O AFRICANO – Parte XV
Eu estava, havia três dias, emprestado à policial Vilma. Não tinha do que reclamar, mas sentia falta da morena linda que topou o acordo para nos livrar do ex-marido violento. Aí, a policial chegou em casa dizendo que alguém pagara uma alta fiança para libertar o cara. Uns advogados foram negociar sua soltura na delegacia e fizeram questão de manter o sigilo do benfeitor do sujeito. Aquela notícia me causou um arrepio na espinha. Comecei a me sentir em perigo, novamente. Principalmente, temia por Aretuza, pois ela vivia sozinha em sua casa. Quis desfazer o acordo de ficar cinco dias com a tenente, mas esta pediu para eu não me preocupar. Garantiu-me já ter designado proteção para a ex-esposa do pugilista. A tenente, porém, tinha outra notícia: a coroa ricaça que eu havia salvo a vida, agilizando o pronto-atendimento médico a ela, depois que levou um tiro do próprio marido, queria falar comigo. Mandou um recado para que eu fosse à clínica particular onde estava internada. Eu não estava muito afim de reencontrá-la, mas confesso que fiquei curioso com o que tinha para me dizer. Eu e Vilma jantamos num restaurante perto de onde estávamos, pois a militar não costumava cozinhar em casa, e pedi que ela me acompanhasse até a clínica. Ela preferiu que eu fosse sozinho pois, com certeza, a coroa queria estar a sós comigo.
Quando procurei informações sobre em qual dos quartos a senhora Trajano estava hospedada, eis que me disseram que ela já havia recebido alta médica. Porém, havia deixado um número para eu ligar, se por acaso chegasse atrasado para uma visita. A própria enfermeira que me atendeu tratou de telefonar para a coroa, de um dos telefones do estabelecimento. Reconheci a voz da ricaça, mesmo ela me parecendo ainda convalescente. Identifiquei-me e ela apenas disse que eu esperasse alguns minutos que alguém iria me apanhar de carro e levar-me aonde ela estava. Não demorou muito e um motorista, negro e sisudo, chegou me procurando na clínica. Fez-me sentar na parte de trás do automóvel de luxo que dirigia e serviu-me de chofer pelas ruas da cidade. No entanto, quando o vi abandonar a estrada principal e pegar um atalho pelo meio do mato, àquela hora da noite, comecei a me preocupar. Perguntei para onde ele estava me levando e não obtive resposta. Quando toquei em seu ombro, para exigir sua atenção, ele voltou-se e me apontou uma arma. Gelei. O cara parou em um local escuro da trilha e outro sujeito, tão negro quanto ele, subiu no veículo. Sentou-se ao meu lado e foi logo me apontando uma pistola que brilhava que só catarro na parede. Também não respondeu as minhas perguntas. Eu estava nervoso, mas disposto a aguardar para ver no que aquilo tudo daria. Então, reconheci aquele caminho. Era o mesmo que dava em uma residência escondida na mata, onde eu já estivera prisioneiro. Agora, não estava difícil de adivinhar quem tramara a minha captura.
A surpresa maior foi encontrar a minha Rita, também prisioneira, quando cheguei à casa no meio do mato. Ela estava amarrada a uma cadeira de madeira, disposta bem no meio da sala. Quando me viu, ficou apavorada e começou a chorar. Eu perguntei o que estava acontecendo. Ela me explicou:
- Estão procurando pelo nosso amigo, o Africano. Disseram que o nosso negrão roubou-lhes uma maleta contendo uma mercadoria muito valiosa para eles. Souberam que nós o ajudamos e querem que a gente dê conta do paradeiro dele.
- Desde quando você está prisioneira? – Perguntei.
- Conseguiram me tirar do hospital, hoje, dizendo que aquela senhora rica precisava de mim. Então, me fizeram um monte de perguntas e, quando eu insisti em dizer que o negrão já havia voltado para o seu país de origem, me fizeram prisioneira. Você está bem, meu amor?
Fazia muito tempo que eu não escutava ela me chamar de meu amor. Acho que fiquei enternecido, então tentei lhe dar um beijo. Mas fui impedido por um dos caras:
- Sem intimidades. Tratem de nos ajudar a capturar vosso amigo e nós libertaremos vocês.
