_ Graças a Deus você chegou, Saulo.
Essas foram as primeiras palavras que ouvi de Ana Amélia, minha esposa, assim que fechei a pesada porta de carvalho às minhas costas naquele começo de noite.
Ela levantou do sofá em que estava sentada e me abraçou. Seu corpo tremia e ela começou a chorar...
_ Ele não diz coisa com coisa... Só fala que o irmão o odeia... E tem medo do que ele possa fazer com ele... Eu nunca vi nosso filho assim, Saulo.
_ Calma, Ana Amélia. Senta aqui comigo e tenta me dizer o que você já sabe sobre essa loucura toda que se abateu sobre o Renato.
_ Infelizmente não sei muito, Saulo. Ele chagou por volta de 13:40 h. Eu pensava que ele ia passar o dia todo na Faculdade por conta das provas finais. Quando ele passou por esta sala e me viu começou a chorar e disse que Diogo o odiava. Eu até então não havia entendido o que aquelas palavras que ele me disse queriam significar, ou o que já significavam. Eu tentei falar com ele que só chorava e repetia a frase... " Eu não tenho culpa de ser quem eu sou "... E logo em seguida subiu essa escada correndo e ouvi por fim a batida forte e seca da porta do seu quarto.
_ E o Diogo, já voltou? O que ele disse sobre as afirmações do irmão sobre o suposto ódio? Perguntei já aflito.
_ Diogo não vei almoçar em casa. Ele apenas ligou e disse que só chegaria no final da tarde. Só que até agora também não veio. Tô preocupada com os dois, Saulo. Deve ter havido algo muito grave e sério para que meus filhos brigassem desse jeito... Eles mudaram nesse último ano e não sabemos a razão dessa mudança...
Me levantei rapidamente e me dirigi à escada...
_ Onde estão Eduardo e Melissa? E esperei a resposta da minha mulher...
_ Foram para a aula de natação e só voltam por volta das 20:30 h.
Dei graças a Deus por essa notícia e antes de me virar disse:
_ Vou lá ver o que posso fazer pelo nosso filho e assim que o Diogo chegar você o mande ir até o escritório me esperar lá. Ele confirmou com um rápido aceno de cabeça e subi os degraus de dois em dois.
Parei em frente à porta do quarto do meu filho e o ouvi chorar, mesmo que baixinho... Bati na porta dois leves toques e o som que ouvira dentro do quarto cessou momentaneamente. Ele com certeza devia estar intrigado com as batidas, ou com quem as tinha dado... Ele nada disse. Bati novamente e desa vez falei:
_ Renato, meu filho, sou eu. Por favor, filho, abre essa porta.
Mal terminei de falar e a porta abriu e vi o estado em que meu filho tão querido e por mim amado estava. Ele me abraçou e o envolvi em meus braços como já fizeras tantas vezes no nosso passado...
_ Ei campeão, o que tá pegando dessa vez? E acariciei seus cabelos tão parecidos com os meus.
_ Eu tô perdido,pai. Tô precisando do senhor como jamais precisei na minha vida. Eu sinto muito... Me perdoa, pai... Eu só preciso que o senhor me perdoe...
Quando ele levantou a cabeça do meu peito e vi que seus olhos estavam vermelhos e levemente inchados odiei o meu primogênito por fazer aquilo a ele...
_ Perdoar você, campeão? O que você acha que fez de tão grave pra que precise tanto do meu perdão? Me separei dele lentamente e fechei a porta do quarto deixando o mundo pra trás.
Caminhamos em silêncio. Renato olhava o chão sem coragem de me encarar de frente. Esperei o seu momento e sentei em sua cama. Ele puxou a cadeira que usava enquanto ficava no computador e levantou a cabeça lentamente. Finalmente nossos olhos se encontraram e vi quando uma lágrima desceu lentamente por seu rosto.
_ Então, campeão, o que houve pra te deixar assim nesse estado? Eu já tava com as mãos gelando...
_ Pai, eu sou gay...
