O Orfão/2° temporada. 4

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2027 palavras
Data: 20/03/2016 00:45:27
Última revisão: 20/03/2016 01:10:39

Luiz - tu ta dando pro Danilo?

Felipe - que?

Luiz - ja saquei qual é a tua seu viado. Gosta de se fazer de vitima, mas eu vou te dar uma dica, saí fora do nosso meio porque aqui ninguém gosta de voce não.

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Aquilo doeu. Se a intenção era me magoar, ele conseguiu. Mas eu não poderia ficar por baixo.

-E nem era pra gostar mesmo não, pelo tempo que estou estudando com vocês, não deu tempo de ninguém gostar de mim ainda. (falei tentando ser superior).

Luiz - e ter nojo? deu tempo? - por que a galera aqui te acha um viado asqueroso, nojento.

Luiz falava com ódio nos olhos, com desprezo na voz.

Felipe - tu fala por ti, e eu não me preocupo com sua opinião a meu respeito.

Luiz - não é só minha opinião, é de todos eles. (dizia Luiz apontando para a quadra). - e de todos outros que não puderam estar aqui.

Naquele momento me deu vontade de chorar, mas eu não iria chorar na frente de uma pessoa que eu mal conhecia, e que sentia um ódio surreal por mim.

Felipe - cara, o que eu ti fiz? Por que tu fala assim sem eu fazer nada pra você?

Luiz - Tu é viado, já é o suficiente.

Felipe - eu não sou viado. (falei com indignação).

Luiz deu uma gargalhada - Quem tu quer enganar?

Os amigos, chamaram Luiz de volta ao jogo, mas ele disse que estava batendo um papo comigo.

Felipe - Estamos batendo papo nenhum não. Eu não tenho mais nada pra fazer aqui.

Infelizmente não consegui segurar o choro, e algumas lagrimas, teimosas, caíram.

Luiz - a florzinha vai chorar? (disse ele debochando, fingindo secar lagrimas em seu rosto).

Empurrei o Luiz, e saí correndo em disparada. Antes de conseguir sair pela porta do pequeno ginásio, eu consegui ouvir a voz de Danilo perguntando por mim, mas não dei muita atenção, e só parei de correr quando ja estava bem longe dali.

Sentei no chão e comecei a chorar. Lembrei dos meus pais, meus avós, da minha vida na fazenda, e decidi que era hora de voltar, a cidade grande não era pra mim. Lembrei também da minha conturbada passagem pela cidade, dos irmãos Blater, em especial do Guilherme que sempre foi meu protetor.

Levantei-me do chão, sacudi a poeira do short, e segui meu caminho ate o apartamento do Guilherme.

xxxXXX

-Aonde tu andou? Estava preocupado contigo já. (disse o Guilherme assim que abriu a porta).

- Fui dar umas voltas. (respondi calmamente).

Guilherme - Por que não me chamou, eu poderia ter te acompanhado.

Felipe - queria ficar um tempo só.

Guilherme - entendi.

Eu dei as costas ao Guilherme e fui em direção ao quarto. Precisava de um banho.

Guilherme - hey Felipe. (Guilherme falou antes de eu passar pela porta do quarto).

Felipe - Oi Guilherme. (respondi ainda de costas).

Guilherme - ta tudo bem mesmo?

Felipe - Ta. (respondi olhando em seus olhos, para ele não desconfiar de nada).

Guilherme - Mas não parece. (disse ele cruzando os braços).

Felipe - Mas ta tudo bem sim, tou só cansado.

Guilherme se aproximou de mim,e me deu um beijo na testa.

Guilherme - então vai descansar, que eu vou te servir um café no capricho.

Felipe - tou querendo tomar café não. Vlw!

Guilherme - Mas não é um café qualquer, é um super café. (disse ele fazendo graça).

Felipe - mas eu tou sem fome.

Guilherme - Voce tem que comer pra ficar fortinho, e acompanhar o meu pique. Essa noite eu vou querer replay da noite de ontem.

Felipe - mas eu não quero pô, ta dificil de entender? (falei descontrolado).

Guilherme me emprensou contra a parede, e olhou serio em meus olhos.

- O que ta acontecendo contigo? estou tentando ser gentil, e tu vem todo armado pra cima de mim.

Felipe - não ta acontecendo nada, eu só quero sair daqui. (falei tentando escapar dos braços de Guilherme).

Guilherme - voce não vai ha lugar nenhum. Tenta se acalmar, e me diz o que aconteceu contigo. (Guilherme falava com a voz firme, e o rosto que ha momentos tinha um semblante de brincadeira, agora estava serio e fechado).

Felipe - quer mesmo saber o que aconteceu comigo?

Guilherme - claro que sim, tu ta me deixando preocupado.

Felipe - Ta acontecendo, que ninguém gosta de mim, todo mundo só me usa, me faz de brinquedo.

Guilherme - isso não é verdade. Eu te amo, e ja te falei varias vezes. (dizia ele tropeçando nas palavras).

Felipe - para de mentir cara, para de mentir. Tu mesmo disse que só me acolheu por ter me considerado como um filho.

