Porto Alegre
Há alguns anos
Era final de ano letivo e o calor naquela época já era insuportável. Novembro no Rio Grande do Sul normalmente era quente, mas naquele ano estava sufocante e Nathan odiava o calor, pois sempre suava muito. Mas tinha o seu lado bom nisso tudo, as meninas iam com roupas cada vez menores, com aqueles shortinhos provocantes e seus decotes de menina-moça. Era o final da sétima série e as meninas começavam a colocar corpo, algumas já eram mais "gostosas" que muitas mulheres mais velhas e isso rendia assunto para o "crew" de Nathan, não só as colegas, mas as da oitava série também, que agora iriam iniciar o ensino médio e eram alvo de fantasias e mais fantasias na cabeça dos garotos que nessa fase sé pensavam e falavam em sexo. Nesse dia não fora diferente, todos os cinco amigos saíram da escola já falando no decote da Paola e na bunda da Jéssica. Nathan ria e imagina elas peladas em sua cabeça e o assunto ia rendendo até em casa.
Nathan sempre teve uma imaginação muito aguçada e se perdia com facilidade em seus pensamentos. Gostava de pensar. Era um menino bonito, moreno claro, olhos redondos e cabelo preto, liso e volumoso, tendia a ser gordinho, mas não tinha barriga, aqueles quilinhos a mais estranhamente se acumulavam em suas coxas e bunda, o que fazia com que ele tivesse algum sucesso com as garotas na escola, pois os seus colegas naquela época eram magros e esquisitos. Ele morava com sua mãe apenas, mas tinha um irmão mais velho casado que morava em outra cidade, um mais novo "porra-loca" que vivia de galho em galho com mulheres, e uma irmã, que acabara de sair de casa pra morar com o namorado, mas ainda vivia mais na casa deles do que com o próprio rapaz (Nathan achava ele um coitado que comia na mão da irmã).
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O que aconteceu que marcou Nathan para sempre foi em uma tarde qualquer de novembro, quase dezembro, onde Camila - sua irmã - havia estado pela manhã em sua casa enquanto Nathan estava na escola. Quando ele chegou ao meio dia em casa ela já havia saído. Cansado e todo suado do calor, foi direto para o banheiro tomar um banho antes de almoçar. Enquanto tirava a roupa já dentro do banheiro não parava de pensar na Jéssica, sua colega de aula, com aquela bunda maravilhosa. Pensava se agora ela também devia ter chego em casa, toda suadinha, e estaria também em seu banheiro, tirando a roupa e se preparando para o banho. Pensou em detalhes em ela desabotoando o shortinho, fazendo força para tira-lo, em ela depois abaixando sua calcinha, revelando sua bunda, linda, lisinha e suadinha. Tudo isso o deixava louco e ele estava prestes a bater uma punheta quando sua mãe bateu na porta, era pra ele se apressar por que a comida estava pronta. Nada mais brochante que ouvir a voz da sua mãe numa hora dessa. Prazer deixado pra depois. Porém quando ele abriu o box e entrou no chuveiro, se deparou com uma situação que ele estava de fato acostumado mas que nunca havia chamado a atenção dele como daquela vez: havia uma calcinha pendura na torneira do chuveiro. Com certeza era uma calcinha de sua irmã mais velha que estivera em sua casa pela manhã e que acabara esquecendo a peça de roupa minuscula ali sem querer. Era uma calcinha amarelinha com detalhes rosados, transparente da frente e pequena atras e de elástico nos lados. Nathan nunca havia ficado tão exitado em ver uma calcinha, ainda mais da sua própria irma. Seria os pensamentos sobre a Jéssica? Seria o assunto sobre sexo cada vez mais normal entre seus colegas?
Não sabia, sabia apenas que precisava sentir o cheiro dela, a maciez dela, o tecido dela. E foi ai que uma ideia inocente lhe ocorreu. Ao pensar na bunda da Jéssica, se olhou no espelho do banheiro - era um espelho de parede que ia até as canelas - e reparou em sua própria bunda.
Nunca havia notado que era grande e bonita, e quase que sem pensar vestiu a calcinha de Camila, encaixando em meio as suas próprias nádegas. O que viu foi a bunda da Jéssica refletida no espelho e teve uma ereção na hora. Nunca pensou que uma calcinha fosse lhe vestir tão bem e que fosse ficar mais gostosa que sua própria irmã, que era magrinha e pouco evoluída. Ficou na frente do espelho se admirando e se apalpando por vários minutos, até que sua mãe bateu na porta e Nathan caiu de volta a realidade: a Jéssica não estava ali e era hora de tomar banho.