Perdi a Memória e Ele me Reconquistou - Parte 19

Um conto erótico de Godoy
Categoria: Homossexual
Contém 1624 palavras
Data: 16/03/2016 23:58:17

O Gabriel estava nervoso, e bastante apressado.

Falou rápido, quase não me deixando responder ou questioná-lo, sobre o que ele estava me falando.

- Olha Henrique, estou te pedindo para não colocar o meu nome nisso que estou lhe entregando, eu tenho dois filhos pequenos que precisam de mim e se meu pai imaginar que te ajudei, não sei qual será a reação dele! Segure esse papel, esse é o nome de Carlos José de ....., procure por esse nome no colegio que papai estudou até servir o exército. Você vai entender tudo! Mas enquanto descobre a verdade sobre nosso pai, volte para casa mano, será melhor para você e para o William. Logo, logo você poderá desfrutar da sua liberdade junto com ele, mas enquanto não resolver tudo, não contrarie a decisão do nosso pai, você já viu do que ele é capaz.

Não continuamos com a conversa, pois, meu pai ligou para o Gabriel perguntando onde ele estava, que ainda não estava lá no escritório.

O Gabriel correu, atravessou a rua, entrou no carro e partiu para o trabalho como um cachorrinho domado e sem nem dizer tchau.

Sumiu no meio dos carros que circulavam pela avenida e eu fiquei com aquela incógnita na cabeça, o nome de uma instituição de ensino militar e o nome de um homem também anotado.

Quem seria esse Carlos?

E porque procurar sobre a vida dele no colégio onde meu pai estudou?

Eu tinha apenas aqueles dois nomes como referências para colher informações.

Se o Gabriel realmente quisesse me ajudar, não seria naquele momento e muito menos com aquele pequeno bilhete que enfiou no meio de minhas mãos.

Ou eu arriscava continuar na casa do William com toda a pressão do velho ou eu cedia e voltava para a casa dos meus pais.

Eu não entendia o porque de tanto ódio com relação ao meu envolvimento com outro homem.

Era um ódio que ultrapassava os limites do preconceito da homofobia, eu não entendia aquele sentimento do Dr. Roberto!

Pensando no demônio!?

Ele me ligou naquele minuto:

- Henrique você já arrumou suas coisas? Estou mandando meu pessoal passar lá para pegar. Se eles tiverem alguma divergência, mandei usar de violência. As sete da noite eu quero te ver em casa e sorrindo.

Eu tentei conversar novamente.

- Pai, me deixa viver com ele, eu me mudo de cidade. Você diz que morri, que fugi, sei lá, mas me deixa ser quem eu realmente sou.

Mas ele sequer me deixou continuar.

- Meu filho! Você pode morrer, sumir e o caralho a quatro, mas não será com outro macho. Eu não vou deixar você destruir sua vida por estar com dúvidas na sua cabeça. Se você ficar com uma mulher de verdade ao seu lado, você vai mudar de ideia.

Eu não mudaria de ideia coisa alguma, mas eu não tinha outra opção, a não ser me curvar perante a tirania do meu pai, meu dono!

Fui até a praça e tomei um taxi para me levar para a casa do William.

Lá eu explicaria a ele, toda a situação e juntos nós dois tomaríamos uma decisão.

No caminho eu fechei meus olhos e fiquei ouvindo as músicas que tocavam na playlist do taxista, um rapaz romântico por sinal.

Alguns flashes tomaram minha cabeça e aos poucos uma visão foi tomando forma e eu me lembrei.

Estávamos num navio enorme, uma espécie de cruzeiro, num dia de bastante calor.

O Gabriel pulando feito um moleque na piscina e eu sentado, lendo um livro ou pelo menos tentando ler. Adimirando a bela paisagem do azul do mar se fundir com o azul do céu.

Os pássaros sobrevoavam em grupos contornando o céu e as montanhas esverdeadas lá longe, pareciam nunca chegar.

- Uma taça de vinho ou champagne Senhor?

A voz do garçon me tirou do transe e me fez retomar a minha leitura, enquanto eu apontava para a taça de vinho.