Guilherme não falou nada. Segurou-me firme pelo braço, e deu um chute na porta do quarto. Arrastou-me por alguns metros, e me jogou em cima de sua cama.

Felipe - o que tu ta fazendo?

Guilherme - tu acha que um pai, sente algo parecido pelo filho?

Guilherme começou a tirar o short que usava e ja abaixou junto a cueca. Seu membro meia bomba, com a cabecinha rosada e melada ficou amostra.

Felipe - não cara, o que tu vai fazer?

Guilherme caiu sobre meu corpo tentando me roubar um beijo.

Felipe - sai po, sai.

Guilherme - eu quero que tu prove do amor que sinto por ti.

Felipe - isso não é amor.

Guilherme - como que não? Como tu pode falar com tanta propriedade, sem ao menos saber o que eu sinto?

Felipe - por que eu não sinto nada. Eu amo sozinho. (falei com a voz tremula).

Guilherme - Não, claro que não, Felipe. Por que tu ta agindo assim? Tava tudo tão bem entre nós.

Felipe - eu caí na real Guilherme, aqui não é lugar pra mim.

Empurrei o corpo de Guilherme para o lado da cama, sem fazer muito esforço.

Guilherme - aqui é o lugar perfeito pra ti, eu te protejo de tudo. O que tu quer mais?

Felipe - eu só queria saber que sou amado. (voltei a chorar)

Levantei da cama, abri o roupeiro, e comecei a retirar minhas roupas de dentro.

Guilherme - o que tu ta fazendo?

Eu não conseguia responder, pois chorava muito.

Guilherme - por que tu ta fazendo isso comigo? Por que ta me torturando assim? (Guilherme sentou a cama, e colocou a cabeça entre as pernas).

Felipe - eu tenho que voltar cara, eu preciso voltar. Quando eu estiver mais maduro, eu retorno a cidade, mas por enquanto eu tenho que voltar pra fazenda.

Guilherme - eu não vou deixar voce ir. Eu preciso de tu aqui.

Guilherme foi a meu encontro, e começou a devolver minhas roupas ao roupeiro.

Felipe - Guilherme. Tenta entender cara, não da.

Guilherme - Dá sim. Tudo estava caminhando como deve ser, e você sai pra dar uma volta, e quando retorna vem com esses pensamentos tolos na cabeça.

Guilherme me empurrou na parede do quarto e começou a tirar minha roupa.

Guilherme - vamos pra cama? La agente se entende bem.

Ele beijava minha boca, meu nariz, minha orelha. Tudo com carinho, mas também intensidade.

Felipe - não posso. (falei suave).

Por que não? (Guilherme estava com o rosto colado junto do meu, sua voz saía como uma brisa).

Felipe - eu ainda sinto muita dor. (as lagrimas escorreram).

Guilherme passou a mão direita na localização do meu coração.

Felipe - Aí principalmente, mas não é só aí não.

Abaixei meu rosto, não tinha coragem de encarar o Guilherme

Felipe - Voce me machucou fisicamente também. Eu sinto dores nas costas, nos braços, nas pernas, na garganta, na bunda...

Não consegui terminar de falar.

Guilherme me puxou e afagou meu rosto em seus braços.

Mesmo não olhando diretamente para o Guilherme, eu conseguia perceber que ele fazia esforço para não chorar.

Guilherme -me desculpa, mas eu não conheço outro jeito de sentir prazer.

Meu rosto congelou, olhando para o Guilherme.

Guilherme - Mas eu vou tentar mudar, só não me deixa.

Guilherme me abraçou forte, e eu sentia seu cheiro exalando, cheiro de macho que havia acabado de acordar.

Guilherme me levou de volta a cama, e começou a me beijar suavemente, puxou uma almofada, apoiou minha cabeça, e começou a passar a mão em meu cabelo.

A campainha tocou.

Eu ia falar algo, mas ele colocou o dedo em minha boca, fazendo eu calar.

Felipe - Mas e a campainha? Ta tocando.

Guilherme - deixa tocar, não é importante.

Guilherme voltou a me beijar, e dar leves mordidas em meus lábios. Eu passei as mãos por suas costas, e dei uns leves arranhados.

Guilherme levantou, pôs a cueca, e retornou a cama. Colocou minha cabeça em seu peitoral, e começou a fazer carinho ate eu cair no sono.

**

Guilherme - é hora da tua lição. (falou ele pulando em cima de mim, e mordendo minha orelha).

Felipe - mas pelo jeito que você falou na sala, eu achei que não fosse sexo.

Guilherme - vai sim, só que vai ser diferente. (ele falava salivando no meu ouvido).

Felipe - diferente como?

Guilherme passou a mão direita laçando meu pescoço.

Guilherme - hoje voce vai ser meu putinho. Quero um sexo selvagem, forte.

Felipe - eu topo. (falei sorrindo). - pode vir que eu tou pronto.

Guilherme - hoje eu quero te estuprar. (falou ele me virando e me dando um beijo calmo).

Felipe - que?

Guilherme fez sinal para eu fazer silencio.

