Meus lindos! Estou caindo de sono, mas não posso esquecer de vocês, não é?
Perdão pela demora! Era para estar postado desde às 16 horas, mas por conta de alguns problemas que eu tive, só estou postando agora, e para completar, provavelmente a gripe me pegou, jogou na parede e me chamou de lagartixa. Era só o que me faltava!
Sempre fiquem ligados nos comentários, sempre estarei postando alguma informação lá quando precisar, tá?
Obrigado pela paciência!
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ATHENO,
Só falta ser canonizado, não é? HAHAHA.
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HELLO,
Casa dos Contos e seus BUGS para endoidar a gente, não é? Isso já aconteceu tanto comigo que dá raiva. Eu super entendo essas antipatias com os personagens e principalmente com os atores, sempre acontece comigo. Mas vou fazer o possível para mudar essa sua imagem, tá? Beijo!
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LUK,
Meu filho, que ciúmes é esse? Tu não sabes que eu te amo <3. Agora é oficial, eu tenho medo de você HAHAHA. Ah, e calma que ainda tem mais suspenses para os próximos 40 capítulos (Eu acho). Relaxa, eu sei que você me ama. Beijo!
—
FLAMORENA,
Oi, querida! Sua espera acabou, tá? Boa leitura! ;*
—
LUIZRS,
Pois é, Lucas e essa mania de querer ser certinho demais, mas creio que ao longo dos capítulos ele perderá mais essa identidade. Tem que saber aproveitar mais as oportunidades que a vida dá. As vezes eu me vejo sempre no Lucas, já perdi muita coisa por causa dessa mania de ser sempre certinho, mas a vida me deu uma "chicoteada" e aprendi a lição.
—
LuCaS✈✈,
Esses leitores pensam que eu não percebo os sumiços deles. Doce ilusão! A partir do momento que você interage comigo, critica, opina e elogia, eu já me apego e sinto falta quando vocês somem. Faz mais isso não! HAHAHAHA. Agradeço infinitamente pelos elogios, dá o maior trabalhão em escrever isso e vendo elogios de pessoas como você, é muito gratificante. Beijo!
—
ESPERANÇA,
Gostou? Continua com a gente, tá? Beijo!
—
TRENATTOZ,
Obrigado, querido! A sua ideia deu lugar a outra ideia. Não posso falar nada HAHAHAHA. Beijo!
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VALTERSÓ,
Obrigado, querido! Sempre me esforço para ficar ainda mais interessante. Continua com a gente, tá? Beijo!
—
DENIL,
As suas aulas ainda não começaram e você ainda acha ruim? Bata na sua cara antes que eu bata! As minhas já começaram e já estou a ponto de ter um colapso nervoso, inclusive eu chorei ontem quando chegou o meu livro que comprei pela internet, tenho que ler, já que a prova vai ser baseada nele. DETALHE, o livro é da grossura de um elefante. E eu vou dar na sua cara, você me iludiu. Eu pensando que você iria pagar as minhas contas, eu já tava pedindo o teu endereço, mas quando terminei de ler, quase joguei o notebook na parede. Safado! Me aguarde HAHAHAHA. Beijão!
—
FELIPINHO,
Você ainda pergunta se ele gosta do Hugo? Acho que neste capítulo ainda ficará mais claro HAHAHA. Beijo!
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Oi, Tiago! Bom te ver por aqui. Amigo, muitas águas vão correr por de baixo dessa ponte, eu posso te adiantar que as coisas vão mudar bastante numa reviravolta. Infelizmente não posso mudar o que eu estava escrevendo, mas não vou ficar com raiva se você não quiser acompanhar, está no seu direito de leitor. Beijão!
—
SUUH16,
Você ainda pergunta se ele gosta do Hugo? Acho que neste capítulo ainda ficará mais claro HAHAHA. Acho que você terá algumas surpresas nos próximos capítulo HAHAHA. Beijo!
—
RYUHO,
Está vendo? E agora que não demorei mesmo HAHAHA. Ah, meu filho! Muitas águas vão rolar ainda. Obrigado pela confiança e vou me esforçar muito para não decepcionar vocês.