Eu já havia assistido bastante filmes policiais para saber que não pretendiam deixar a gente livre. Nem vivos. Apesar do medo, enfrentei o sujeito.
- Nós não sabemos do negrão, nem ele é nosso amigo. Apenas o ajudamos mediante uma grana, quando ele precisou de nós.
- Eu já disse a eles que o Africano viajou. Até se despediu de mim. – Assegurou minha Rita.
- Não acreditamos em vocês. Não há registro da partida dele em nenhum voo. Mas, a senhora Trajano está vindo e logo resolveremos essa questão.
- A senhora Trajano está envolvida com vocês? – minha Rita estranhou essa afirmativa. Achava que o marido dela é que fosse o chefão do crime, depois da reação dele, matando o próprio filho e atirando contra a esposa.
Os dois sujeitos, no entanto, não responderam a esta e nem mais a nenhuma pergunta. Aí, ouvimos um barulho de carro se aproximando, logo parando perto da casa. Pouco depois, a senhora Trajano entrava, de braço na tipoia e acompanhada de outro sujeito negro.
- Tragam o puto do meu marido – ela exigiu, nem bem entrou na residência.
Para a nossa surpresa, minha e de Rita, dois dos sujeitos foram até um dos quartos e voltaram arrastando o senhor Trajano. Este parecia estar desmaiado, e tinha o rosto deformado por pancadas. A mulher perguntou aos demais:
- Ele falou? Ele disse onde escondeu os documentos que nos incriminam?
- Não. Achamos que tem um cúmplice. Mesmo sob severa vigilância, não encontramos esses documentos em lugar nenhum – respondeu um dos sicários.
- Eu já disse: entreguei todos os documentos ao negrão, em troca da minha liberdade. - Tentou explicar o senhor Trajano, que apenas fingia estar desacordado - Ele topou o acordo e retirou a queixa e o testemunho de que eu o havia tentado matar, e que tinha assassinado meu filho.
- Não acreditamos nisso, senhora. O nosso inimigo esteve o tempo todo sob vigilância nossa, antes de conseguir escapulir. Não houve comunicação entre ele e o seu marido. Isso nós podemos afirmar.
- Não mais me importa – rebateu a senhora Trajano –, esse desgraçado matou o meu filho. Se não sabe do nosso negrão, então perdeu a utilidade para nós. Deem-me uma arma.
Um dos homens tirou sua pistola do coldre axilar, entregou-a à senhora Trajano e, diante dos olhos arregalados do ricaço, a mulher engatilhou a arma e disse, antes de atirar:
- Esse desgraçado vai morrer tal qual morreu meu filho!
O sangue do coroa baleado no peito espirrou na minha Rita, que gritou apavorada. Histérica, ela continuou gritando e tentando se soltar, em vão. Eu continuava sob ameaça da arma de um dos negrões. Pensei em me rebelar, mas não iria poder com tanta gente. Rezei por um milagre, para que eu e minha Rita conseguíssemos escapar com vida daquela situação. O senhor Trajano arregalou muito a boca e os olhos, antes de desabar no chão, fulminado pelo tiro. Aí, a coroa bonitona dirigiu-se a nós:
- Vocês levaram o Africano até minha casa. Indiretamente, são responsáveis pela morte do meu filho. Terão a parte que lhes cabe da minha vingança. Mas agora tenho mais pressa em achar o amigo de vocês. Prometi entregar a mercadoria a esses senhores, e estou em falta com eles.
Então, sem que ninguém esperasse, entrou em cena um personagem que quase me fez borrar as calças. Carregava uma valise nas mãos. Teve todas as armas apontadas para ele:
- Eu trouxe algo que acho que interessa a vocês – disse o boxeador, ex-marido da morena que agora era minha amante.
- O que é isso? Como você chegou até aqui? Está mancomunado com o nosso inimigo?
- Eu andei fazendo umas merdas, e fui preso. Esse sujeito aí foi o responsável pela minha prisão. – Disse o cara apontando para mim – Aí, o negrão pagou minha fiança lá na delegacia. Em troca, eu deveria entregar essa valise a vocês.