Meus olhos estreitaram um pouquinho e logo em seguida minhas mãos tremeram levemente de puro nervosismo. Seus olhos me fitavam cheios de medo. Pela primeira vez senti que meu filho tinha medo de mim... E isso foi horrível. Eu respirei fundo por duas vezes. Boa parte da tensão que havia sido acumulada ao ponto de fazer o coração acelerar foi finalmente liberada e levantei da cama. Renato se encolheu na cadeira temendo uma possível reação minha...
Aproximei dele lentamente e me ajoelhei à seus pés...
_ Você quer o meu perdão por gostar ou se sentir atraído por alguém igual a você? É isso, campeão? Ele não mais desviou o seu olhar do meu...
_ Eu não tive culpa... Eu juro que tentei ser igual a todos os garotos... Igual ao Diogo... Igual a você...
_ Ei, rapaz... Não precisa se desculpar por nada... Você não é diferente de ninguém e muito menos precisa seguir um modelo que nunca estabeleci a nenhum de vocês, filho.
_ Eu envergonhei você, né pai? Eu sou uma decepção pra você, né mesmo? E suas lágrimas teimavam em cair...
_ De onde você tira essas convicções a meu respeito ou ao que penso sobre você ou quem quer que seja, garoto?
_ Eu vi ainda agora o seu olhar...
_ E por acaso você notou algo de diferente no meu olhar? Acho que não Renato. Eu tô surpreso ... Surpreso com sua coragem em finalmente me fazer mais do que já sou pra você... Acredito que a partir de hoje não serei apenas o pai do Renato Brandão. É como se de repente eu tivesse virado o seu melhor amigo... Um confidente e a pessoa a quem você sabe que pode pedir ajuda porque eu juro que sempre vou estar aqui pra você.
Bem próximo a cama haviam duas malas meio que escondidas...
_ O que significam essas malas, rapaz? Perguntei já sentindo um pânico crescente em todo o meu corpo.
_ São minhas, pai...
_ Isso é óbvio, Renato. Por que elas estão ali e provavelmente com parte das suas coisas dentro delas? Tive medo da sua resposta.
_ Pensei que depois que você soubesse sobre mim... Tive medo que você me jogasse pra fora da sua casa e só antecipei as coisas.
_ Essa então é a imagem que você tem de mim, Renato? Eu sou então um monstro que teria coragem de expulsar de casa o próprio filho? Filho esse que só tem me dado orgulho? Filho esse que amo desde o primeiro dia que soube que ele estava a caminho? Preferia morrer ates que fizesse tal coisa com você ou qualquer dos seus irmãos...
Ele apenas me abraçou e enterrou o rosto em meu peito como já fizera tantas outras vezes, principalmente quando sentia medo, e chorou ao mesmo tempo em que me agarrava o mais forte que podia.
Depois de uns dez minutos pedi que ele sentasse perto de mim na cama e me contasse o que realmente havia acontecido para que toda essa situação estivesse acontecendo e o que o irmão Diogo tinha a ver com a mesma...
_ Lembra quando subi pra atender a ligação durante o jantar? Perguntou...
Apenas confirmei com um aceno de cabeça...
_ Era alguém que já havia me ligado outras quatro vezes pra me chantagear. Ele então respirou fundo e continuou após saber que não o interromperia até que tudo fosse revelado...
_ Conheci no começo do segundo semestre da faculdade um cara por quem senti algo diferente e a partir dessa aproximação pensei realmente estar apaixonado por ele. Por temer sempre o pior decidimos esconder dos amigos e de nossas famílias o que tava acontecendo com a gente. Era algo muito pessoal e por enquanto só dizia respeito a nós mesmos. Ele começou a me decepcionar e por estar " apaixonado " passei a relevar muitas de suas atitudes e total falta de consideração por mim e pelo que tínhamos. O pior aconteceu mais rápido que imaginava... Ele estava com problemas porque era ou ainda é usuário de drogas. Tentei ajudá-lo alguma vezes com todo o meu apoio e muitas vezes com grana.
Ele levantou e voltou a sentar na cadeira, agora mais próximo a mim...
