Conto Fictício.
Meu nome é Jonas, sou médico proctologista, tenho cinquenta de dois anos, sou casado e pais de dois filhos já adultos. Eu e minha esposa, Lídia, nos damos muito bem, tanto na cama como fora dela, muito embora, jamais tenhamos nos aventurado além dos limites socialmente estabelecidos para uma atividade sexual considerada “normal”, o que, ao longo do tempo, ocasionou uma rotina entediante.
Graças a ajuda de um ex-professor, consegui firmar-me profissionalmente, tanto na área cirúrgica, como também na área clínica e, atualmente, tenho uma pequena clínica localizada no centro velho da capital, e faço alguns plantões em um hospital de grande porte. Por alguma ironia do destino, a grande maioria dos meus pacientes são integrantes da comunidade GLBT, em especial, gays, travestis, transsexuais e crossdressers, e isso me aproximou ainda mais da comunidade, tratando essas pessoas como amigos e não como simples pacientes.
As vezes, minha consulta se arrastava por mais de hora, já que eu me tornara um excelente ouvinte. Obviamente, jamais me envolvi emocionalmente com qualquer um deles, porém, sempre tive o maior apreço por suas dúvidas, anseios e curiosidades.
Certo dia, fui tomado de assalto ao atender uma nova paciente. Seu nome era Priscila e ela era a coisa mais linda que eu já havia visto em toda a minha vida! Priscila era uma transex em fase de transmutação, ou seja, estava deixando de pertencer ao gênero masculino para tornar-se uma mulher. E nesse aspecto ela estava fazendo tudo certo.
Priscila me contou que descobrira-se mulher enclausurada em um corpo de homem pela primeira vez quando ainda era um garoto franzino que conhecia as primeiras delícias do sexo casual, e, ao mesmo tempo, as primeiras inconveniências decorrentes dessa descoberta, precisando de ajuda para tornar-se quem ela realmente queria ser. Depois de muita luta, muita resistência, muito sofrimento e muita dor, Priscila estava, finalmente, atingindo seu objetivo.
Conversamos muito, e Priscila me disse que o motivo de sua consulta tinha a ver com um certo incômodo que ela estava sentindo nos últimos dias ao fazer sexo com seu parceiro. Fiz algumas perguntas técnicas e depois disse-lhe que seria necessário um exame físico. Priscila não se constrangeu e perguntou o que deveria fazer. Observei que ela estava trajando um jeans apertadíssimo, razão pela qual orientei-a a dirigir ao reservado lateral ao minha clínica, abaixar a calça e a calcinha e ficar de quatro sobre a cadeira de exames.
-Tudo bem, doutor – respondeu ela, com voz doce e tom brincalhão – Até mesmo porque eu não estou usando calcinha.
Sem preocupar-se com minha surpresa ante a sua afirmação, Priscila levantou-se e caminhou em direção ao reservado. Esperei alguns minutos para, em seguida, ter com ela na sala de exames. Quando entrei, quase fiquei sem ar …, Priscila estava de quatro, exibindo suas nádegas perfeitamente roliças e torneadas.
Fiquei estático, quase letárgico, observando aquela paisagem deliciosamente insinuante. Priscila tinha um corpo lindo …, quem se desse ao trabalho de observá-la com cuidado, perceberia que ela era uma mulher …, uma mulher linda; cintura fina, nádegas curvilíneas, peitos médios firmes e bem feitos (aliás, um excelente trabalho do colega cirurgião plástico!).
O rosto também era uma obra de arte, cujos detalhes dóceis eram uma dádiva da natureza, sem a intervenção da mão humana; lábios levemente carnudos, olhos azuis naturais, longos cabelos negros ondulados, que concediam uma aura glamourosa. Enfim, eu estava arrebatado pela minha paciente!