—
MARCELO,
Mistérios é o sobrenome dessa história HAHAHA. Mas em alguns capítulos vocês vão ter alguma ideia do desvendar de um dos mistérios. Eu também era todo certinho como o Lucas, mas após algumas rasteiras que a vida me deu, continuo besta, mas nem tanto HAHAHAHA. Beijão, querido!
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ANITTAOFICIAL,
Oi, linda! Eu notei o seu sumiço sim, por favor, não faça mais isso :( Obrigado! Beijão.
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LC..PEREIRA,
Muito obrigado, querido! Assim você me dá mais motivação para continuar. Beijão!
E aos demais leitores, o meu MUITO OBRIGADO! Amo muito vocês.
...
ALGUNS MESES DEPOIS...
(Narrado pelo autor)
Era início de mais um ano e o nosso protagonista não estava em seus dias de glória, o motivo foi que o mosquito Aedes Aegypti picou o nosso querido Lucas.
— Maldito mosquito! Se eu pego esse demônio voador, eu dou um cassete tão grande.
— Que isso jovem! – Juninho zombou — Que revolta é essa? Fique quietinho que é para o seu próprio bem.
— Meu corpo todo dói! Meus olhos também doem, as batatas das minhas pernas eu nem vou comentar, eu não consigo andar direito. Quando eu digo que esse mosquito não é de Deus, ninguém acredita, e o pior é que não gosto de ver minha mãe fazendo esforço, outro dia ela foi socorrida novamente com aquelas dores.
— E ninguém dá o diagnóstico de que seriam essas dores da tua mãe? – Perguntou.
— Os mesmos diagnósticos de sempre, não acham nada, só passam uns remédios e a liberam – Disse frustrado.
— É Foda! Sim, você já ligou para o seu trabalho? – Juninho perguntou ajeitando seu travesseiro.
— Já! A sorte que o Wilson é gente boa, ele me mandou descansar, mas mesmo assim eu passei no pronto-socorro, fiz um exame de sangue e peguei um atestado.
— É bom mesmo! – Concordou — Ah, quando eu estava vindo para cá, eu vi a doida da Rose saindo daqui – Ele riu.
— Ah, ela teve aqui, falando um monte de loucuras e me fazendo rir, mesmo aqui, lascado em nome do mosquito da dengue – Revirou os olhos — Você precisava ver ela falando "Aedes Aegypti" aqui.
— Ela falava como? – Juninho se segurava para não rir.
— Aedes "Egito" – Respondi.
Gargalhamos juntos.
— Só Rose mesmo para me fazer rir, ai... – Lucas gemeu.
...
Enquanto isso, dona Josefa varria a calçada enquanto cumprimentava algumas pessoas que passavam na rua, até que um carro todo preto para na frente da sua casa, causando estranhamento na diarista. De repente a porta do carrão se abre e de lá sai um rapaz bem apessoado com óculos escuros, fazendo a vista de dona Zefinha escurecer.
— Boa noite – Max a cumprimentou tirando os óculos.
— O que você está fazendo aqui? – Disse com arrogância.
Max estranhou.
— A senhora deve ser a mãe...
— Minha nossa senhora! Como você é parecido com ele. – Interrompeu — Parece até a cópia de quando ele era mais novo. – Falou.
— De quem a senhora está falando? – Max perguntou não entendendo nada.
A mulher pareceu voltar a si e logo seu rosto mudou de semblante.
— Vai embora daqui! – Ordenou com uma voz carregada.
— Mas eu sou vim para...
— Não me importa para quê você veio, o que me importa é você longe daqui. Eu não sei o que vocês querem do MEU filho... MAS NÃO VÃO CONSEGUIR, pensa que eu não sei o que vocês estão tentando fazer? Eu não sou besta! VAI EMBORA!
— Eu não estou entendendo nada, eu só vim...
— VAI EMBORA! EU ESTOU TE PEDINDO, SAI DA VIDA DO MEU FILHO, O DEIXEM EM PAZ! – Interrompeu choramingando.
— Mas senhora, eu...
A viúva do seu Alfredo entrou, sendo seguida por Max, mas o mesmo parou imediatamente quando viu algo nas mãos daquela senhora.