_ O que sentia por ele mudou... Já não tinha mais amor e até nossa amizade ficou estremecida. Ele passou a me pedir mais grana e numa das vezes chegou a insinuar que me chantagearia se não desse sempre o que ele queria. Tive medo do que ele pudesse dizer e pra não ficar por baixo o fiz ver que se ele contasse pra minha família eu também faria a mesma coisa. Nos afastamos e percebi que realmente não sentia mais nada por ele... Até o dia em que fui a balada com o Diogo e amigos. Numa conversa que tive com ele no banheiro, e confesso que não foi nada boa essa conversa, ele me agarrou em determinado momento e uma foto foi feita... Não sei por quem. antes do início da semana de provas eu recebi uma mensagem por um aplicativo e com ela a imagem do beijo que tinha acontecido no banheiro da boate no dia da balada.
Dessa vez quem levantou da cama foi eu. Fui até a janela, respirei fundo várias vezes e após me acalmar pedi que ele continuasse...
_ Foi a pior semana que vivi na vida. Pensei que ele havia armado pra que a foto fosse tirada. Mesmo jurando não ter nada a ver com isso, não acreditei nele e rompi de vez com qualquer relação que pudesse ter tido. Fim de namoro, do gostar e fim da amizade também. Só que as chantagens não pararam... Ontem quando atendi a ligação tive certeza que meu mundo começaria a desabar pois o cara que ligava pra me chantagear passou a fazer ameaças... Uma dívida de treze mil reais do meu Ex-amigo teria que ser paga... Caso contrário a foto no dia da balada seria mandada para o Senhor e demais pessoas da nossa família. O encontro estava marcado para uma Lanchonete que sempre frequento com a turma da Faculdade. Fui ao encontro e fiquei escondido pra ver quem seria o tal cara que havia decidido tirar a minha paz. Infelizmente um rosto conhecido se revelou pra mim. Fernando Castro estava parado próximo a esquina da Lanchonete. Com minha demora esse ligou pra alguém e vinte minutos depois meu irmão Diogo chega e os dois começam a conversar na esquina onde eu deveria encontrar com o cara que até então era um completo anônimo. O Diogo pegou o telefone celular dele e me ligou enquanto o Fernando tirava a camiseta e passava no rosto. Se meu celular não tivesse no silenciador ele saberia que eu já estava ali para o encontro. Resolvi não atender por dois motivos... Primeiro, eu não mais atenderia nenhuma ligação daquele numero... Segundo, quando o Fernando tirou a camiseta, ele não era o Fernando mesmo tendo o mesmo rosto, altura, corte de cabelo... Só que o Fernando não possui tatuagens pelo corpo. Rapidamente pai comecei a lembrar da noite na balada e algo me dizia que a foto havia sido uma armação e que meu Ex-amigo sabia o que aconteceria e que infelizmente meu próprio irmão estava por trás disso tudo... Foi difícil admitir... Mais hoje eu sei que o Diogo me odeia... E isso ta acabando comigo porque eu seria capaz de qualquer coisa por ele... Porque eu amo meu irmão...
Aquelas palavras de Renato e a certeza em sua voz veio pra cima de mim tal qual uma bomba atômica. Ele me fitou cheio de dor em seu olhar. Haviam medo e com certeza dúvidas por não saber o que poderia acontecer a partir daquele momento... Ele brigava com seus sentimentos porque não era capaz de odiar ninguém quanto mais o irmão mais velho.... O abracei e deixei que ele liberasse toda a tristeza que estava em seu coração.
Após um longo momento voltei a falar com ele que ainda estava agarrado a mim e com a cabeça em meu peito...
_ Nunca se sinta sozinho ou desamparado por nenhum de nós, filho. Não sei como será sua relação com seu irmão daqui em diante mas espero que as coisas se resolvam. Desfaça essas malas e nem pense em sair de perto de mim ou da sua mãe, ou irmãos uma outra vez... O meu amor por você esta intacto. A minha admiração por você, essa só aumentou. Sinto muito pelo seu sofrimento e seus medos... Não esqueça que vou sempre estar aqui pra você.
Beijei seu rosto e baguncei um pouco seu cabelo...