Depois de alguns minutos, incapaz de falar ou agir, tomei tento e segui em frente; calcei minhas luvas de látex e aproximei-me de Priscila. Cuidadosamente, entreabri suas nádegas e com a ajuda de um equipamento colocado em minha cabeça, iluminei a região examinando-a com atenção.
Assim que terminei o exame, pedi a Priscila que se vestisse e me encontrasse na clínica. Quando ela se acomodou na cadeira em frente a minha mesa, tranquilizei-a dizendo que a irritação em seu ânus era decorrente do excesso de atrito. Prescrevi uma pomada cicatrizante, já que haviam alguns minúsculos cortes e ranhuras, bem como um banho com permanganato de potássio a ser feito por alguns dias.
-Mas, eu posso fazer amor com meu namorado, doutor? – perguntou ela, assim que terminei a prescrição.
-Aconselho a um pequeno período de abstinência – respondi com um sorriso alentador – Nada muito longo …, apenas alguns dias …
-Tudo bem, doutor – conformou-se ela, com uma ponta de irresignação – Se é para meu bem-estar …, tudo bem …
Dei um sorriso e pedi que ela me olhasse nos olhos. Priscila hesitou, mas acabou por me encarar. “Realmente é para seu bem...”, disse com voz amável. “Seu namorado vai entender”, prossegui. Priscila ensaiou um sorriso que saiu sem jeito. Houve um pequeno silêncio, que foi por mim quebrado.
-Olhe, Priscila – continuei com tom paternal – Se seu namorado gosta de você, ele vai compreender …, isso é para o bem de ambos …
-Eu sei, doutor – respondeu ela, ainda inconformada – Mas, o Beto, meu namorado, é um pouco impaciente comigo …
-Então, ele não gosta de você – interrompi sem receio – Quem gosta …, quem ama …, preserva o ser amado …, entendeu?
Os olhos de Priscila brilharam momentaneamente, e um sorriso iluminado desabrochou em seus lábios. Terminamos a consulta, enquanto eu dizia a ela que retornasse dentro de dez dias. Conduzi minha nova paciente até a porta, e antes que eu a abrisse, Priscila pendurou-se em meu ombro e me deu vários beijos no rosto, agradecendo pelo meu cuidado e preocupação.
Instintivamente, eu a enlacei pela cintura, sentindo seu corpo sinuoso e quente colado ao meu. E, de repente, percebi uma ereção crescendo dentro de mim! Essa sensação causou um enorme temor dentro de mim que, imediatamente, desvencilhei-me de Priscila, tomando cuidado para que ela não se sentisse ressabiada pelo meu gesto. Abri a porta da clínica e dei-lhe adeus, esperando que ela retornasse conforme combinado.
Quando me vi só novamente, desabei sobre a cadeira e fiquei pensando no que havia acontecido; jamais, em toda a minha vida profissional, eu havia sentido algo como aquilo que senti com Priscila. Receei que estivesse ultrapassando os limites da relação entre médico e paciente. Repentinamente, fui arrancado de minhas lucubrações pelo toque do meu celular. Era Lídia, minha esposa.
Conversamos por alguns minutos e, logo depois, retomei minha lida, pedindo à Eunice, minha secretária, que fizesse entrar o próximo paciente. O restante do dia seguiu seu curso, operando um certo relaxamento com relação ao que acontecera co, Priscila. No final do expediente, despedi-me de Eunice e fui para casa. Tomei um banho relaxante e pus-me a esperar a chegada de Lídia.
Jantamos tranquilamente a refeição deixada pronta por nossa diarista e depois fomos para a sala assistir televisão. Como de hábito, Lídia deitou-se sobre o meu colo e ficamos ali, usufruindo da companhia mútua. Logo, adormecemos, vencidos pelo cansaço.
No meio da noite, acordamos sobressaltados e descobrimos onde estávamos. Nos arrastamos até a cama e tornamos a desmaiar, acordando apenas na manhã seguinte. Aliás, fui acordado ao sentir a língua de Lídia saboreando meu pau que não demorou em mostrar toda a sua pujança. Quando dei por mim, Lídia já estava nua, deitada entre minhas pernas, chupando a rola, e olhando fixamente para mim.