— Vai... Em... Bora! SOME DAQUI – Gritou com um cabo de vassoura na mão — VAI!
— Eu hein, que velha louca! – Furioso, Max entrou no carro rapidamente e saiu.
Com a vassoura na mão, a mãe de Lucas ficou parada com os olhos cheios de lágrimas.
— O que aconteceu, dona Josefa? – Juninho apareceu preocupado.
— Nada! – Disfarçou — Só um gato seboso que veio atazanar a minha vida.
— Oxe, parece que a senhora estava brigando com Deus e o mundo.
— Nada, menino! Só foi um gato que gosta de me atazanar. Vixe! – Disse saindo.
— Eu hein! – Juninho estranhou.
...
— Mentira que ela fez isso? – Lucas não estava acreditando.
— Acho que minha mãe a cada dia que se passa está mais caduca, e olhe que ela não chegou nem na terceira idade – Ele riu.
— Jura que ela falou isso? – Estranhou.
— Meu Deus, quem não está entendendo nada sou eu.
— Relaxa Max! Obrigado por vir me visitar, apesar da minha mãe não deixar – Riu.
— Beleza! Outro! – Desligou.
— Então tua mãe não estava expulsando um gato – Juninho apareceu.
— Que susto, menino! Não, esse gato era o Max, não sei por que ele fez isso.
— Eu só acho que esse cara está muito interessado em você – Falou sentando na cama.
— Com ciúmes, Juninho? – Lucas inquiriu.
— E mesmo não! – Disse quase gritando — Para quê vou sentir ciúmes de você?
— Sei! – Luca fez cara de desdém.
Juninho estava mais vermelho que sangue 'vivo'.
— Eu tenho mais o que fazer – Desconversou — Vou na casa da Júlia, mas amanhã eu apareço por aqui, espero que você não tenha morrido daqui para lá – Brincou.
— Vai se foder! Vira essa boca para lá! – Lucas bateu três vezes na madeira da cama.
Juninho gargalhou e foi embora.
— Vou ligar a televisão, vai que esteja passando algo de útil – Falou para si.
Lucas, apesar das dores nas articulações, levantou-se da cama e foi até uma televisão tipo tubo, cor preta, 14 polegadas e a ligou.
"Um corpo não identificado foi encontrado carbonizado dentro do porta-malas de um carro nesta Quarta-Feira nas margens da BR 101 NORTE próximo a um motel. O corpo, segundo a polícia, foi encontrado dentro de um Hyundai HB20, cor branca. Ao puxar a ficha do carro, os policiais descobriram que estava no nome do Desembargador do Estado de Pernambuco, Theobaldo Rodrigues Santos, o mesmo desembargador que se envolveu num escândalo com um Garçom de um bar na Zona Sul do Recife e com o empresário Maximiliano Albuquerque."
— Que merda é essa? – Disse sem acreditar o que estava vendo.
— Mãe! – Gritou com dificuldade para levantar — Maldita Dengue! – Reclamou.
— Mãe? Cadê você? – Chamou.
— Estou aqui, filho! – Respondeu.
— Oxe, para onde a senhora vai? – Estranhou.
Dona Josefa estava toda arrumada, perfumada e com os cabelos molhados.
— Vou resolver um problema que era para ser resolvido há muito tempo.
Disse pegando sua bolsa surrada e colocando no próprio ombro.
— Sim, mas você vai para onde? – Indagou.
— Eu vou... No banco resolver uma pendência – Mentiu — Fique tranquilo que o Hugo disse que iria dar uma passadinha aqui, e...
Alguém bate no portão
— Olha aí, deve ser ele! – Falou olhando para o portão — E o que você queria?
— Não tem aquele homem que arrumou toda aquela confusão no bar?
— Sim, lembro e tem horas que quero esquecer – Disse indo em direção ao portão.
— Provavelmente ele foi encontrado carbonizado dentro do carro – Falou.
— MISERICÓRDIA! – Parou e olhou para Lucas com as duas mãos na boca.
— Pois é, mãe! Deu no noticiário. Ainda vão fazer teste de DNA, essas coisas, mas estão achando que é ele mesmo.
— Santo Deus! Por mais que ele fez coisas erradas, eu não desejo isso para ninguém.