Guilherme - Você foi um menino mal,e agora vai aprender a me respeitar.

Felipe - respeitar como?

Guilherme me deu um leve tapa no rosto.

Guilherme - pra começar vai ficar de joelhos ao lado da minha cama.

Felipe - mas Gui... (levei outro tapa).

Guilherme - agora.

Rapidamente obedeci e me pus de joelhos ao lado da cama. Guilherme tirou sua cueca, ficando totalmente nú.

Guilherme - coloque a língua pra fora.

Assim eu o fiz.

Guilherme - isso garotinho, agora coloca a mão pra trás.

Quando eu ja havia cumprido todas as exigências, Guilherme, aproximou seu pau da minha boca, e ficou passando a cabecinha em minha língua.

Guilherme - senti o sabor da minha rola, sente.

Eu recolhi a língua para poder respirar, e acabei levando outro tapa.

Guilherme - Não mandei tirar. (disse ele autoritário).

Guilherme introduziu toda a rola na minha boca, e começou a fazer um movimento de vai e vem.

Por instinto eu usei minhas mãos para empurrar o seu quadril.

Guilherme - Ah é? vai querer fazer força pra cima de mim.

Guilherme passou a vista por todas as partes do quarto.

- espere aqui. (disse ele saindo do quarto e retornando em seguida com um rolo nas mãos).

Guilherme - Coloque as mãos pra trás.

Guilherme laçou minhas mãos com uma fita e voltou com seu membro a minha boca.

Eu tentava afastar a cabeça, mas não conseguia.

Quando finalmente, Guilherme deixou eu respirar, pedi que ele parasse.

Felipe - Não, não... Não faz assim não Gui, ja chega.

Guilherme - Já chega? Ta só começando. (e me jogou na cama, com a bunda virada pra cima)

- Não, não, não...

**

- Não, não, não.

Guilherme - Hey, ''Fe'', ta tudo bem, ta tudo bem, foi só um pesadelo.

Guilherme me abraçou forte.

Guilherme - já passou ''Fe''. Foi só um pesadelo que você teve.

Não foi um pesadelo - (eu pensei).

Felipe - eu quero tomar um banho. (falei passando a mão no rosto).

Guilherme - Ta bem, eu te acompanho.

Guilherme me conduziu ate o banheiro.

Eu comecei a tirar minha roupa, e Guilherme fez o mesmo com as dele.

Felipe -também vai tomar banho?

Guilherme - Vou sim. Estou pregando de suor.

Guilherme me puxou para debaixo do chuveiro, e abriu o registo. A água começou a cair sobre nossos corpos. Guilherme começou a me beijar, e me envolver em seu corpo arrebatador.

Ao termino, saímos do banheiro enrolados apenas na toalha, branca.

xXXX

- A campainha novamente. (eu disse).

Guilherme - deve ser o Miguel.

Guilherme foi abrir a porta e eu o acompanhei.

xXXX

Danilo - boa tarde. (foi a primeira coisa que Danilo falou, assim que Guilherme, abriu a porta).

Boa tarde. (Guilherme respondeu com seu senso de humor rotineiro).

Danilo passou a vista olhando, eu e Guilherme apenas de toalha, mas eu suponho que ele não desconfiou de nada.

Felipe - boa tarde, Danilo.

Danilo - Oi Felipe, eu queria trocar uma ideia contigo. Pode ser?

- Ele ta ocupado agora. (Guilherme respondeu antes que eu abrisse a boca).

Danilo - Mas é breve, eu só queria saber o que houve que tu saiu correndo da pelada daquele jeito.

Continua...

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Comentários

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Eu disse que o Gui parecia muito com o Christian Gray hahaha, adorando tudo isso!

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Arrasouuu... Felipe tem q deixar de ser bobo mesmo... e parar dr fazer merda tbm. Vai ter dom pra arrumar problema assim lá longe. KkkkBerg.. demora muito mais não. Ficamos aki loucos.

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Por favor cara não demora... E eu tbm sou de Cuiabá... Chama no email: renatinhotourinho@gmail.com... Finalmente Felipe acordou! Ta na hora d ele controlar a situação... Guilherme precisa aprender a ser gente... E espero mesmo que Danilo cresça!

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Que ódio do Guilherme! Até que em fim Felipe tomou uma atitude! Adorei o capítulo!

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Coloca esse menino pra reagir autor haha. Abracos man...

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Até que enfim o Felipe tomou uma atitulde eu amava o Guilherme mais to com odio deleele e pior que o irmão acho qualquer tentaiva de estupro asqueiroso quase paro de ler mais vou continuar e ver onde dá

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Tadinho do felpe, como sofre com esse povo ignorante, pelo menos ta aprendendo a se defender!

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Aff esse Felipe é trouxa, só sabe chorar

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Ta agora estou meio bugado. emfim teve o estrupo mesmo ou foi sonho. #bugadinho.

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Guilherme foi escroto sem noção. . . volte logo mano.

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Caraca finalmente o Felipe levantou a voz , reagiu , muito bom Berg não demora muito por favor .

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