_ Tome um bom banho, desça e coma alguma coisa... E nunca baixe a cabeça novamente... Há em você, Renato, força, caráter e determinação... E isso vai fazer com que você vá o mais longe que a vida puder deixar. Amo você, rapaz. Amo muito.
Saí do quarto do meu filho Renato com a cabeça zonza. As imagens das suas lágrimas e do seu sofrimento como um todo, além do seu medo e sua vergonha em ter que me dizer algo tão assustador ( pra ele ) e que tem um peso enorme por se tratar de algo muito pessoal me fizeram aumentar a decepção com meu primogênito Diogo Brandão.
Desci os degraus da escada agora mais lentamente. Eduardo e Melissa já haviam voltado e estavam no banho. Ana Amélia levantou do sofá assim que desci o último degrau da escada e disse:
_ Como ele esta, Saulo? O que o deixou daquele jeito? Havia angústia no olhar de minha esposa.
_ Eu tô assustado Ana Amélia... Não com o que nosso filho Renato disse mas com o que nosso filho Diogo fez.
_ Pelo amor de Deus Saulo me diz o que tá acontecendo com nossos filhos...
Nos vinte minutos seguintes ela apenas me ouviu sem nenhuma interrupção. Minhas palavras revelavam em seu rosto trejeitos e caretas que jamais havia visto na vida. Ela também ficou horrorizada com o que nosso filho havia me revelado...
_ Eu nem sei o que dizer, Saulo. A primeira coisa é dar a ele apoio incondicional porque nada será tão fácil daqui pra frente. Meu medo agora esta redobrado. Seria uma boa ideia subir e falar com ele? Ela me perguntou em expectativa.
_ Acho que ele esta no banho e depois vai descer para comer algo. Você terá o seu momento com ele.
_ Então você acha que é melhor eu não ir até meu filho para dizer a ele que eu o amo e que farei qualquer coisa para que ele fique e se sinta protegido? Ela questionou num tom seco e raivoso.
_ Não disse nada disso. Só dei a entender que o Renato tem o tempo dele pra fazer as coisas do jeito dele. Só dei a entender que você espere. Não ta sendo fácil pra ele tudo isso.
_ Tudo bem, Saulo. Vou esperar... Talvez você tenha razão mais uma vez.
Quando eu ia perguntar se Diogo já havia chegado, a porta abre e meu filho mais velho entra sem muita pressa na sala...
_ Boa noite, família. Falou de maneira despojada e num tom levemente irônico.
_ Preciso falar com você, filho. Por favor me acompanhe.
Ele olhou pra mãe que apenas o fitou e sorriu timidamente.
Seguimos pelo corredor após passarmos pela sala de jantar. Eu o deixei ir na frente e assim que fechei a porta do escritório perguntei:
_ Quem deu a você o direito de agir da forma que esta agindo com seu irmão? Quem lhe deu o direito de transformar a vida dele num inferno? Quem você pensa que é para agir da maneira que esta agindo sem que nada possa lhe atingir? QUEM LHE DEU ESSE MALDITO DIREITO, DIOGO BRANDÃO?
Ele estava escorado na minha mesa de trabalho com os braços cruzados...
_ Não sei do que o Senhor esta falando, pai.
_ Tem certeza, filho? Nossos olhares travavam uma luta silenciosa e ele sabia que não teria como negar ou omitir por mais tempo o que ele já sabia que eu sabia...
_ Se o senhor for mais claro talvez eu possa saber a sua resposta. E ele ficou em pé há uns três passos de mim.
_ Tudo bem. Seu irmão é gay. Ele estava sendo chantageado por uma pessoa muito parecida com o amigo de vocês que agora é meu funcionário, Fernando Castro... Só que o Fernando não tem o corpo coberto de tatuagens. Só que o Fernando não poderia estar no encontro da Lanchonete perto da Faculdade porque já estava trabalhando pra mim. Você e o tal sósia dele estavam no mesmo lugar e horário... Ligaram para o celular do seu irmão, Renato e não tiveram êxito no que pretendiam fazer com a maldita foto que tiraram dele e de um outro garoto que nada mais tem a ver com seu irmão... Pelo amor de Deus Diogo, o que você pode me dizer sobre isso? O que você pretendia fazer com seu irmão de agora em diante? Você perdeu a noção de decência e o caráter que sempre procurei incutir em cada um de vocês, rapaz?