A mãe de Lucas estava horrorizada.
— Será que você vai ser chamado para prestar algum depoimento? – Perguntou.
— Depoimento de quê? – Hugo já pegou a "carruagem" andando.
...
(Narrado por Lucas)
Minha mãe contou tudo para o Hugo antes de ir embora, ele recebeu as informações com um semblante sério, foi ali que tudo se encaixou na minha cabeça. Lembrei-me das ameaças que involuntariamente saiam da boca dele no dia do acontecimento.
— Eu mato esse filho da puta! – Hugo estava mais vermelho que sangue 'vivo'.
— Eu vou acabar com esse cara, ou não me chamo Hugo – O meu melhor amigo falava com o semblante sério.
— Você não vai fazer nada, está me ouvindo? Para, cara! Já foi, eu não quero saber de problema para cima de mim, hein? Ou quem vai ficar muito irritado sou eu – Falei.
Hugo bufou e saiu pisando duro com o punho fechado.
— Eu... Eu senti uma coisa dentro de mim quando aquele filho da puta te humilhou, sei lá... Era como se tivesse mexido comigo também – Disse.
— Mas agora está tudo bem, Hugo. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos!
— NÃO!
Aproximou-se cada vez mais, como se fosse me beijar, fazendo o meu coração uma espécie de escola de samba ambulante.
— Isso não vai ficar assim, esse cara vai se arrepender por ter feito isso com o meu brother.
———————————————————
Meu Deus! Será que... Não, não pode ser – Falei para mim mesmo lembrando.
— Será que o quê? – Hugo sentou do meu lado na cama.
Engoli em seco.
— Na-nada – Gaguejei.
— Vai, anda, desembucha – Me obrigou — É sobre a morte do filho da puta, não é?
Assenti.
— O que foi então? Está achando ruim, é? Pois eu acho que já vai tarde!
Suspirei e disse de uma só vez.
— Hugo... Vo-você teria coragem de fazer aquilo com ele? – Perguntei de uma só vez.
O bonitão pareceu pensar.
— Sim, Lucas! Eu teria coragem de matar ele só por ele ter feito aquilo com você.
Fiquei gelado na hora.
— Mas não fiz nada contra a vida dele – Pareceu sincero — Eu não estou envolvido se é o que você quer saber, mas o que não me faltou foi vontade, mas se bem que não precisei sujar as minhas mãos, não é? – Disse rindo.
— Agora me admira você, que me conhece a bastante tempo e sabe que apesar de eu ser envolvido nos negócios AQUI da comunidade, eu nunca matei pessoas sem pelo menos um motivo, sim, eu matei e você já viu eu fazendo isso, mas como braço direito do Paulão, eu tenho que defender o que é dele e o que é meu também aqui, é assim que tem que ser, se não quem acaba morrendo sou eu. E tem mais, você sabe que eu nunca tirei NADA de que fosse de alguém – Falou olhando nos meus olhos — Meu trabalho é no morro, só no morro!
Fiquei em silêncio.
— Agora você deveria desconfiar do seu 'amiguinho' lá – Disse com desdém — Não é por que ele é um cara estudado, rico e bonitão que não pode cometer crimes. Aquilo não me engana – Falou.
— Eu não quis dizer que você o matou, Hugo. Você simplesmente ameaçou com todas as palavras que ele iria se arrepender por ter feito aquilo comigo, e não foi só uma vez e meses depois ele aparece carbonizado? Com a sua cabeça esquentada, eu não duvido que você tenha coragem como você acabou de revelar – Falei dando um sorrisinho.
— É? Agora me diz uma coisa, senhor Lucas. Quem me garante que você mesmo não tenha matado o cuzão lá para se vingar?
Fiquei branco que nem uma folha de ofício.
— HAHAHAHA – Gargalhou — Eu tô brincando, cara! – Me abraçou de lado — É mais fácil uma mosca te matar do que você matar ela – Zombou.
— Ridículo! – Sorri também — Desculpa, eu sei que fui injusto. Me perdoa?
— Só se você me der um beijo na minha bochecha – Caçoou.
— Tô fora! – Eu ri.