- O que contém essa valise? – perguntou a coroa toda desconfiada. – Aquele negrão é ardiloso e pode ter plantado uma bomba aí dentro, como fez com meu filho, que acabou perdendo a mão dias antes de morrer. Portanto, você é quem vai abrir essa coisa. Mas, afaste-se um pouco de nós...
- Como queiram – disse o ex-campeão do boxe. – Mas, antes de abri-la, quero esse casal fora da casa. Principalmente esse imbecil que me enganou, se fazendo passar por policial. Quero ter, eu mesmo, o prazer de matá-lo com minhas próprias mãos.
Enquanto eu ficava cada vez mais amedrontado, e minha Rita cada vez mais por fora do que ele estava falando, pois nem sabia que ele era ex de minha atual amante, a coroa e seus comparsas ficaram na dúvida se aceitavam o trato com o cara ou não. Finalmente, a senhora Trajano cochichou algo ao ouvido de um dos caras e depois se dirigiu ao pugilista:
- Está bem. Trato feito. Se o conteúdo da valise for mesmo o que diz ser, você estará livre para sair desta casa com vida.
O boxeador me fez um sinal para que eu soltasse minha Rita e saísse da casa. Antes, porém, advertiu:
- Se tentar fugir, acabo bem devagar com a tua raça, falso policial. Espere por mim aí fora.
Depois disso, ele abriu a valise sem demonstrar nenhum temor. Mostrou o conteúdo para o grupo que estava na casa, ainda apontando suas armas para ele. Mas o cara não parecia preocupado com a ameaça das armas, e eu invejei a coragem dele. Saímos correndo, eu e minha Rita, daquela residência. Aí, ouvimos alguém pronunciar nossos nomes.
Logo reconhecemos o nosso amigo Africano, escondido entre uns arbustos que arrodeavam a casa. Chamou-nos para perto de si. Minha Rita agarrou-se a ele, beijando-o muito na boca. Confesso que desta vez eu não consegui sentir ciúmes, como seria normal acontecer comigo, se visse alguém tocando-a. O negrão, no entanto, foi ríspido:
- Não tire a minha atenção, vadia. Preciso salvar a vida do meu aliado.
Rita ficou sem ação, diante da frieza do cara em recepcioná-la. Eu também estranhei a sua atitude. O Africano tinha uma pistola em uma das mãos e um estranho objeto na outra. Parecia um detonador. E era. Naquele momento, o boxeador saiu da casa com as mãos para o alto, acompanhado de um dos parceiros da coroa assassina. Então, quase sem fazer mira, o nosso amigo negrão atirou. O outro sujeito, que ameaçava o boxeador, foi jogado longe pelo impacto da bala. O pugilista, imediatamente, jogou-se no chão. Aí, o Africano pressionou o botão vermelho do objeto que tinha em mãos. Ouviu-se uma explosão ensurdecedora e a casa voou em pedaços. O boxeador continuou lá, todo encolhido no chão, enquanto vários entulhos fumegantes caíam sobre ele.
- Você matou seu próprio aliado? – Perguntei, torcendo para que isso fosse verdade. Temia o pugilista e torcia para que que ele se se ferrasse, para não poder se vingar de mim, como havia prometido.
- Não, mas ele ainda vai permanecer um tempinho imóvel, se refazendo da explosão tão perto de si. Vamos lá, ajudá-lo.
Fiquei na dúvida se fazia isso ou não. Achei melhor evitar aproximação com o cara. Minha Rita abraçou-se a mim, quando percebeu não estar mais sob ameaça de armas. O Africano ajudou o pugilista a se levantar e depois deu uma rápida olhada para os entulhos que há pouco era uma casa. Não havia nenhuma possibilidade de alguém ter sobrevido à explosão. Quando o sujeito que eu temia pareceu estar melhor, o negrão lhe perguntou:
- Fez o que eu disse com a valise verdadeira, não é?
