Pessoal, como estão? Desculpe pela demora. Espero que gostem desse final..Muito obrigado pelos comentários e agradeço a todos que lêem. Beijo no coração de todos vocês. :)
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— Cado, viu aquele casaco? Meu Deus, eu preciso daquele casaco.
— Theus, meu amor...nós vamos para o Maranhão, Lençóis Maranhense, praia, areia, água de coco, mais areia...porque diabos você quer levar um casaco? — ele fazia as malas e parecia uma barata tonta correndo de um lado pro outro.
— verdade, né? Vou levar algo mais leve...
— vamos sair amanhã bem cedo, tem certeza que não quer ajuda?
— nãaaaaaao.... — ele gritou, indo em direção ao closet.
Fiquei sentado na cama, vendo ele todo louco ajeitando tudo e se desesperando por nada. Notei que pegou o bendito chicote na gaveta da comoda, perguntei porquê ele ia levar aquilo.
— você vai perder essa sua virgindade... — ele não estava brincando.
— não vou perdeu coisa nenhuma, pode ir tirando seu cavalo da chuva.
— Cado, meu amor...deixa de ser bobo, você fica colocando empecilho em algo tão prazeroso...
— eu não me sinto à vontade com isso.
— não se sente à vontade em.fazer amor comigo? Hum, tudo bem. Não posso te forçar a nada.
Tantos momentos pra ele começar uma DR e imventa de fazer isso na.véspera da nossa viajem. Ele continuou arrumando as malas e fui pra cozinha. Um lado meu, dizia pra eu ao menos tentar, mas o outro, implorava pra eu deixar de lado esse assunto de vez..
Eu estava preparando o jantar e lembrei de quando o conheci. " Se um dia eu for passivo, será com esse rapaz", pensei. Talvez fosse o momento para que eu colocasse o preconceito de lado e me deixar levar por ele. Fiquei pensativo.
Senti suas mãos agarrarem meu peito e seu corpo se unindo ao meu. Ele me abraçou por trás, enquanto eu terminava de lavar a salada. Me virei pra ele e ganhei um beijo que me fez amolecer as pernas.
— esquece aquilo. — ele disse, entre um beijo e outro.
— hum, vamos fazer o seguinte... deixa rolar, que acha?
— certeza? então...deixemos rolar. — sorriu feliz e apertou minha bunda com força..
— sabe, quando comecei a te conhecer melhor, disse a mim mesmo que seria capaz de dar pra você...
— safadão, eu amo você, desesperadamente.
— eu sei, foi capaz de parar uma bala pra me salvar.
— e não me arrependo, Cado. Você me conquistou desde o primeiro dia que te vi. Faria tudo de novo. Agora venha, quero jantar contigo e depois, quero dormir em seus braços como sempre faço.
Ele me ajudou a terminar o jantar, jantamos e nos deitamos. Nosso vôo sairia bem cedo e antes de dormir, nos envolvemos em uma deliciosa troca de carinhos. Suas mãos passeavam curiosas pelas minhas nádegas..Deixei ele brincar um pouco ali, como da outra vez. Notei que suas mãos estavam perdendo força e vi ele cochilando. Deitei ele sobre meu peito e o sono tomou conta do meu rapaz.
Meu celular despertou, o Matheus não estava na cama. Chamei por ele e veio da cozinha com uma.bandeja nas mãos.
— coma, já estou pronto. Estou tão feliz que vamos viajar...
— estou percebendo. Certeza que não quer me acompanhar nesse café maravilhoso? Te dou na boquinha...
— hahaha, só uma uva.
— hummm, então vem aqui.
No aeroporto ele estava parecendo uma criança ansiosa. Segurei sua mão e me deu um selinho de leve na boca. Sabe como é ter quarenta e tantas pessoas olhando pra você? Me senti nu naquele momento fofo da parte dele. Ele pouco se importou, estava estasiado em passar comigo dias em um paraíso feito de areia e água. Embarcamos e não demorou para que ele adormecesse em meu ombro. Sua pele macia acariciava a minha, mais madura. Fechei os olhos e acordei com a aeromoça passando com o serviço de bordo. Nos servimos e ficamos conversando amenidades.
Enfim chegamos. Um Hotel maravilhoso nos esperava. O paraíso estava pronto para receber dois amantes incondicinais.
Fomos para nosso quarto e o Matheus tirando toda a roupa, se jogou na cama. Seu corpo aberto, desalinhou toda a roupa de cama. Me joguei ao seu lado e ficamos nos encarando. Ele sorriu, me fazendo chegar mais perto e procurar sua boca em um beijo afogueado. Mordi, lambi e suguei seus lábios doces como o mel. Meu rapaz merecia tudo de mim e, naquele beijo, confirmei mentalmente que seria totalmente dele, como havia prometido a mim mesmo quando o conheci.