— Depois eu vou cobrar! – Disse maroto — Agora deita aí, nada de fazer esforço que eu prometi a sua mãe que iria vigiar você, então fica quietinho aí – Falou ajeitando meu travesseiro — Descansa para você ficar bom logo – Disse ligando o ventilador.
— Só você mesmo! – Eu ri.
— Agora chega mais para lá que vou assistir TV contigo.
Hugo deitou-se ao meu lado e seu braço ficou colado no meu. Suspirei sentindo sua pele quente na minha.
...
EMPRESARIAL EMMIAH
(Narrado por Luan)
— Velha maluca!
Eu estava vendo o meu patrão desligar o celular em fúria e xingando horrores.
— O que foi, Max? – Indaguei.
— Nada o que te interessa! – Disse dando uma das suas patadas diárias — O que você quer? – Perguntou nada simpático.
— Max, é sobre o recrutamento dos novos estagiários para o setor de Departamento Pessoal da empresa. Você me mandou segurar mais alguns dias, mas já se passaram vários meses e realmente estou precisando, por conta deste novo ponto eletrônico que você mandou instalar. Além dos outros serviços que estão acumulados, já que possui poucas pessoas para muitas tarefas.
Max bufou.
— Pode fazer o recrutamento. São quantos estagiários?
— Dois estagiários – Falei.
— Já emitiu uma Comunicação Interna? – Perguntou digitando sei lá o quê.
— Já sim, que seu Maximus já até permitiu. - Contei — Você... Você tinha preferência em alguém para essa vaga, foi? Por isso que mandou segurar um pouco? – Perguntei.
— Sim, mas o burr... A pessoa não aceitou, provavelmente já tinha outra coisa em vista, mas se quiser continuar aquela seleção que nós estávamos fazendo com alguns perfis já escolhido anteriormente ou fazer outra seleção pelo InfoJobs.
— Beleza! Vou fazer outra seleção. – Confirmei.
— Tranquilo! Confio em você.
— Valeu, Max! – Me despedi.
Antes de dar continuidade no trabalho, senti meu estômago roncar e imediatamente apertei o botão do elevador para descer, a sorte é que o mesmo estava apenas a um andar abaixo do meu e logo a porta se abriu.
Que sorte! — Pensei comigo mesmo.
Após abrir a porta, já estava pensando naquele folheado que eu costumava comer, não muito para engordar, mas não resistia aquele belo salgado. Mas minha fome foi para o quinto dos infernos quando vi a minha mãe quase discutindo com a recepcionista do empresarial.
— Merda!
...
Um pouco longe dali...
Consegui relaxar mais um pouco, após tomar um paracetamol após o Hugo descobrir que eu estava febril. Eu estava um pouco fraco e sentia até o meu 'bafo' quente, mas pensei que fosse normal do meu corpo. Bom, após tomar o remédio, fechei os olhos e o sono veio, consegui cochilar um pouco, mas não por muito tempo. Estava cochilando quando senti a minha cama movimentar, então abri os olhos e vi que Hugo estava ao meu lado, mas algo estava anormal, muito anormal. O gostosão simplesmente estava com a camisa levantada até o pescoço, passando uma das suas mãos no seu abdômen e vendo alguma coisa no celular.
— Que delícia! – Gemia baixinho olhando para o celular.
Meu Deus, isso não pode estar acontecendo — Pensei.
Só fui eu pensar nisso que o meu parceiro de sala de aula começou abrir braguilha e passar mais uma vez a mão pelo seu corpo, como se estivesse iniciando uma masturbação, e se fosse, certamente eu iria ter um treco ali. Então o gostosão começou a alisar seu dote por cima da bermuda, demonstrando que não era qualquer dote e sim O DOTE, mas eu já imaginava, até por causa da fama de "lobão" que ele tinha, e agora ele estava ali, do meu lado, pronto para bater uma bela de uma punheta. De repente, sem cerimônia alguma, ele colocou seu cassete para fora e começou a fazer movimentos de vai-e-vem deixando o dito cujo mais vermelho e ainda maior, se for possível. Mas fui pego no flagra quando ele chicoteou a cabeça para o meu lado.
— Seu danadinho! Tava me observando, não é? – Perguntou com um sorriso maroto.
