Belo desastre - 02

Um conto erótico de Hello
Categoria: Homossexual
Contém 1292 palavras
Data: 27/04/2016 16:23:30
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

No instante seguinte ele foi engolfado pelos fãs, desaparecendo da mesma maneira como tinha aparecido.

- No que estava pensando, seu imbecil! - gritou América, me puxando pelo braço.

- Vim até aqui para ver a luta, não foi? - respondi sorrindo.

- Voçê nem devia estar aqui, Kevin - disse Shepley em tom de bronca.

- Nem a América - retruquei.

- Mas ela não tenta pular dentro do círculo! - disse ele franzindo a testa - Vamos!

América sorriu pra mim e limpou meu rosto.

- Voçê é um pé no saco, Kevin, mas mesmo assim eu te amo! Ela me abraçou e fomos embora.

América me acompanhou até o quarto, no dormitório da faculdade, e olhou com desprezo para meu colega Josh. Imediatamente tirei o cardigã e joguei no cesto de roupas sujas.

- Que nojo! Por onde você andou? - Josh perguntou, sem sair da cama.

Olhei para América, que deu de ombros.

- Sangramentos de nariz. Voçê nunca viu os famosos sangramentos de nariz do Kevin?

Josh ajeitou os oculos e balançou a cabeça em negativa.

- Ah, então vai ver - ela disse dando uma piscadela paramim e fechando a porta depois de sair. Nem um minuto tinha se passado e uovi o som indicando uma mensagem de texto no meu celular. Como de costume, era América me enviando uma mensagem segundos depois de nos despedirmos.

"vou ficar com o Shep te vejo amanhã pricípe do ringue"

Dei uma espiada em Josh, que me olhava como se sangue fosse jorrar do meu rosto a qualquer instante"

- Ela estava brincando - falei.

Josh assentiu com indiferença e depois baixou o olhar para a bagunça de livros espalhados na cama.

- Acho que vou tomar um banho - falei, pagando uma toalha e meu necéssaire.

- Vou avisar os jornais - ele respondeu, sem emoção alguma na voz e mantendo a cabeça baixa.

No dia seguinte, fui almoçar com Shepley e América. Eu queria ficar sozinho, mas conforme os alunos foram entrando no refeitório, as cadeiras as minhas voltas foram ficando cheias de smigos da fraternidade de Shepley e membros do time de futebol americano. Alguns estavam na luta, mas nenhum mencionou minha experiencia no ringue.

- Shep - disse alguém que passava.

Shepley assentiu, e tanta América quanto eu nos viramos e vimos Travis se sentando em um lugar na ponta oposta da mesa. Duas voluptuosas loiras tingidas com camiseta da Sigma Kapp o acompanhavam. Uma delas se sentou no colode, e a outra lhe acariciava a camisa.

- Acho que acabei de vomitar um pouquinho - murmurou América.

A loira que estava no colo de Travis se virou para ela:

- Eu ouvi o que você disse, piranha.

América pegou um pãozinho e o jogou, errando por muito pouco o rosto da garota. Antes que a loira pudesse dizer alguma coisa, Travis abriu as pernas e a vagaba caiu no chão.

- Aí !- disse ela com um som agudo , erguendo o olhar para Travis.

- A América é minha amiga. Voçê precisa encontrar outro colo para se sentar, Lex.

- Travis - ela reclamou, se esforçando para fica em pé.

Ele voltou a atenção para o prato, ignorando a garota, que olhou para a irmã e bufou de raiva. As duas foram embora de mãos dadas.

Travis deu uma piscadela para América e, como se nada tivesse acontecido, enfiou uma garfada na boca. Foi aí que notei um pequeno corte na sombrancelha dele. Ele e Shepley trocaram olhares de relance, e então ele começou uma conversa com um dos caras do futebol do outro lado da mesa.

Embora a quantidade de pessoas à mesa tivesse diminuindo, América, Shepley e eu ficamos lá ainda um tempo para discutir nossos planos para o fim de semana. Travis se levantou como se fosse embora, mas parou na nossa ponta da mesa.

- Que foi? - Shepley disse em voz alta, colocando a mão próxima ao ouvido.

Tentei ignora-lo quanto pude, mas, quando ergui o olhar, Travis estava me encarando.

- Você conhece ele Trav. O melhor amigo da América, lembra? Ele estava com a gente na outra noite - disse Shepley.