O silêncio era constrangedor. Diogo estava branco e de repente virou um pimentão. Havia raiva em seu olhar. Então eu soube que ele tinha tudo a ver com o que Renato havia dito. Diogo era alguém que eu não mais conhecia...
_ Eu odeio ele. Sempre odiei... E passei a odiar mais ainda desde que soube que ele era e é um viadinho nojento. Ele sempre foi o seu queridinho , não é? Faz tempo que noto que é pra ele que o senhor quer deixar a Presidência da nossa Empresa. Um gay desgraçado e maldito vai um dia sentar na cadeira principal daquela porra de Empresa e eu que sou o mais velho vou ter que receber ordens dele...
_ Você não sabe o que diz, Diogo. Nem você mesmo acredita no que esta dizendo...
_ NÃO QUEIRA ME CONFUNDIR, PAI... Ele praticamente gritou.
- EU NOTO O SEU AMOR, O SEU CUIDADO, A SUA PROTEÇÃO... ISSO ME CORRÓI A ALMA, SABIA? POR MAIS QUE EU FAÇA, TENTE, MOSTRE... NADA É SUFICIENTE PRA VOCÊ. ERA EM MIM QUE AS FICHAS TERIA QUE SER COLOCADAS EM APOSTA. EU QUE SEMPRE PROCUREI SEGUIR SEUS PASSOS POIS TE TENHO COMO O MEU MAIOR EXEMPLO. ATÉ O MESMO CURSO UNIVERSITÁRIO EU QUIS FAZER PARA QUE PUDESSE SER VISTO... MAS NADA DISSO TA SENDO SUFICIENTE... AÍ EU PENSEI... SE MOSTRAR AO MEU PAI O TIPO DE PESSOA QUE ELE TEM DENTRO DE CASA, ELE VAI SE VOLTAR PRA MIM E VAI ME APOIAR QUANDO CHEGAR O MOMENTO...
_ Mas filho... Eu nunca...
_ NUNCA, O QUÊ? NUNCA ME AMOU? NUNCA ME VALORIZOU? ISSO EU JÁ SEI, PAI... ENTÃO ME DIZ O QUE EU TENHO QUE FAZER PARA QUE O SENHOR PASSE A ME VER? ME DIZ, PAI... POR FAVOR, ME DIZ PORRA...
_ EU AMO VOCÊ, RAPAZ. SEMPRE AMEI E VOU AMAR...
_ NÃO É VERDADE. EU SOU SUA ÚLTIMA OPÇÃO... APESAR DE ACHAR QUE NUNCA ESTIVE ENTRE ELAS. EU SEI QUE O SENHOR ME ODEIA... MAMÃE ME DISSE... ELA TAMBÉM É CULPADA POR ISSO...
_ QUE LOUCURA É ESSA, FILHO? E me aproximei dele.
_ NÃO ME CHAMA DE FILHO, PORRA... EU NÃO SOU SEU FILHO.
E Ana Amélia estrou no escritório sem uma gota de sangue nas faces sempre tão coradas...
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Bom final de tarde e começo de noite amigos. Tô numa preguiça boa. Chuva o dia todo. Tempo nublado. Aquela sensação de frio e a TV como única opção possível de lazer... Rsrsrsrsrs.
Ontem dei uma saída e devo confessar que não tenho mais pique pra passar a noite numa balada. Tô bem cansado...
Quero agradecer mais uma vez por todo o carinho e que não se sintam abandonados por mim... Li todos os comentários e tô adorando a repercussão dessa nova trama. Vcs acham que Diogo Brandão soube ou não justificar seus atos nesse finalzinho de capítulo? E o que houve no passado da jovem Ana Amélia? Sigamos em frente meu querido Povo do Lado Esquerdo... Algo me diz que o caminho para a felicidade de Saulo começou a ser aberto. Um grande a apertado abraço em cada um de vcs... Nando Mota.