— Eu... Eu na-não! – Gaguejei — Vo-você é louco, seu pervertido.
— Eu deixo você olhar, seu safado! – Zombou — Se quiser até tocar.
Hugo soltou o seu pau e ele ficou em pé. Notei que um 'fio' de baba saia pelo canal da uretra, parecia os filmes eróticos que eu via nos sites, onde os atores se masturbavam me deixando louco de prazer, mas dessa vez o Hugo, meu amigo, era o pornô e estava bem do meu lado.
— Eu é que na-não vou ficar aqui o-olhando para você tocando pu-punheta – Disse nervoso.
Ameacei sair, mas com toda a sua força, Hugo me puxou fazendo meu rosto cair quase em cima do seu membro, por pouco a minha boca não tocava nele. Foi aí que eu senti o cheiro de quando eu me masturbava, só que esse cheiro vinha do pênis do meu amigo. Com tudo isso acontecendo, meu parceiro lá de baixo me traiu e ficou duro feito pedra, me deixando nervoso.
— Pega nele, vai! – Hugo convidou.
Silêncio.
— Relaxa, é uma coisa nossa, vai morrer aqui. Pega nele! – Insistiu.
— Eu... Hugo, eu acho que não é uma boa...
— Vai porra, faz esse favor para o teu parceiro – Insistiu mais uma vez — Toca uma para mim, só me faz gozar e acabou.
Eu não sabia o que dizer. Simplesmente eu não sabia!
— Eu posso até colocar uma camisinha para não melar a tua mão quando eu esporrar.
— Mas se quiser algo além da punheta – Alisou meu rosto com as costas da mão — Eu juro que eu vou fazer daquele jeito que você jamais vai esquecer, faço gostoso.
Engoli em seco.
— E aí? – Apontou a cabeça para o seu dote — Topa?
O tesão falou mais alto que a razão e decidi experimentar o que o prazer tinha para me dar. Segurei seu membro que encheu a minha mão e logo estava molhada com o pré-gozo que ele soltava.
— Isso, Luquinhas! Vai devagarzinho – Gemeu.
Comecei a masturba-lo lentamente enquanto ele se contorcia, até que ele mandou parar, logo fiquei frustrado, porque eu estava gostando, sim, eu estava gostando.
— Pronto! Agora só para quando meu corpo estiver todo melado de porra.
Eu me arrepiei todinho com a cena que estava vendo. Hugo agora estava totalmente pelado, com as duas mãos atrás de sua nuca e também com as suas pernas totalmente abertas.
— Vai, faz seu amigão gozar que não falta muito para eu dá aquela gozada – Falou.
Após alguns minutos o masturbando, senti que Hugo estava chegando ao ápice, não só pelos seus gemidos que ficavam cada vez mais altos e grossos, mas também pelo seu cassete que estava mais vermelho que tudo e pulsando muito. Foi quando ele abriu ainda mais as pernas e esmurrou o colchão com uma das mãos.
— AI LUCAS, AI, AI, AHHH! EU VOU GOZAR, EU VOU GOZAR! UHHHHH!!
É agora! O momento que eu tanto fantasiava estava chegando, Hugo estava ejaculando e eu iria acompanhar todo o seu desempenho sexual. Mas me assustei e não entendi absolutamente nada quando em vez do rosto do Hugo, estava o rosto do Max com aqueles olhos azuis hipnotizantes.
— Que merda é essa? – Perguntei em voz alta.
Acordei totalmente ensopado de suor e completamente excitado.
— Eu... Não... Acredito... Que isso foi um sonho! NÃO! Recuso-me acreditar.
Falei isso e me levantei indo direto ao banheiro, eu iria tomar um banho e certamente bateria uma linda punheta em homenagem ao meu amigo que não realizou a minha fantasia sexual.
— Meu Deus, o que está acontecendo comigo? Estou virando um pervertido sexual.
Assim que abri a porta do banheiro, o dito cujo, o desgraçado do primo da Rose estava pelado, tomando um banho e não tinha me visto e eu não tinha percebido que o chuveiro estava ligado e entrei como um invasor. Após alguns milésimos de segundos analisando, sim, eu estava analisando seu corpo nu, ele percebeu, gritou e pegou a toalha para cobrir suas partes.