Travis sorriu para mim, no que presumi ser sua expressão mais charmosa. Ele transbordava sexo e rebeldia, com aqueles antebraços tatuados e os cabelos castanhos bem rente a cabeça. Revirei os olhos a sua tentativa de me seduzir.

- Desde quando você temum melhor amigo, Mare - perguntou Travis.

- Desde o último ano da escola - ela respondeu presionando os lábios enquanto sorria na minha direção - Voçê não elmbra, Travis? Você destriu a blusa predileta dele.

Ele sorriu.

- Eu destruo muitas blusas.

- Que nojo. - murmurei.

Travis girou a cadeira vazia que estava ao meu lado e se sentou, descansando os braços à sua frente.

- Então você é o Beija- Flor, né?

- Não - respondi com raiva -, eu tenho nome.

Ele parecia se divertir com a forma como eu o encarava, o que só servia para me deixar mais irritado.

- Tá. E qual é seu nome? - ele me perguntou.

Dei uma mordida no que tinha sobrado da maçã no meu prato, ignorando-o.

- Então vai ser Beija- Flor - ele disse , dando de ombros.

Ergui o olhar de relance para América, depois me virei para o Travis.

- Estou tentando comer.

Ele topou o desafio que apresentei.

- Meu nome é Travis. Travis Maddox..

Revirei os olhos.

- Sei quem você é.

- Sabe, é? - ele falou erguendo a sombrancelha ferida.

- Não seja tão convencido. É dificil não perceber quando cinquenta bêbados entoam seu nome.

Travis se endireitou na cadeira, ficando um poquinho mais alto.

- Isso acontece muito comigo.

Revirei os olhgos de novo e ele deu uma risadinha abafada.

- Você tem um tique?

- Um o que?

- Um tique. Seus olhos ficam se revirando.

Travis riu de novo quando eu olhei com ódio para ele.

- Mas são incriveis - ele disse, inclinando-se e ficando a pouquíssimos centímetros do meu rosto. - De que cor eles são? Cinza?

Baixei a cabeça para o prato, impedindo que ele visse meus olhos, por causa do meu cabelo cor de carramelo que era meio cachiado que caia em frente aos meus olhos. Eu não gostava da forma como ele me fazia sentir quando estava perto. Não queria ser como as outras garotas e garotos da Eastern, que ficavam ruborizados na presença dele. Não queria que ele mexesse comigo daquele jeito. De jeito nenhum.

- Nem pense nisso, Travis. Ele é como um irmão para mim - América avissou.

Parece que ele não ligava muito em dar em cima de um garoto, já que ele era bissexual assumido, e niguém ousaria afronta-lo quanto a isso e nada mais.

- Baby - disse Shpley -, você acabou de lhe dizer não. Agora é que ele não vai parar.

- Você não faz o tipo dele - disse América mudando de estratégia.

Travis se fez de ofendido.

- Eu faço o tipo de todos!

Lancei um olhar para ele e sorri.

- Ah! Um sorriso. Não sou um canalha completo no fim das contas - ele disse e piscou -. Foi um prazer conhecer você,Flor.

E, dando a volta na mesa, ele se inclinou para dizer algo no ouvido de América.

Shepley jogou uma batata frita no primo.

- Tire a boca da orelha da minha garota, Travi!

- Conexões! estou criando conexões - Travis foi andando de costas, com as mãos para cima em um gesto inocente.

Algumas garotas o seguiram, dando risadinhas e passando as mãos no cabelo na tentativa de chamar sua ateção. Ele abriu a porta para elas, que quase gritaram de prazer.

América deu risada.

- Ah, não. Você está numa enrascada, Kevin.

- E o que foi que ele disse - perguntei temeroso.

*******

CONTINUA...

*******

Gente, acho que vou postar um capitulo um dia sim, outro não, OK?

A.S.R: que bom que você gostou, dessa vez prestei mais atenção. acho que está td certo, valeu pela dica. Bjss...

ZE CARLOS: Vamos então, tô adorando a sua empolgação. bjss...

GORDIN.LEITOR: Que bom que gostou, vou continuar sim. Bjss.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Hello 👌 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Primeiro ele já conhece ele e fala com ele no ringue. No outro dia não sabe quem é ele. Oi ? '-' Isso tá certo ? Essa história é assim mesmo ? Mas enfim... Só por esses dois capítulos já sei o que vai acontecer.

0 0