- Boa escolha meu Senhor, uma safra muito bem apurada, estarei logo alí no bar caso necessite de mais alguma coisa.

Agradeci ao ótimo atendimento e voltei a ler as crônicas do rapaz que irá lutar na guerra e deixará sua amada poucos dias antes de se casarem. Uma leitura divina.

Sou interrompido pelo vulto de uma pessoa, mas logo reconheço de quem era o semblante.

- Você vai entrar na piscina ou vai ficar comendo esse livro aí?

O Gabriel não tinha a expressão séria e nem cansada como de costume.

Ele estava alegre e bastante ativo, bebeu do meu vinho, tirou o livro da minha mão, me carregou no colo e se atirou comigo para dentro da piscina. A alegria era a presença mais marcante naquela nossa viagem de férias, ele da faculdade e eu do final do ensino médio.

Dois adolescentes procurando por aventuras e novidades que a vida podia nôs ofertar.

O corpo viril, as coxas firmes e grossas, as vêias salientes dos braços e os pêlos que desciam o peito até sumirem para dentro da sunga, a barba por fazer o deixa com cara de homem.

Eu adimirava tamanha beleza do meu irmão, e me divertia com as investidas das menininhas que o desejavam para elas.

Nossa cumplicidade, amizade e companheirismo era tamanha que alguns tripulantes imaginavam um casal homossexual alí dentro da piscina.

Nosso amor de irmãos superava qualquer outra forma de amor e talvez fosse isso que me fez apaixonar pelo homem que ele estava se transformando.

Desde pequeno, ele sempre cuidou de mim e nunca deixou que nada de ruim me acontecesse.

Talvez a culpa de ele ter se tornado amargurado e violento tivesse sido minha, mas um garoto teimoso e curioso não tem idéias muito inteligentes, pelo menos no meu caso eu fiz escolhas erradas que afetaram diretamente o Gabriel.

Eu sai da piscina e fui para meu quarto tomar um banho e relaxar um pouco.

As horas foram se passando e eu acabei pegando no sono.

Logo sou acordado por um peso sobre o meu corpo, o susto fez com que eu quase me jogasse no chão.

Levantei e fui ascender a luz do quarto.

O Gabriel estava dormindo de atravessado na cama, roncava bastante.

Eu fui até ele e pedi que fosse dormir no quarto dele ao lado, cutuquei, gritei, sacudi ele, mas nada de ele se levantar ou responder.

O cheiro forte de cerveja indicavam que estava morto de bêbado, fiquei com pena e o ajeitei corretamente na cama. Tirei os sapatos, as meias e a calça, logo a camiseta e ajeitei o travesseiro para que parasse de roncar.

Ele se remexeu na cama e deu uma bela ajeitada no pau, a cueca vermelha da C&K me davam ainda mais sugestões para o que teria embaixo dela.

O volume grande, mesmo mole fez com que minha imaginação projetasse um filme de sexo insesto.

Meu pau já doía de tão duro, e a cueca já estava começando a ficar melada, do líquido que escorria do meu pau.

O peito peludo, o rosto suado, os braços musculosos e os oito gominhos salientes em volta do abdômen. Meu irmão era um tesão de homem que levaria qualquer um a loucura.

Eu comecei a engolir a seco, o queixo tremia, as mãos suavam e as pernas já estavam bambas.

Eu fechei meus olhos e lentamente fui levando minha mão até aquele volume gigantesco na cueca.

Meu coração acelerou de tal maneira que parecia que eu estava ouvindo ele bater no vidro das janelas.

Fui chegando mais perto, mais perto e pronto.....já estava sentindo o membro sob o pano, massagiei um pouquinho e não contente e bastante curioso, fui puxar a base de elástico para abrir caminho para o bicho pular para fora da cueca.

Era lindo, a cabeça vermelhinha, as veias ainda finas, mas visíveis e a grossura do pau mole já era espantosa.

Ele não se mexia, respirava fundo e algumas vezes soltava barulhos de roncos.

Começou a minar saliva na minha boca enquanto eu massageava o membro do meu Irmão bêbado. Aos poucos o pau ia crescendo e endurecendo na minha mão.