Eu mereço isso, só pode!
...
(Narrado por Luan)
— Mas eu quero falar com o Maximus. É urgente!
— Senhora, por favor, entenda. Para falar com o seu Maximus, tem que agendar, ele é um homem bastante ocupado e não pode atendê-la quando quer. Inclusive hoje ele não está aqui.
— Mentira! Só por que eu sou...
— Deixa comigo que eu resolvo, Evânia. – Me meti.
— Luan, meu filho! Eu preciso falar com o seu chefe.
Fui levando a minha mãe em direção a fora do prédio.
— Mãe! – Briguei — O que a senhora quer aqui? O que quer falar com ele?
— Eu quero falar com o Maximus!
— Seu Maximus? – Estranhei — E desde quando você o conhece? — Vem, vamos tomar um café aqui – Me referia a uma cafeteria que ficava próxima ao prédio.
— EU NÃO CONHEÇO! – Tratou logo de dizer.
— E então? – Perguntei.
— Se você fosse mãe, eu tenho certeza que você me entenderia! Extinto materno é muito mais forte que você pensa, meu filho! Eu não sei o que aquele homem, que cada vez se aproxima do Lucas, quer. Ele pode ser rico, estudado ou até o papa, mas eu não confio nele e acho que ele pode ser uma péssima influência para o meu Lucas. O que um homem como ele queria com o meu humilde filho? Eu estou com medo.
Isso pode me ajudar mais do que eu pensava — Pensei.
— E sei que o pai dele é o dono daqui, então resolvi falar com ele – Revelou.
Isso vai ser bom para mim, para ela e até para o meu irmão. Pior que eu também não estava gostando dessa proximidade toda do meu patrão. Isso não é bom! Eu tinha que fazer alguma coisa, uma delas é tirar ele daquela espelunca e o resto eu pensava direitinho no que fazer.
— Acho que eu posso te ajudar, mãe!
...
ALGUNS DIAS DEPOIS...
(Narrado por Lucas)
— Demitido? – Repeti surpreso.
— Lucas, por favor, eu não quero que você se sinta...
— Mas seu Wilson? O que eu te fiz para mal chegar aqui e você já me chamar aqui no escritório para me demitir? Foi a Dengue que eu tive? Foram os dias de atestado? Eu não tenho culpa se eu fiquei doente, eu sou humano.
Eu estava um pouco desesperado.
— Não Lucas, entenda, não tem nada a ver com a sua licença médica. Infelizmente estamos tendo cortes em nossas despesas, não só você vai ser desligado, mas outros também. Você é um ótimo funcionário e também uma ótima pessoa e posso até te dar uma carta de recomendação. Acredite em mim, estou fazendo isso com o coração em pedaços. Para o bem do meu negócio, eu preciso cortar alguns gastos que estão pesando no final do mês, ou eu faço isso, ou terei inúmeros problemas que podem até acarretar no fechamento deste bar.
— Eu não acredito! – Disse para mim mesmo.
Olhei para o Wilson que estava sem jeito, ele mal olhava nos meus olhos. Enfim, quem sou eu para questionar alguma coisa ali, se eu estava sendo demitido, só me restava ouvir o que ele tinha a dizer em relação aos meus direitos e assinar a demissão.
Após alguns minutos...
— Obrigado por tudo, Lucas! Eu tenho certeza que você não ficará desamparado. Independente da empresa que terá você no corpo de funcionários, com certeza ela não se arrependerá. Boa sorte, meu amigo! – Disse estendendo a mão.
— Obrigado por tudo também, Wilson! – Apertei sua mão — O Caldeirão furado foi um estágio para mim, aprendi muita coisa e tenho certeza que foi um divisor de águas. Ficarei muito grato, e para sempre!
Seu Wilson ficou com os olhos cheios de águas e me abraçou. Realmente, essa demissão foi muito estranha, mas fazer o quê, não é? Despedi-me de todos e olhei pela última vez para a fachada do lugar e a placa "Caldeirão Furado".
...