Colocamos nossos calções de banho e descemos para podermos aproveitar o dia. Admiramos o mar logo ali em frente e batizamos nossos pés nas areias branquíssimas. O calor escaldante nos fazia sucumbir em suor; e o vento trazia a areia que grudava em nossos corpos. Paramos para tomar qualquer coisa que nos matasse a sede. Ele puxou duas cadeiras, se sentou e me ofereceu a outra.
— quer uma cerveja, Cado?
— cerveja? — ele ria.
— só umas quatro, cinco...
— está zuando com a minha cara, né? Pra quê vou beber tudo isso? A não ser que esteja armando pra cima de mim...
— eu? imagina... hahaha.
— bobo. Quem diria que depois de tanta tempestade, estaríamos aqui, hoje?
— a vida me deu você. Tenho tudo, Cado, tudo mesmo. E pode apostar que não preciso de absolutamente mais nada. A vida também afastou do meu caminho pessoas que não mereciam meu amor, mas colocou você, a quem eu amo demais. Posso dizer que tenho muita sorte. Olha, vai querer beber ou não?
— hahaha, vou. Pede uma bem.gelada pra gente. Ah, adorei sua decoração, seguida dessa sua cara de pau. Theus, depois do almoço, quero ficar no quarto. — dei uma piscadela e ele abriu aquele sorriso encantador.
— como você quiser.
Tomamos uma estupidamente gelada e caimos no mar. A água estava morna, uma delicia. Ele subiu nas minhas costas e beijou minha nuca. Meu cacete começou a ganhar vida. Pedi que parasse, pois a praia estava lotada de olhares curiosos. Certamente nos julgando por amar demais. Incrível como as pessoas de mente vazia são. Eu não estava preocupado com seus carinhos sinceros, mas sim, com o volume que estava armando no fino calção. Ele desceu, ficou de frente e me deu um selinho. Não resisti, segurei sua cintura e o puxei de encontro ao meu corpo. Abracei aquele rapaz e o agradeci por sua existência. Ele chorou, ele sempre chora quando declaro o quanto o amo e o quanto ele me faz feliz. Ele sempre será um homem com jeito de menino que alegra meus dias com sua bagunça e seu amor.
Caminhamos pela orla por alguns minutos e voltamos para o Hotel. Nos fartamos com o banquete que nos foi servido e subimos para tirar a famosa soneca depois do almoço.
Eu me desfazia das roupas "comportadinhas" — como ele mesmo falava — e me joguei na cama apenas vestido com uma boxer branca. Ele veio do banheiro e pulou por cima do meu corpo.
— vai dormir?
— só descansar. Se quiser dar um "rolê" por ai... tudo bem.
— Ricardo, acha que vou deixar você aqui pra ficar andando por ai sozinho? Nem Morta! Vou ficar aqui contigo. Tem canal pornô aqui?
— rsrs, deve ter. Olha lá.
— se importa se eu assistir?
— claro que não.
Com um salto, ele foi pegar o controle remoto da TV. Ligou no canal masculino e ficando nu, se deitou. Eu vislumbrei aquele corpo jovem respousar ao meu lad e com minha mão direita, acariciei suas costas. Ele suspirou, se aconchegou mais ainda em mim e seu cheiro invadiu todos os meus sentidos. O abracei, ele procurou minha boca e sugou minha língua em desespero.
— me deixa eu te amar?— ele disse.
— hoje e sempre.
Senti a felicidade emanando por todos os poros. Ele correu até suas coisas e trouxe camisinha e KY. Sorri, disse que faríamos do jeito que ele havia me pedido dias atrás. Trazendo consigo só lubrificante, voltou a me beijar, mas antes, desliguei a TV. Os gay do filme que me desculpe, mas era um momento só nosso.
Nossos corpos se findiram com tanta perfeição, que daria inveja a qualquer um. No inicio, vi uma cópia minha a me dar prazer, mas depois dos dez minutos, ele começara a seguir seus instintos e foi nessa hora que eu descobri uma outra forma de prazer.
Me deixei guiar por ele, me entreguei por completo ao rapaz que havia me salvado a vida, mas roubado meu coração. Meu cacete e cu eram fielmente acariciados por sua língua macia. Ele mordia, chupava e estapiava minhas nádegas. Eu delirava.
Fiquei de quatro e empinei meu "bundão" como ele havia pedido. Ele suspirou, beijou minhas costas e mordeu os lábios. Meu cacete derramou, ele bebeu, eu gemi, ele me beijou e encheu minha boca do cacete dele. Mamei aquele cacete juvenil com todo o amor que sentia por ele. Pedi um pouco mais e ele disse que depois.