Acariciei seus cabelos e puxei-a para mim. Lídia subiu sobre mim e nos beijamos, enquanto ela esfregava sua boceta no meu pau, demonstrando o que realmente queria. Pude sentir que sua vagina estava lambuzada, revelando seu imenso tesão matinal. Desenxabida, Lídia pôs a mão para trás, segurando minha rola com firmeza, enquanto a conduzia na direção de seu buraquinho.
Lídia sempre teve uma bocetinha apertada e a sensação de penetrá-la era sempre uma sensação nova e inesperada, como se ela estivesse sempre “virgem”. Em poucos minutos, estávamos copulando loucamente; Lídia me cavalgava com obstinação, ao mesmo tempo em que eu me dedicava a saborear seus mamilos durinhos, alternando-os dentro de minha boca ávida.
A pélvis de minha mulher, subia e descia sobre meu pau, fazendo-me gemer de tesão; acariciei suas nádegas sempre roliças, explorando com sutileza o vale formado entre elas, e, especialmente, o botãozinho oculto que parecia piscar para mim.
-Safadinho! – balbuciou Lídia, entre um gemido e outro – Você quer foder meu cuzinho, não é?
Não respondi, apenas pressionei a região com meu dedo indicador, fazendo Lídia gemer mais alto e explodir em um orgasmo sem limites. Ela se contorceu sobre mim, enquanto eu elevava minha pélvis, aprofundando ainda mais a penetração. Vencida pela onda de prazer que tomou conta de seu corpo, Lídia entregou-se à minha virilidade; girei o corpo, pondo-me sobre minha parceira e retomando a cópula com mais intensidade. Urrei, ao gozar em uma profusão de jatos de esperma projetando-se para dentro das entranhas de minha mulher.
Vencido e exausto, desabei sobre Lídia e ficamos ali, usufruindo das pequenas ondas de prazer que iam e vinham em nossos corpos suados, cansados, mas realizados. Mais tarde, após um banho reconfortante e uma refeição matinal saborosa, nos despedimos para seguirmos nossa rotina diária, pois Lídia, assim como eu, era médica.
A semana transcorreu sem novidades, até a sexta-feira; após uma rotina estafante de consultas, plantões e algumas cirurgias, terminei a semana atendendo pacientes em minha clínica. E foi um expediente muito cansativo, com agenda superlotada, encaixes e consultas que demoravam mais que o esperado.
Eram mais de oito da noite, quando Eunice me avisou que havia uma pessoa à minha espera. Ela estava no vão que abrira na porta do clínica, evitando que a pessoa percebesse meu olhar de insatisfação; estava prestes a dizer para ela que desse um jeito nessa inesperada consulta, quando meu celular vibrou; era um whats de Lídia. Ela estava me avisando que o plantão dela complicara-se mais que o esperado e que ela chegaria em casa mais tarde que o previsto e que eu não a esperasse.
Inconformado com a mensagem e cansado demais para rebelar-me contra a vontade do destino, pedi a Eunice que fizesse entrar essa paciente inesperada. Ela fechou a porta e quando ela tornou a ser aberta, dei de cara com Priscila! Além de deslumbrante, ela estava …, diferente …, estava tristonha e os olhos inchados denunciavam que ela havia chorado …, e muito!
Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ela atirou-se em meus braços, chorando copiosamente. Eu a abracei e deixei seu rosto enterrar-se em meu ombro, acolhendo-a da melhor forma possível; Priscila chorava descontrolada, soluçando e engasgando com as próprias lágrimas, enlaçada em meu pescoço e com o corpo colado ao meu.
Muito embora eu estivesse sensível ao choro de Priscila, não conseguia controlar minha excitação de tê-la em meus braços, como se ela fosse minha.