Suspirando, aproveitei para dar uma espairecida pela cidade, não queria chegar logo em casa e "vomitar" essa má notícia para a minha mãe, isso é o que me deixava preocupado. Aproveitei para dar uma volta no shopping que ficava ali próximo, mas logo depois eu esperei o transporte público que me levaria para o Morro da Conceição.
— Já não passei no vestibular, aliás, eu até passava, se não fosse às benditas cotas, isso que dá não estudar o suficiente para passar em primeiro lugar.
Referia-me ao resultado do vestibular que soube naquele mesmo dia.
— Era só o que me faltava. Meu Deus, eu devo ter feito alguma coisa de grave para certas coisas importantes na minha vida não darem certo – Falei para mim mesmo.
Já passavam das dezoito horas e estava sentando em um dos bancos da praça que ficava na entrada do Morro da Conceição, tinha algumas pessoas conversando, crianças brincando e grupo de idosos jogando dominó. Até que algo me chama atenção, vi um carro que não me era estranho parado um pouco distante, mas logo descobri de quem era quando o vi andando todo de social em minha direção. Max!
— Oi, Max! Você por aqui? – Perguntei estranhando.
— Eu iria à sua casa, mas passei por aqui e te vi de longe – Falou olhando nos meus olhos — Soube da sua demissão – Disse solidário.
— Pois é! Fazer o quê, não é? – Falei construindo um riso falso nos lábios.
— Eu fiquei puto com o Wilson, até ameacei não renovar o contrato com ele.
— Renovar o contrato? – Fiquei "boiando".
— Sim, eu sou o dono daquele espaço. Wilson é um antigo amigo meu!
— Ahhhh – Falei muito surpreso — Eu não sabia! Ele tinha me dito que estava passando por algumas dificuldades, ai estava cortando despesas e infelizmente, com poucos meses ali, me botaram para fora – Falei triste.
— Foi! Ele me disse. Falou que estava fazendo isso até para pagar o aluguel, no qual nunca atrasou. Mas se quiser, por você eu não renovo – Me olhou nos olhos.
Depois daquele beijo, o Max não tentou mais nada comigo, e eu muito menos.
— Não, Max! Não tem necessidade para isso. Vida que segue!
Max pegou nos meus braços me deixando da cor de tomate.
— Lucas, isso é a vida que te deu outra chance, aliás, eu estou te dando outra chance. Eu posso te conseguir um estágio lá, e na área que você sempre sonhou.
— Mas Max, eu sei que seria uma oportunidade sem igual para mim, mas para eu estagiar, é preciso me matricular numa faculdade. Entenda! Infelizmente não passei com uma classificação boa para entrar numa faculdade e não tenho condições nenhuma de bancar uma – Fui sincero.
— Eu pago sua mensalidade! E ainda na melhor faculdade da região.
— Não, jamais! Eu não aceito – Fui irredutível.
— Puta que pariu, Lucas! Às vezes você me irrita – Brigou.
— Mas Max, eu...
— COMO EU NÃO PENSEI NISSO ANTES! Existe um programa do Ministério da Educação que financia cursos superiores, não sei se você já ouviu falar. Olha aqui – Disse pegando seu Smartphone e mostrando a página do site do programa do governo — Olha aí, tem que ter renda familiar, por pessoa, de até dois salários mínimos e que tenha participado de alguma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio a partir de 2010 e obtido nota mínima de 450 pontos na média das provas e nota na redação superior a zero – Leu me deixando esperançoso.
— Cara, isso é muito bom. Eu não tinha me lembrado deste programa – Falei radiante.
— Aproveita, cara! Ainda dá tempo de você se inscrever no processo. É até amanhã!
— Vou fazer agora mesmo ali na Lan House, não posso perder essa oportunidade.
— Vai lá, meu campeão. Sua vaga está mais que guardada! – Sorriu.
Não aguentei e o abracei. Quase enlouqueci sentindo aquele perfume que entrava pelas minhas narinas e me deixava flutuando, e ele parecia ter gostado mais ainda, já que me apertava com mais força contra o seu peito. Eu iria entrar numa nova etapa da vida e não sabia. O que eu podia esperar em trabalhar numa empresa tão renomada? Ou melhor, o que estava me esperando?
...
Por hoje é só.
Até mais!
