser é.-Disse fazendo uma cara pensativa.- o problema não é esse também não quero maguala com a minha confusão.- disse sentando no meu lado, e dando um beijo na minha testa.
-já expliquei pro senhor, patrícia é mulher, sempre foi, o senhor mesmo vê tem a aparência de uma, se veste como uma, se porta como tal, é de uma educação e inteligência que o senhor adora, porque vive falando sobre isso, é a mulher ideal papai ela só não tem uma vagina… ainda.- disse dando um risinho.
-seu moleque.- disse ele rindo, e subindo para o quarto.
Continua…