Meu rapaz comandava a situação, eu apenas sentia as delicias que ele me proporcionava. Suor, língua, saliva e muito tesão, fazia parte do nosso mundo homoafetivo. O entrelaçar de corpos sedentos em sentir a textura do outro, nos fazia delirar. Eu era amado por ele e descobri naquele momento como ele se sentia.
Senti meu orifício sendo açoitado por sua língua ligeira. Minhas pernas trêmulas, denunciavam o imenso prazer quando sua língua adentrava em minha gruta até então, virgem.
— vou entrar em você. — ele disse em meu ouvido.
— entra logo!! — implorei.
Ele passou Ky. Meu cu piscava. Senti seus dedos alargando um pouco mais. Ele segurou minhas ancas e senti a cabeça do cacete na entrada. Meu caralho vibrava, segurei firme e iniciei uma leve punheta. Bom pra relaxar, pensei. Eu não estava errado, ele começou a forçar e por alguns segundos, pensei em desistir. Ele foi entrando devagar e fazendo carinho por todo meu corpo. Respirei e relaxei, uma dor suportável incendiou meu corpo, ele estava todo dentro. Parou por instantes e pedi que continuasse.
— certeza, amor?
— absoluta, muito tesão.
Iniciamos juntos um vai e vem que me tirou o fôlego. Nunca imaginei que pudesse sentir tanto prazer no sexo anal. Diferente de muitos, nunca me senti mais macho por ser ativo, sempre assuni com orgulho minha gayzisse a quem quisesse se aventurar em conhecer esse nosso mundo. Nunca ter praticado sexo anal, era por motivo de até então, não ter encontrado alguém que me meressesse por completo.
Por mais tesão que ele estava sentindo, foi me levando de forma muito carinhosa. Trocamos de posição e ele riu por se lembrar em não conseguir me pegar no colo da mesma forma que eu o pegava.
Puxei ele pra mim e o envolvi em meus braços. Nos beijamos, nos tocamos e me deitei na cama. Ele me amou nas mais variadas posições e eu, estasiado pelo prazer da minha entrega.
Senti seu cacete latejar e uma explosão de sentimentos fora jorraros dentro de mim. Seu corpo caiu sobre o meu e palavras de amor eram ditas à pulmões cansados.
Meu gozo se veio junto com ele, me senti completo. Nos abraçamos satisfeitos e felizes. Uma barreira gigantesca fora quebrada entre mim e o sexo anal, onde nunca imaginei encontrar sentimentos e sensações com tanta intensidade. Amei!
Passamos o resto da semana nos curtindo naquele pedaço de paraiso. Caminhamos pelas dunas dos Lençóis Maranhense. Incrível mesmo foi nadar nos lagos que se formam em meio as dunas com a água chuva. Andamos de camelo, fizemos o famoso ski bunda nas areias até cair na agia. Foi fantástico.
Voltamos pra casa e me joguei no colchão da sala. Ele veio com todas as almofadas e jogou sobre meu corpo.
— nada melhor que nossa bagunça. — ele disse.
— nossa não, sua bagunça.
— ahhh, verdade. Até parece que você não aproveita essa bagunça toda, né? Acho engraçado isso...
— estou brincando, amor. Adoro sua bagunça exagerada.
— hahaha, mente muito mal.
— rsrs, minto não. Eu gosto porque te amo. Sei o quanto você gosta de ficar comigo nesse cafofo. Estou me acostumando...
— mas é um cafofo muito confortável. Você sabe que não sou fresco, gosto de coisas simples. Se estou com você, nada mais importa.
— você é incrível. Vem aqui, bagunceiro.
Descansamos em sua bagunça aconchegante. Ele dormia em meus braços. Na minha cabeça, só passava o filme da minha entrega e como eu havia adorado ser amado por ele.
Depois da nossa viajem, passamos a nos amar de uma forma muito mais intensa. Me livrei de todas as amarras do preconceito. Ele passou a ser meu general em nossas batalhas sexuais. Éramos felizes nos dando prazer...eu me sentia completo por ter me libertado.
Com o tempo ele passou a se desfazer de lembranças tristes e recomeçou a sonhar. Terminou a faculdade, se empenhou ao máximo para concluir seu doutorado. Me.senti sem chão quando tive que aceitar sua demissão, foi demais pra mim, queria ele perto, sempre ali, diante dos meus olhos e do meu amor, mas sei que foi para seu bem e crescimento profissional. Meu rapaz havia crescido, se tornou um homem. Sua grandeza maior? Seu caráter! E lógico, seu amor por mim. Ele não era mais aquele rapaz que acolhi em meus braços quando nos conhecemos, ele havia se tornado o homem da minha vida.
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FiM