Repentinamente, percebi a presença discreta de Eunice e enquanto afagava os cabelos de Priscila, pedi que ela fechasse a clínica que eu permaneceria lá, consolando minha “paciente”; Eunice, que sempre fora uma pessoa discreta, não foi capaz de esconder sua surpresa com minha atitude. De meu lado, ignorei seu olhar de reprovação e concentrei-me apenas em Priscila.
Alguns minutos depois, certifiquei-me da partida de Eunice e fiz com que Priscila se acomodasse no pequeno sofá de couro que ficava na recepção; dei-lhe água e depois uma dose de vodca para reanimá-la. Sentei-me ao seu lado e deixei que ela se aconchegasse a mim, acariciando seus cabelos até que ela parasse de chorar.
Não demorou muito para que Priscila conseguisse se recompor; permaneceu aninhada a mim e pediu desculpas por aquele pequeno espetáculo de tristeza; disse-lhe que tudo estava bem, mas que queria saber o que havia acontecido.
-É como eu lhe disse antes, doutor – respondeu ela com um fiapo de voz – O Beto é um homem impaciente …, ele é muito legal comigo …, as vezes é carinhoso …, mas, ele não tem paciência …
A narrativa de Priscila foi interrompida por um novo choro; afaguei seus cabelos e apertei seu corpo contra o meu; de alguma forma, ela gostava daquele pequeno idílio que havia se estabelecido entre nós. Sussurrei que ela se acalmasse, pois, ali, comigo, ela estava segura.
-Doutor – sussurrou ela, com vozinha suave e doce – O senhor gosta de mim?
A pergunta de Priscila me pegou de surpresa, mas, ao mesmo tempo, reacendeu o tesão que estava escondido em minhas entranhas …, eu não podia mentir para ela …, eu não podia mentir para mim mesmo.
-Sim, minha linda – respondi amavelmente – Eu gosto muito de você.
-O senhor, me deseja? – inquiriu ela, levantando seu olhar em direção ao meu – O senhor me quer?
-Sim – respondi, sem hesitação – Eu te quero …
-Mas, o senhor sabe o que eu sou? – interpelou ela com certa curiosidade e temor.
-Sei quem você é, Priscila – respondi fitando aqueles olhinhos lindos – Você é uma fêmea, jovem, bonita, sensual e desejável …, e isso é o que importa.
O beijo que se seguiu foi algo inevitável e deliciosamente ansiado; a boquinha de Priscila era doce e seus lábios finos eram envolvidos pelos meus, permitindo que eu sorvesse seu beijo como um néctar quente e caudaloso. E assim que nos desvencilhamos daquele beijo que parecia não ter fim, Priscila esgueirou-se para o chão, ficando de joelhos entre minhas pernas, com suas mãozinhas passeando em minha virilha, explorando possibilidades.
Antes que eu pudesse perceber, Priscila já havia aberto minhas calças e posto a rola dura para fora, exibindo toda a sua pujança. Vi quando os olhinhos de minha pequenina brilharam com uma expressão de cobiça estampada em seu rostinho, desejando aquela rola para ela.
Habilmente, Priscila segurou a pica pela base, puxando-a para baixo e espremendo minhas bolas, fazendo que a glande aumentasse significativamente de tamanho, pulsando abusadamente. De início, ela apenas lambeu minha pica, de baixo para cima e de cima para baixo, deliciando-se como quem lambe um sorvete ou um pirulito.
No momento em que ela envolveu a rola com sua boca, descendo da cabeça para a base, eu fui impelido a gemer alto, acariciando seus cabelos sedosos e incentivando-a a prosseguir naquela chupeta incrível!