O cara, ainda um tanto surdo por conta da grande explosão, apenas balançou afirmativamente a cabeça. Falou alguma coisa quase inaudível que eu supus ter sido:
- Está lá no seu quarto, no hotel, onde pediu que eu a guardasse.
O negrão tocou-lhe o ombro, como se estivesse agradecendo. Depois, caminhou em nossa direção.
- Bem, a minha missão, finalmente, está finalizada.
- O que foi tudo isso? – Perguntou minha Rita, ainda abalada.
- Simples: quando cheguei ao aeroporto, disposto a viajar, percebi três negrões que pareciam estar esperando por mim. Não sei como, haviam descoberto que eu fiquei com uma cópia da valise que entreguei ao governo brasileiro, contendo as armas biológicas das quais já lhes falei. São do mesmo departamento que eu, mas têm fama de trambiqueiros. Pedi informações ao bureau, e me disseram que eles não deveriam estar no Brasil, pois foram designados para uma missão bem longe do vosso país. Então, não peguei o voo, como pretendia. Voltei para o hotel onde estava hospedado, pois sabia que eles não imaginavam que eu fosse voltar para lá, depois de ter encerrado minha conta. Pedi para uns policiais brasileiros ficarem de olho nos negrões, e ele descobriram o envolvimento deles com a coroa rica. Ela mesma já havia me cantado para se unir à organização criminosa que herdara do filho. Isso, antes de descobrir que eu havia feito seu queridinho perder a mão. Então, eu soube do rapto de vocês. E eu sabia que o pugilista estava envolvido com o esquema que pretendia tirar de mim a valise, com as amostras de insetos e o antídoto para o vírus Chicungunya. Quando os policiais me avisaram que o velho boxeador estava detido, fiz um trato com ele: eu perdoaria seu envolvimento com os espiões e com os traidores do meu país e limparia sua barra com a Polícia, contanto que ele me ajudasse a pegar os desgraçados. Ele sabia da existência desta casa, então montamos uma armadilha, pois eu já havia escondido explosivos aqui, logo depois que estivemos nesta residência pela primeira vez. O resto, vocês já sabem...
- E agora, o que pretende fazer com o cara – perguntei temeroso de que o boxeador pudesse ficar à solta. Minhas suspeitas não eram infundadas. O negrão respondeu:
- Vou cumprir minha parte do trato. O pugilista está livre das acusações que lhe pesam. Por que?
Chamei o negrão a um canto e contei-lhe meu drama. Ele acabou rindo da minha desgraça. No entanto, chamou o boxeador para perto da gente e o convenceu a me deixar em paz. Senão, faria com que a tenente continuasse no pé dele, para garantir que nem eu nem a minha amante fôssemos incomodados. O cara relutou um pouco, mas depois concordou. Quando a minha Rita veio para perto e me perguntou o que estava acontecendo, disfarçamos. Ela ainda não conhecia o boxeador e nem desconfiou que ele era o marido da minha atual amante. Porém, percebi que o cara ficou muito interessado na minha Rita. Ela também demonstrou ter ficado afim dele, pois passou a dar mais atenção ao sujeito do que ao negrão. Este também não sabia que ela era minha ex-esposa. Talvez para me fazer ciúmes, pois percebera que Rita estivera agarradinha comigo, elogiou o corpanzil dela. Percebi que a minha Rita ficou toda animada com os elogios dele. O negrão fez uma cara de asco e depois perguntou se alguém queria uma carona. No entanto, havia quatro carros abandonados nas proximidades da casa destruída: o que me levara até ali, depois do sequestro; o que trouxera minha Rita; o que a coroa viera nele e, por último, o que o negrão usara para chegar até ali. O pugilista disse que viera de táxi e o dispensara nas imediações da estrada que dava até a residência. Minha Rita, imediatamente, se ofereceu para darmos carona a ele. Perguntou se eu me incomodava de levar o cara até sua casa e depois deixá-la onde um dia morei com ela. Após uma breve indecisão, aceitei a proposta dela.