Não aguentei e cheirei a cabeça, cheiro de macho, cheiro de pica gostosa, minha boca pedia para abocanha-la e eu o fiz.

Meti a boca na pica e chupei igual um picolé, um pirulito, chupei de fazer a baba escorrer para fora da boca e fazer os olhos minarem lágrimas enquanto eu tentava enfiar mais fundo na garganta.

- Hummm que delícia, que boca macia, vou gozar!

O susto que tive, me fez pular para o outro canto do quarto.

O Gabriel estava acordado e a ponto de gozar na minha boca. Minha vontade era me jogar no mar de tanta vergonha.

- Hick venha terminar o que você começou, se não eu vou ficar na seca, vem?

Eu não tinha cara para olhar para o Gabriel e fiquei sentado no canto da parede.

Ele batia a mão na cama e me chamava para me juntar a ele. O pau pulava e pulsava de tão duro, parecia me chamar também.

Eu me levantei e fui até ele, segurei o membro com a mão direita e punhetei enquanto sugava a cabeça, logo eu senti os jatos quentes e salgados escorrerem por minha língua.

O sabor me provocou ânsia de vômito, mas eu engoli gota por gota da porra do Gabriel e naquele dia eu provoquei nele, um sentimento ainda maior ao que ele já tinha por mim desde criança "o sentimento de posse".

Eu ainda acreditei que a bebedeira não o deixariam se lembrar da noite anterior, mas minha intuição falhou.

Quando o taxista parou na frente do condomínio do William, eu senti um gelo na barriga e na espinha, como se fosse um aviso de que algo ruim estaria prestes a acontecer.

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Comentários

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otimo conto voce devaria postar no site/app wattpad

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a cada cap odeio mais o pai de Hick ¬¬ tomara que Hick consiga se livrar da tirania de seu pai o mais rápido possível...

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Minou saliva da minha boca também com o Gabriel, aí um homem desse pra mim rsrs.

Roberto está prestes a pagar pela tirania dele.

Não demore para postar por Favor.

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O melhor conto, espero que tenha muitos capítulos..

👏👏👏👏👏

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Velho desgraçado, tomara que esse segredo o coloque na cadeia.

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O tirano do Roberto tem um segredo?

Estou amando..

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Seu conto acaba com os nervos da gente, fico ansioso e inquieto kkkk

Odeio o Roberto.

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Muitas dúvidas sobre o infeliz do dr. Roberto... Tenho minhas deduções, mas como não dá pra ter certeza ainda, então me resta esperar... Tou ansioso pelo próximo capitulo! Espero q não demore...

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Que tesão nesse Gabriel meu Deus, seu pai tem que ser preso e virar putinha dos detentos.

Posta logo por favor...

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Esse Dr. Roberto é mesmo um cara do mal em todos os sentidos. Mas, apesar de entender todo o sofrimento de Hick não consigo achar que ele é a pessoa ideal para o William, que eu acho um cara fora de série, a vida de ele tinha antes do acidente não era obrigado a ter, ele simplesmente gostava e muito, espero que ele encontre alguma coisa que possa usar contra o Dr. Roberto e libertar não só ele mas toda a família que parece ser prisioneira. Mais ainda acho que Hick vai fazer o William sofrer e muito como sempre fez.

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Adorei o capítulo! Será que o Dr. Roberto já teve relações com outro homem!

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Huuum, estou sentindo cheiro de bicha mal resolvida no ar. Provavelmente o tal cara do colégio militar foi a paixão secreta do Dr. Roberto ou então, o estuprou. Por isso esse ódio ao relacionamento do filho. Gostando imensamente da saga. Um abraço carinhoso,

Plutão

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Muitas dúvidas sobre o infeliz do dr. Roberto... Tenho minhas deduções, mas como não dá pra ter certeza ainda, então me resta esperar... Tou ansioso pelo próximo capitulo! Espero q não demore...

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Esse Roberto podia morrer pois nesse mundo cada pessoa pode ser,amar e escolher com que elas bem querer! Amando o conto

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