Priscila chupou minha rola com sofreguidão, deixando-me eletrizado de tanto tesão, com pequenas ondas elétricas percorrendo todo o meu corpo de cima para baixo; eu estava ficando doido com aquela chupada deliciosa que me incentivava a ter ideias. Por um momento eu pensei: “Que loucura!”; lá estava eu, recebendo uma chupada homérica da minha paciente transex linda, no meio da noite de sexta-feira, em minha clínica e querendo mais!
Repentinamente, Priscila parou de chupar meu pau e ficou de pé na minha frente; com uma naturalidade impressionante, ela começou a se despir; livrou-se da camiseta com um único movimento, deixando à mostra seus seios redondinhos e de uma firmeza alarmante, com mamilos intumescidos e aureolas arrepiadas. Eles pediam para ser chupados e lambidos por mim.
Sem se preocupar com meu ar embasbacado, Priscila prosseguiu em seu strip-tease exclusivo; com uma lentidão muito provocante, ela desabotoou o jeans em virou-se de costas para mim; enquanto descia a calça, ela provocava inclinando-se para a frente e realçando seu traseiro desenhado em dedicadas sessões de academia. Não demorou a revelar que, por baixo da calça, não havia mais nada!
A bunda de Priscila era algo impossível de acreditar, pois sua perfeição era o sonho de consumo de qualquer mulher e o arquétipo sonhado por todos os cirurgiões plásticos do mundo! Roliça, firme e perfeita, tinha uma curvatura que deixaria qualquer artista em absoluto êxtase. Acho que o próprio Rodin entraria em colapso ao ver tal obra concebida pela natureza humana.
Com uma habilidade única, Priscila me ajudou a tirar as calças e antes que eu pudesse dizer ou fazer alguma coisa, ela sentou-se sobre mim, fazendo sua bunda roçar meu pau, enquanto oferecia seus mamilos para minha boca sedenta. Chupei aquelas delícias com tanta sofreguidão que arranquei uma sequência de gemidos e espasmos de minha parceira, que, ao mesmo tempo, esfregava sua bunda sobre o meu pau.
Ela segurou a peça de carne com uma das mãos e conduziu-a na direção de seu buraquinho premiado (sua “cuceta”, como ela me diria depois!). Segurei-a pelas nádegas, abrindo-as descaradamente para receber minha rola dura, gesto o qual Priscila demonstrou ter gostado muito (ela gostava de ser dominada por seus machos, como eu também descobria depois).
Assim que enterrei minha rola naquela bunda fenomenal, minha parceira começou a subir e descer sobre mim, deleitando-se com a pica grossa e dura que a invadia ousadamente.
-Nossa, que delícia! – elogiou ela, com voz embargada – Essa rola foi feita para mim! É do me tamanho …, do tamanho do meu tesão, doutor gostoso!
-Seu namorado não sabe o tem nas mãos! – comentei eu, entre suspiros e gemidos – Você é um tesão! Uma sereiazinha muito da gostosa!
-Ai, doutor! – brincou Priscila – Não fala assim, que eu me apaixono!
Continuamos a foder gostoso, esquecendo-nos de onde estávamos e que horas eram. Depois de muito tempo, eu girei o corpo e fiz minha parceira ficar deitada sobre o sofá de pernas abertas, enquanto eu metia com vontade. Olhei para sua rolinha murcha e achei engraçado: foder uma mulher com pica! Sem aviso, meu corpo estremeceu e, em seguida, descarreguei uma carga de esperma quente e viscoso no cuzinho de Priscila que, por sua vez, gemeu, deliciando-se com o prêmio molhado.
Foi um gozo tão intenso, que o sêmen vazou pelas bordas, lambuzando o sofá e também parte de meu ventre; mas isso não me preocupava, pois eu estava usufruindo de um orgasmo tão intenso e saboroso que o resto podia ser esquecido.
No momento seguinte, eu desabei sobre minha parceira e ficamos ali, recompondo nossa respiração acelerada e aproveitando as pequenas ondas de prazer que percorriam nossos corpos. Eu estava exausto, mas um alarme soou em minha mente, lembrando-me de que aquele não era o melhor momento para descansar.
