Por onde começar?
Bem, nem sempre fui escroto, mas essa é a palavra que melhor definia minha personalidade afetiva agora.
Mesmo na transição de hétero para homo, eu prezava por namoro. Curtia ser de uma só e depois de um só. Alguma coisa mudou. Com certeza, depois de inúmeros foras, ser trocado algumas vezes e ser traído algumas outras... Cara, eu realmente não dava sorte em me relacionar.
Em uma dessas fossas pós namoro, resolvi sair com meus amigos. Sabe, sair e beber e espairecer e não tinha intenção de ficar, transar e nada mais. Mas ele tava lá, no ápice de seus 39 anos, barba e cabelos grisalhos, corpo definido e olhos verdes. Cabelos cortados em estilo militar, tomava sua bebida encostado no bar. Camisa polo, calça jeans, bem marcada na linha da virilha com um volume proporcional à sua altura que beirava os 2,00 m. A boate ainda estava meio vazia e sua presença se faria facilmente notada, ainda que os DJ's começassem a tocar as mais quentes músicas.
Não esperava que ele me notasse, ainda mais com minha autoestima tão baixa. Entretanto, meus olhos castanhos que não conseguiam parar de secar aquele corpo, aquele rosto, aquele volume em sua calça me fizeram ser notados por eles. Com seu sorriso sacana, dono da situação, parecia ter notado a minha fragilidade e como um predador, com uma mão apertava o seu pênis sob a calça, como que se quisesse me hipnotizar e com a outra me chamava para o bar.
Com cara de menino bobo e desconcertado vou em sua direção. Presa fácil, apesar dos 30 anos, cabelos curtos, 1,84 m de altura, 88 kg, distribuídos harmonicamente devido a academia e a natação. Ainda desconcertado chego tão próximo a ponto de sentir seu perfume. Seu nome é Guilherme, tão forte quanto seu aperto de mão. Se apresenta, pergunta se quero algo para beber e diz estar separado. Fora casado por quase 10 anos, mas descobriu que curtia um bom rabo de macho após foder seu cunhado cujo escritório de engenharia dividia em Salvador.
Sem a menor cerimônia, confessava aquilo com seus olhos verdes e penetrantes, capazes de intimidar qualquer um, imagina uma presa tão fácil quanto eu. Sentia sua aproximação a medida que a conversa se intensificava, sentia um relaxamento causado pela bebida que tomávamos e uma segurança proporcionada por um homem extremamente sedutor.
A noite na boate começou, meus amigos já dançavam e alguns já beijavam seus parceiros de noitada. Sinto o toque no meu ombro e uma voz firme falar próximo ao meu ouvido.
- Miguel vamos dançar!
Com uma mão nas minhas costas e uma no bolso posterior da minha calça preta me conduzia para a pista de dança, onde ficamos próximos aos meus amigos!
Ao alcançá - los, apresento- lhes o Guilherme, que de imediato chama a atenção de todos com seu rosto de macho alpha e com seu sorriso dominador. Após as apresentações, começamos a dançar e sinto suas mãos apertarem minha bunda e me puxarem para um beijo forte.
Sua mão agora estava na minha nuca, não deixava me afastar e eu também não queria. Sua língua entrava na minha boca e ocupava todo o espaço. Com a proximidade, sentia aquele volume grande ficar maior ainda. Estava tão colado ao seu corpo que sentia o seu perfume na altura de seu pescoço.
Continuamos a dançar e novamente escuto no ouvido aquela voz firme e gostosa:
- Vamos ao banheiro!
Respondi distraído que o esperaria ali e com um puxão em meu braço e sua boca próxima ao ouvido escuto:
- Você vai comigo!
Na sequência dos fatos, eu fui arrastado pelo braço, sendo guiado a cabine do banheiro onde fui empurrado para dentro. Outro beijo forte acontecia, senti minha língua ser massageada, meu fôlego acabar e suas mãos me puxarem cada vez mais próximo. Senti seu pau endurecer, suas mãos se enfiarem dentro de minha calça e um calor absurdo tomar meu corpo.
Já estava prestes a perder a razão, meu corpo mole estava sujeito a qualquer vontade do Guilherme.
Sinto meu ombro ser empurrado para baixo e ser assentado na privada da cabine. Com os olhos de predador, vejo-o me olhar com um ar superior e enquanto suas mãos abriam a barguilha da calça, vejo um pau grande que babava a cueca e marcava com seu liquido. Ele o tira de seu cueca e seu cacete grande, grosso, alcança minha boca, marcando meu rosto com a baba característica de quem está excitado.
Ouço o comando:
- Chupa Miguel!
Não resisto, nem tento lutar. Vejo uma rola com um formato de cogumelo, grossa, grande, literalmente apetitosa.
Começo um oral, brincando com a cabeça por alguns minutos e ouço o Guilherme gemer e suspirar.
Sinto uma pressão na minha nuca, uma volúpia o tomar e com estocadas firmes, sinto o começar a foder minha boca.
Começo a engasgar e meus olhos se enchem de lágrimas devido ao calibre daquela rola.
Os gemidos do Guilherme ficavam mais altos, pouco se importava se estávamos num banheiro, dentro de uma boate. Senti que naquelas circunstâncias, ele só queria simplesmente chegar ao gozo.
Sua velocidade aumentou, seus gemidos estavam mais altos e o inevitável aconteceu...
Minha boca foi inundada por um gozo farto, grosso, que mal cabia em minha boca. Escorria pelos cantos e pigava na minha camisa polo branca.
De repente, meu olhar se assustou quando notou as gotas na minha camisa...
Meu rosto se avermelhou pelo que acabava de acontecer... e com a voz embargada falei
- Vai ficar manchada.
O Guilherme que acabava de fechar sua barguilha, ria vitorioso e me dizia:
- Não é mancha, é a marca que você essa noite será todo meu! E que ainda vou te foder muito quando sairmos daqui!
Terminamos de nos arrumar e voltamos para a pista de dança, próximo a meus amigos!
Todos me olhavam, mas apenas o Marcelo percebeu minha ausência...
Encostou no meu ouvido e perguntou:
- Miguel, onde você foi que demorou tanto?
De repente, na gola da minha polo uma gota de sêmen fez o Marcelo rir.
- Ah, saquei. Tava ocupado.
Saiu rindo com seu acompanhante, enquanto o Guilherme começava a se esfregar atras de mim. Senti novamente seu volume crescer e meu corpo responder ficando mole. Suas mãos na minha cintura, demarcavam o seu território. Sentia que ele me virava para mais beijos, o primeiro depois de ter gozado em minha boca a poucos minutos atras.
Alcançou minha orelha dizendo:
- Se prepara que vou te foder a noite toda!