Continuação...
Quando eu já mexia em seus dedos, ela parou, ergueu minhas pernas e as passou por sobre seus ombros.
-Tá pronta? -Perguntou me encarando, enquanto mirava a ponta do brinquedo na entrada de meu sexo...
-Não... -Falei tentando sair daquela posição. -Acho que deveríamos continuar isso outra hora... -Completei a puxando pra perto de mim.
-Tudo bem... -Falou um pouco triste.
Eu a beijei e desci minhas mãos até alcançar sua calça que tentei puxar sem sucesso. O cinto com o consolo não permitia.
Percebendo minha urgência Valéria tirou o cinto e sua calça rapidamente e encaixou sua buceta na minha.
-Hmmm... -Gemi só com o primeiro contato que foi maravilhoso, mesmo sentindo uma leve dor nas costas por estarmos apenas sobre o tapete
-Ah... Helena... Delícia... Hmm... -Valéria também passou a gemer, falando coisas desconexas.
-Aii... Assim... Uii... Não páraa... -Nossos gemidos preenchiam o quarto.
Depois de um tempo passamos a nos mover rapidamente, esfregando nossos sexos com afinco, o que causava um barulhinho delicioso e nos deixava cada vez mais enxarcadas. Podia sentir a buceta molhada de Valéria resbalando por sobre a minha, me causando arrepios.
-Oh, delíciaa... Eu vou gozar... -Sussurrou se esfregando muito rápido, mordendo minha orelha.
-Continua... Isso... Ohhh... -Eu também iria gozar.
-Ahhh... Helena...
-Valéria...
Nós gememos e gozamos juntas. Senti nossos orgasmos se misturarem.
-Eu te amo... -Falou Valéria olhando em meus olhos.
-Eu também. -Sorri.
-Ei... De noite vc não me escapa... -Valou sorrindo, se referindo ao consolo que estava enrolado em sua calça.
-Nós precisamos ir... -Falei um pouco vermelha, ainda sentindo o peso de seu corpo sobre o meu.
Ela nada disse, apenas se levantou, juntou o consolo e jogou sobre a cama, vestindo a calça em seguida.
Eu também me levantei e me vesti rapidamente. Não queria ir pra faculdade sem tomar um banho, mas não tínhamos mais tempo.
-Vamos, princesa? -Disse, me olhando profundamente e estendento sua mão.
-Sim. -Sorri e peguei em sua mão. Ela entrelaçou nossos dedos. Essa foi a melhor sensação que tive em muito tempo.
Nós saímos de seu apartamento rumo ao estacionamento, de mãos dadas.
A tarde foi tranquila. Um dos professores havia solicitado que fizémos individualmente um trabalho entrevistando um médico(a) psiquiatra ou alguém que lidasse com loucos.
"Tranquilo", pensei me lembrando de que havia um hospital psiquiátrico na cidade vizinha e ainda tínhamos um mês pra fazer o tal trabalho.
No fim da tarde, Valéria me buscou e fomos pro apartamento dela.
-Gatinha, eu tô com fome. -Falou assim que chegamos.
-Vai tomar banho que preparo algo pra comermos. -Falei distraída colocando minha bolsa sobre a mesa.
-Mas não é esse tipo de fome... -Falou abraçando-me por trás.
Me virei rapidamente, antes de dizer:
-Não, Valéria! Banho em primeiro lugar. E se vc não tá com fome, eu tô. Vai já pro banho! -Falei a empurrando, me surpreendi comigo mesma. Ela fez cara de criança mimada que ganha um não e foi, resmungando.
Fiz um lanche com o que encontrei e comi enquanto a esperava. Depois de alguns minutos ela apareceu com o cabelo molhado, de bermuda e camiseta largas.
-Eu preparei um sanduíche e suco pra vc. -Disse enquanto ela se aproximava.
-Eu só quero café preto. -Disse fria, se servindo.
-Mas, por que não come pelo menos o sanduíche? -Perguntei me levantando.
-Por que eu não quero. -Caramba que criançona!
-Poxa, Valéria! Se vc for se zangar com tudo que discordarmos, nossa relação não vai dar certo. -Falei a tocando.
-Mas vc nunca faz o que eu quero! -Agora sim parecia uma criancinha...
-Não, não é verdade... Eu sempre faço o que vc quer e hoje quis que vc fisesse o que eu queria. -Falei mexendo em seus cabelos.
-Tudo bem... Vc tem razão. -Me deu um selinho.
-Vc vai comer o sanduíche? -Perguntei a encarando.
-Só se depois vc deixar eu comer vc. -E sorriu sacana.
Continua...
Bem, eu decidi postar a continuação do conto. Espero que gostem. Bjs...
Lollitta...