Em poucos minutos, estávamos vestidos e recompostos na medida do possível. Saímos da clínica e nos dirigimos até o hall de elevadores, descendo diretamente para a garagem. Rodei até o apartamento de Priscila, que não ficava muito distante dali. Mesmo ciente do avançado da hora, aproveitei para uns beijos e amassos dentro do carro.
-Olha só, doutor – comentou ela, antes de descer do carro – O Beto é gostoso …, mas o senhor …, o senhor é demais!
-Obrigado, minha linda! – agradeci o comentário elogioso, incapaz de esconder meu orgulho.
-Teremos uma próxima vez? – perguntou ela, com ar indefeso e dengoso.
-Se depender de mim – respondi sem hesitação – teremos muitas e muitas vezes!
Priscila buscou meus lábios para um último beijo, e depois saltou caminhando com passos curtos e rápidos em direção à entrada do edifício residencial. Fiquei olhando aquela criatura linda e deliciosa desaparecer atrás da porta de vidro giratória.
Quedei-me relembrando e saboreando os momentos inesquecíveis que tive com Priscila naquela noite e só não fiquei ali por mais tempo, porque meu relógio mental apitava alarmado com as consequências daquela aventura fora de hora. Tratei de rumar para casa pensando em uma desculpa para convencer Lídia de que eu me atrasara por algum motivo clínico ou emergencial. E enquanto rodava para casa, me desesperava ao perceber que não encontrava uma história plausível e convincente. Afinal, Lídia era uma mulher culta, inteligente e sagaz. Não seria fácil convencê-la de uma história criada às pressas. Torci para que tudo desse certo …
Ao chegar em casa, fui surpreendido pela constatação de que minha esposa já havia se recolhido. Fui até a cozinha, onde me esperavam uma refeição pronta sobre a mesa e um bilhete escrito à mão.
“Desculpe, meu amor, mas eu estava exausta. Basta colocar o prato no micro-ondas e esquentar por alguns minutos. Amanhã nos falamos. Beijos e boa noite”.
Por um momento, fui assaltado por uma onda de arrependimento; enquanto eu fodia com Priscila, Lídia preocupava-se com meu jantar! “Calhorda!”, pensei eu. Esquentei a comida e dei algumas garfadas generosas, jogando o resto no lixo. Sentei-me na poltrona da sala e apreciei um cigarro como há muito tempo não o fazia. Quando terminei, fui para o quarto e tomei um banho reconfortante.
Deitei-me ao lado e Lídia sentindo seu corpo desnudo, quente e macio; abracei-a por trás e fiquei quietinho, esperando pelo sono e ouvindo o ressonar suave de Lídia. “Safado!”, pensei novamente, mas, logo fui vencido pelo cansaço, adormecendo pesadamente. Se sonhei …, não me lembro.
Acordei de madrugada, sentindo o odor característico da minha fêmea no cio; Lídia estava de costas para mim, com uma das pernas flexionadas, permitindo que eu visse sua boceta; instintivamente, girei na cama e deixei que minha boca procurasse o grelinho da minha parceira, e assim que o encontrei, comecei a lambê-lo carinhosamente.
Não demorou para que Lídia correspondesse à minha carícia, levantando a perna e permitindo que minha língua pudesse mostrar-se mais invasiva, lambendo o entremeio dos grandes lábios, e, finalmente, chegando ao clítoris que já pulsava de tesão. Lídia gemeu, enquanto sua mão procurava meu cacete que também correspondeu de pronto ao toque macio de sua mão, pulsando como louco!
Logo, estávamos em um delicioso “sessenta e nove”, com Lídia engolindo minha rola, e eu chupando e lambendo sua vagina quente e lambuzada. Apreciamos um gozo intenso, recheado de gemidos, suspiros e respirações entrecortadas …, foi uma manhã incrível …, depois de uma noite insólita!