No entanto, quando achei que ela iria se sentar ao meu lado, no banco da frente do carro que pertencera a um dos africanos aliados da defunta, eis que minha Rita foi sentar-se no banco de trás, ao lado do pugilista. Ficaram conversando baixinho, de um modo que não deu para eu ouvir o que diziam, enquanto eu servia de motorista para os dois. Fiquei dando voltas e seguindo pelos caminhos mais distantes, à espera de que eles se decidissem a qual motel ir. Ela parecia que, deliberadamente, estava apenas me provocando. Porém, pouco depois, Rita abria a braguilha do sujeito, libertando seu sexo da cueca. Eu olhava pelo retrovisor, num misto de tesão e ciúmes. No entanto, percebi a cara de decepção da minha ex. Ela acabava de descobrir que o cara era tão brocha quanto eu. Rolou um clima chato, então me ofereci para ajudá-los:
- Eu estou de pau duro, vendo vocês dois nessa putaria. Se quiserem ajuda, podemos dar uma trepada gostosa, nós três.
Minha esposa estava embasbacada com a minha proposta, e o pugilista mostrou-se bastante encabulado por ter negado fogo. Que azar, o da Rita! – eu pensei - só encontra amantes brochas.
Rita, parecendo ler meus pensamentos, deu uma gargalhada. O ex-boxeador ficou mais envergonhado ainda. Aí, ela explicou que eu era seu ex-marido e que também era impotente. O cara ficou todo animado, achando que eu também tinha dificuldades em foder sua morena novinha e linda.
- Eu sou um ex-brocha, minha querida – retifiquei-a –, e posso te mostrar que o meu afastamento de ti me fez muito bem.
- Du-vi-d-o-dó! – afrontou-me ela.
Parei no primeiro motel que encontramos. O lugar não tinha nenhum luxo, mas eu não pretendia gastar muito para voltar a comer minha ex-esposa. Para mim, qualquer puteiro serviria. O cara, no entanto, não quis ficar ali. Disse estar morando num hotel de luxo e que queria ir para lá. Não retruquei.
Pouco depois, chegávamos no local escolhido por ele. Era, realmente um hotel luxuoso, apesar de um pouco decadente. Não li o nome. Estava ansioso para mostrar a Rita que eu havia curada minha impotência. Mas, ao mesmo tempo, temia falhar na hora agá. Afastei os maus pensamentos e entramos no quarto. Ela nem quis que tomássemos banho, doida para rir de minha brochada. O cara permaneceu em pé e vestido, enquanto ela, com uma cara bem sacana, abria minha braguilha. O pau pulou da cueca, quando se sentiu liberto. Ela fez uma cara de espanto, inclusive levando a mão ao lado do rosto. Estava incrédula. Eu sugeri:
- É melhor começar logo a chupá-lo, antes que eu desista de meter contigo.
Minha Rita não me fez pedir duas vezes. Levou meu pingolim à boca. Parecia que nem se lembrava mais do boxeador. Este tirou apenas as calças, ficando só de camisa no quarto. Sentou-se numa cadeira perto de nós, que estávamos próximos de um sofá, e começou a bolinar seu pênis, procurando deixá-lo excitado. Aí, minha Rita puxou-o pela mão e sentou-o no sofá. Virou-se de costas para mim, empinando aquele bundão, e me ordenou:
- Pois meta nesse cu, meu amor, como nunca meteu na sua vida. Hoje eu quero gozar tendo você dentro de mim.
Ao ouvir essas palavras, fiquei com o cacete mais duro ainda. Lambuzei rapidamente as pregas dela com cuspe e apontei minha glande para o seu cuzinho, que parecia piscar. Ouvi o boxeador gemendo. Rita o chupava daquela forma que eu gostava tanto, quando ela metia a boca em meu pênis. E eu estava cada vez mais tesudo com aquela situação. Minha ex-esposa ficou movimentando a bunda, facilitando a penetração. Seu cu quentíssimo estava muito gostoso. Então, ouvi o pugilista gemer demoradamente e percebi que ele acabara de gozar na boca dela. Apressei os movimentos de cópula. Ela ficou mordendo meu pênis com as pregas, me causando uma gostosa sensação. Até que não me segurei mais: jorrei porra no túnel estreito dela.
FIM DA DÉCIMA QUINTA PARTE